tag:blogger.com,1999:blog-19222798612337669562024-02-20T07:14:54.957+00:00OPERAÇÕES - PÁSSARO DE FERRO Unknownnoreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-20234332088352558902022-11-24T21:35:00.002+00:002022-11-25T18:12:23.641+00:00AW119 KOALA NA FAP<p><b> Texto:</b> Paulo Mata</p><p>Artigo publicado nas revistas <b>TakeOff Sirius</b> de Jul/Ago 2020 <b>Aviation News</b> de Jun. 2021 de <b>JP4</b> de Jun. 2021</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuvj5wzs2qLKZ7DT5unOqOQXCTmMOX69xT3CB4N5Ddh5h1ajNwsOIAlhhbooIHZTunEjRR_41yABkqn64RcITuyfJRt9_XEdJnKwouKI1wfU0eFGJH4jEuFh7xS5HDBim3ZO03eWOrcIcjjh48oemz3Hn0LMgvFAGjGhpL5obaUiDggC8Q3-Six0TU/s850/(c)PauloMata-13.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuvj5wzs2qLKZ7DT5unOqOQXCTmMOX69xT3CB4N5Ddh5h1ajNwsOIAlhhbooIHZTunEjRR_41yABkqn64RcITuyfJRt9_XEdJnKwouKI1wfU0eFGJH4jEuFh7xS5HDBim3ZO03eWOrcIcjjh48oemz3Hn0LMgvFAGjGhpL5obaUiDggC8Q3-Six0TU/w640-h426/(c)PauloMata-13.jpg" width="640" /></a></div></div><p></p><p><b>A frota Alouette III (AL III) da Força Aérea Portuguesa (FAP) realizou o último voo a 17 de Junho transacto, tal como informámos na última edição da Take Off Sirius. O seu sucessor AW119 Koala havia já chegado à Esquadra 552 cerca de 16 meses antes, cabendo-lhe a ambiciosa tarefa de preencher o lugar de um ícone.</b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijAlHdgsd8KGkpEv9I_beASaSUzChs2eBfeZJI9q5LV5It4rjdzQp-2eZsuD4mDR3Sgi2grKDSDjRYzw3LhLLwztbGY2ms3wQw7b6J7hlF_vxNdTE_j9_JXmWRy8kcMo8-0LaOTEF0GyyVAZ6lA5ti8Vw3N7diZPLjPtz5uMqpfAi1p9vAlFvjuk1g/s850/(c)PauloMata-15.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijAlHdgsd8KGkpEv9I_beASaSUzChs2eBfeZJI9q5LV5It4rjdzQp-2eZsuD4mDR3Sgi2grKDSDjRYzw3LhLLwztbGY2ms3wQw7b6J7hlF_vxNdTE_j9_JXmWRy8kcMo8-0LaOTEF0GyyVAZ6lA5ti8Vw3N7diZPLjPtz5uMqpfAi1p9vAlFvjuk1g/w640-h426/(c)PauloMata-15.jpg" width="640" /></a></div><p></p><h4 style="text-align: left;">O processo de aquisição</h4><p>Apesar da substituição do AL III ter sido considerada durante largos anos, o seu fim acabaria por ser precipitado pelo anúncio, em 2016, da intenção por parte do fabricante de descontinuar o fornecimento de peças e certificação de centros de reparação para o motor. </p><p>Após estudo das ofertas disponíveis no mercado e num compromisso entre as missões a assegurar pelo novo modelo (instrução básica, complementar e conversão operacional em asas rotativas, busca e salvamento costeiro, transporte aéreo e apoio à Protecção Civil) e o orçamento de 20,5 milhões de euros alocado na Lei de Programação Militar, ficou definida a preferência por uma aeronave monomotor – tal como o AL III – por maior adequação à instrução e maior economia.</p><p>O concurso para aquisição foi publicado em Diário de República a 11 de Maio de 2017, com prazo de apenas 40 dias para a resposta. Dos três modelos considerados inicialmente (Airbus H125 Ecureuil, Bell 407GXP e Leonardo AW119 Koala) apenas a Airbus e a Leonardo apresentariam propostas. O AW119 Koala seria finalmente anunciado vencedor a 9 de Novembro seguinte, com o contrato de compra de cinco helicópteros e mais dois de opção assinado, finalmente, a 27 de Dezembro de 2017.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjA_2hNgnrsukvHRQ7iNyXEddegjMQSpGAQ_mwZl66tE3TPPtKp4awK6RT3yk-xVHuW6Sgc-ezD7bj82OZ7I36K9dqjiOHxwM2X2s-o4YcyrMYh4P5CjYYbIC3uocDCjy997fhWlA6sAR4_yso-3-nC6rY40mnXVUyQimivxm3kFr10QkPg0IN4bOur" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjA_2hNgnrsukvHRQ7iNyXEddegjMQSpGAQ_mwZl66tE3TPPtKp4awK6RT3yk-xVHuW6Sgc-ezD7bj82OZ7I36K9dqjiOHxwM2X2s-o4YcyrMYh4P5CjYYbIC3uocDCjy997fhWlA6sAR4_yso-3-nC6rY40mnXVUyQimivxm3kFr10QkPg0IN4bOur=w640-h426" width="640" /></a></div><p></p><h4 style="text-align: left;">A Aeronave</h4><p>O AW119 Koala foi desenvolvido a partir do helicóptero ligeiro bimotor A109, partilhando com este “irmão mais velho” a fuselagem, cockpit e cabine de passageiros, sistemas eléctricos, hidráulicos e de combustível. Apesar de possuir apenas uma turbina Pratt & Whitney Canada PT6B-37A, o Koala manteve a redundância de sistemas eléctricos e de combustível, o que significa segurança acrescida. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZmGWB_Pm6RMHL0gVwP7OqcTTOkfEDkhJ8nRUZgWQB1PwGg-fPIJAIoLBIRvFRDn2lN-z3906DzlQAYeTbGo8Gwv-M8dKT_WPfVzh4QRiOePKQD6Ye5pQ1UnNER4CERLh7j1XJAX-lNG-sEYkye89XU2h4Q-lLKYSaA7tENO54m0dtdxXwMxAsylK/s850/20190318_Leonardo-95.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZmGWB_Pm6RMHL0gVwP7OqcTTOkfEDkhJ8nRUZgWQB1PwGg-fPIJAIoLBIRvFRDn2lN-z3906DzlQAYeTbGo8Gwv-M8dKT_WPfVzh4QRiOePKQD6Ye5pQ1UnNER4CERLh7j1XJAX-lNG-sEYkye89XU2h4Q-lLKYSaA7tENO54m0dtdxXwMxAsylK/w640-h426/20190318_Leonardo-95.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Doug Edge, piloto de produção da Leonardo</td></tr></tbody></table><p>Em visita à linha de montagem dos Koala nas instalações da Leonardo, em Filadélfia, tivemos oportunidade de trocar impressões com o piloto de produção da Leonardo, Doug Edge, que sublinhou estes mesmos aspectos como os pontos fortes do modelo AW119: “essencialmente [o Koala] nasceu como um helicóptero bimotor, pelo que tem sistemas redundantes para tudo, (…) todos os elementos de segurança já lá estavam”. Douglas Edge sublinhou depois as capacidades do motor PT6 que “dá para realizar qualquer missão necessária para a instrução”, tais como “aterragem em auto-rotação ou simulação de falhas de sistemas”. Os 1002 CV de potência da turbina proporcionam, segundo Edge, ele próprio ex-instrutor da US Navy, uma margem de segurança confortável nos voos de instrução, sendo por isso o helicóptero ideal para essas funções. A mesma US Navy demonstraria, pouco depois, concordar com esta afirmação, ao adquirir até 130 Koala (designado localmente TH-73A) para a instrução dos seus pilotos de asas rotativas.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhLHeeMIZKpwMrCnwo1ovmP_cjxHv8-5lxXXlPlMpQuuBcfz7AfGd3Gsbhmwcim2zcZr9tJ2Sn6Xl4CvbcGEMRn3gcMCCRcigGKUo7NKxyCWrDC8OXTo6p9YFg-ziUX97b7QSmAi5h6KulndEfvhNoCFUzZS2Pb63E7nVo7KAa39DldgoBkpi5CREZv" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhLHeeMIZKpwMrCnwo1ovmP_cjxHv8-5lxXXlPlMpQuuBcfz7AfGd3Gsbhmwcim2zcZr9tJ2Sn6Xl4CvbcGEMRn3gcMCCRcigGKUo7NKxyCWrDC8OXTo6p9YFg-ziUX97b7QSmAi5h6KulndEfvhNoCFUzZS2Pb63E7nVo7KAa39DldgoBkpi5CREZv=w640-h426" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O 29703 na linha de montagem da Leonardo em Filadélfia</td></tr></tbody></table></div><p>A versão portuguesa do Koala vem equipada com um <i>glass cockpit</i> Garmin 1000H NXi, (compatível com o uso de óculos de visão nocturna), que em dois monitores de grandes dimensões permite diversas configurações para múltiplos tipos de missões e de treino. Tem cinco rádios para todas as frequências aeronáuticas, civis, banda marítima e terrestre.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-HaBTYwYwez1m3Mh0G_IFzqYV1fnShDhVudnNgzy8zLpEZ3QVKLEU61CH-RX_mIjs0F9pgvCbZhJA56ki2MIJwu4lOKGnO_JvfkdZ_h3K--EDN_jwyFTHqxiLRgnu0iBA9fvSTgxY-8dHW0SVx25Q9S8hXrs09g42mPZmIwh_1p107P_SrJeY5Zh0/s850/p%C3%A1ginas1-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-HaBTYwYwez1m3Mh0G_IFzqYV1fnShDhVudnNgzy8zLpEZ3QVKLEU61CH-RX_mIjs0F9pgvCbZhJA56ki2MIJwu4lOKGnO_JvfkdZ_h3K--EDN_jwyFTHqxiLRgnu0iBA9fvSTgxY-8dHW0SVx25Q9S8hXrs09g42mPZmIwh_1p107P_SrJeY5Zh0/w640-h426/p%C3%A1ginas1-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Painel de instrumentos Garmin 1000H NXi do AW119Mk2</td></tr></tbody></table><p>Os requisitos definidos para o combate a incêndios florestais foram largamente ultrapassados pelas performances do Koala, conseguindo transportar até seis elementos de uma equipa de ataque inicial em vez dos cinco exigidos, e 100 litros de água acima do mínimo de 800 definido no concurso. De resto, a velocidade máxima de 281 quilómetros por hora faz do AW119 um dos mais rápidos helicópteros monomotores do mercado, com tecto de serviço até 25 mil pés (7500 metros), autonomia até quatro horas e alcance de 990 quilómetros.</p><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWk8eTulUkAR_ompTgxfcCGTzbywZGR3kXYYxxA147onFcgOZs7SnTaVcNghJfZnzoI3_0MkzqCfPPljnEP8PKWfqFwzd2kXn3pfe62HbT-QFb-BjZf2sLi6QCgoEdk1GLeqKsazYZva_ZrrsGr2whno76382Q_ou8SOXVeEwGalNUHEyJegifP_qj/s850/(c)PauloMata-37.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWk8eTulUkAR_ompTgxfcCGTzbywZGR3kXYYxxA147onFcgOZs7SnTaVcNghJfZnzoI3_0MkzqCfPPljnEP8PKWfqFwzd2kXn3pfe62HbT-QFb-BjZf2sLi6QCgoEdk1GLeqKsazYZva_ZrrsGr2whno76382Q_ou8SOXVeEwGalNUHEyJegifP_qj/w640-h426/(c)PauloMata-37.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gancho de carga</td></tr></tbody></table><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU3mJMUuaLuubSJxbBiGLJTFmpb8451lHU42vJeYGxvd8fGZ_YeuoDF15dFGqjknkD-kgZEdvxt5Oy4DR8RQPhpObXXKetAwDwOpKA0gxz4T_Z49uviUke06CIuUrgTzu0PQTk1wbex8F4OjU-lt7D79LqvKfsOR4W0q0OoKykaEYVkEaV4TtKrnXE/s850/(c)PauloMata-36.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU3mJMUuaLuubSJxbBiGLJTFmpb8451lHU42vJeYGxvd8fGZ_YeuoDF15dFGqjknkD-kgZEdvxt5Oy4DR8RQPhpObXXKetAwDwOpKA0gxz4T_Z49uviUke06CIuUrgTzu0PQTk1wbex8F4OjU-lt7D79LqvKfsOR4W0q0OoKykaEYVkEaV4TtKrnXE/w640-h426/(c)PauloMata-36.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Farol de busca</td></tr></tbody></table><p></p><p>O modelo português vem ainda equipado com guincho para recuperador-salvador, flutuadores de emergência e farol de busca para a missão de Busca e Salvamento (SAR), além de gancho para carga suspensa, como o balde Bambi de transporte de água.</p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhpa_mW_dzo6YEs_pognRq3MaaauFD5QhTc2T2-fsntH_4Qzi6fKbfER7gghGCy5YpLnt6gwFlzoQozkPliEK-o7dzN1AZXAA5we5secnyoaDoIT5XKekxUByW_1ojz-RFU47kppzLzL0d099xq3wiuBYEMBrPqxXWkIfVFhcx1yZhlsFe6a5Ir7vN-" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhpa_mW_dzo6YEs_pognRq3MaaauFD5QhTc2T2-fsntH_4Qzi6fKbfER7gghGCy5YpLnt6gwFlzoQozkPliEK-o7dzN1AZXAA5we5secnyoaDoIT5XKekxUByW_1ojz-RFU47kppzLzL0d099xq3wiuBYEMBrPqxXWkIfVFhcx1yZhlsFe6a5Ir7vN-=w640-h426" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O guincho e os flutuadores de emergência bem visíveis na configuração SAR do Koala</td></tr></tbody></table><p></p><p>Por fim, o facto do Koala da FAP não ter certificação militar permitiu ainda um preço de aquisição mais baixo, bem como tirar partido da cadeia logística do mercado civil para peças de reposição e manutenção.</p><p><br /></p><p></p><h4 style="text-align: left;">A transição</h4><p>Em Setembro de 2018 os dois primeiros pilotos instrutores portugueses iniciaram a qualificação no Koala na fábrica em Filadélfia, EUA, com a duração aproximada de dois meses e meio. Após a chegada dos primeiros AW119 a Beja, em Fevereiro de 2019, estes instrutores ministraram o mesmo modelo de curso aos demais instrutores dos “Zangões”. Foi depois definido pela equipa de instrutores o <i>syllabus</i> do curso de conversão para o novo modelo, a ministrar aos restantes pilotos operacionais da Esquadra 552. O primeiro curso básico de helicópteros totalmente em AW119 tem o <i>syllabus</i> em aprovação, para ser iniciado ainda em 2020 e fará já aproveitamento das capacidades acrescidas no voo por instrumentos.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAQ3myfPIEoYx6Yk7idkEX7xAaodZnARLteTCIREoSZlChlGkXfzAwP7SuwDMwvMpqGRXrGVPJBNyLooy4Lk6hhun4jDqK7-P5xcTeb-Wb5m743XcYyJqa0gFWTOh0psBxkN7hGEqEsqa_Px_qweh6gY5qA4-VA1nWR9HBEgLT67NN2jFYvRZp6vNE/s850/(c)PauloMata-44.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAQ3myfPIEoYx6Yk7idkEX7xAaodZnARLteTCIREoSZlChlGkXfzAwP7SuwDMwvMpqGRXrGVPJBNyLooy4Lk6hhun4jDqK7-P5xcTeb-Wb5m743XcYyJqa0gFWTOh0psBxkN7hGEqEsqa_Px_qweh6gY5qA4-VA1nWR9HBEgLT67NN2jFYvRZp6vNE/w640-h426/(c)PauloMata-44.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Treino de aterragem em auto-rotação</td></tr></tbody></table><p>Antes dos pilotos, contudo, iniciaram a formação em Filadélfia dois electromecânicos e dois electroaviónicos, que num total de cinco meses receberam os cursos básico de manutenção e de instrutores de manutenção. Os eletromecânicos, sendo também operadores de guincho, realizaram a adaptação ao guincho do Koala, juntamente com os pilotos portugueses. Após a entrega das primeiras aeronaves a Leonardo ministraria, já em Portugal, os cursos iniciais de electromecânicos e electroaviónicos aos restantes elementos da Esq. 552.</p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0THa7yFXAna6fzCWFx64N3B5zhJ32D49_QOV0QuGwMtcr2Ok5jS_NwRaS9K2YxnzhIQfqIyYQrH212CN3-yda6GBgnOovbpMna1S6L7h8UzEYkje6h0U5G9fYUSIBWpuJi4fb2DI3SfjQCEd_6gtr5rghvNjsg91TftWVI4FvE3a4q1PggY8sQgMj/s850/(c)PauloMata-30.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0THa7yFXAna6fzCWFx64N3B5zhJ32D49_QOV0QuGwMtcr2Ok5jS_NwRaS9K2YxnzhIQfqIyYQrH212CN3-yda6GBgnOovbpMna1S6L7h8UzEYkje6h0U5G9fYUSIBWpuJi4fb2DI3SfjQCEd_6gtr5rghvNjsg91TftWVI4FvE3a4q1PggY8sQgMj/w640-h426/(c)PauloMata-30.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hangar de manutenção da Esq. 552 em Beja</td></tr></tbody></table><p></p><p>O ano de 2019 foi um período utilizado praticamente na totalidade para a conversão e qualificação de tripulantes e mecânicos na nova aeronave, tendo as poucas missões operacionais realizadas sido quase simbólicas, mas iniciando já a vertente de reconhecimento e avaliação de fogos florestais em Agosto. Dois pilotos instrutores estiveram qualificados simultaneamente no AL III e no Koala, de modo a garantir que todas as missões operacionais eram asseguradas pelo AL III, ao mesmo tempo que se realizava a conversão para o novo aparelho.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7LcI7H7l5MC9lSHGl8AeWsKiy_sSZQaW3oHCwbpZ7q5do3DKgl1QISWTVIpYtI-QOucmvPYlD1JB5-oeYjmn1TS2Wn48K-OrY8hsEV8P_PqOEuLxHkD63wfa5b5Pb0xqTg2R8ANiYrScWqO_77_TAP22m_GT0UnHmtQU34SgwEZXA297gZuQTxVlw/s850/(c)PauloMata-41.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="568" data-original-width="850" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7LcI7H7l5MC9lSHGl8AeWsKiy_sSZQaW3oHCwbpZ7q5do3DKgl1QISWTVIpYtI-QOucmvPYlD1JB5-oeYjmn1TS2Wn48K-OrY8hsEV8P_PqOEuLxHkD63wfa5b5Pb0xqTg2R8ANiYrScWqO_77_TAP22m_GT0UnHmtQU34SgwEZXA297gZuQTxVlw/w640-h428/(c)PauloMata-41.jpg" width="640" /></a></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPyW15ru4tMKAGxnj3ttYqjchE1ASSqm-s2DRmwqB3CRzTjwiYoe68hxRx8cAH44Fyxyrfu3z9WkHd7rG2Gqe8d7FwtfE_JIwS_3lBF5YNgpfQozXGEY-CFSfk7KTa6AzeM8xK-lcamIjY9DRA2XrGDTWuHABSkiv5Xo9dmmwTxZVKnG-BvnrxGLVq/s850/(c)PauloMata-43.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPyW15ru4tMKAGxnj3ttYqjchE1ASSqm-s2DRmwqB3CRzTjwiYoe68hxRx8cAH44Fyxyrfu3z9WkHd7rG2Gqe8d7FwtfE_JIwS_3lBF5YNgpfQozXGEY-CFSfk7KTa6AzeM8xK-lcamIjY9DRA2XrGDTWuHABSkiv5Xo9dmmwTxZVKnG-BvnrxGLVq/w640-h426/(c)PauloMata-43.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A despedida do Alouette III e passagem de testemunho ao Koala em Junho de 2020</td></tr></tbody></table><p>Em 2020, e com o aproximar da data de reforma do AL III, as missões operacionais foram transitando para o Koala. No início do ano foram realizadas missões de apoio ao aprontamento das Forças Nacionais Destacadas na República Centro Africana, com Tactical Air Controlers, escolta e tiro real com atiradores helitransportados. Em Maio foi, pela primeira vez, assegurado o destacamento de SAR no Aeródromo de Manobra nº1 em Ovar. Com a época de incêndios deu-se igualmente início, tal como previsto, a um destacamento no aeródromo da Lousã, integrado no DECIR. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNVIiQpknabOz61lWDA4R93_a3_xZQ9BWsfGPZAF_BjMX0rSEQn6iBaZzQp96jDpuRoC-dxFI3nWtJHsAyJt_6VWMcg-NRVS7Rvpn6zdJsJRi9-Mba5C4s8cy7oDpOzrKPgoUvTng0V2toIFPRe-uPhvFczLfjfbpflq5rs8uqORIgy6JvMpe1JOH" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNVIiQpknabOz61lWDA4R93_a3_xZQ9BWsfGPZAF_BjMX0rSEQn6iBaZzQp96jDpuRoC-dxFI3nWtJHsAyJt_6VWMcg-NRVS7Rvpn6zdJsJRi9-Mba5C4s8cy7oDpOzrKPgoUvTng0V2toIFPRe-uPhvFczLfjfbpflq5rs8uqORIgy6JvMpe1JOH" width="640" /></a></div><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgifTVmKhIhF2ljGg3IlZ9tzUVuYdUx8_dQfl5dDg3IyRIvPUYgt4lg0uxfrna9U3X8Uz8CZyj4Ev9rtbqdQ-YdfjfuKWURJxpanaIN1oi2DuSa6dv41FGxt4HmB9Nk8Dq0Icm0MCeUoDdUiXC6jcpBWNm8Ov8kpcaIGe8YYUf7Fg4qJVTMqnOjeNkU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgifTVmKhIhF2ljGg3IlZ9tzUVuYdUx8_dQfl5dDg3IyRIvPUYgt4lg0uxfrna9U3X8Uz8CZyj4Ev9rtbqdQ-YdfjfuKWURJxpanaIN1oi2DuSa6dv41FGxt4HmB9Nk8Dq0Icm0MCeUoDdUiXC6jcpBWNm8Ov8kpcaIGe8YYUf7Fg4qJVTMqnOjeNkU=w640-h426" width="640" /></a></div><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD-gE4zhibh-yrTHjyRcKPSccwiCwK2XzhCxba1A7340PGMWCVOx9E2jFur34fqOGW9-PD_HdajUXd62QNajewxZk8bvWP1HdF5FDHIu32HyusSDmr-imwezvBfVCzRC7KjHLxmrPcl7QaCZG7gT3KzeNHB7NCgICe7ScHjuFVpKKGb76dI1efIQS0/s850/20200628_Lousa-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD-gE4zhibh-yrTHjyRcKPSccwiCwK2XzhCxba1A7340PGMWCVOx9E2jFur34fqOGW9-PD_HdajUXd62QNajewxZk8bvWP1HdF5FDHIu32HyusSDmr-imwezvBfVCzRC7KjHLxmrPcl7QaCZG7gT3KzeNHB7NCgICe7ScHjuFVpKKGb76dI1efIQS0/w640-h426/20200628_Lousa-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Destacamento da Esq.552 na Lousã no apoio ao DECIR</td></tr></tbody></table><h4 style="text-align: left;">Balanço</h4><p>Até ao momento [NR: Outubro de 2020] estão entregues quatro das cinco células previstas em contrato, com a chegada da quinta prevista para Setembro deste ano. A frota realizou até ao final de Agosto passado mais de 1400 horas de voo, das quais cerca de 300 em missões operacionais.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3ks5Nq6o4SU20YyKRWlrsRfiPp-eGHu_kB6fSUsWY16Ro3zkh7ds-w3gZmF-bEbmHx7JeFA215L0wZg0sxXzTVFKSDyY2sV1noQC4iJ39Xqpi5-GJwpVh8a9HxFS5Pa7WAXt4MVH7jjY_-TAi9Fk-hI764QO4mBZoSdzNzbVVPEO-YndM4zgD9Uj/s850/20191008_SerradaEstrela-372.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG3ks5Nq6o4SU20YyKRWlrsRfiPp-eGHu_kB6fSUsWY16Ro3zkh7ds-w3gZmF-bEbmHx7JeFA215L0wZg0sxXzTVFKSDyY2sV1noQC4iJ39Xqpi5-GJwpVh8a9HxFS5Pa7WAXt4MVH7jjY_-TAi9Fk-hI764QO4mBZoSdzNzbVVPEO-YndM4zgD9Uj/w640-h426/20191008_SerradaEstrela-372.jpg" width="640" /></a></div>Apesar da falta de certificação militar do AW119 Mk.II impedir o seu uso em teatro de guerra, não o impossibilita de realizar o treino dessas missões tácticas e a um baixo custo. De igual modo, apesar de não possuir certificação IFR, pode realizar todo o espectro de missões de treino de voo por instrumentos, melhor que o seu antecessor.<p></p><p>Tal como referido atrás, os requisitos para o combate a incêndios foram confortavelmente ultrapassados pelas performances do Koala, sendo que essas o tornam também uma plataforma de SAR bastante superior ao AL III, quer em autonomia, quer pelas características do novo guincho, que ao poder operar a altitudes muito superiores permite, por exemplo, fazer face a obstáculos existentes ou trabalhar com o recuperador fora do efeito do <i>downwash</i> (turbulência) do rotor.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgoWMtKVpAnObH8zndkteaG3FmmMM5wNYNfTnWdfhsuAWPdFH2fyIhA_nK3NtfNthF-fKU1SsmsMRo97vMJ521tQe6tbSaTlWO8rhj79sfjzV046I6Q3zAsLYaK9AZm4P0RKVeYWz_cRGYwIwCmf2L8Rzm0TelyaZ4tplOtoo9BvCvzjiwFkoYE_WXM" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="850" data-original-width="638" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgoWMtKVpAnObH8zndkteaG3FmmMM5wNYNfTnWdfhsuAWPdFH2fyIhA_nK3NtfNthF-fKU1SsmsMRo97vMJ521tQe6tbSaTlWO8rhj79sfjzV046I6Q3zAsLYaK9AZm4P0RKVeYWz_cRGYwIwCmf2L8Rzm0TelyaZ4tplOtoo9BvCvzjiwFkoYE_WXM=w480-h640" width="480" /></a></div><br />Em termos de manutenção, os ganhos em tempo e custos são enormes, dispensando por exemplo as inspecções entre voos e as diárias que eram obrigatórias no AL III, e passando as inspecções a cada 25 horas de voo para as 50, demorando esta inspecção agora também menos tempo. As inspeções mais profundas, apesar de se manterem às 100 e 400 horas, levam agora menos tempo a concluir, permitindo por isso, taxas de operacionalidade da frota mais elevadas.<div><br /><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqRyn0HVGxFvVRYfYhHZ-0QlYzkM-3sCTG1aqzwRdL-r2UoLOdkZK6B-GhzQPAXJP5TGCg6wezFfnRM9M_IVRiBCY2lgr4INFcfzhvw27Vtw0tS2jYOnvLnxVHgNpqMF_PllrLUjgiosrjfww4qpPqczb49K1jBmGziXHl994Crko6EEcWM2croVbG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqRyn0HVGxFvVRYfYhHZ-0QlYzkM-3sCTG1aqzwRdL-r2UoLOdkZK6B-GhzQPAXJP5TGCg6wezFfnRM9M_IVRiBCY2lgr4INFcfzhvw27Vtw0tS2jYOnvLnxVHgNpqMF_PllrLUjgiosrjfww4qpPqczb49K1jBmGziXHl994Crko6EEcWM2croVbG=w640-h426" width="640" /></a></div><p>O AW119 Mk.II Koala era, na altura do concurso, o melhor helicóptero existente no mercado para o orçamento e missões atribuídas. Entretanto confirmou, já em operação, ser um salto qualitativo enorme e um digno sucessor do legado do Alouette III sob as cores portuguesas. Aquando da despedida o AL III, o ministro da Defesa João Gomes Cravinho assegurou, por isso, a intenção de adquirir as duas unidades de opção previstas em contrato. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8PbxhVKWfTE7Fl9NmuNZhvPhZ0KXq9rCoLthwnEWp-DBnEty77YEjzmOX-9-wFIM1-pCQVbvN3WreRBS_ZxF8jaCofk_ten421TX3lDJjIQy2LaWzFd3gcj_id3B4LMDzsv4xk7clXmOMG3kAVzpkuv5pawBFl8EH38VxsNNqJomtn2F7VrymXPIX" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8PbxhVKWfTE7Fl9NmuNZhvPhZ0KXq9rCoLthwnEWp-DBnEty77YEjzmOX-9-wFIM1-pCQVbvN3WreRBS_ZxF8jaCofk_ten421TX3lDJjIQy2LaWzFd3gcj_id3B4LMDzsv4xk7clXmOMG3kAVzpkuv5pawBFl8EH38VxsNNqJomtn2F7VrymXPIX=w640-h426" width="640" /></a></div><p></p><p>Gomes Cravinho confirmou igualmente estar em preparação o concurso para a aquisição de helicópteros tácticos, capazes de preencher as únicas missões do AL III que o Koala não pode realizar. Mas isso já é uma história para outro artigo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhydbjq9FyHNHTC1Yn65toFUjCxT4Y49Yk_xGWxajQPCuzaixWfw16I-b4FguF9tAz-eeD6IDDYatPRFOTX60L9JF7zeH2Zs78tkq5c1pMpt0b2QM63O7l4SYlJDEkH1ZbkvM7pWRy1EAAfxkyC-2xTH1rlWrBWg6JP9VeUTgaT0a1YDAIj1LXAzpui" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="581" data-original-width="850" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhydbjq9FyHNHTC1Yn65toFUjCxT4Y49Yk_xGWxajQPCuzaixWfw16I-b4FguF9tAz-eeD6IDDYatPRFOTX60L9JF7zeH2Zs78tkq5c1pMpt0b2QM63O7l4SYlJDEkH1ZbkvM7pWRy1EAAfxkyC-2xTH1rlWrBWg6JP9VeUTgaT0a1YDAIj1LXAzpui=w640-h438" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0ctw637dLm4OiEM_qTRzS1MFZVF1TQDK8NsQ8J1qll8CUixNeTH7EBNzKKkm0UGSh7sj8zAmlIRlmHjDjKxTLVhsu-kwCt7_2iMse-_cUAQXXjaQRhmfW8KgH8CDn41C-epwyIVk7y45n6DrWnLVo71sGVWzfv8dEtq-DSRfsHCjWyvjdbeBkxK9s" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="581" data-original-width="850" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0ctw637dLm4OiEM_qTRzS1MFZVF1TQDK8NsQ8J1qll8CUixNeTH7EBNzKKkm0UGSh7sj8zAmlIRlmHjDjKxTLVhsu-kwCt7_2iMse-_cUAQXXjaQRhmfW8KgH8CDn41C-epwyIVk7y45n6DrWnLVo71sGVWzfv8dEtq-DSRfsHCjWyvjdbeBkxK9s=w640-h438" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCtMGQWNv44kmGCQR2yxEX6VPV5nVQ5aKSprGpDeFe_7sn0Q6oCTtlqnUGs6vq2yDY_KX9FPDf3d3Y11UDRxyPqy6vfjh-qntgCwt3yR6fxK-bFSVQ-3nJWmhHFe-wvZnxWVTXLb7MMk19fmbq_FuzAh0WrfTXP2a7e8wpZzgdJ0epOprhlir_pOM8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="580" data-original-width="850" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCtMGQWNv44kmGCQR2yxEX6VPV5nVQ5aKSprGpDeFe_7sn0Q6oCTtlqnUGs6vq2yDY_KX9FPDf3d3Y11UDRxyPqy6vfjh-qntgCwt3yR6fxK-bFSVQ-3nJWmhHFe-wvZnxWVTXLb7MMk19fmbq_FuzAh0WrfTXP2a7e8wpZzgdJ0epOprhlir_pOM8=w640-h436" width="640" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxSwnU7QMZ0xTHKr_dbW4hySHK_vv6F6hBLeXBtUfPSd3FCOJNQk9haBPFsL5NPTrPZck33XnyKm9JiBgwTapGpAzY49271x6IzGa0zAnJtWSNehG2QN2YqF0jZXbUL-xWUPWw-7yolfYSWdbJ4B5zonylRdjUk70S6LcQE2nVxlU-9g2d58lIJf_y/s850/AM1-BaseAberta2022-15.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxSwnU7QMZ0xTHKr_dbW4hySHK_vv6F6hBLeXBtUfPSd3FCOJNQk9haBPFsL5NPTrPZck33XnyKm9JiBgwTapGpAzY49271x6IzGa0zAnJtWSNehG2QN2YqF0jZXbUL-xWUPWw-7yolfYSWdbJ4B5zonylRdjUk70S6LcQE2nVxlU-9g2d58lIJf_y/w640-h426/AM1-BaseAberta2022-15.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZVrsIK_EFqqbN5pyALVUAQOJcnln-Qm0KTwNnrdrSE_HCRBkz9-SAqvdftT1wSFk8HqgtgLuhUXOjvBso0hqs0wWSFu6QI94aqkLXVPWgbnHxaSsdwEeS0tfCCI5FFhX1_VHdpQ97729WBdPRN-QT6vXtPmGKpScI-MRzTCyLnfp2klrUoiKNk6mm/s850/(c)PauloMata-17.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZVrsIK_EFqqbN5pyALVUAQOJcnln-Qm0KTwNnrdrSE_HCRBkz9-SAqvdftT1wSFk8HqgtgLuhUXOjvBso0hqs0wWSFu6QI94aqkLXVPWgbnHxaSsdwEeS0tfCCI5FFhX1_VHdpQ97729WBdPRN-QT6vXtPmGKpScI-MRzTCyLnfp2klrUoiKNk6mm/w640-h426/(c)PauloMata-17.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh2zN78k3ws_lbyN_A87n7GqXh_fbd_d_V6_9F1D32GwEr9y0A-INToS97Cd36LZLiaXVX6tcUpz1S5QiSgMrdzRmPnNGa2WW50SmlyTlrKOevgZwjsS3SsMwl_UPS_3Il0DCNmzGvdoUAUJ8wfLC3ibRVaDzli1JVQGve14JUyPCPOVBgv5S9l8W/s850/(c)PauloMata-50.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOh2zN78k3ws_lbyN_A87n7GqXh_fbd_d_V6_9F1D32GwEr9y0A-INToS97Cd36LZLiaXVX6tcUpz1S5QiSgMrdzRmPnNGa2WW50SmlyTlrKOevgZwjsS3SsMwl_UPS_3Il0DCNmzGvdoUAUJ8wfLC3ibRVaDzli1JVQGve14JUyPCPOVBgv5S9l8W/w640-h426/(c)PauloMata-50.jpg" width="640" /></a></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQGUNVRYAATqov5TlbiL5x-WKtgpzzIbl7U6V-j4HS5Ji2yYfyx57NdEUFjgtz9RckakNmqfBQ2HNeCdoMEyv90odzV0AYAxcZzhCL5vFfvwZJV5lFIOlInU6TQZNcpDtcgnAbpXGMOCDmSjREpQZnJjkBozhIfOjS6K295qoRXLVCoux3AP7OVSv/s30/zPATCH01Fimtextos.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" height="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZQGUNVRYAATqov5TlbiL5x-WKtgpzzIbl7U6V-j4HS5Ji2yYfyx57NdEUFjgtz9RckakNmqfBQ2HNeCdoMEyv90odzV0AYAxcZzhCL5vFfvwZJV5lFIOlInU6TQZNcpDtcgnAbpXGMOCDmSjREpQZnJjkBozhIfOjS6K295qoRXLVCoux3AP7OVSv/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" width="30" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-31562166350059486772021-11-23T12:46:00.000+00:002021-11-23T12:46:19.905+00:00DE FALCÕES A VÍBORAS - Taiwan tem primeira unidade operacional de F-16V no mundo<p><b>Texto e fotos:</b> Tsungfang Tsai</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoZxSCcrvZbfStsqYkjodiI_Dya9EAEKhpAmshnUL_TLtENpO3oo9p9ZjzTgEXzNU3o5mISiaNqEgcUdyzpyxvgn6xp7Nf5p2A4ZZmFgHBHps9HWfJjyST45BTKvg9Fp3Hba0tg95tZWs/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="851" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoZxSCcrvZbfStsqYkjodiI_Dya9EAEKhpAmshnUL_TLtENpO3oo9p9ZjzTgEXzNU3o5mISiaNqEgcUdyzpyxvgn6xp7Nf5p2A4ZZmFgHBHps9HWfJjyST45BTKvg9Fp3Hba0tg95tZWs/w640-h426/334A0551.jpg" width="640" /></a></div><br />A Força Aérea da República da China (ROCAF – Força Aérea de Taiwan) realizou uma cerimónia a assinalar a Capacidade Operacional Total (FOC - Full Operational Capability) da 4ª Ala Tática de Caça (4ª TFW), que se tornou assim a primeira unidade de F-16 Viper (Bloco 72V) plenamente operacional a nível mundial. A cerimónia inicialmente programada para março de 2021, seria adiada primeiro devido a uma colisão entre dois caças F-5 da ROCAF e já em maio devido a um severo surto de COVID-19. A 18 de novembro de 2021 a presidente de Taiwan Tsai Ing-Wen conduziu finalmente a cerimónia enquanto Comandante das Forças Armadas de Taiwan.<p></p><h4 style="text-align: left;">De Bloco 20 a Bloco 72V</h4><p>Em 1992, a então administração de George Bush decidiu vender a Taiwan um total de 150 F-16 Fighting Falcon por 6000M USD no chamado programa “Peace Pheasant”. Mas Taiwan apenas foi autorizado a adquirir F-16 dos modelos A/B. Após negociações entre todas as partes, nascia o singular Bloco 20, com fuselagem do último Bloco 15 OCU, cauda com características dos Bloco 30/40 e 52 e entrada de ar Bloco 42. O motor era Bloco 32 standard. A 14 de abril de 1997, os dois primeiros F-16 da ROCAF – matrículas 6609 e 6810 - aterraram na Base Aérea de Chiayi, dando início a uma nova era na defesa dos céus de Taiwan.</p><p>Em 2012, Taiwan assinou com a Lockheed Martin um contrato no valor de 2700M USD, para modernizar 144 F-16A/B Bloco 20 para o padrão F-16V Viper. As modernizações incluíam um novo datalink LINK-16, radar AESA AN/APG-83 SABR, capacetes JHMCS para utilização com os mísseis AIM-9X Sidewinder, sistema de gestão de guerra eletrónica AN/ALQ-213 e pintura de redução da assinatura radar Have Glass II. Devido a restrições orçamentais, os motores F100-PW-220 não seriam alvo de modificações. </p><p>Em 2018, verbas adicionais permitiram adicionar ao pacote de melhorias da frota os mísseis AGM-154, AGM-88H, designador de alvos AN/AAQ-33 Sniper e o sistema anticolisão com o solo Auto GCAS, para melhorar a segurança de voo. O novo pod DFRM de guerra eletrónica (ECM) também foi incluído para substituir o ALQ-184, mas acabaria por ser adiado, devido a atrasos do lado americano. </p><p>Os trabalhos de modificação nas primeiras células F-16 Bloco 20 da ROCAF tiveram início em janeiro de 2017. Duas seriam a modernizar nos EUA e as restantes em Taiwan, nas instalações da AIDC CCK. As aeronaves com matrícula 6612, 6626, 6811 e 6819 foram as primeiras a ser submetidas ao programa de modernizações em Taiwan.</p><p>A 23 de agosto de 2018 a primeira célula modernizada pela AIDC deu início aos voos de teste, com a entrega do primeiro F-16V a ocorrer a 19 de outubro do mesmo ano, quando o 6626 voou das instalações da AIDC em Ching Chuan Kang para a 4ª TFW na Base Aérea de Chiayi.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhao2rptQqNiaCpyMkfUwIvIOMWGSg8xXpGTwfEPiylZ7HfFdYSqeixYcisti4Dp-I_B40cggJNOtFGwo8APAUXKuog_vIJ3QSMh88w7qD_HTJaj_mwGpbt-wNXzknVzn-JbWMx-CkP8MM/s850/2M7A5753.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhao2rptQqNiaCpyMkfUwIvIOMWGSg8xXpGTwfEPiylZ7HfFdYSqeixYcisti4Dp-I_B40cggJNOtFGwo8APAUXKuog_vIJ3QSMh88w7qD_HTJaj_mwGpbt-wNXzknVzn-JbWMx-CkP8MM/w640-h426/2M7A5753.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alinhamento de Vipers na base aérea de Chiayi<br /></td></tr></tbody></table><p></p><p></p><p>Atualmente, dos 141 F-16 da frota da ROCAF, 64 terminaram já a modernização para o padrão F-16V e foram entregues a Chiayi. A maioria integra aí a 4ªTFW, embora alguns tenham sido relocalizados na Base Aérea de Hualien para reforçar a 5ªTFW, que se encontra algo enfraquecida, devido a parte da sua frota se encontrar a realizar a modernização. </p><p></p><p>A AIDC tem mantido o ritmo de entrega dos F-16V em três células por mês, e de acordo com os planos, todas as modernizações estarão completas em 2023. </p><p>Durante o último ano, através de diversos exercícios e treino de bombardeamento de precisão, os Vipers modernizados chegaram à Capacidade Operacional Total, com a utilização do designador de alvos Sniper, disparo de mísseis AIM-120 AMRAAM pela primeira vez na história da ROCAF, largada de bombas de precisão GBU, mísseis AGM-84G e realizado treino de operação a partir de autoestradas em Pitung. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM9JtMhruO_Kj4ecZGxuaO45esORo1eLQ-0nEw-7lYUXeQaaS2b-D-YXCe2YIRbh4C1_jDfxsnsUEiut99j3YPsuhDlILw1BhZEs3s-apArCmeyd3urNlD4SJcAGoINEDsyVSpN6moO-o/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM9JtMhruO_Kj4ecZGxuaO45esORo1eLQ-0nEw-7lYUXeQaaS2b-D-YXCe2YIRbh4C1_jDfxsnsUEiut99j3YPsuhDlILw1BhZEs3s-apArCmeyd3urNlD4SJcAGoINEDsyVSpN6moO-o/w640-h426/334A0465.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">F-16V armados com mísseis AGM-84 Harpoon</td></tr></tbody></table><p><br /></p><h4 style="text-align: left;">A cerimónia de FOC na 4ªTFW</h4><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozgdh4hjTaPzFSfbTfWlYKtU9bMdbI7BqBbgi-BVvta6B4JYeQ8AYhK0bNwXgpx18SmaveiGCLq2A3VDknBnWuaF2uhpS58WjwC2xwgoxx8780tgoNz-ee2nLW005iwTnsKZLT3Ay524/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozgdh4hjTaPzFSfbTfWlYKtU9bMdbI7BqBbgi-BVvta6B4JYeQ8AYhK0bNwXgpx18SmaveiGCLq2A3VDknBnWuaF2uhpS58WjwC2xwgoxx8780tgoNz-ee2nLW005iwTnsKZLT3Ay524/w640-h426/2M7A6025.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Patrulha Thunder Tiger</td></tr></tbody></table><br />Para a preparação do evento principal, a 4ªTFW iniciou os ensaios no início de novembro. A 2, 4 e 8 de novembro realizaram-se ensaios em pequena escala, seguindo-se ensaios gerais nos dias 10, 12 e 16. Pelas 9h00 de 18 de novembro na Base Aérea de Chiayi descolaram um total de 16 F-16 Viper em três vagas (incluindo quatro spares), todos em parelha, da pista 36 de Chiayi, reunindo em zona de espera, aguardando para o sobrevoo. Após a chegada da presidente Tsai no avião presidencial, o F-16V de matrícula 6635 pilotado pelo Comandante do 21ºTFG (Grupo Tático de Caças) iniciou a taxiagem, aguardando pela autorização para descolar. </p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNuyiw5pVbwNAg_kYlUeVHLHV87EF-U7MiXm32qoz3ZCJbY0At7a05cWkAHLbsf5P8zuCROYX3kP1Sj2PFnfA3YYQo7GYKNhxp1iopW4gqqqUqw-u7YLPQ_KfMc95j9DIPtc69qYh1psw/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNuyiw5pVbwNAg_kYlUeVHLHV87EF-U7MiXm32qoz3ZCJbY0At7a05cWkAHLbsf5P8zuCROYX3kP1Sj2PFnfA3YYQo7GYKNhxp1iopW4gqqqUqw-u7YLPQ_KfMc95j9DIPtc69qYh1psw/w640-h426/334A1142.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A primeira formação a sobrevoar Chiayi na cerimónia de 18 de novembro</td></tr></tbody></table><p>Pelas 10h00 iniciaram-se as passagens, com a primeira formação de quatro F-16V constituída pelos 6803, 6811, 6609 e 6646 na direção sul-norte a cerca de 800 pés de altitude (240m). Entre eles, estiveram simbolicamente o 6811, que pertenceu ao primeiro lote enviado para a AIDC em janeiro de 2017, tendo sido igualmente a célula a realizar muitos dos marcos do programa de modernização. Já o 6609 foi um dos dois primeiros F-16 a aterrar em Chiayi a 14 de abril de 1997.</p><p>A segunda formação foi integrada pelos 6816, 6624, 6628 e 6639, seguida da terceira constituída pelos 6802, 6653, 6658 e 6678. Após a passagem das formações a quatro aeronaves, o 6635 descolou para a exibição de performance a solo pelo Comandante Lin, começando com uma subida vertical, oito cubano, passagem baixa a alta velocidade, voo invertido, <i>tonneau</i> de 4 pontos, <i>tonneau</i> lento, passagem em faca, volta de 9Gs, subida à vertical em máxima performance, passagem a baixa velocidade, e aterragem curta, em cerca de 10 minutos.</p><p><br /></p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVCyYYMey_Xo1XqcMCrcCWsH03SOdB2H0ivYUYRm5qrWxu2FFjTm4dxtlmylv3iHf10cBLO7B9RSD1V2iofECLmkQh-QBzUfeYroQEu6wyhXiWM5gZvnSHchQ-tsMcNu_QGqAKrN1fp_4/s850/2M7A4460.jpg" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVCyYYMey_Xo1XqcMCrcCWsH03SOdB2H0ivYUYRm5qrWxu2FFjTm4dxtlmylv3iHf10cBLO7B9RSD1V2iofECLmkQh-QBzUfeYroQEu6wyhXiWM5gZvnSHchQ-tsMcNu_QGqAKrN1fp_4/w640-h426/2M7A4460.jpg" width="640" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0KIQNxITZoHn4X0F-eaAosPPi3YDf4Ry4_twclb3s5Iz3KuQyyVcYRhWXTn718yyZNfXX1-RGy4Ag0FvNcja8Mi8rVxBlFusvB00V9gJzgY3OAXIKW-G38bVOpKdGMe1YFsfLDVCAAds/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0KIQNxITZoHn4X0F-eaAosPPi3YDf4Ry4_twclb3s5Iz3KuQyyVcYRhWXTn718yyZNfXX1-RGy4Ag0FvNcja8Mi8rVxBlFusvB00V9gJzgY3OAXIKW-G38bVOpKdGMe1YFsfLDVCAAds/w640-h426/2M7A4464.jpg" width="640" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_AsPybyJDZuLmL8XFLiOLi44Vc5tSdkAUC0LH5m7ZLyPYnIK8B0P9TPkRYdeccsXJe7Djgcm9F7v42dZUzsmBpjVDXkKDjlG_JO2TYGAAN2zNyrr4wCwIwb1J6Nd6o9FVK0TMid7mOQ/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="850" data-original-width="567" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL_AsPybyJDZuLmL8XFLiOLi44Vc5tSdkAUC0LH5m7ZLyPYnIK8B0P9TPkRYdeccsXJe7Djgcm9F7v42dZUzsmBpjVDXkKDjlG_JO2TYGAAN2zNyrr4wCwIwb1J6Nd6o9FVK0TMid7mOQ/w427-h640/2M7A4472.jpg" width="427" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJzREu6Ls1fcP3ZDUF5eG383ZMEAhT33Vy45tEOBipepa2v4bV_kXsrMi9GUbcAUlDWCsCo1CwPJwlE9VJ7VNoQ7fWcW_t3WO50WZnCvigIjBqbTEEOjWCIsb5fZFB2VsPdAViELBdUoo/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisr6eqNIvMDt-8P8tV8B4-m5ruzhKZ7-PHaJZ7Oeolwx9OtAL4KkTxdBV_0GAHJU1mXd5pg4xdicQGtcxYANIk6-9q0or6ITcjfgGCpvdklYc7KGq5GE0VKyF9LLQXCQNoCvvtjVsTlSY/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisr6eqNIvMDt-8P8tV8B4-m5ruzhKZ7-PHaJZ7Oeolwx9OtAL4KkTxdBV_0GAHJU1mXd5pg4xdicQGtcxYANIk6-9q0or6ITcjfgGCpvdklYc7KGq5GE0VKyF9LLQXCQNoCvvtjVsTlSY/w640-h426/2M7A4052.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A demonstração de performance do Cmdt Lin</td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJzREu6Ls1fcP3ZDUF5eG383ZMEAhT33Vy45tEOBipepa2v4bV_kXsrMi9GUbcAUlDWCsCo1CwPJwlE9VJ7VNoQ7fWcW_t3WO50WZnCvigIjBqbTEEOjWCIsb5fZFB2VsPdAViELBdUoo/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div></div><br /><p></p><p>A cerimónia propriamente dita constou da revista às tropas dos 21º, 22º e 23ºTFGs, pela presidente Tsai, bem como aos 12 Vipers modernizados dos mesmos três TFGs: pertencentes ao 21ºTFG as células 6613, 6614, 6615 e 6619, todos equipados com seis mísseis AIM-120 AMRAAM e pod de guerra eletrónica AN/ALQ-184, demonstrando as capacidades de defesa aérea; as células 6629, 6630, 6637 e 6642 pertencentes ao 22ºTFG equipados com 2 AIM-120, 2 AIM-9X Sidewinder, 6 bombas GBU-12, TGP Sniper e pod ECM AN/ALQ-184 na configuração de ataque ao solo; do 23ºTFG as aeronaves 6647, 6701, 6702 e 6704 com 2 AIM-120, 2 AIM-9X Sidewinder, 2 mísseis AGM-84 Harpoon e pod ECM AN/ALQ-184 na configuração de ataque marítimo.</p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsom7rpu_Dg8TMrnEv1s5Tb_9YzF8qh7zUWxr2rwjeXihByhOGwRCsmKOf7bcH5rHua-2zLxodxd9yiU49g1CxZ6x2favCg7ksm9psbMpGf0BLvqn0A63dxx46W0WQsTlDgHeS6CN5Mc0/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsom7rpu_Dg8TMrnEv1s5Tb_9YzF8qh7zUWxr2rwjeXihByhOGwRCsmKOf7bcH5rHua-2zLxodxd9yiU49g1CxZ6x2favCg7ksm9psbMpGf0BLvqn0A63dxx46W0WQsTlDgHeS6CN5Mc0/w640-h426/334A0291.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viper na configuração de superioridade aéra armado com seis mísseis ar-ar de médio alcance AIM-120 AMRAAM</td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKMQ0nQ-htYjBkgh9gNpSpj8x4xWP7-doRhYfvuIc1f63QTmYuTvskNc1M25gWVSFEGj4SyDdUqZPiHI_OGWO_8BM1yJq21m9uuctNQ-sGHicaTdOXPfdleDqHaCybSmMs1Q50EXp1CA/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKMQ0nQ-htYjBkgh9gNpSpj8x4xWP7-doRhYfvuIc1f63QTmYuTvskNc1M25gWVSFEGj4SyDdUqZPiHI_OGWO_8BM1yJq21m9uuctNQ-sGHicaTdOXPfdleDqHaCybSmMs1Q50EXp1CA/w640-h426/334A0254.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viper na configuração de ataque ao solo armado com seis bombas GBU-12 e mísseis AIM-9X Sidewinder e AIM-120 para autodefesa</td></tr></tbody></table><br />Após a revista às tropas, a apresentação prosseguiu no hangar 5 da 4ªTFW, onde mais dois Vipers estavam em exposição: o 6826 equipado com 2 AIM-120, 2 AIM-9X Sidewinder, 2 GBU-12, TGP AN/AAQ-33 Sniper, AN/AAQ-20 e pod ECM AN/ALQ-184 e capacete JHMCS. Após o discurso, a presidente Tsai subiu ao cockpit do caça e simbolicamente ligou a ignição. Do lado direito do hangar encontrava-se o F-16V 6661 com 6 mísseis AIM-120 AMRAAM, TGP AN/AAQ-33 Sniper, AN/AAQ-20 e pod ECM AN/ALQ-184. Além dos ainda por entregar AGM-154, AGM-88 HARM e AGM-65 Maverick, quase toda a panóplia de armamento da ROCAF esteve em exibição.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlQ_9e9UKst7JgjWB-YjUnfCq6iikDvGZbvaeH3Ev56BOR2h34R_TcSNvchlUcdDE74sVr9P_RNGQpg8o3_jhtFmH4I9gbXLN_u9xJ-Gb6GOeaGs534mbYR-n2s9Pnk6kpGIP7dSbMcE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlQ_9e9UKst7JgjWB-YjUnfCq6iikDvGZbvaeH3Ev56BOR2h34R_TcSNvchlUcdDE74sVr9P_RNGQpg8o3_jhtFmH4I9gbXLN_u9xJ-Gb6GOeaGs534mbYR-n2s9Pnk6kpGIP7dSbMcE/w640-h426/2M7A6299.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhtRroczt0sNinTocnX045qEKeqX_bSyLDPTS7fJg0hIIJnyuYAs3Rf43MVprBuUuVGfyYAZ7sVGMo5MswzJnbc8j9WyMOfWiONHVy0uLbIMheXBrgdVdLLCGDVr1rYhRQARGBfJYnvhc/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhtRroczt0sNinTocnX045qEKeqX_bSyLDPTS7fJg0hIIJnyuYAs3Rf43MVprBuUuVGfyYAZ7sVGMo5MswzJnbc8j9WyMOfWiONHVy0uLbIMheXBrgdVdLLCGDVr1rYhRQARGBfJYnvhc/w640-h426/2M7A6422.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os pods TGP AN/AAQ-33 Sniper e AN/AAQ-20 nos lados da entrada de ar</td></tr></tbody></table><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1FHUnZJwR16b17IAkwube7sLf1Wz84nHmEA3gD8QVerY73BD57zc__R_41OJPJ4r9pIG8sDEKOYxKMC7wsZmlnbJgvbXXf83DHbYT6R6HJ8YMglTRjpO42MOUZEiY1HBuZgdaW5BGm_E/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1FHUnZJwR16b17IAkwube7sLf1Wz84nHmEA3gD8QVerY73BD57zc__R_41OJPJ4r9pIG8sDEKOYxKMC7wsZmlnbJgvbXXf83DHbYT6R6HJ8YMglTRjpO42MOUZEiY1HBuZgdaW5BGm_E/w640-h426/334A3106.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A presidente Tsai e o Cdt Lin </td></tr></tbody></table><br /><p>No total 31 F-16V modernizados da 4ªTFW participaram no evento, nas configurações de máxima superioridade aérea, ataque ao solo e ataque a alvos marítimos. Face à intimidação constante das Forças da República Popular da China, a 4ªTFW demonstrou estar preparada para lhes fazer frente.</p><p><br /></p><h4 style="text-align: left;">O futuro</h4><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvAYR2a0AKZNEdfIYiFW0e8AUcsETPxIvG9Qn65bC143cyPXxhA-BfTL1_2FvcbxAiMgbURLbo26cHOJHuqSMHLIMtaLE4eKFlq-rDPrNVpL1OH9jrfjKjrDGKv7bb36hWq7WoHBaVmc/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidvAYR2a0AKZNEdfIYiFW0e8AUcsETPxIvG9Qn65bC143cyPXxhA-BfTL1_2FvcbxAiMgbURLbo26cHOJHuqSMHLIMtaLE4eKFlq-rDPrNVpL1OH9jrfjKjrDGKv7bb36hWq7WoHBaVmc/w640-h426/334A0025.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table>No futuro próximo, os Vipers da 4ªTFW enfrentarão uma intensa atividade, patrulhando a Zona de Identificação de Defesa Aérea sudoeste de Taiwan, que está constantemente a ser violada por aeronaves militares, principalmente da Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China. </p><p>Além de maior capacidade no combate aéreo, as aeronaves modernizadas aportam igualmente mais e melhores aptidões no ataque a alvos de superfície, com aviónicos mais avançados e mais furtividade. </p><p>O motor continua, ainda assim, o calcanhar de Aquiles da frota, ainda por resolver. Situação que apenas melhorará com as primeiras entregas em 2023 (em negociação para entrega antecipada em 2022) dos novos F-16 Bloco 70, de uma venda de um total de 66, aprovada pelos EUA. Em qualquer dos casos, os Vipers modernizados continuarão a ser a espinha dorsal da Força Aérea de Taiwan pelo menos durante uma década.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s30/zPATCH01Fimtextos.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" height="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s0/zPATCH01Fimtextos.jpg" width="30" /></a></div><br /><div><br /></div>Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-40085525255111704682021-11-06T11:51:00.002+00:002021-11-06T11:51:56.663+00:00OCEAN SKY 2021<div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1K0vNwpvBS4ybvyqxuCY-AnelM-V2o2ZK3i2ePP1UHbMXSMCCfqSopbxVFHZAHuDulHcc_up6l-J9VEZXadv1BS5xHYdMlfcN0G9w8GzxV4xMopLBWsIQoPp41OHLlMYfwByvqAOz21v/s2048/DSC_9783.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1144" data-original-width="2048" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1K0vNwpvBS4ybvyqxuCY-AnelM-V2o2ZK3i2ePP1UHbMXSMCCfqSopbxVFHZAHuDulHcc_up6l-J9VEZXadv1BS5xHYdMlfcN0G9w8GzxV4xMopLBWsIQoPp41OHLlMYfwByvqAOz21v/w640-h358/DSC_9783.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O exercício Ocean Sky 2021 teve lugar nas Ilhas Canárias entre 15 e 29 de Outubro passado. </div><div style="text-align: justify;">Trata-se de um exercício internacional especializado na formação avançada em missões ar-ar e que tem lugar no espaço aéreo das Ilhas Canárias, especificamente ao sul das ilhas, no chamado Delta 79, razão pela qual é necessária uma grande organização em termos de controlo aéreo devido ao grande número de operações que são realizadas durante o exercício.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgof-aWz9VVXxm_4XBwWHV-Urg20RGvTdPDqaDQH5NYwZvInzDG525z_divGBw1wtJ3VtTDn7NG5z3fXR59EUkxpxszOlLBNrAZXdMtE50gXRUpmGnxV3COriD7UkPvES3whykN4xBYo7ID/s904/Zona+Ejercicio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="692" data-original-width="904" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgof-aWz9VVXxm_4XBwWHV-Urg20RGvTdPDqaDQH5NYwZvInzDG525z_divGBw1wtJ3VtTDn7NG5z3fXR59EUkxpxszOlLBNrAZXdMtE50gXRUpmGnxV3COriD7UkPvES3whykN4xBYo7ID/w400-h306/Zona+Ejercicio.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As missões concentram-se na utilização de múltiplos meios simultaneamente em cenários exigentes, apropriados à realidade geoestratégica, razão pela qual foram criados três países fictícios (Neutroxia (Neutro), Feroxia (Vermelhos ou Agressores) e Bluceronia (Banda Azul). Estas três "nacionalidades" alternaram entre as diferentes missões do exercício.</div><div style="text-align: justify;">A defesa aérea das Ilhas Canárias, tal como a do resto do território espanhol, é da responsabilidade da NATO com os bens nacionais (de Espanha) colocados à sua disposição.</div><div style="text-align: justify;">Para exercer estes recursos, o Comando Aéreo de Combate (MACOM) implantou as suas unidades de combate na base aérea de Gando (Gran Canaria) e unidades auxiliares no Aeródromo Militar de Lanzarote. As unidades de combate, apoiadas pelo Sistema de Comando e Controlo, uma plataforma AWACS da OTAN baseada na Alemanha, e outras unidades de apoio, realizaram este ano o exercício Ocean Sky.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4napaJfQXEFy7k8RfpJWpi7TUdqcm_vdYdUqJogBnW8M6ByuGNq26y4XHlC4DjI0lwESx6FeBaGJk3o3hlmP_o2j1JqYFNw1w4yaMAIFchMpvCK4E9zy5CE4XKpnLY27JyPom93Fx1Qi4/s2048/DSC_4024+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1294" data-original-width="2048" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4napaJfQXEFy7k8RfpJWpi7TUdqcm_vdYdUqJogBnW8M6ByuGNq26y4XHlC4DjI0lwESx6FeBaGJk3o3hlmP_o2j1JqYFNw1w4yaMAIFchMpvCK4E9zy5CE4XKpnLY27JyPom93Fx1Qi4/w640-h404/DSC_4024+%25281%2529.JPG" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6TuAniaITLsLI6d0Zt41R4f_FnEA8rSXIIxIE5EKWvYOR0FHeRdjwo8NK8SLA_YdnkwFcX4fTXZHkiYGwqeMgaB2g5HBbcE671C_fCT-G2f7d2HUaBWnwf783u1jWVdtzk3JrPDr9OkdQ/s2048/DSC_4681.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1132" data-original-width="2048" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6TuAniaITLsLI6d0Zt41R4f_FnEA8rSXIIxIE5EKWvYOR0FHeRdjwo8NK8SLA_YdnkwFcX4fTXZHkiYGwqeMgaB2g5HBbcE671C_fCT-G2f7d2HUaBWnwf783u1jWVdtzk3JrPDr9OkdQ/w640-h354/DSC_4681.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O objectivo do exercício é treinar as capacidades da estrutura de Comando e Controlo de Combate Aéreo numa campanha de superioridade aérea para aumentar a prontidão de combate ar-ar das unidades de combate da Força Aérea e das unidades estrangeiras convidadas. Esta edição do Ocean Sky envolve o 343º Esquadrão da Força Aérea Grega (F-16), o 31º Esquadrão de Abastecimento e Transporte (A330 MRTT) da Armée de l'air, a 62ª Ala de Transporte da Luftwaffe (A400M), a 14ª Ala da Aeronáutica Militare (KC767), a Força Multinacional Europeia Multirole (MMU) e outras unidades de apoio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFqL7D9tw-WXSRiJCFmvc2kaQ1XEZjgzhrEUIZZLjG2IQdrGNSOZO9Z9lvtVfvw9DN2Jm0SzIAIhxLzfTravPrC9ASWMp-_0avrvM9lyiaUpb2nMrPGxraiPZvz3M_pFEYWPxxXbDbQCHV/s2048/DSC_4825.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1219" data-original-width="2048" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFqL7D9tw-WXSRiJCFmvc2kaQ1XEZjgzhrEUIZZLjG2IQdrGNSOZO9Z9lvtVfvw9DN2Jm0SzIAIhxLzfTravPrC9ASWMp-_0avrvM9lyiaUpb2nMrPGxraiPZvz3M_pFEYWPxxXbDbQCHV/w640-h381/DSC_4825.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>O exercício foi conduzido em quatro fases:</b></div><div style="text-align: justify;">1. Uma primeira fase de 'Geração e Desdobramento de Forças' com o objectivo de realizar todo o pessoal e tarefas de preparação de forças, bem como o desdobramento das unidades participantes.</div><div style="text-align: justify;">2. Fase teórica, que incluirá uma série de 'palestras de integração de forças' destinadas ao conhecimento das aeronaves participantes no exercício, Segurança de Voo, Tácticas de Combate, etc., a fim de complementar a formação em voo.</div><div style="text-align: justify;">3. Fase prática com missões do tipo DACT (Dissimilar Combat Air Training), numa grande variedade de cenários e com um grande número de aeronaves, para aumentar a interoperabilidade entre as diferentes unidades participantes, bem como para avaliar e melhorar as tácticas, técnicas e procedimentos utilizados neste tipo de missão.</div><div style="text-align: justify;">4. Fase final de 'retirada'.</div><div style="text-align: justify;">Finalmente, deve recordar-se que este tipo de exercício tem sido realizado anualmente nas Ilhas Canárias desde 2004, embora sob o nome DACT (Dissimilar Air Combat Training). Durante este tempo, numerosas unidades da NATO participaram nelas com a missão de exercitarem extensivamente as suas capacidades. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwB2ZLovgb50tYq08ptFB7DDhR2A61gBWStkA092agniZHyFhI-vCmyMpjZEmeHnbzHVCn53fvC8OPKfBOiLXZTZET9xWcdeP9El8vXJe3TAKPZjfCgprZEfu8RnkYwJxhVoEoVS2_BYD0/s2048/DSC_3204+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1146" data-original-width="2048" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwB2ZLovgb50tYq08ptFB7DDhR2A61gBWStkA092agniZHyFhI-vCmyMpjZEmeHnbzHVCn53fvC8OPKfBOiLXZTZET9xWcdeP9El8vXJe3TAKPZjfCgprZEfu8RnkYwJxhVoEoVS2_BYD0/w640-h358/DSC_3204+%25281%2529.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O exercício deste ano envolveu cerca de 700 pessoas, 50 aviões de caça, três aviões de apoio que completaram 27 missões de voo e mais de 500 saídas.</div><div style="text-align: justify;">Estas missões de formação envolveram países simulados - a que já se aludiu - e zonas de conflito a serem defendidos, com o objetivo de recriar o máximo possível de cenários que possam ocorrer na realidade.</div><div style="text-align: justify;">- 3 períodos de combate visual (um contra um - 1 contra 1).</div><div style="text-align: justify;">- 9 missões principais (Main Wave) principalmente no período das 9h às 12:30h da manhã.</div><div style="text-align: justify;">- Até 30 combatentes envolvidos.</div><b><div style="text-align: justify;"><b>Cenários:</b></div></b><div style="text-align: justify;">- Defesa de uma Zona Sem Vôo (No-Fly Zone).</div><div style="text-align: justify;">- Recuperação de pessoal abatido.</div><div style="text-align: justify;">- Defesa aérea e controlo do ar.</div><div style="text-align: justify;">- Defesa de Bens Aéreos de Alto Valor.</div><div style="text-align: justify;">- 18 missões menores (Onda Sombra) principalmente à tarde, das 16h às 18h</div><div style="text-align: justify;">- Até 14 aeronaves envolvidas em duas missões simultâneas diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwnw6tTHyrtZuOm2X-Bln0S_6iPlEsty9S67hh0upojP2ioF7ZjOKNUoYG4_PiVDyp5mbzHdmVTJl5DWzKmxIEckRqCdJij30k6PtHhL750VsP0nMrblbZhP-9-1zuebAOpCNsJUrF-PdA/s2048/DSC_4896.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1250" data-original-width="2048" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwnw6tTHyrtZuOm2X-Bln0S_6iPlEsty9S67hh0upojP2ioF7ZjOKNUoYG4_PiVDyp5mbzHdmVTJl5DWzKmxIEckRqCdJij30k6PtHhL750VsP0nMrblbZhP-9-1zuebAOpCNsJUrF-PdA/w640-h390/DSC_4896.JPG" width="640" /></a></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Os objectivos do Ocean Sky são principalmente dois, a saber:</b></div></b><div style="text-align: justify;">1. Formar as unidades da Força Aérea e mantê-las plenamente capazes de agir em qualquer altura com a tarefa que lhes é exigida:</div><div style="text-align: justify;">- Defesa do espaço aéreo nacional </div><div style="text-align: justify;">- Controlo do ar </div><div style="text-align: justify;">- Superioridade aérea </div><div style="text-align: justify;">- Abastecimento em voo </div><div style="text-align: justify;">2.- Formação com os nossos aliados para promover a interoperabilidade entre as diferentes nacionalidades da OTAN.</div><div style="text-align: justify;">- Melhoria da interoperabilidade </div><div style="text-align: justify;">- Intercâmbio de táticas e procedimentos </div><div style="text-align: justify;">- Reforçar a cooperação internacional</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Numerosas unidades da Força Aérea participam na Ocean Sky, incluindo unidades de combate, unidades logísticas e unidades de segurança. Todas participam realizando tarefas diferentes do desempenho de missões, apoio logístico e material necessário à realização do exercício e das unidades de segurança responsáveis pela geração e segurança das unidades de combate participantes e das unidades logísticas destacadas no exercício. Este ano, todas as unidades da Força Aérea que são mencionadas abaixo participaram no exercício, bem como algumas das unidades convidadas a tornar o exercício mais dinâmico. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipDTjzU8Jiwo-QCUn7uBnZi0thngXsKaBsz2DiLa5SLmWF5A87phKTMKY7QNtC_EB6cIuL7zVDN-zdVMNS6R7jWNvkjm_UA7cHdhAyabCwCtpJkVj2EAVT7jvsu3Y_NjWpTNtkdWFvoo7u/s2048/DSC_3227+%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1301" data-original-width="2048" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipDTjzU8Jiwo-QCUn7uBnZi0thngXsKaBsz2DiLa5SLmWF5A87phKTMKY7QNtC_EB6cIuL7zVDN-zdVMNS6R7jWNvkjm_UA7cHdhAyabCwCtpJkVj2EAVT7jvsu3Y_NjWpTNtkdWFvoo7u/w640-h406/DSC_3227+%25281%2529.JPG" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><b>Lista de todos os participantes da edição de 2021:</b></div><div style="text-align: justify;">- Asas de Caça </div><div style="text-align: justify;">- Asa 11 / Eurofighter / B. A. de Morón </div><div style="text-align: justify;">- Asa 12 / EF-18M / B. A. de Torrejón </div><div style="text-align: justify;">- Asa 14 / Eurofighter / B. A. de Albacete </div><div style="text-align: justify;">- 15ª Ala / EF-18M / B. A. de Zaragoza </div><div style="text-align: justify;">- 46ª Ala / F/A-18 / B. A. de Gando - Outras unidades de ar </div><div style="text-align: justify;">- 31 Ala / A400M / B. A. De Zaragoza </div><div style="text-align: justify;">- 802 Squadron / HD.21 e D.4 / B. A. de Gando - Sistema de Comando e Controlo </div><div style="text-align: justify;">- Centro de Operações Aeroespaciais MACOM / B. A. de Torrejón </div><div style="text-align: justify;">- Grupo de Alerta e Controlo (GRUALERCON) / B. A. de Gando </div><div style="text-align: justify;">- Grupo Central de Comando e Controlo (GRUCEMAC) / B. A. de Torrejón </div><div style="text-align: justify;">- Grupo de Comando e Controlo do Norte (GRUNOMAC) / B. A. de Zaragoza </div><b><div style="text-align: justify;"><b>Outras unidades e comandos de apoio ao exercício:</b></div></b><div style="text-align: justify;">- Comando Aéreo das Ilhas Canárias: Base Aérea de Gando e Lanzarote Aeródromo Militar. </div><div style="text-align: justify;">- Segundo Esquadrão de Apoio ao Desdobramento Aéreo (SEADA) </div><div style="text-align: justify;">- Esquadrão de Apoio ao Desdobramento Aéreo (EADA) </div><div style="text-align: justify;">- Centro Informático de Gestão (CIGES) </div><div style="text-align: justify;">- Grupo de Controlo Aéreo Móvel (GRUMOCA) </div><div style="text-align: justify;">- Unidade Médica Aérea de Apoio à Implantação (UMAAD) </div><div style="text-align: justify;">- Programa de Liderança de Formação (TLP) </div><div style="text-align: justify;">- Participantes estrangeiros </div><div style="text-align: justify;">- Força Aérea Helénica (GRC AF) / 343º Esquadrão de Caças (F-16C/D B52) </div><div style="text-align: justify;">- NAEW&C NATO (E-3A) </div><div style="text-align: justify;">- Força Aérea Francesa (FRA AF) / 31eme Escadre Aérienne de Ravitaillement et de transport stratégiques (A330 MRTT).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6hcUM8zg5KhrI3eONp776VrxtDsR4C4whWT7zeN_Z7qALmFSDd8kBxotzGsYTXI-OGVNzNTU42osn2Hc1VnsVbYWfQwcLGwNFLCoRK7cNBkShdWh0OLaCLflmtD7uwEwlUol_bDb_0yP/s1600/PICU9949.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6hcUM8zg5KhrI3eONp776VrxtDsR4C4whWT7zeN_Z7qALmFSDd8kBxotzGsYTXI-OGVNzNTU42osn2Hc1VnsVbYWfQwcLGwNFLCoRK7cNBkShdWh0OLaCLflmtD7uwEwlUol_bDb_0yP/w640-h360/PICU9949.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: right;"><b><br /></b></div><div style="text-align: right;"><b>Texto e fotografias:</b> Alejandro de Prado </div><div style="text-align: right;">Pássaro de Ferro/Espanha</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-76862380397440384662021-09-19T16:26:00.001+01:002021-09-19T20:02:10.800+01:00C-95 Bandeirante e o esquadrão Rumba - FAB<p><b> Texto:</b> Valter Andrade</p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmKkHxCwroRR_HZbjWccXPqglcIXdETnvGSKdWovdjpQHeLw08SgUQFUFUWZeWb8-brl_gPdiYsmMRMUkUzM6Sv7xqnBYKRH5ESxhd5m3lM-aaGTUp7xF0sM-SXB6yda-LEWGIyG9DFvI/s850/sC-95-Bandeirante---foto-Ten.-Gondim-e-Link-Esqd.-Rumba-LNK_6436-bb.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="850" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmKkHxCwroRR_HZbjWccXPqglcIXdETnvGSKdWovdjpQHeLw08SgUQFUFUWZeWb8-brl_gPdiYsmMRMUkUzM6Sv7xqnBYKRH5ESxhd5m3lM-aaGTUp7xF0sM-SXB6yda-LEWGIyG9DFvI/w640-h418/sC-95-Bandeirante---foto-Ten.-Gondim-e-Link-Esqd.-Rumba-LNK_6436-bb.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>Atualmente a aeronave C-95 Bandeirante é ainda a espinha dorsal da Força Aérea Brasileira (FAB).</p><p>Bandeirantes é a denominação dada aos sertanistas do período colonial brasileiro, que, a partir do início do século XVI, penetraram no interior do Brasil em busca de riquezas minerais, sobretudo o ouro e a prata, abundantes na América espanhola. A maioria dos bandeirantes eram descendentes de primeira e segunda geração de portugueses em São Paulo, sendo os capitães das bandeiras de origens europeias variadas, havendo não só descendentes de portugueses, mas também de galegos, castelhanos e cristãos novos. Contribuíram, em grande parte, para a expansão territorial do Brasil além dos limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas, ocupando o Centro Oeste e o Sul do Brasil. Também foram os descobridores do ouro no estado de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Este nome foi escolhido para ser o da primeira aeronave fabricada pela Embraer. </p><p></p><p>No final da década de 1960, o governo brasileiro iniciou uma política de expansão da indústria do país, havendo na época a necessidade de se obter um avião de propósito geral, tanto para uso civil como militar, para ser utilizado no transporte de cargas e passageiros. Foram promovidos estudos para a criação de uma nova aeronave, que fosse de baixo custo operacional, capaz de ligar regiões remotas e dotadas com pouca infraestrutura.</p><p></p><p>Coube a uma equipa do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), liderada inicialmente pelo projetista francês Max Holste, com a supervisão do engenheiro aeronáutico Ozires Silva, a missão de desenvolver a aeronave. O projeto, foi designado IPD-6504, teve início em 1965 e foi desenvolvido durante três anos, até o primeiro voo, em 22 de outubro de 1968. A Embraer ainda não havia sido criada, o que só aconteceria no ano seguinte, em 19 de agosto de 1969, tendo como primeiro presidente, Ozires Silva.</p><p>Nas versões militares o C-95 Bandeirante é utilizado para transporte de passageiros, carga, busca e salvamento, reconhecimento fotográfico e patrulha marítima. Este último, o Bandeirante Patrulha, é apelidado como, Bandeirulha.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheGgQaZk7KubYOX5guTiwzH2da-1zKMRP0MhXxQgkXcTwyO9iH8QGc7UT9sydVMC-m9at55ODmbdkWIJdoqV5JXKjiCxMVTytBYOh95t8EbVQe7PoLJk9BL6AnN3QtZoumphuAwZeRQ50/s850/20181120_Natal-2192.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheGgQaZk7KubYOX5guTiwzH2da-1zKMRP0MhXxQgkXcTwyO9iH8QGc7UT9sydVMC-m9at55ODmbdkWIJdoqV5JXKjiCxMVTytBYOh95t8EbVQe7PoLJk9BL6AnN3QtZoumphuAwZeRQ50/w640-h426/20181120_Natal-2192.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">C-95A Bandeirante ainda no padrão de camuflagem antigo da FAB</td></tr></tbody></table><p>Em maio de 1971, foi iniciada a produção em série do avião, com a primeira entrega em 9 de fevereiro de 1973, para a Força Aérea Brasileira, que encomendou 80 unidades, tendo a aeronave sido vendida para diversos outros países. Num total de 498 aviões fabricados, 253 aeronaves para o mercado brasileiro e 245 foram para o exterior, incluindo seis forças armadas: Angola, Chile, Colômbia, Cabo Verde, Gabão e Uruguai.</p><p>A produção em série do Bandeirante terminou no final de 1991, mas passados 30 anos o modelo continua a voar, tanto em atividades civis como militares.</p><h4 style="text-align: left;">O 1°/5° GAV O ESQUADRÃO RUMBA</h4><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF4N07R0jGrJ4kriv9b9EUvG9P_XSQ1e4EMKZiXMIojlxJCgkJUjgiwdW0X5XxUMQYp6KDQzfL5OzbHmJ-bHSvSOHFybUwpAP1UVmxfLpmAZEHq7SwgQQPA4_b-mNDkDfDIKFvjv92hbw/s850/sRumba-29-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_9206-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF4N07R0jGrJ4kriv9b9EUvG9P_XSQ1e4EMKZiXMIojlxJCgkJUjgiwdW0X5XxUMQYp6KDQzfL5OzbHmJ-bHSvSOHFybUwpAP1UVmxfLpmAZEHq7SwgQQPA4_b-mNDkDfDIKFvjv92hbw/w640-h426/sRumba-29-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_9206-aa.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>A Ala10 está situada no município de Parnamirim ao lado da cidade de Natal no estado do Rio Grande do Norte do Brasil e é o mais importante centro de formação dos aviadores da Força Aérea Brasileira, além de ser palco da mais importante manobra aérea da América do Sul, as operações CRUZEX.</p><p>Hoje a Ala 10 detém um papel vital para a formação de pilotos. Após os quatro anos na Academia da Força Aérea na cidade paulista de Pirassununga, os jovens aspirantes aviadores seguem para o 1°/5°GAV.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisHxf8g1mgGCoi3pAmlhacntIu80YvkNQpD4GIsy1Brybn_xwYyN9EqkdECii5G-2DMQ_agFRlazlHct8Y7_me6ar6mnzcwFNs_LWi3Eue35EIvs9IRtdqdqW-s3Fq79bllJwCJ-qk0vY/s850/sRumba-27-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8635-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="850" data-original-width="567" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisHxf8g1mgGCoi3pAmlhacntIu80YvkNQpD4GIsy1Brybn_xwYyN9EqkdECii5G-2DMQ_agFRlazlHct8Y7_me6ar6mnzcwFNs_LWi3Eue35EIvs9IRtdqdqW-s3Fq79bllJwCJ-qk0vY/w426-h640/sRumba-27-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8635-aa.jpg" width="426" /></a></div><p></p><p>Na Ala10 estão baseados os esquadrões; 2º/5º GAV (Joker) de instrução de caça, equipado com as aeronaves A-29 Super Tucano; o Esquadrão 1º/11º GAV (Gavião) de instrução em asas rotativas, equipado com o helicóptero UH-50 Esquilo; e o esquadrão 1°/5° GAV (Rumba) com os C-95 Bandeirante.</p><p>O 1°/5° GAV o Esquadrão Rumba, merece especial destaque, pois tem a missão fundamental de formar todos pilotos da aviação de Transporte, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento na Força Aérea Brasileira.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLcz11_rQzcfWi2uENlKrx81pzLxQFGUIkLUHP4Bd5H3WkSKlQ8c1b5SWBCZGd7WZ6mFtuJarFb5vvwR1mX9DVsXKEFKv7HTJqpsH2Emd5CsqONeR4otamw3XkCoV2sUbPTc4VF0CG3Y/s453/sGAV5-1-franc%25C3%25AAs-cam.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="355" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLcz11_rQzcfWi2uENlKrx81pzLxQFGUIkLUHP4Bd5H3WkSKlQ8c1b5SWBCZGd7WZ6mFtuJarFb5vvwR1mX9DVsXKEFKv7HTJqpsH2Emd5CsqONeR4otamw3XkCoV2sUbPTc4VF0CG3Y/s320/sGAV5-1-franc%25C3%25AAs-cam.jpg" width="251" /></a></div><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>O esquadrão teve a sua origem diretamente ligada à criação do Quinto Grupo de Aviação (5º GAV), quando era responsável pela formação de pilotos de bombardeio com as aeronaves North American B-25 Mitchell. O 1º/5º Grupo de Aviação foi ativado em 24 de abril de 1947 na Base Aérea de Natal, inicialmente utilizando aviões B-25 Mitchell para a instrução das tripulações de bombardeamento, realizando missões de treino, destacando-se as de bombardeamento rasante, picado e horizontal, e voo em formação. Após dez anos de serviço, em 1957, os B-25 foram substituídos pelos B-26 Invader. Com estas aeronaves em 1964, o esquadrão recebeu o troféu “Segurança de Voo” da USAF, por ter completado 6.000 horas de voo sem acidentes.</p><p>A origem do nome Rumba reporta-se a 1950, quando foi realizado pelo 1º/5º GAV uma grande manobra que incluía missões de patrulha marítima com a participação da Marinha do Brasil com duas corvetas, que mantinham contacto permanente via rádio com as aeronaves do esquadrão. Para isso, foram adotados códigos de chamadas: a torre de controlo de Natal era chamada de "Flauta", enquanto as aeronaves do 1º/5º GAV eram chamadas “Rumba”, seguido do número do piloto em comando. Dado o entusiasmo gerado pelo sucesso das missões, o 1°/5° GAV passou a ser conhecido como Esquadrão Rumba.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQrtrL0tJwqSfQGA6rhGEWSKuDMvyM8Yc1UcNxd67GKmSv4K9f70yVGSNIEwau5VIJ48eMxo-2p4l5HpACB6Tiwc_r4x5eK0HbdSHMwZYfdm0iXwhGQSDJCk4OjwhL8wpQ3zP_3yVtRn0/s850/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8851-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQrtrL0tJwqSfQGA6rhGEWSKuDMvyM8Yc1UcNxd67GKmSv4K9f70yVGSNIEwau5VIJ48eMxo-2p4l5HpACB6Tiwc_r4x5eK0HbdSHMwZYfdm0iXwhGQSDJCk4OjwhL8wpQ3zP_3yVtRn0/w640-h426/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8851-aa.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>Ao Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação compete ministrar aos pilotos estagiários diversos cursos. Operando com aeronaves C-95AM/BM Bandeirante o 1º/5º GAV, anualmente ministra o Curso de Especialização Operacional (CEO) a uma parcela de oficiais aviadores formados na Academia da Força Aérea (AFA). O curso consiste em duas fases: básica e avançada. Na primeira, os estagiários do CEO aprendem a operar a aeronave C-95 Bandeirante, realizando missões de adaptação diurna e noturna, voo por instrumentos, navegação e voo de formação.</p><p>Toda a instrução aérea é ministrada no esquadrão e é dividida em duas fases: Fase Básica e Fase Avançada.</p><p>Na Fase Básica, os estagiários terão o primeiro contacto com a aeronave, onde aprenderão a operar nas diversas missões: adaptação diurna e noturna, voo por instrumentos e viagens de navegação, quando terão a oportunidade de aterrar em diferentes aeroportos. Visando, também, o emprego militar da aeronave, realizarão missões de voo em formação.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2746evjyh-y2_pbxEBOfOwYkf27nkOIdvpTxGzONF_KjeCswnP7SO75MoVp4lenhr4sYg4sC9jodbyZuArGj84fpfKtCQDeDTszBGm5QRjG2HgM7lG6EyEPiolHUPSIeDp5wco2dJWio/s850/sC-95AM-Bandeirante-FAB-2291---foto-Cap.Av.-Rodrigo-Alcantara-015.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2746evjyh-y2_pbxEBOfOwYkf27nkOIdvpTxGzONF_KjeCswnP7SO75MoVp4lenhr4sYg4sC9jodbyZuArGj84fpfKtCQDeDTszBGm5QRjG2HgM7lG6EyEPiolHUPSIeDp5wco2dJWio/w640-h426/sC-95AM-Bandeirante-FAB-2291---foto-Cap.Av.-Rodrigo-Alcantara-015.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>Na fase avançada, os estagiários realizam missões de treino específicas das aviações nos cursos de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (CEO-IVR), e no Transporte (CEO-TR), recebem instrução teórica da respetiva aviação, com os instrutores do esquadrão que são oriundos da aviação especializados.</p><p>No final estão capacitados para compor tripulações operacionais nos diversos esquadrões da Força Aérea Brasileira.</p><p>Pelos corredores do Esquadrão é constante a movimentação dos jovens aspirantes no frenético ir e vir entre voos, constantemente sendo avaliados pelos instrutores, que os acompanham em todas as etapas de seu intenso período no 1°/5°GAV.</p><p><br /></p><h4 style="text-align: left;">OS C-95 BANDEIRANTE MODERNIZADOS</h4><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRm7xnnNG9v9ccTN6rvEeMQ7XvkHdECJcxeFtrYqsRdpz5sBG651Ou8O6JGz9N3rRlsH4nQjYVPyJ4wBhQpMyyfxJKFnX3ZrdFJ0j71IFLrmOcGmYBHw6zFTZpcLC0Aj0z_FspOaA0n6I/s850/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8946-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRm7xnnNG9v9ccTN6rvEeMQ7XvkHdECJcxeFtrYqsRdpz5sBG651Ou8O6JGz9N3rRlsH4nQjYVPyJ4wBhQpMyyfxJKFnX3ZrdFJ0j71IFLrmOcGmYBHw6zFTZpcLC0Aj0z_FspOaA0n6I/w640-h426/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8946-aa.jpg" width="640" /></a></div><p>No final de 2012, o esquadrão recebeu os primeiros C-95M Bandeirante modernizados, trazendo um novo conceito de aviação e instrumentos mais avançados de navegação aérea.</p><p></p><p></p><p>A chegada do Bandeirante modernizado, representou uma transição para o Esquadrão, que passou a fazer parte da nova geração da aviação, passando a utilizar equipamentos de ponta de modo a operar com maior versatilidade e eficiência. A aviónica <i>Glass Cockpit</i>, implementou avanços significativos, principalmente no que diz respeito à confiabilidade das informações dos instrumentos.</p><p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGphmfZgKktD_ZtvErwMgOBFCMIF6Ym781UM2TylU5pJBKkoDzVEoh0Zo7zix1P9hTS1L_auach4y5U6NZFl5bDRCEGshcxNe4AHy7zS5K6va_hStBDHts5UWrBCpO8RWoAKRDgvZSOeI/s850/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8985-aa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGphmfZgKktD_ZtvErwMgOBFCMIF6Ym781UM2TylU5pJBKkoDzVEoh0Zo7zix1P9hTS1L_auach4y5U6NZFl5bDRCEGshcxNe4AHy7zS5K6va_hStBDHts5UWrBCpO8RWoAKRDgvZSOeI/w640-h426/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8985-aa.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O <i>glass cockpit </i>do C-95M</td></tr></tbody></table><p></p><p></p><p>Dotado de sistemas Garmin, o C-95A/BM Bandeirante utilizam quatro ecrãs MFD’s (Multifunction Displays) que aumentam consideravelmente a consciência situacional dos pilotos, e consequentemente proporcionam maior segurança de voo.</p><p>Os ganhos são crescentes na formação dos jovens aspirantes, e o conceito de IVR trazido dos EUA tem provocado muitas melhoras significativas.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPY-ICJZwRsd8GJ1iysmN692Lg9V1czd-dqpFMyBZaPwtnBYxdqOvWkFc9Eks1vwOTgYcEtKH5pZ9piLXxWBwQEug0FozR0uoxmSp9e7RCn-_UFnHu5RjtrGgJImqqRScWRRcf__V-JwI/s850/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8934-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="555" data-original-width="850" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPY-ICJZwRsd8GJ1iysmN692Lg9V1czd-dqpFMyBZaPwtnBYxdqOvWkFc9Eks1vwOTgYcEtKH5pZ9piLXxWBwQEug0FozR0uoxmSp9e7RCn-_UFnHu5RjtrGgJImqqRScWRRcf__V-JwI/w640-h418/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8934-aa.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>O dia 3 de novembro de 2020 entrou para a história do 1°/5° GAV, pois o esquadrão Rumba completou 100 mil horas de voo com o Embraer C-95 Bandeirante. A marca histórica foi alcançada num voo em formação durante uma missão do CPI (Curso de Padronização de Instrutores). O voo do "Rumba Verde" foi composto pelos C-95BM Bandeirante 2318 (líder), 2312 (2) e 2317 (3) teve a duração de pouco mais de uma hora.</p><p>O Esquadrão dispõe de trinta e cinco instrutores com grande experiência, todos oriundos de unidades operacionais.</p><p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRKPMG1d_SgFMFjjEC13ZW8GwKkFUYKFet7l2mLGICriPQOxOJnO69VyFYcdhra7EqwjcCLI7O3ckkqgABgAZlaRv0GxAHaYbiJWcKuWMdAJu2YAst4UKBgX5wZMIt8KfV8_cLqGa24hQ/s850/sRumba-29-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_9414-aa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="850" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRKPMG1d_SgFMFjjEC13ZW8GwKkFUYKFet7l2mLGICriPQOxOJnO69VyFYcdhra7EqwjcCLI7O3ckkqgABgAZlaRv0GxAHaYbiJWcKuWMdAJu2YAst4UKBgX5wZMIt8KfV8_cLqGa24hQ/w640-h424/sRumba-29-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_9414-aa.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Simulador C-95M Bandeirante </td></tr></tbody></table><p></p><p>Um simulador do C-95M Bandeirante pertencente ao Grupo Logístico da Ala 10 em Natal é empregado nas mais diversas instruções.</p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14DKKMOHuxIqpMHv46mKEOsS4UHblvjNyaSxO31HA9QCkLthdEJp78etyHcyS4tiHhaOWOVbMmjSFTFUW6wckP3SVaXZD0M2VefWM_R2f5pXWVPIXqSIqRj8tN9iL3uP_q-SqnuJNzX0/s850/sRumba-27-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8685-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14DKKMOHuxIqpMHv46mKEOsS4UHblvjNyaSxO31HA9QCkLthdEJp78etyHcyS4tiHhaOWOVbMmjSFTFUW6wckP3SVaXZD0M2VefWM_R2f5pXWVPIXqSIqRj8tN9iL3uP_q-SqnuJNzX0/w640-h426/sRumba-27-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8685-aa.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p><b>Desde de sua criação o 1°/5°GAV já formou:</b></p><p>Estagiários formados de 1947 a 2001</p><p>•<span style="white-space: pre;"> </span>2230 estagiários</p><p>Estagiários formados de 2002 a 2020</p><p>•<span style="white-space: pre;"> </span>1131 estagiários</p><p>•<span style="white-space: pre;"> </span>Total: 3361 estagiários</p><p><br /></p><p><b>Os Aviões do 1°/5° GAV</b></p><p>C-95AM Bandeirante<span style="white-space: pre;"> </span>C-95BM Bandeirante</p><p>FAB 2285<span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2312</p><p>FAB 2291<span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2313</p><p>FAB 2296<span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2317</p><p>FAB 2299<span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2318</p><p><span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2323</p><p><span style="white-space: pre;"> </span>FAB 2347</p><p></p><br /><p></p><p><b>Embraer EMB110 Bandeirante</b></p><p>Fabricante<span style="white-space: pre;"> </span>Embraer (Brasil)</p><p>Período de produção<span style="white-space: pre;"> </span>1973–1991</p><p>Quantidade produzida<span style="white-space: pre;"> </span>498 (253 aeronaves para o Brasil militares e civis e 245 aeronaves vendidas para o exterior das versões militares e civis)</p><p>Primeiro voo em<span style="white-space: pre;"> </span>22 de outubro de 1968</p><p>Introduzido em<span style="white-space: pre;"> </span>9 de fevereiro de 1973</p><p>Variantes<span style="white-space: pre;"> </span>(19)</p><p>Tripulação<span style="white-space: pre;"> </span>2 ou 3</p><p>Passageiros<span style="white-space: pre;"> </span>15/21</p><p><br /></p><p>DIMENSÕES</p><p>Comprimento<span style="white-space: pre;"> </span>15,08 m (49,5 ft)</p><p>Envergadura<span style="white-space: pre;"> </span>15,32 m (50,3 ft)</p><p>Altura<span style="white-space: pre;"> </span>4,73 m (15,5 ft)</p><p>Área das asas<span style="white-space: pre;"> </span>29 m² (312 ft²)</p><p><br /></p><p>PESO (S)</p><p>Peso máx. de decolagem<span style="white-space: pre;"> </span>5 670 kg (12 500 lb)</p><p><br /></p><p>PROPULSÃO</p><p>Motor (es)<span style="white-space: pre;"> </span>2 x turbohélices Pratt&Whitney PT6A-34</p><p></p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKzWGes-GTv1AS8gLSQE8xbc95AFPW94cytYb2sbQWlAct6-dAuARRyRaFG1tUKE3MUW9i0eTEk0jXIBVQZBtcCLgPIIPNOep_eiGYxBoKi_9TK5E-Z8fiRwZnzOHjoZ6S62aZ1fVp4sQ/s850/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8756-aa.jpg"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKzWGes-GTv1AS8gLSQE8xbc95AFPW94cytYb2sbQWlAct6-dAuARRyRaFG1tUKE3MUW9i0eTEk0jXIBVQZBtcCLgPIIPNOep_eiGYxBoKi_9TK5E-Z8fiRwZnzOHjoZ6S62aZ1fVp4sQ/w640-h426/sRumba-28-abr-2021---Foto-Valter-Andrade_MG_8756-aa.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p>PERFORMANCE</p><p>Velocidade máxima<span style="white-space: pre;"> </span>426 km/h</p><p>Alcance (MTOW)<span style="white-space: pre;"> </span>1 900 km (1 180 mi)</p><p>Teto máximo<span style="white-space: pre;"> </span>8 260 m (27 100 ft)</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0IlSnmbg42iJEoKdzCYV0zVLfudosd9gjquLVULSAWWF8aPuwe9mz_tJuOT_C2PiMfsBc9rs21TaFZOh9emJs9CuzyHmxtNCThrz6UJaqC7lfWSlY_nhIfPkquK6H1oOW-VsTQg6nWM/s850/sC-95-Bandeirante---foto-Ten.-Gondim-e-Link-Esqd.-Rumba-LNK_6452-aa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="850" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0IlSnmbg42iJEoKdzCYV0zVLfudosd9gjquLVULSAWWF8aPuwe9mz_tJuOT_C2PiMfsBc9rs21TaFZOh9emJs9CuzyHmxtNCThrz6UJaqC7lfWSlY_nhIfPkquK6H1oOW-VsTQg6nWM/w640-h424/sC-95-Bandeirante---foto-Ten.-Gondim-e-Link-Esqd.-Rumba-LNK_6452-aa.jpg" width="640" /></a></div><p></p><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s30/zPATCH01Fimtextos.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" height="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s0/zPATCH01Fimtextos.jpg" width="30" /></a></div><br /><div><br /></div>Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-31157073987471506892021-05-20T13:24:00.001+01:002021-05-20T13:24:45.099+01:00EH101 MERLIN - 30 mil horas de voo na FAP<div style="text-align: left;"><b>Texto:</b> Paulo Mata<br />Artigo publicado na revista <b>Take-Off Sirius</b> em Fevereiro de 2021</div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_qP5XHiiQQROEHONfCTPsyU1gT69kmzcVHxu2pngaxePSqK6x0uPMuH-QNaee5qFDZXXHU4ytD2mvxF6-HK4fqCQRUUeedSPmaHNEMUxWJGBFzwweqMRFSfxE2p4ljbiHMfyTfRS46jE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_qP5XHiiQQROEHONfCTPsyU1gT69kmzcVHxu2pngaxePSqK6x0uPMuH-QNaee5qFDZXXHU4ytD2mvxF6-HK4fqCQRUUeedSPmaHNEMUxWJGBFzwweqMRFSfxE2p4ljbiHMfyTfRS46jE/w640-h426/dulpa-pagina---fundo.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>Em meados de Fevereiro de 2021, a Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa (FAP) ultrapassou a marca das 30 mil horas de voo na frota EH101 Merlin.</p><p>Um marco simbólico, mas demonstrativo da actividade da frota que começou a substituir o mítico SA-330 Puma nas mesmas funções a partir de Fevereiro de 2005. Cerca de 16 anos, portanto, em que as capacidades da nova plataforma ficaram bem patentes, por exemplo em 2632 vidas salvas na missão de Busca e Salvamento (SAR), se compararmos com as 1816 resgatadas pelo Puma, em mais de 30 anos.</p><p>O Merlin representou, por isso, um salto qualitativo enorme, quer pela modernidade que aportou, quer pelas performances acrescidas, que lhe permitem operar com muito maior capacidade, segurança e autonomia, dentro da maior Área de Busca e Salvamento da Europa e a segunda maior do Atlântico Norte.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeWQKtfgXjwLjL7g7ERsXLTEGdnM3LZpcirk3OOxwDtRKgOdNdu2v9_Wx-qLiaODigmnLtYyTsf4xO9NU6Rb0fIVFLnto6picOZNXR0s2glzKvhmp_Jg6IxngScFLOxidErdhCEL-GWgE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeWQKtfgXjwLjL7g7ERsXLTEGdnM3LZpcirk3OOxwDtRKgOdNdu2v9_Wx-qLiaODigmnLtYyTsf4xO9NU6Rb0fIVFLnto6picOZNXR0s2glzKvhmp_Jg6IxngScFLOxidErdhCEL-GWgE/w640-h426/%2528c%2529PauloMata-42.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p>30 mil horas de voo, em que as capacidades da aeronave, aliadas ao empenhamento e profissionalismo do pessoal da Esquadra, granjearam o título de Membro-Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, atribuído em 2017 pelo Presidente da República, entre diversos outros prémios, medalhas e louvores de carácter mais local, ou por parte da indústria aeronáutica.</p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqNdA4hsr9t5v0qE43hxtp11guC_tz-ky-kUbnBm7mJESxseUlNPHYWak129ohp0XpGeXN3qk3NwyLhkmntzHPl4M_0lmRyFj2TIxLnX5FSe4AqMe-UVL26lD8Xa6fWcCbHkgSk1v4Js8/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqNdA4hsr9t5v0qE43hxtp11guC_tz-ky-kUbnBm7mJESxseUlNPHYWak129ohp0XpGeXN3qk3NwyLhkmntzHPl4M_0lmRyFj2TIxLnX5FSe4AqMe-UVL26lD8Xa6fWcCbHkgSk1v4Js8/w640-h426/20130725_Linhares-53.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Operações tácticas</td></tr></tbody></table></p><p>Apesar da missão de SAR ser sem dúvida a que mais reconhecimento e notoriedade pública aporta ao Merlin e à 751, e a que mais meios absorve continuamente (três alertas assegurados em permanência no Montijo, Lajes e Porto Santo), a sua missão e funções não se esgotam nela, estando a Esquadra capacitada para desempenhar igualmente missões de Informação, Vigilância e Reconhecimento (ISR), Salvamento e Extracção de Combatentes (CSAR) e Transporte Aéreo. </p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNot6Tio7X4zW-JbPSZ2RkECRbww7vFHix4GwqsdJePxe0OEzDCQ1kkE0Bk2e2Z6VIvaQPcFMDPyn9Xq5xodkfzgzdQRHRgzuQbl4b4nX1FbTqVb-Fkr7G6dAxj7fHhBC-mMUdbQj6a74/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNot6Tio7X4zW-JbPSZ2RkECRbww7vFHix4GwqsdJePxe0OEzDCQ1kkE0Bk2e2Z6VIvaQPcFMDPyn9Xq5xodkfzgzdQRHRgzuQbl4b4nX1FbTqVb-Fkr7G6dAxj7fHhBC-mMUdbQj6a74/w640-h426/20170830_LPLA-529.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Destacamento permanente da 751 na BA4 - Lajes</td></tr></tbody></table></p><p></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__Gpiv3qpdCFeu4kRGP_mYua6dEVOfZjhijGec4-p1_8bqR375ZTiiywRwRpkCU2UeqQ1htufC_XpYGSx_zWR6MfITiI6VzuH1pCbSK3oel4MxXQu-sb32khWlvvIeFEBg9psKxkzdss/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__Gpiv3qpdCFeu4kRGP_mYua6dEVOfZjhijGec4-p1_8bqR375ZTiiywRwRpkCU2UeqQ1htufC_XpYGSx_zWR6MfITiI6VzuH1pCbSK3oel4MxXQu-sb32khWlvvIeFEBg9psKxkzdss/w640-h426/%2528c%2529PauloMata-24.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Destacamento permanente da 751 no AM3 - Porto Santo</td></tr></tbody></table></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></p></td></tr></tbody></table><p></p><p>Na verdade, as dimensões do EH101 Merlin e a facilidade e rapidez com que pode ser reconfigurado e projectado, para fazer face às solicitações do cenário em que tenha que operar, fazem deste helicóptero uma mais-valia gigantesca em praticamente todo o espectro de missões que possam ser consideradas para as aeronaves de asa rotativa. </p><p></p><p>E as próximas 30 mil horas já começaram.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm0F5ala0tFebip3TyWNqD0MMJBimdeKrt8c3R5zfWtgksi8LQEjRB0ph5jk83_6vRKP0X2floHZ2ecOXzJBTF2yr4N0jHEw7mNqisZKDxSKMsli3lR-RCua7EbogmQCjxSTtTJujTISw/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm0F5ala0tFebip3TyWNqD0MMJBimdeKrt8c3R5zfWtgksi8LQEjRB0ph5jk83_6vRKP0X2floHZ2ecOXzJBTF2yr4N0jHEw7mNqisZKDxSKMsli3lR-RCua7EbogmQCjxSTtTJujTISw/w640-h426/Indice.jpg" width="640" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s30/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s0/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div><br /><p><br /></p><div><br /></div>Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-79548026236205567932021-04-06T22:42:00.001+01:002021-04-07T14:20:44.427+01:00PORTUGUESES VOAM SUPER TUCANO<div style="text-align: left;"><b>Texto:</b> Paulo Mata<br />Artigo publicado na revista <b>Sirius</b> em Agosto de 2016</div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjapJiyt-cK3yBfxpLK0i7C3csVQZXKLdvQZ_OBTVhsN8V3E8uiUZ4ullCNHpkkkYQwWPoPQ8mq4lNm8w5Iw5-5widskqTVgiubdxcVJ2ky4XkoSZio74e7M-At0Sz8cO6N_eHMjlrJOH8/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjapJiyt-cK3yBfxpLK0i7C3csVQZXKLdvQZ_OBTVhsN8V3E8uiUZ4ullCNHpkkkYQwWPoPQ8mq4lNm8w5Iw5-5widskqTVgiubdxcVJ2ky4XkoSZio74e7M-At0Sz8cO6N_eHMjlrJOH8/w640-h426/20160307-09_BANT-1128.jpg" width="640" /></a></div><br />Março de 2015. O Capitão Coelho da Silva, Piloto-Aviador da Força Aérea Portuguesa (FAP) descola com destino ao Brasil. Desta vez não vai aos comandos de nenhum dos Alpha Jet (AJet) ou F-16 que voou durante os últimos anos. O avião é um Airbus A330 da TAP e ele vai como passageiro. Pela frente, um destacamento de um ano na Base Aérea de Natal, onde irá qualificar-se a voar no A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira, em missões operacionais e como Instrutor.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzJRnnl6k06QkMZOrnS0JRSZskUtM9Si2Ud3vqkaSoEQfWbEyfffXr0AU5Wd1D_wCxm81jFP-q30QqWaADhvzV-J51PY1ILgS28PC-n7LqUCLXoxisp78TcqfLXToTtrCk56L-H1DX6ek/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzJRnnl6k06QkMZOrnS0JRSZskUtM9Si2Ud3vqkaSoEQfWbEyfffXr0AU5Wd1D_wCxm81jFP-q30QqWaADhvzV-J51PY1ILgS28PC-n7LqUCLXoxisp78TcqfLXToTtrCk56L-H1DX6ek/w640-h426/20160307-09_BANT-154.jpg" width="640" /></a></div><br />Com o Cap. Coelho da Silva, foi igualmente colocado em Natal outro piloto da FAP, recentemente brevetado na Academia da Força Aérea Brasileira (ver Sirius nº183 – Maio de 2016),a fim de realizar a fase seguinte da sua formação, isto é, o Curso de Especialização Operacional da Aviação de Caça - CEOCA.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq-eSN7aRN91uK_E1EHwjERBL52-4-6j5WKG4EgQ0Ob6etC6ogPf0r2J8_raodm70Fu109ru9pXpU1M8dxmPw121xNGOi5vIjHQCt6PS_gNU0F6oF7Zbd8FFqMXGFEQf70JiPly86Hu0U/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq-eSN7aRN91uK_E1EHwjERBL52-4-6j5WKG4EgQ0Ob6etC6ogPf0r2J8_raodm70Fu109ru9pXpU1M8dxmPw121xNGOi5vIjHQCt6PS_gNU0F6oF7Zbd8FFqMXGFEQf70JiPly86Hu0U/w640-h426/20160307-09_BANT-501.jpg" width="640" /></a></div><br />A Força Aérea Portuguesa vem mantendo programas de cooperação com diversos países, nomeadamente com EUA, Bélgica, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Brasil, que envolvem intercâmbio de pilotos e/ou técnicos. Estes programas têm interesse a vários níveis, permitindo por exemplo saber que padrão de procedimentos esperar, no caso de operações combinadas no futuro. Permitem igualmente contrastar estes padrões de procedimentos, com os da própria Instituição nacional, e desse modo aferir se a sua adopção ou adaptação permitem trazer benefícios de qualquer ordem, ao que são as necessidades nacionais.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVkbId8YY20jb2lXX4HNNHdnzLmp4NqE980UhJpgHg3F3r9nFmquQrlBOxiI-v9L_MCHNFUn8uioex-4a1SvTfdrd_HbrDTdg1WWSfSCSPuYkdYIBagvngGLO-Hx56xt0b43bGw56CFm4/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVkbId8YY20jb2lXX4HNNHdnzLmp4NqE980UhJpgHg3F3r9nFmquQrlBOxiI-v9L_MCHNFUn8uioex-4a1SvTfdrd_HbrDTdg1WWSfSCSPuYkdYIBagvngGLO-Hx56xt0b43bGw56CFm4/w640-h426/20160307-09_BANT-947.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeZkzXJfo3cP6N3JB-amk7hNpA2MS9iaxishu5onXaBNh9NazmutSMJI_w_gej4Nepvolr0sJA0mBWs_LzqT8fRSDKoXF-lrpTcZdBCjmPG4NCLL20PW1ql8vdj3eoErdA8kDhfgp18U4/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeZkzXJfo3cP6N3JB-amk7hNpA2MS9iaxishu5onXaBNh9NazmutSMJI_w_gej4Nepvolr0sJA0mBWs_LzqT8fRSDKoXF-lrpTcZdBCjmPG4NCLL20PW1ql8vdj3eoErdA8kDhfgp18U4/w640-h426/20160307-09_BANT-1162.jpg" width="640" /></a></div><br />Este programa concretamente, vem numa altura em que está já no horizonte, o fim de vida da frota AJet (ver Sirius nº185 – Julho de 2016) marcado o mais tardar para Fevereiro de 2018. Estão em estudo pelo Ministério da Defesa - com assessoria da FAP - as alternativas a tomar, para o futuro da formação de pilotos de caça portugueses. Em cima da mesa, várias possibilidades em aberto, que podem passar pela aquisição/<i>leasing</i> de aviões turbo-hélice de última geração, aviões a reação, ou pela contratação da formação dos pilotos de caça a terceiros. Portanto, a oportunidade de avaliar uma aeronave que cumpre a mesma missão que o AJet, tanto por um instrutor, como por um formando, bem como do curso que está a ser ministrado nessa aeronave, seria uma mais-valia a adicionar às supracitadas. Isso mesmo nos confirmou o Cap. C. da Silva, com quem tivemos a oportunidade de conversar, nos últimos dias do seu destacamento em Natal: “<i>fui colocado com uma dupla tarefa: por um lado avaliar o curso [CEOCA] relativamente ao que são as necessidades da FAP e por outro lado fazer a avaliação da aeronave A-29 poder realizar a missão que atualmente é feita na Esquadra 103 pelo AJet</i>”.<p></p><h4 style="text-align: left;">A aeronave</h4><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIeivq7lou0kKVx3eDhbTDs1oxupHcvC_yr2_L7pTaI1Bf0vzGJsaZBXzSJtwxLo9TbUb4qmL9vlWYuH9ZQEhHZkM7-Tu5h4xYIIgoZhmA9zfKX9g2xemyrBxkXYtCdASW-jUQlGDg6FM/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIeivq7lou0kKVx3eDhbTDs1oxupHcvC_yr2_L7pTaI1Bf0vzGJsaZBXzSJtwxLo9TbUb4qmL9vlWYuH9ZQEhHZkM7-Tu5h4xYIIgoZhmA9zfKX9g2xemyrBxkXYtCdASW-jUQlGDg6FM/w640-h426/20160307-09_BANT-557.jpg" width="640" /></a></div><br />A diferença mais óbvia, relativamente ao AJet, é logicamente a motorização, que implica diferenças de performance, como nos explicou o Cap. C. da Silva: “<i>a aeronave não consegue suster as cargas G durante tanto tempo, as velocidades são inferiores, o envelope de voo [limites de operação] é inferior e o piloto não é submetido a uma exigência fisiológica tão grande</i>”. Na sua opinião, os trunfos da nova geração de aviões turbo-hélice de treino são outros: “<i>os equipamentos e a interface entre o piloto e a aeronave (PVI), assemelham-se muito aos aviões de linha da frente, como o F-16</i>”. Trocar a formação num avião a reação mais antigo, por um turbo-hélice, implica por isso uma mudança de filosofia: “<i>quando chegar finalmente ao avião a reação, o piloto irá ter que fazer uma adaptação à velocidade e à exigência física, mas em termos de manuseamento dos equipamentos do avião e gestão da informação, onde é necessário investir mais tempo, o piloto vai estar muito próximo, do que vai necessitar num avião de linha da frente</i>”. Ou seja, antes o piloto em adaptação aprendia a voar uma aeronave a reação no curso de caça, e tinha que se adaptar aos aviónicos avançados nas esquadras operacionais. Com esta nova filosofia, adapta-se aos aviónicos modernos no curso de caça e a voar um avião a reação na esquadra operacional. Este último método, eventualmente, fará mais sentido atualmente, uma vez que os aviões estão cada vez mais fáceis de pilotar, em virtude dos sistemas modernos, que ajudam muito nos comandos e operações básicas de voo. A grande dificuldade, e o que consome mais tempo de formação, são a operação e gestão dos equipamentos e informação.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaBs-vE3tW1-Vygu08IaQ-KyZN8PQ6tD2skSOR6_CtmDjRYNKpfocAfiNqLvO-yfgvCK4LmMICuZiSMRYf3CSEOtbPRGde47iZCH2_HvqUEgMC9wpG-dstkjDjV-iz4AUN2PpjUoF3Dq8/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaBs-vE3tW1-Vygu08IaQ-KyZN8PQ6tD2skSOR6_CtmDjRYNKpfocAfiNqLvO-yfgvCK4LmMICuZiSMRYf3CSEOtbPRGde47iZCH2_HvqUEgMC9wpG-dstkjDjV-iz4AUN2PpjUoF3Dq8/w640-h426/20160307-09_BANT-1243.jpg" width="640" /></a></div><br />A mesma opinião é corroborada pelo Major Lordelo, antigo piloto de Mirage 2000 na FAB e atualmente colocado no Esquadrão 2º/5º - Joker em Natal, onde fez parte do grupo de trabalho que realizou a transição do AT-26 Xavante (a reação) para o A-29 Super Tucano: “<i>foi necessário adaptar distâncias de formação, os exercícios em voo, a carga de estudo [o A-29 é muito mais exigente], o treino em simulador e o debriefing, que passaram a ser muito mais completos</i>”. Na sua opinião contudo, as vantagens da nova aeronave são enormes e as desvantagens devidas à performance podem ser mitigadas, “<i>preparando as missões de treino, de modo a limitar o tempo que o aluno tem para realizar as tarefas, como se este estivesse a voar uma aeronave mais rápida</i>”. Assim, e apenas encurtando a área de treino, as distâncias percorridas no A-29 serão mais pequenas [que num jato], mas o tempo de reação que o aluno tem e o tempo para realizar as tarefas, será o mesmo que se fosse um avião a jato. A adicionar às vantagens dos modernos turbo-hélice, e não despiciendo, estão os custos que é possível baixar, quer durante o curso de piloto de caça, quer nas horas que será possível cortar ao curso de conversão na linha da frente.<p></p><h4 style="text-align: left;">O curso de piloto de caça no Brasil</h4><p></p><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLcOE1VGNiDXrT82YBm8mnTEfddmeqnDhpwnpeQYSRLpgBZuh4maALa3CheqNVykf_i1qxL1nyRNAylAIIwDBe_qkLURLbCFBEqKTbsQlnh7och45KWLwAqKE4MBa8fVKOkHaqBE2Ldk/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLcOE1VGNiDXrT82YBm8mnTEfddmeqnDhpwnpeQYSRLpgBZuh4maALa3CheqNVykf_i1qxL1nyRNAylAIIwDBe_qkLURLbCFBEqKTbsQlnh7och45KWLwAqKE4MBa8fVKOkHaqBE2Ldk/w640-h426/20160307-09_BANT-672.jpg" width="640" /></a></div><p>O CEOCA tem várias diferenças notórias, relativamente ao homólogo da FAP, o Curso Complementar de Pilotagem de Aviões de Caça, ministrado na Esquadra 103 em Beja. A maioria deve-se a diferenças de fundo nas estruturas das próprias Forças Aéreas dos dois países, que por sua vez são fruto de necessidades e realidades geopolíticas profundamente distintas. Muitas diferenças estavam já patentes nos cursos básicos de pilotagem que retratámos na Sirius nº183, sendo o curso de aviões de caça outro espelho da mesma diferença de conceito entre as duas Força Aéreas.</p><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvUxw0sPbQaZJu6kLx0_ryqscF1hUCNaseNXb_GXLE1-1Hn7g2xPLcvVjrnAHWHTZ0IATH1PmjbgFnfpVamYCiZ0O8wN28pGHy7TJ5HYSV4j5SuOScJBVHIoN6QNB3xSWWXrzImSZtfm0/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvUxw0sPbQaZJu6kLx0_ryqscF1hUCNaseNXb_GXLE1-1Hn7g2xPLcvVjrnAHWHTZ0IATH1PmjbgFnfpVamYCiZ0O8wN28pGHy7TJ5HYSV4j5SuOScJBVHIoN6QNB3xSWWXrzImSZtfm0/w640-h426/20160307-09_BANT-409.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p></p><p>Por exemplo, no Brasil, os pilotos que completarem o curso continuarão em A-29 nas esquadras operacionais, nunca passando imediatamente para os aviões a reação, nem para instrutores de voo. Já em Portugal, os pilotos em adaptação que realizam atualmente no AJet o curso de piloto de caça, podem passar diretamente para as esquadras operacionais que voam o F-16, ou ficar como instrutores no AJet ou no Epsilon. Isto deve-se a uma filosofia de formação diferente, uma vez que no Brasil se prolongam algumas das fases de instrução para os Esquadrões operacionais, enquanto que em Portugal estão incorporadas no curso propriamente dito. As comunicações no Brasil são por norma em português, mesmo as táticas, enquanto que em Portugal, membro fundador da NATO, são em inglês. </p><h4 style="text-align: left;">Balanço</h4><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8M0tzNCQlH3Akm8RpCWuedMkubO3ZuPovoxfHADadyIC9ojcBkv3LzDngBbU_TMhLhBIl2F2dOxj9CeOO44mOKutP36jTFseCXnpt2uYPooqPlsesM3l3rEdwYi91EJO7tvBZjwbX7Gk/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8M0tzNCQlH3Akm8RpCWuedMkubO3ZuPovoxfHADadyIC9ojcBkv3LzDngBbU_TMhLhBIl2F2dOxj9CeOO44mOKutP36jTFseCXnpt2uYPooqPlsesM3l3rEdwYi91EJO7tvBZjwbX7Gk/w640-h426/20160307-09_BANT-1118.jpg" width="640" /></a></div><br />As diferenças de conceito, fruto de estruturas distintas nos dois países, causam inconvenientes assinaláveis à formação de pilotos de caça na sua congénere. Ainda assim, a presença do Cap. C. da Silva como instrutor em Natal, permitiu a partilha de informação, que poderá levar no futuro a uma maior aproximação entre os dois países, em questões táticas e procedimentos padrão.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwWEQdMBkoxtnDrHXxrGVBiAyZ_cJMP1F7kvJ9sxhZ2kqnq6eiK63uVvSjvB3Tc33QTl6M12YaQ-hnxLSnoobPXnXFJdkDng7FVOfkMTdoKVIRpDPciDwxViiieQnKwTA5icw5Yl-mYE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwWEQdMBkoxtnDrHXxrGVBiAyZ_cJMP1F7kvJ9sxhZ2kqnq6eiK63uVvSjvB3Tc33QTl6M12YaQ-hnxLSnoobPXnXFJdkDng7FVOfkMTdoKVIRpDPciDwxViiieQnKwTA5icw5Yl-mYE/w640-h426/20160307-09_BANT-752.jpg" width="640" /></a></div><br />Relativamente à aeronave, entre todas as atualizações que o A-29 proporciona (tal como outras aeronaves da mesma categoria e geração), a capacidade de simular o combate além de alcance visual, é uma mais-valia muito importante em relação ao AJet. As diferenças de performance não são importantes na fase de aprendizagem das manobras básicas de combate, já que o que se pretende é que o aluno aprenda os conceitos, que serão treinados contra uma aeronave com performances semelhantes. Além de ser uma plataforma consideravelmente mais barata de operar.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzybF7lzChPWjPz7K3YS2v5sQUOpmE7U-xM_lWuVHdF5S3HK4M6uKZCRjU9eqMckgT-dZP-was1PW3eZYB5iZaX3OFb4Un5FxIIVOaCaMXr38aq7anOYTi91pz620YFS0si7ow47zXRaE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="850" data-original-width="567" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzybF7lzChPWjPz7K3YS2v5sQUOpmE7U-xM_lWuVHdF5S3HK4M6uKZCRjU9eqMckgT-dZP-was1PW3eZYB5iZaX3OFb4Un5FxIIVOaCaMXr38aq7anOYTi91pz620YFS0si7ow47zXRaE/s16000/20160307-09_BANT-1297.jpg" /></a></div><p></p><p>Estando ainda todas as variáveis em aberto relativamente a uma substituição do AJet, a suceder, implicará inevitavelmente uma readaptação do <i>syllabus</i> [programa] do curso, que passará por potenciar as características da nova aeronave, na sua semelhança de sistemas com o F-16. Qualquer que esta seja, deve trazer mais capacidades do que as que existem hoje em dia e se possível fazer poupar horas nas esquadras operacionais, cujas aeronaves são bastante mais dispendiosas e necessárias para outros fins que não a formação. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5wzlgq7Ld7YOsul0NRxJ6XnYt5t3XXoW1h0geU4neKowDpFWgb79h7wbhZWKJd3zB7N7vcJ5aBqRusXEEVaF6ylXYn072D_pUBmdLwjFRlxFlSED_qJjhTfIjV4bWmJlhPlSR-aJQa2Y/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5wzlgq7Ld7YOsul0NRxJ6XnYt5t3XXoW1h0geU4neKowDpFWgb79h7wbhZWKJd3zB7N7vcJ5aBqRusXEEVaF6ylXYn072D_pUBmdLwjFRlxFlSED_qJjhTfIjV4bWmJlhPlSR-aJQa2Y/w640-h426/20160307-09_BANT-530.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s30/zPATCH01Fimtextos.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s0/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div><br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-82505964979148415382020-01-22T19:29:00.000+00:002020-01-22T20:02:05.847+00:00WARHAWKS IN THE SUN <b>Text:</b> Paulo Mata<br />
Featured on <b>Air Fores Monthly </b> magazine April 2019<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXICZeRFiTfmwhR8Wb9t-XEzbp6MJuoodelwSOb9JcW770zxCZI-RbSxVGvtZcOaPs-WDUK-u-oOiy8c836gmONjVG67B1CQCM_FF5AuHj9w81QgIvrV-GKDRKwbium1eFDqfkBqk2ijE/s1600/20190211_LPMR-1672.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXICZeRFiTfmwhR8Wb9t-XEzbp6MJuoodelwSOb9JcW770zxCZI-RbSxVGvtZcOaPs-WDUK-u-oOiy8c836gmONjVG67B1CQCM_FF5AuHj9w81QgIvrV-GKDRKwbium1eFDqfkBqk2ijE/s640/20190211_LPMR-1672.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigf8TZ5a6Go1bwWpXvIWYHGozZEZZBGVJyEt0yqcdt-5sPGf9xCpYb-gFzqcW0l9EaFNec-yPsRYPaKjqgbBk6xcofnKHG29BT8ningbj0FxEwcXXO27Cnj7Qj-TprIBmLf01Oe2Jg4Ls/s1600/%2528c%2529PauloMata-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigf8TZ5a6Go1bwWpXvIWYHGozZEZZBGVJyEt0yqcdt-5sPGf9xCpYb-gFzqcW0l9EaFNec-yPsRYPaKjqgbBk6xcofnKHG29BT8ningbj0FxEwcXXO27Cnj7Qj-TprIBmLf01Oe2Jg4Ls/s640/%2528c%2529PauloMata-12.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhILwLfl2q8GAItZ9aG20yqNsorZVqhmZFv6RipqewTjmlkjqUEuU741rV0jJUuiEcK9CA2DDHfnIyzWlRFkCTNIOQ39ZkvYJoBAWiMatSweXpl6F8xepl9EhVwn_GN70bvV3x10vaRFYk/s1600/%2528c%2529PauloMata-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhILwLfl2q8GAItZ9aG20yqNsorZVqhmZFv6RipqewTjmlkjqUEuU741rV0jJUuiEcK9CA2DDHfnIyzWlRFkCTNIOQ39ZkvYJoBAWiMatSweXpl6F8xepl9EhVwn_GN70bvV3x10vaRFYk/s640/%2528c%2529PauloMata-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b>The US Air Force’s 480th Fighter Squadron sent 18 aircraft and 320 airmen from Spangdahlem Air Base in Germany to sunny Portugal for three weeks this winter. Paulo Mata joined the ‘Warhawks’ at Monte Real.</b><br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN5xZu3J7oVmQA5oh62Vql32uLhgsOIYPlKaYHFVLH5urAIZphpJn1etol602tCvR6b1-mYLfK4ikIGxmBmF0-7uTs9W7f4shthUKGxxnSypcBR6NmYPJFcXq7RnMNF2pV1cEodIeQyJs/s1600/%2528c%2529PauloMata-0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN5xZu3J7oVmQA5oh62Vql32uLhgsOIYPlKaYHFVLH5urAIZphpJn1etol602tCvR6b1-mYLfK4ikIGxmBmF0-7uTs9W7f4shthUKGxxnSypcBR6NmYPJFcXq7RnMNF2pV1cEodIeQyJs/s640/%2528c%2529PauloMata-0.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
During the European winter, Monte Real air base offers welcome respite from the harsh weather conditions that can be encountered elsewhere on the continent. The latest 480th Fighter Squadron (FS) detachment patch depicted a weasel – symbolising the squadron’s suppression of enemy air defences (SEAD) role – surfing a wave, a reference to the high breaking waves found at the nearby Nazaré beach. But behind the playful image lay hard work around the clock for the 480th FS during its tenure from February 2 to 22.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1-DrL3A5wpN6Jbxagphwk8jsyTqGPGFxN3Ebf4w6tKEBPGxPmuG0l3GZ1Q4KeoQnctth5tzpjuMzsLsOrJjq26mmSmpkSyCpNerhC68uq8IhO23GeCSthpOJevimUfHJXrTu2Yak7i6U/s1600/20190211_LPMR-1083.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1-DrL3A5wpN6Jbxagphwk8jsyTqGPGFxN3Ebf4w6tKEBPGxPmuG0l3GZ1Q4KeoQnctth5tzpjuMzsLsOrJjq26mmSmpkSyCpNerhC68uq8IhO23GeCSthpOJevimUfHJXrTu2Yak7i6U/s640/20190211_LPMR-1083.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Monte Real, officially Base Aérea No 5 (BA5), is located in central Portugal. Since its inception in the late 1950s, this base has been the ‘Portuguese fighter town’ and today it’s home to the two Força Aérea Portuguesa (FAP, Portuguese Air Force) F-16 squadrons. It offers several maintenance facilities, not usually available at air base level, some of them a legacy of the Mid-Life Update (MLU) programme that was partly carried out at the base. In addition, BA5 provides suitable accommodation for external personnel and aircraft, and access to an excellent bombing range.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV_acOmnv2tDRGyoAeJvq71pQ21W3T0sPCb4tOMetoqtSn8I5Wuyoveb8TJGqOv1EPVKRSyTpqB58DMF-BvofhDMXe96ugzKeBvdfTnqKwuvb1nwxask_8ZQkUriCeKQuEG85QLE6lbv4/s1600/20190215_LPMR-448.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV_acOmnv2tDRGyoAeJvq71pQ21W3T0sPCb4tOMetoqtSn8I5Wuyoveb8TJGqOv1EPVKRSyTpqB58DMF-BvofhDMXe96ugzKeBvdfTnqKwuvb1nwxask_8ZQkUriCeKQuEG85QLE6lbv4/s640/20190215_LPMR-448.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The Portuguese Vipers are standardized with OFP M6.5.2</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Deployments here also benefit the FAP, which has the chance to integrate with other units, creating realistic environments and scenarios for a range of exercises. All these factors, allied with plentiful available airspace and exceptional weather conditions for most of the year, make Monte Real and Portugal desirable for winter deployments, ensuring frontline fighters retain their readiness levels even when flying operations are restricted ‘back home’. The base hosted a US Navy detachment from the aircraft carrier USS Harry S Truman last November, the Royal Danish Air Force’s Winter Hide exercise in January this year and, most recently, the USAF’s 480th FS training detachment.<br />
<br />
<h4>
Readiness and interoperability</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_kJ39v5L_s0d8c5KzcLFlDEzlYeRJrFM9xB9Kq5Wgd2WIA5oMM35r2KaEtjxAuM-sDcMWx5yKkwJIdIoJf7Hqcwa-codzjeI3F_OycY6oDjWYvh9AKxYdJ54_vOehh0ir7jXvfeXG9U/s1600/20190214_LPMR-275.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_kJ39v5L_s0d8c5KzcLFlDEzlYeRJrFM9xB9Kq5Wgd2WIA5oMM35r2KaEtjxAuM-sDcMWx5yKkwJIdIoJf7Hqcwa-codzjeI3F_OycY6oDjWYvh9AKxYdJ54_vOehh0ir7jXvfeXG9U/s640/20190214_LPMR-275.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5SYr0UhuSXxblyRB5sboK9KKk83ay2tTeLskh5yCHT9daqsunkFgEwGd1620uaZg6P8QpEg79nzfmNKZoSFmsvt3oZmTYd7hy_V5y636v_EGm03_gG4o-GADh-aoSyTCp8hrK4y8Ly0Y/s1600/%2528c%2529PauloMata-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5SYr0UhuSXxblyRB5sboK9KKk83ay2tTeLskh5yCHT9daqsunkFgEwGd1620uaZg6P8QpEg79nzfmNKZoSFmsvt3oZmTYd7hy_V5y636v_EGm03_gG4o-GADh-aoSyTCp8hrK4y8Ly0Y/s640/%2528c%2529PauloMata-8.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
The recent operational history of the 480th FS is visible on several of its aircraft, which bear wartime ‘mission marks’ on the port side of the cockpit. This is a busy unit and operational standards must be permanently maintained. Lt Col Michael ‘Bait’ Richard, the commanding officer of the ‘Warhawks’, summarised the objectives of the detachment in two words: readiness and interoperability.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8Is8LYLsnIJU0uUn-zexzvUBH8GIi6QrtFELEe2FQXZzEUWdnMxTRONx7O7kcTI_8mI7ftIlgPTOoZNiQOBlKnW1Q07_opkW_u0wruMA9wHLDXFtHEcRANDIdS8IXHC180000rnNBLY/s1600/%2528c%2529PauloMata-9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8Is8LYLsnIJU0uUn-zexzvUBH8GIi6QrtFELEe2FQXZzEUWdnMxTRONx7O7kcTI_8mI7ftIlgPTOoZNiQOBlKnW1Q07_opkW_u0wruMA9wHLDXFtHEcRANDIdS8IXHC180000rnNBLY/s640/%2528c%2529PauloMata-9.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
The former is achieved by deploying a large-force package to a foreign country and then being able to operate expeditiously. Interoperability is represented by being able to integrate with an ally and then carry out joint and combined operations. According to Lt Col Richard, both objectives were successfully accomplished, and he stressed the “seamless integration with our Portuguese friends”. He added: “We arrived here on a Saturday and were able to start flying with the Portuguese on Monday morning!” The lieutenant colonel also praised the compatibility between the USAF and FAP F-16 fleets: the Portuguese Esquadra 201 and 301 employ the MLU-updated F-16AM/BM with Operational Flight Program (OFP) M6.5.2 software, while the 480th FS flies F-16CJs with OFP M7.1.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbzvGaYKpqeBvAaErmgHEuIwOSKI5BQe2mvHQLOUgUENt-xbIvlN-VXqP1pv8czu-pf9YpRFQbhcdJUilWSuzGTCARFY5Dn1J96QOqgwlJiTuyguG-Nhoa-gohKf8wN1Td8uv6tNi79Po/s1600/%2528c%2529PauloMata-19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbzvGaYKpqeBvAaErmgHEuIwOSKI5BQe2mvHQLOUgUENt-xbIvlN-VXqP1pv8czu-pf9YpRFQbhcdJUilWSuzGTCARFY5Dn1J96QOqgwlJiTuyguG-Nhoa-gohKf8wN1Td8uv6tNi79Po/s640/%2528c%2529PauloMata-19.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cobham's Electronic Warfare Falcon 20 landing in Monte Real runway 19</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcUBZSTXJjPWeAY3hOKmqh-OXPxlMBZSQCLXU-PrS82ur0ZG7emUOTAVduoiA6SIooSPFiiXrM_aBKyYuc44V2JvdtR5YmUSnDUeegBfpt6Vm2LCH2298hW1xYxX01G-VkQF7Ud2TxqE/s1600/%2528c%2529PauloMata-53.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcUBZSTXJjPWeAY3hOKmqh-OXPxlMBZSQCLXU-PrS82ur0ZG7emUOTAVduoiA6SIooSPFiiXrM_aBKyYuc44V2JvdtR5YmUSnDUeegBfpt6Vm2LCH2298hW1xYxX01G-VkQF7Ud2TxqE/s640/%2528c%2529PauloMata-53.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The E-3A Sentry that provided AWACS support to the exercise</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Despite the 480th FS’ primary mission of offensive counter-air suppression of enemy air defences (OCASEAD), the deployment to Portugal was used to train for a wider variety of missions over and above the famous ‘Wild Weasel’ tasking: defensive counterair (DCA) and offensive counter-air (OCA) usually included US and Portuguese aircraft switching roles during the sorties.<br />
A NATO E-3A Sentry AWACS provided added help, while a Cobham Falcon 20 offered electronic warfare ‘interference’.<br />
<br />
<h4>
On the range</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0z0QTDXOrDDPVxJFnHoW4ZqOSVIS4Lr4nOFTWzmBFXZxOq2B_U4nWVxwvd8aM-qdS5NNH9S5iJGmQKtFRYec0pvcF5x405L4OtWaQmjBy8ON7peeKbcpMGuO82SJS96oxENr-jJ4J1aQ/s1600/%2528c%2529PauloMata-23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0z0QTDXOrDDPVxJFnHoW4ZqOSVIS4Lr4nOFTWzmBFXZxOq2B_U4nWVxwvd8aM-qdS5NNH9S5iJGmQKtFRYec0pvcF5x405L4OtWaQmjBy8ON7peeKbcpMGuO82SJS96oxENr-jJ4J1aQ/s640/%2528c%2529PauloMata-23.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The huge 2,000lb (907kg) BDU-56 inert bombs (blue) before a sortie to Alcochete range</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguAChEnKdGkChtNDB5r_8leQJQsVw5t45s33gkWfL37Qwc4118OWGtV2kFY9hQHepkqoMMNuc0nkMncTHH3e_klWlo6ApEm1g2ch-o0fHrD2wNJymzG_1IZwHx9YBsLXtI-MSdHAfMIpA/s1600/%2528c%2529PauloMata-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguAChEnKdGkChtNDB5r_8leQJQsVw5t45s33gkWfL37Qwc4118OWGtV2kFY9hQHepkqoMMNuc0nkMncTHH3e_klWlo6ApEm1g2ch-o0fHrD2wNJymzG_1IZwHx9YBsLXtI-MSdHAfMIpA/s640/%2528c%2529PauloMata-11.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arming the bombs at Monte Real runway 19 EOR</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTlCGBUMEa_xSawbLiuxN2RGg7tZnWMvpReqiHIHxEqI_wX26SlW-fwwDtfaoBDC_Lq79EuqYMorxrL4wB3FWraGGUpfcLq592Ek5yoxTB_5uKoLHgvt3qSpnBRSr0nUvQBvikTplXv6g/s1600/%2528c%2529PauloMata-28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTlCGBUMEa_xSawbLiuxN2RGg7tZnWMvpReqiHIHxEqI_wX26SlW-fwwDtfaoBDC_Lq79EuqYMorxrL4wB3FWraGGUpfcLq592Ek5yoxTB_5uKoLHgvt3qSpnBRSr0nUvQBvikTplXv6g/s640/%2528c%2529PauloMata-28.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Spangdahlem F-16CJ with BDU-50 inert training 500lb bombs under the wings on its way to Alcochete</td></tr>
</tbody></table>
<br />
The Alcochete firing range was heavily utilised for basic surface attack (BSA) during the air-to-surface missions, including strafing and bombing. The latter began with light BDU-33 smoke bombs before moving up to the larger 500lb (227kg) BDU-50 and 2,000lb (907kg) BDU-56 bombs.<br />
Low-level flying was a daily feature, and the ‘Warhawks’ made full use of training opportunities that are limited in Germany’s crowded airspace, where poor weather is often limiting factor.<br />
Missions were also supported on the ground by US and Portuguese Joint Terminal Attack Controllers (JTACs).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq7qfkspdm-AUVaw69y-w-eZos5LPSlq14ioWGGVPcRFSlGiN6vE3gagu4e_HX7-NcRhIf1pZ6aHRdNrZGQC_EtdSXr8rsq4_KST5o3mWseuoQAjPiqG5x_kFJ0QHoDG0nADTR6R_y7Ng/s1600/20190211_LPMR-1381.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq7qfkspdm-AUVaw69y-w-eZos5LPSlq14ioWGGVPcRFSlGiN6vE3gagu4e_HX7-NcRhIf1pZ6aHRdNrZGQC_EtdSXr8rsq4_KST5o3mWseuoQAjPiqG5x_kFJ0QHoDG0nADTR6R_y7Ng/s640/20190211_LPMR-1381.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">BDU-33 bomblets in the triple launchers pylons under the wings</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Commander of the FAP’s Esquadra 201, Major Joel Pais, highlighted the opportunity to integrate with a squadron dedicated to OCA-SEAD, a capability offered by few other European-based air forces. For his part, Esquadra 301 boss Major Duarte Freitas emphasised the importance of social networking, which can prove vital for future real-world operations.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfpxI6fjd3fXCW1XsEDGYjLebtPP36eJlPosKLKNyozCcEG3H83-j-H3Ew9s4dF9BbfMTMMjbgWo44HtbzO-ggdD6yjlsfon0Rol1dRoLQSSKVVOaxjmU1r3R9QSGnd54-mpP8Dnp-0MY/s1600/%2528c%2529PauloMata-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfpxI6fjd3fXCW1XsEDGYjLebtPP36eJlPosKLKNyozCcEG3H83-j-H3Ew9s4dF9BbfMTMMjbgWo44HtbzO-ggdD6yjlsfon0Rol1dRoLQSSKVVOaxjmU1r3R9QSGnd54-mpP8Dnp-0MY/s640/%2528c%2529PauloMata-2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Familiy photo" of the several units involved in the detachment, both US and Portuguese</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguLZsgyNHr1xgFEiU1f0YsbglWZSHqUsQ3oVpaQ74UKSbU2E66HEyX-Y4Vhqlbm15FVRRVM0UuaGcFiOzUNiCjnlUzPRe8z-6WHZiqb0RDV6PWZaA8aOBVhB8q6PyAgB_YobUGgL0TpXc/s1600/%2528c%2529PauloMata-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1091" data-original-width="850" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguLZsgyNHr1xgFEiU1f0YsbglWZSHqUsQ3oVpaQ74UKSbU2E66HEyX-Y4Vhqlbm15FVRRVM0UuaGcFiOzUNiCjnlUzPRe8z-6WHZiqb0RDV6PWZaA8aOBVhB8q6PyAgB_YobUGgL0TpXc/s640/%2528c%2529PauloMata-3.jpg" width="498" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">US Ambassador in Portugal George Glass (centre), 52FW CO Col. Jason Bailey (left) and BA5 CO Col. João Gonçalves (right)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Monte Real air base CO, Colonel João Gonçalves highlighted the positive impact of foreign air force detachments, which provide a welcome economic injection for the region as a whole. US Ambassador to Portugal George E Glass visited the Spangdahlem detachment at Monte Real and even had the opportunity to fly in a twin seat F-16D piloted by Robert Kowe of the 480th FS. Back on the ground, the ambassador praised the long history of defence co-operation between the two countries. This includes Lajes Field/BA4 in the Azores, which remains a critical shared asset. Col Jason Bailey, 52nd Fighter Wing (FW) commander, concluded that the Monte Real facilities were “outstanding” and praised Portugal as a “tremendous hosting country”.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4fQX3hYmTz-udTS_DCRVii9BBqozsba9WfhMMp-KA7A1or8ESbsugq2xUkmSH9t266RBKZCrC1hcFeXmYGKdFSjTLLlrOvRNgeGGW0z0TjfISK9gQW3HCleocF2kDu8MWTY4QRp6Fhz0/s1600/20190211_LPMR-145.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4fQX3hYmTz-udTS_DCRVii9BBqozsba9WfhMMp-KA7A1or8ESbsugq2xUkmSH9t266RBKZCrC1hcFeXmYGKdFSjTLLlrOvRNgeGGW0z0TjfISK9gQW3HCleocF2kDu8MWTY4QRp6Fhz0/s640/20190211_LPMR-145.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwi2XGD57vm8WHjZjFhVEeT7GBZ_H2GXUEx030Wk55C-91moyx88nQCSyosL5L8qJA7-Q7hKPtzoSjAbWGqw8qaHD0xekNnxd-rk1I4FUoJ-sj54KV1DsEsrBHttTIpCiWLPzxQLiMeWw/s1600/%2528c%2529PauloMata-38.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwi2XGD57vm8WHjZjFhVEeT7GBZ_H2GXUEx030Wk55C-91moyx88nQCSyosL5L8qJA7-Q7hKPtzoSjAbWGqw8qaHD0xekNnxd-rk1I4FUoJ-sj54KV1DsEsrBHttTIpCiWLPzxQLiMeWw/s640/%2528c%2529PauloMata-38.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-X29G7VH-Oldyxh0_lia6ooeGOQSMUYnXeECz2AdPgVEUkEvct_uRE0u6UdwfgsqkiLJnMoP84HCQvGdo3WsibkhhJKR5nLPMrkhA7wxiYEXl2SRiGdrIrkoBN0LEJ2m9WQd91p5J7io/s1600/%2528c%2529PauloMata-48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-X29G7VH-Oldyxh0_lia6ooeGOQSMUYnXeECz2AdPgVEUkEvct_uRE0u6UdwfgsqkiLJnMoP84HCQvGdo3WsibkhhJKR5nLPMrkhA7wxiYEXl2SRiGdrIrkoBN0LEJ2m9WQd91p5J7io/s640/%2528c%2529PauloMata-48.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_v0e_KmsmXwbz4Jo4znY1Vrsw-9lQBxEENcAd7EpP-MzwtGcyNd55zebDtHyoE0oNwCZOh3rU82JAPQf6P98s2Dx_160ZudMrMtN7ZI0KTZIIvfSiCEmvQla0P9MxtUgpMNgHZELSsSk/s1600/20190211_LPMR-225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_v0e_KmsmXwbz4Jo4znY1Vrsw-9lQBxEENcAd7EpP-MzwtGcyNd55zebDtHyoE0oNwCZOh3rU82JAPQf6P98s2Dx_160ZudMrMtN7ZI0KTZIIvfSiCEmvQla0P9MxtUgpMNgHZELSsSk/s640/20190211_LPMR-225.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiEoQvX-XWToB6kp_iwlbhf84aLkg1N4fUpx2oJpMOv3LuPIwkgNGJ-EQDKig8E_GqGU52beeppQSKr-0z189ida_WiqlyxE2il_LoTWRD1vMlNmlj4iNB1WR5GGZTaRQbTfE20sKPsj8/s1600/%2528c%2529PauloMata-51.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiEoQvX-XWToB6kp_iwlbhf84aLkg1N4fUpx2oJpMOv3LuPIwkgNGJ-EQDKig8E_GqGU52beeppQSKr-0z189ida_WiqlyxE2il_LoTWRD1vMlNmlj4iNB1WR5GGZTaRQbTfE20sKPsj8/s640/%2528c%2529PauloMata-51.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqSOIz6AqJibu1Cna2ZOGFOeW2fcdD6wm5xV-kvb-Z6Li4AINRPHhRM4qduO87UfM9yTsmwL2gVdy6bi4MsLPo2Q-Y_QDE7u-rN06MA2_eqOahe9CZtxJw5GrJf-cBmRCrQVGcqBIi08/s1600/20190211_LPMR-2100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqSOIz6AqJibu1Cna2ZOGFOeW2fcdD6wm5xV-kvb-Z6Li4AINRPHhRM4qduO87UfM9yTsmwL2gVdy6bi4MsLPo2Q-Y_QDE7u-rN06MA2_eqOahe9CZtxJw5GrJf-cBmRCrQVGcqBIi08/s640/20190211_LPMR-2100.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<div>
<br /></div>
<br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-77141961403262639922020-01-19T21:00:00.000+00:002020-01-20T22:10:01.695+00:00ELEFANTES 2015 - Sobre a Terra e Sobre o Mar<b>Texto: </b>Paulo Mata<br />
Artigo publicado na revista <b>Sirius </b>de Fevereiro de 2016<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCU6f8YC2Uv6ffFtAe74a3un2cXQAod3Jcwmd1ENlHvijduqs1HNOQtrGhJ_I6rh6L_NENF2w8UvdT2gyo1wqKfdo8PXXgVx7XNDEyQEqk_aTFhA3wdTMzA1ktCTCd2a1SJM3dlhO5raU/s1600/DSC_6966.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCU6f8YC2Uv6ffFtAe74a3un2cXQAod3Jcwmd1ENlHvijduqs1HNOQtrGhJ_I6rh6L_NENF2w8UvdT2gyo1wqKfdo8PXXgVx7XNDEyQEqk_aTFhA3wdTMzA1ktCTCd2a1SJM3dlhO5raU/s640/DSC_6966.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
À parte o lema oficial dos “Elefantes”, poucos poderiam ficar-lhe tão bem, como o verso do hino nacional, que a foto que encabeça este artigo tão bem ilustra. Na verdade, também nisso o emblema da Esquadra 502 é representativo, quando mostra o paquiderme metade sobre a terra e outra metade sobre o mar. Porque é mesmo disso que constam as missões dos homens que voam os C295M na Força Aérea Portuguesa. E 2015 foi um ano exemplar.<br />
Com raízes anteriores à própria Força Aérea, os “Elefantes” são uma das esquadras de voo com mais tradição e história a ostentar a Cruz de Cristo. E os C295M que operam são os sucessores de uma linhagem, que inclui os famosos Junkers Ju-52,Noratlas e os antecessores directos C-212 Aviocar.<br />
Incorporados em 2009, os C295M atingiram já a bonita marca de 20 000 horas de voo durante sete anos de actividade. Pode por isso dizer-se que a Esq. 502 atingiu já a “velocidade de cruzeiro” na operação do modelo, que aportou novas e importantes valências, entre as quais a flexibilidade de realizar diversos tipos de missão, como iremos ver no decurso das próximas linhas. O ano de 2015 foi, pode dizer-se, um ano emblemático na demonstração dessa flexibilidade e capacidades aumentadas para a Força Aérea e para os serviços que esta realiza a nível nacional e internacional.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUH_1OxhXL5_GSA5O4oakEBLLGjZi2S-2XroG-LtWFtF8BF0GRf16MGRO0JdP0DaXOIT9dubuDJxlJ0xTtuZYRrK4GzInMUoiOGF8SJQPf0-drl3P6Yd53XEtNfokfADqB7XIjoQ1yHjE/s1600/IMG-20150416-WA0005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="850" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUH_1OxhXL5_GSA5O4oakEBLLGjZi2S-2XroG-LtWFtF8BF0GRf16MGRO0JdP0DaXOIT9dubuDJxlJ0xTtuZYRrK4GzInMUoiOGF8SJQPf0-drl3P6Yd53XEtNfokfADqB7XIjoQ1yHjE/s640/IMG-20150416-WA0005.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
Destacamento no Mali – Operação Minusma</h4>
Em rigor, o ano de 2015 da Esq. 502 começou a ser preparado nos últimos meses de 2014, quando foi solicitada a sua participação na Operação Minusma, no Mali. No seguimento do destacamento da Esquadra 501, que operou com o C-130 naquele país do Norte de África durante o segundo semestre de 2014, as Nações Unidas manifestaram a intenção de continuar com a participação portuguesa até Maio de 2015. De modo a dividir o esforço da operação, caberia à 502 o primeiro destacamento de 2015.<br />
Em Novembro e Dezembro de 2014 foi consolidada a preparação dos tripulantes e preparados os kits logísticos necessários para enfrentar um largo espectro de missões e assumir o desafio de operar num novo e exigente teatro de operações. Esta preparação passou, numa primeira fase, pelo treino através de um conjunto de voos em ambiente diurno e nocturno, no âmbito do transporte aéreo táctico, incluindo depois uma <i>site survey</i> ao Mali, para aquilatar as condições que iriam ser encontradas no local. A Esquadra fez deslocar também meios à Ala 35 da Força Aérea Espanhola, em Madrid, por esta possuir já experiência de operação do C295 no Norte de África, e para poder treinar em pista de terra em Saragoça, antecipando assim com maior rigor as dificuldades que poderiam vir a ser encontradas. Entre outros detalhes, foram definidas através desta colaboração, as zonas da fuselagem a proteger da projecção de pedras a partir do trem de aterragem da frente, para a operação em pistas de terra.<br />
O treino das tripulações incidiu especialmente nas operações com óculos de visão nocturna (NVGs), uma vez que as operações diurnas não diferiam em muito das actividades normais da Esquadra. Através da <i>site survey</i> foi possível ainda avaliar as condições no aeroporto em Bamaco (capital), de onde o destacamento iria operar, bem como ter um primeiro contacto com o dispositivo e infraestruturas das Nações Unidas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXfhSt5RoKtdawOJFo1k7cFxlXmqCcdLoHLWCD9BnVrLTv5cl1E1Sb6bhjD3LzvsnT6UOPV-r10vzts0pyy9UeJLrNqgo8-e8vbv4Xz2T6n7ZT34a-HralTdTi4RzTZ_xBo0EVZAO6ic/s1600/IMG-20150416-WA0006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="850" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXfhSt5RoKtdawOJFo1k7cFxlXmqCcdLoHLWCD9BnVrLTv5cl1E1Sb6bhjD3LzvsnT6UOPV-r10vzts0pyy9UeJLrNqgo8-e8vbv4Xz2T6n7ZT34a-HralTdTi4RzTZ_xBo0EVZAO6ic/s640/IMG-20150416-WA0006.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggbzKZMDXkmi6FLn7DLxobje_xQAPtduusrN0VAeHBU5vnBdQZmUz397QWLBoi4qGQeZd2RnTab8FpL29r02cKRFzSBrNTAywn4EIW7MSKWpAXnToox_weATIyQcYWcAAxpzf3AZHpOeg/s1600/C-295-Tessalite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="637" data-original-width="850" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggbzKZMDXkmi6FLn7DLxobje_xQAPtduusrN0VAeHBU5vnBdQZmUz397QWLBoi4qGQeZd2RnTab8FpL29r02cKRFzSBrNTAywn4EIW7MSKWpAXnToox_weATIyQcYWcAAxpzf3AZHpOeg/s640/C-295-Tessalite.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A acompanhar o contingente nacional, seguiriam ainda elementos da Unidade de Protecção de Força da Polícia Aérea, com o objectivo de garantir, durante as missões, a segurança em terra da aeronave, dos tripulantes e passageiros, devido ao ambiente hostil existente nalguns dos aeródromos onde iriam operar. Para segurança no ar, o C295M seria equipado com <i>chaffs</i> e <i>flares</i> para contra-medidas de ameaças guiadas por radar ou <i>manpads</i> (mísseis portáteis guiados por calor).<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg38zd106Ahx0_zMKx6y2SFInXR0Q-J6DVURzWjiI4zcoOb_BMEEy-i5Wz1VwROqXZpMkc9omUwAAuQj0h4XYqg7LqIwqV5CbXycCyUBAP60OPUIGAuteHz_wS9HisQ166x_3oc4jC_g3o/s1600/C-295-Flares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg38zd106Ahx0_zMKx6y2SFInXR0Q-J6DVURzWjiI4zcoOb_BMEEy-i5Wz1VwROqXZpMkc9omUwAAuQj0h4XYqg7LqIwqV5CbXycCyUBAP60OPUIGAuteHz_wS9HisQ166x_3oc4jC_g3o/s640/C-295-Flares.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lançamento de <i>flares</i> de protecção contra mísseis guiados por infravermelhos</td></tr>
</tbody></table>
Durante os meses de Janeiro e Fevereiro em que decorreu o destacamento, os Elefantes lograram assim executar 100% das missões atribuídas, que consistiram maioritariamente de transporte aéreo de passageiros e carga entre Bamaco e Gao para Tombuctu, Kidal ou Tessalite.<br />
Da aeronave pode dizer-se que teve uma prestação excelente, muito devido à preparação prévia e à manutenção preventiva realizada localmente.<br />
“Teste de fogo” ultrapassado por isso com nota máxima, para Esquadra e aeronave.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHcahE4N6Vh3SsPEpIBjAvo-71qG0hFe0ItYc8YWK11UeZxtcPUUyA0BP0H_J2tr6bDoSZmfcvoqN-Qhw_g5334eeX2rbX7osYvaVTUnhFGSCG6R4tHpkJylZQqtruckhRWRVySYfPdFA/s1600/C-295-Paras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHcahE4N6Vh3SsPEpIBjAvo-71qG0hFe0ItYc8YWK11UeZxtcPUUyA0BP0H_J2tr6bDoSZmfcvoqN-Qhw_g5334eeX2rbX7osYvaVTUnhFGSCG6R4tHpkJylZQqtruckhRWRVySYfPdFA/s640/C-295-Paras.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<h4>
EATT 2015</h4>
Não sendo uma novidade absoluta, uma vez que a Esq. 502 havia já participado com observadores no EAATTC (curso táctico avançado para esquadras de transporte da Agência Europeia de Defesa) em 2014 e no EATT em 2013 e 2014, foi a primeira participação plena no European Air Transport Training (EATT), destinado ao treino de interoperabilidade de frotas de transporte dentro da União Europeia.<br />
Realizado em Junho na Base Aérea de Beja, e mal-grado as elevadas temperaturas que se fizeram sentir, a exigência tanto em termos tácticos, como de cenários e locais de operação, o exercício não representou dificuldades de maior, muito devido à então recente preparação para a Operação Minusma. Também em termos tácticos, as tripulações portuguesas estavam já muito bem preparadas, com base nos padrões de exigência estabelecidos em exercícios anteriores, como são o Real Thaw e o Hot Blade.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMzlJy8tpWUjsCN8-mlQf0ONzJDV1gg5qMLJobtDG8g6h_z_ArjxlOR8uxjve0KK8IoWV94aCL-QVAzdpSHlmMZ6pBWiqAf6jk5H8LnhA0cMVyp2LVdPelaCdDJ73XAwm84xnFezPN4a4/s1600/A_127579.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMzlJy8tpWUjsCN8-mlQf0ONzJDV1gg5qMLJobtDG8g6h_z_ArjxlOR8uxjve0KK8IoWV94aCL-QVAzdpSHlmMZ6pBWiqAf6jk5H8LnhA0cMVyp2LVdPelaCdDJ73XAwm84xnFezPN4a4/s640/A_127579.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Largada de carga em para-quedas</td></tr>
</tbody></table>
As acções incluíram praticamente todo o espectro de operações que podem ser realizadas por uma esquadra de transporte aéreo e incluíram o transporte aéreo táctico, aterragens em pistas curtas e não pavimentadas, largada de carga e de pára-quedistas a baixa e grande altitude, formação táctica, aterragens de assalto diurno e nocturno com uso de NVG.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWv-2jzH7YplfB9M018gcVQoVssFtvxcosTWlnvfoUUS1885rRbJgXSbDYRU1JEXpZtr9JQjG1RXaDV2Tbp9oZL5g9PKRfNmWTL5I_GiocCPdU9kLNppYOJmgmu15KlSTVCZhc1xq-bY/s1600/DSC_6566.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWv-2jzH7YplfB9M018gcVQoVssFtvxcosTWlnvfoUUS1885rRbJgXSbDYRU1JEXpZtr9JQjG1RXaDV2Tbp9oZL5g9PKRfNmWTL5I_GiocCPdU9kLNppYOJmgmu15KlSTVCZhc1xq-bY/s640/DSC_6566.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aterragem em pista não preparada durante o EATT 2015</td></tr>
</tbody></table>
Os Elefantes assumiram por diversas vezes o papel de <i>mission commander</i> em missões COMAO (Combined Air Operations), o que inclui preparação, execução e <i>debriefing</i> complexos, tendo sido classificada pelos seus pares, como estando entre as melhores da Europa nesse aspecto.<br />
Mais uma vez, todos os objectivos propostos foram atingidos, não tendo chegado aos 100% de missões cumpridas, apenas devido a um cancelamento por meteorologia.<br />
O exercício permitiu o treino com tripulações estrangeiras, numa importante troca de conhecimentos e experiências, essenciais para uma evolução conjunta. Sublinhando ainda a importância de conseguir operar em conjunto, com aeronaves diferentes e forças de outros países, o facto deste tipo de treino ser válido tanto para operações em ambiente de guerra, como no apoio em situações de catástrofes naturais.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJKIAUYfjHhUnW1fYlmfucdLLKMZ7XKJlcjxFeI9HAz6kPQuyjS0obdooOwtWJRBLTIXd_gzEiSG26jE0REgGGLnqZPuYpDghW3jRuWteWhOV1G-bEF4CXKMU9aDoQzwAklKlXR_xjb4/s1600/_MM_5178.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJKIAUYfjHhUnW1fYlmfucdLLKMZ7XKJlcjxFeI9HAz6kPQuyjS0obdooOwtWJRBLTIXd_gzEiSG26jE0REgGGLnqZPuYpDghW3jRuWteWhOV1G-bEF4CXKMU9aDoQzwAklKlXR_xjb4/s640/_MM_5178.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos C295M de Vigilância Marítima da Esq.502. Visíveis os radares de busca (a preto por baixo) e lateral, além do FLIR sob o nariz da aeronave</td></tr>
</tbody></table>
<h4>
Operações para a agência FRONTEX</h4>
Dando seguimento ao que vem sendo uma participação regular desde 2011, nas operações promovidas pela Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros (FRONTEX), a Força Aérea empenhou a Esq. 502 em diversos locais do mediterrâneo e Dakar num total de quatro meses e meio, divididos em quatro operações distintas. A novidade em 2015 prendeu-se com a operação pela primeira vez para os Elefantes, a partir de Dakar no Senegal, para fazer face à detecção de vectores de imigração ilegal entre a Mauritânia e as Canárias.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrus3h5ZaG8-6uJM5dJmJujWwOEn3AchtZHxAtzcyMp-rMl4KQQviAVrTBy6-EVWrcksisaiMoA8mFjsY6ciLTAXVTvMkwThuQM4_5450xNdExPEVBrAZa8Oa31H-WAefwfFpXP_RFGdY/s1600/C-295-ISR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="539" data-original-width="850" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrus3h5ZaG8-6uJM5dJmJujWwOEn3AchtZHxAtzcyMp-rMl4KQQviAVrTBy6-EVWrcksisaiMoA8mFjsY6ciLTAXVTvMkwThuQM4_5450xNdExPEVBrAZa8Oa31H-WAefwfFpXP_RFGdY/s640/C-295-ISR.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embarcação com imigração ilegal detectada pelos C295M VIMAR da Esq.502 no Mediterrâneo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Tanto neste país africano (Op. Hera), como em Málaga – Espanha (Op. Indalo), Sigonela – Itália (Op. Triton) ou Kalamata-Grécia (Op. Poseidon), o objectivo passou pela detecção com o radar ou sistema electro-óptico (FLIR), de embarcações com imigrantes ilegais, com vista a serem posteriormente apoiados por embarcações de salvamento, para serem recolhidos, recepção de apoio médico e identificação pelos serviços de controlo de fronteiras.<br />
As áreas e a quantidade de embarcações vigiadas atingem números impressionantes em 400 horas de vigilância efectuadas, com mais de 12 600 embarcações identificadas, entre as quais quase 200 contactos de interesse. De sublinhar ainda que, durante o destacamento no Senegal, a Esq. 502 acabaria por realizar acções de Busca e Salvamento (SAR), acorrendo a uma situação de emergência, o que demonstra a elevada capacidade por parte de tripulações e aeronave em se adaptarem a diferentes missões, em curto espaço de tempo.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5k4ZUJOMPhh5KycX4o_Jol-2NvAxt7U7rGIZ-zjKNfS0ifpwbtP4PyR4FAs6xjhTabAdtD5OaHN-khcizADDMaZFHWP4i-vMACqQ-1pY6_dgmobim2QdiN9RNQ7k-_omB7L0t2_8KrGc/s1600/_MM_5163.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5k4ZUJOMPhh5KycX4o_Jol-2NvAxt7U7rGIZ-zjKNfS0ifpwbtP4PyR4FAs6xjhTabAdtD5OaHN-khcizADDMaZFHWP4i-vMACqQ-1pY6_dgmobim2QdiN9RNQ7k-_omB7L0t2_8KrGc/s640/_MM_5163.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">C295M VIMAR em passagem pelo Bugio</td></tr>
</tbody></table>
<h4>
E ainda…</h4>
A actividade da Esq. 502 não se esgotou contudo nas acções pormenorizadas em relevo, incluindo ainda participação no exercício internacional de SAR “Açor”, a partir das Lajes, que acabaria por transformar-se numa das maiores operações de Busca e Salvamento reais desse ano, para prestar apoio a vários naufrágios, em condições meteorológicas extremas.<br />
De realçar também que, todas as actividades enumeradas foram realizadas a par com as normais missões do dia-a-dia, a partir da base no Montijo e dos dois destacamentos permanentes (Porto Santo e Lajes), e que incluem por norma missões de evacuações médicas, busca e salvamento, transporte de órgãos, transporte de pessoas e carga, largada de pára-quedistas, vigilância e reconhecimento (de tráfego marítimo, poluição, controlo de pescas, actividades ilícitas, etc), além da necessária constante formação de pilotos e navegadores.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL3QYHr1Em4N2CxtYROc_NjSxJXRH_B3rJH95Y82TKOAu_9cqd6eqLzGDy36AgEPAjXXsy8lDGpQHXUfQ96MpLAgk9c-1bNOy5hQ32eqkK7IHS36aRdBnKhyS2jD2FfAjZt0otWc_mWhg/s1600/C-295-Le-bourget.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="850" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL3QYHr1Em4N2CxtYROc_NjSxJXRH_B3rJH95Y82TKOAu_9cqd6eqLzGDy36AgEPAjXXsy8lDGpQHXUfQ96MpLAgk9c-1bNOy5hQ32eqkK7IHS36aRdBnKhyS2jD2FfAjZt0otWc_mWhg/s640/C-295-Le-bourget.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os "Elefantes" no Salão Aeronáutico de Le Bourget, Paris, França</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Por tudo isto, os Elefantes têm vindo a marcar presença nas mais importantes feiras internacionais de aviação, em representação da Airbus Defense & Space, como exemplo do sucesso da frota C295M.<br />
É que em Portugal trabalha-se muito e bem.<br />
É bom que se saiba disso.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<div>
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-20080020776085323092019-11-19T22:11:00.000+00:002019-11-19T23:07:25.460+00:00MESTRES DE ARMAS - FWIT - Curso de Instrutor de Tácticas de Combate em Caças<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado na revista <b>Take-Off Sirius</b> de Dezembro de 2017<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkC5kZnyCqHZsRvZdN1HNdffdnBSUccTaz4cKv1NbPzGTLOtdM12mq412eLNUV5_pGg_K-PPN_lSn6LWeVlt-TT8Dh7j4fUmcm5QAAoK8KVZ5IeAnRG714md6lAMiog0FtKHXqihWuzso/s1600/20171218_LPMR-1043.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="850" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkC5kZnyCqHZsRvZdN1HNdffdnBSUccTaz4cKv1NbPzGTLOtdM12mq412eLNUV5_pGg_K-PPN_lSn6LWeVlt-TT8Dh7j4fUmcm5QAAoK8KVZ5IeAnRG714md6lAMiog0FtKHXqihWuzso/s640/20171218_LPMR-1043.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Entre Abril e Novembro de 2017, dois pilotos da Força Aérea Portuguesa (FAP) frequentaram o FWIT - Fighter Weapons Instructor Training - ou, à falta de melhor tradução, Curso de Instrutor de Tácticas de Combate em Caças. Em termos compreensíveis para o comum dos mortais, o FWIT é a versão europeia do curso Top Gun da aviação da Marinha dos EUA, celebrizado pelo filme protagonizado por Tom Cruise nos anos 80. </b><br />
<b>A realidade, contudo, é bastante mais dura e menos glamorosa que a história de Hollywood. O curso é comparável a um doutoramento em tácticas e armamento aéreos e significa meses de árduo estudo teórico e prático, em que cada missão é eliminatória. </b><br />
<b>“Vocês são o 1% do topo. A Elite. Os melhores entre os melhores. Nós vamos aperfeiçoar-vos ainda mais.” Esta parte do filme é verdadeira e já vamos ver como e porquê.</b><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4GIiAFwS-YxRp3ib4PFqAneYyBN2QxzBg9AwNUsBLIIRb3kPqWSeFVMSJnB_JXx5d6rjSGwMngK009x0eyVx8JSlbrQIB9oKF3FqTt7nJO7h6hQDyHIr85hXy4agYJ3nVz5ULZS8Tp7o/s1600/20170912_Leeuwarden-182-Edit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4GIiAFwS-YxRp3ib4PFqAneYyBN2QxzBg9AwNUsBLIIRb3kPqWSeFVMSJnB_JXx5d6rjSGwMngK009x0eyVx8JSlbrQIB9oKF3FqTt7nJO7h6hQDyHIr85hXy4agYJ3nVz5ULZS8Tp7o/s640/20170912_Leeuwarden-182-Edit.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
História</h4>
Historicamente, a base aérea de Leeuwarden nos Países Baixos foi a base de preferência para a formação de Instrutores de Tácticas de Combate em Caças, desde o período imediatamente posterior à II Guerra Mundial, dada a proximidade do campo de tiro e espaço aéreo disponível sobre o Mar do Norte. No início dos anos 80, promovido pelos pilotos da Bélgica, Dinamarca, Noruega e Países Baixos (EPAF), que integraram o programa de desenvolvimento e teste do F-16 nos EUA, foi estruturado o primeiro curso FWIT, baseado nos princípios que puderam observar no curso da Weapons School da Força Aérea dos EUA (USAF) em Nellis, e nas capacidades do F-16, então um caça de nova geração a entrar em serviço.<br />
O primeiro curso tinha então a duração de apenas três meses e armamento pouco variado, mas foi evoluindo com a introdução de novas tácticas e procedimentos, até aos quase sete meses da actualidade e armamento de última geração.<br />
Com a modernização do F-16 para o padrão MLU, Portugal viria a juntar-se aos quatro países iniciais, no início dos anos 2000, passando desde então a participar com instrutores, alunos e aviões, nos cursos, que têm normalmente frequência bianual.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tswaDlx8ML8MRlczv7OdVFXHWiOD-8b3jdAqjCxU3Xwa39sWeQjYFlWhyWUne3AdvtImkEVW_QeEKKGATY_3BGEC5NTjtbM54PZ4daIhGZUji4Tw1h2CdCSutlzRVm2rAJHKClUPNTk/s1600/20170912_Leeuwarden-460.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="565" data-original-width="850" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tswaDlx8ML8MRlczv7OdVFXHWiOD-8b3jdAqjCxU3Xwa39sWeQjYFlWhyWUne3AdvtImkEVW_QeEKKGATY_3BGEC5NTjtbM54PZ4daIhGZUji4Tw1h2CdCSutlzRVm2rAJHKClUPNTk/s640/20170912_Leeuwarden-460.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<h4>
Selecção</h4>
Tal como na alusão feita anteriormente ao Top Gun, os pilotos de Caça seleccionados são normalmente os que se destacam como mais talentosos dentro das Esquadras de voo, nos seus países, mas que ao mesmo tempo mostram apetência pelas tarefas de instrução e são especialmente dedicados. Estes são critérios algo subjectivos, que vão sendo analisados ao longo do tempo, pelos instrutores das Esquadras, anteriormente graduados no FWIT. Como critérios objectivos, há o número de horas voadas em F-16, que deverá ser sempre superior a 500 horas, embora idealmente se aproxime mais das 1000. Devem também estar já qualificados como Líder de esquadrilha ou “Four-ship Lead” (4 aviões), embora muitos sejam já Comandantes de Missão, o que significa que podem comandar formações ainda maiores. Significa também, por norma, estar já há cerca de seis anos na Esquadra de voo.<br />
Este método de selecção tem vindo a provar estar perfeitamente afinado, sendo a percentagem de pilotos chumbados durante o curso, extremamente baixa - muito raramente mais do que um por curso e por vezes nenhum.<br />
O número de pilotos escolhidos depende das necessidades de cada Força Aérea, o que no caso português variou entre um e dois por curso. No curso de 2017, baptizado “Here comes the Boom” levou a um total de 16 alunos de todas as nações, tornando-se o maior de sempre, eventualmente devido ao intervalo relativamente ao curso anterior ter sido de três anos e não dois, como normalmente. O número de alunos de cada país, deverá ser igualado pelo número de instrutores e aviões, a fornecer em cada curso.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYxgV7y455TIkeqPdDXTlB-5qLpAFiKuyxszeFRMIQObdGWKcCKx4-LqIhnErs8C4WDDV0o3J3NKjq2QHP9mZX6z0iS5kox6Z8FANI8i6hyEnwIh4r7GKyr8vypWNllZkjcLcrcStg10/s1600/20170912_Leeuwarden-601.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYxgV7y455TIkeqPdDXTlB-5qLpAFiKuyxszeFRMIQObdGWKcCKx4-LqIhnErs8C4WDDV0o3J3NKjq2QHP9mZX6z0iS5kox6Z8FANI8i6hyEnwIh4r7GKyr8vypWNllZkjcLcrcStg10/s640/20170912_Leeuwarden-601.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
</h4>
<h4>
Método</h4>
O Programa Curricular (Syllabus) do FWIT é em tudo semelhante ao americano anteriormente falado, com algumas adaptações às especificidades europeias. É constituído por quatro fases, todas elas direccionadas para duas vertentes distintas. A primeira é a de tornar o aluno FWIT um piloto de Caça de Elite e a segunda de ensinar o aluno FWIT a ministrar instrução aos pilotos menos experientes das suas Esquadras.<br />
A primeira fase começa com aulas teóricas e exames de avaliação durante cinco semanas, sobre temas tão abrangentes como armas, tácticas, dinâmica, balística, psicologia, nomeando apenas alguns. Segue-se a fase Ar-Ar, com o treino de defesa aérea e operações aéreas ofensivas. A terceira fase começa de novo com aulas teóricas, sendo depois treinadas as operações Ar-Chão ofensivas e defensivas e todo o tipo de armamento disponível para as executar. A fase final combina tudo o que foi assimilado nas fases anteriores e pretende simular missões, nas condições mais reais possíveis, em ambiente multiameaça e com integração das operações aéreas combinadas com meios terrestres e navais. Tal como em anos anteriores, a quarta fase foi deslocada para a Noruega, por permitir cenários de operação bastante mais alargados que nos Países Baixos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8-4WTvWrxHqd7IdKhYESvUDi3yHeCdHoivtIRomtIHPT7zEZbheWmyAPwsd95Ljb6rQjCTVA6EdwJjX-bI6YnUYQHPhp-s4A_S2dW6byZrpv7fl2L_prAjlGCZIT13EmDFUxPJBp8n8/s1600/20170912_Leeuwarden-492.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8-4WTvWrxHqd7IdKhYESvUDi3yHeCdHoivtIRomtIHPT7zEZbheWmyAPwsd95Ljb6rQjCTVA6EdwJjX-bI6YnUYQHPhp-s4A_S2dW6byZrpv7fl2L_prAjlGCZIT13EmDFUxPJBp8n8/s640/20170912_Leeuwarden-492.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnMSpAfQ4Y6wNNjs63bqPaC-zAGyStRbMf0oRfQbv_10uK61WKDUdhQenG7nrJCVyAOgR7Eud0N6mFeiNaRniWYX79CjsENN8agfugbTX1KVIHcDrjIJ5KFm4eTnjljOwhDarnSWhQxvA/s1600/20170912_Leeuwarden-754-Edit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnMSpAfQ4Y6wNNjs63bqPaC-zAGyStRbMf0oRfQbv_10uK61WKDUdhQenG7nrJCVyAOgR7Eud0N6mFeiNaRniWYX79CjsENN8agfugbTX1KVIHcDrjIJ5KFm4eTnjljOwhDarnSWhQxvA/s640/20170912_Leeuwarden-754-Edit.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
No total são voadas e avaliadas 40 missões distintas, todas elas de carácter eliminatório. Em caso de não atingir os objectivos definidos nalguma missão, haverá mais duas hipóteses de repetição, sendo o aluno eliminado caso não o consiga fazer com sucesso.<br />
A preparação do FWIT começa, contudo ainda no país de origem, nos três meses anteriores ao curso, para habituação à mentalidade e aos procedimentos <i>standard</i>, incluindo aulas teóricas e cinco missões que terão de ser completadas antes de começarem o FWIT.<br />
Depois, já durante o curso, o estudo e preparação de cada missão, o <i>briefing</i> e <i>debriefing</i> são da responsabilidade do aluno, sendo que durante todo o processo de execução da missão, o instrutor irá “fingir” ser um piloto inexperiente, ao qual os verdadeiros alunos do FWIT terão de ministrar instrução. Em voo, o instrutor irá cometendo erros propositados, de maior ou menor gravidade, sendo a actuação do aluno face a estes erros, avaliada posteriormente e incluída no balanço de sucesso da missão.<br />
No final do curso, concluído com sucesso, recebem finalmente o tão desejado patch azul, bordado a branco, que irão ostentar a partir de então, no braço esquerdo do fato de voo. Símbolo do estatuto adquirido, mas também de todas as dificuldades ultrapassadas para o atingir.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIrwo4R388nrf36FdQlKJWvWnnUCJRl6vuH_h-jIrzbtrm-aHCq7eWGOqwITvHti8AGrGgv_m0GhDw6XrW_5r5wYdZJC5LYugK0H4xxauRGCy3t51RKIwqhKGWrke2gh-6LErPAAy8IPk/s1600/20171218_LPMR-1009-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIrwo4R388nrf36FdQlKJWvWnnUCJRl6vuH_h-jIrzbtrm-aHCq7eWGOqwITvHti8AGrGgv_m0GhDw6XrW_5r5wYdZJC5LYugK0H4xxauRGCy3t51RKIwqhKGWrke2gh-6LErPAAy8IPk/s640/20171218_LPMR-1009-2.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
</h4>
<h4>
Desafios</h4>
O espectro de “chumbar” é em si só um factor de <i>stress</i> extremamente relevante para os alunos. Estes, são os depositários de um grande investimento feito pelas Esquadras, pela Força Aérea e pelas suas famílias, havendo, portanto, um constante sentimento de não querer “decepcionar” quem neles investiu e confiou. Contudo, esta pressão constante também alicerça a motivação necessária, para os alunos ultrapassarem os desafios diários a que são sujeitos. Chumbar, no caso português, seria mesmo uma estreia, pelo que nenhum piloto quer ficar nessa posição, de ser o primeiro a falhar o curso.<br />
Outra fonte de pressão é o facto dos alunos serem colocados fora da “zona de conforto”, já estabelecida na Esquadra de origem, onde estão habituados no dia-a-dia a serem os melhores. No FWIT, todos em seu redor são os melhores...! Já no decorrer do FWIT é inevitável começarem a falhar missões (estatisticamente na razão de uma em cada quatro) e a serem confrontados com as suas próprias limitações, mais vezes que o usual.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIxa1CtPuiJG-1BWAB8dNeDHO9HRwZvY149gWhNTGlNMiQzGsevXYafXtSi7BOHfi_mXiNhLkOMGVslXKJxi60gqrnYSx0QNPvL0Kh17b7m6-ukTTh-YU0rztzwOsaVU7albi8aLVtbVE/s1600/20170912_Leeuwarden-922.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIxa1CtPuiJG-1BWAB8dNeDHO9HRwZvY149gWhNTGlNMiQzGsevXYafXtSi7BOHfi_mXiNhLkOMGVslXKJxi60gqrnYSx0QNPvL0Kh17b7m6-ukTTh-YU0rztzwOsaVU7albi8aLVtbVE/s640/20170912_Leeuwarden-922.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A tudo isto, há a adicionar a distância a casa e tudo o que isso implica em termos pessoais e de vida familiar, que se torna necessário gerir desde longe, durante vários meses. Além de conciliar com os longos dias de trabalho, por norma até ao limite das 12 horas, obrigatório por razões de segurança.<br />
A exposição a estas dificuldades, de ordem maioritariamente psicológica, encerra um crescimento pessoal que os alunos têm de aprender a ultrapassar sozinhos, mas que os tornará mais fortes, primeiro enquanto homens e depois como pilotos e oficiais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeuaYw9FKVRAufd1jC6IORFTEPd66-CMPtNnbHUaVlGdcafG4u0DQTQwfpqh0MlckRKAV_N-iBrTbfY35Te1Hdr22ighwhjlgSEvVP8_LIkaTcwNACg2ly8rLmb_bld18leYUA8HlT7o/s1600/20170912_Leeuwarden-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigeuaYw9FKVRAufd1jC6IORFTEPd66-CMPtNnbHUaVlGdcafG4u0DQTQwfpqh0MlckRKAV_N-iBrTbfY35Te1Hdr22ighwhjlgSEvVP8_LIkaTcwNACg2ly8rLmb_bld18leYUA8HlT7o/s640/20170912_Leeuwarden-12.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
Futuro</h4>
Em duas das forças aéreas participantes (Noruega - RNoAF e Países Baixos -RNLAF) o F-35 – um caça de 5ª Geração - foi já introduzido ao serviço, o que significa que o curso terá que evoluir no futuro próximo. Em 2021 será realizado o primeiro curso de instrutores de tácticas, dedicado ao F-35 e designado WIC (Weapons Instructor Course). Isto significa que em 2019 será o último curso dedicado ao F-16, embora esteja prevista a integração de caças de 4ª e 5ª Geração nos cursos até pelo menos 2025, quando o F-16 será retirado de serviço nos Países Baixos.<br />
Em paralelo, os princípios teóricos utilizados no FWIT foram alargados dentro da RNLAF às asas rotativas (HWIT) e mais recentemente aviões de transporte (TWIC), sendo a intenção no futuro próximo, de proporcionar estes cursos a outros países que manifestaram interesse em participar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KQHG42ZFmtjVS1K2CsIPiet4ZqB2f0_8AsCjHUBhKchPH8BKYlN5wJWW5kgyEOHTXYTtfO3Rdk2r7jnvQxxsqGol7xhPDRGteb2RK8OC1B09oKOjIPThUAl7s22UXUQbKh4QamSR6XQ/s1600/20170912_Leeuwarden-934-Edit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KQHG42ZFmtjVS1K2CsIPiet4ZqB2f0_8AsCjHUBhKchPH8BKYlN5wJWW5kgyEOHTXYTtfO3Rdk2r7jnvQxxsqGol7xhPDRGteb2RK8OC1B09oKOjIPThUAl7s22UXUQbKh4QamSR6XQ/s640/20170912_Leeuwarden-934-Edit.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
Resultados</h4>
O resultado final será uma fonte de conhecimento técnico e teórico, materializada no piloto graduado, que o dará a beber às Esquadras portuguesas, à FAP e ultimamente à NATO e seus parceiros. Ao fim de 13 anos, a FAP tem neste momento o maior número de pilotos no activo graduados no FWIT, sendo o actual comandante da Base Aérea nº5 – casa das Esquadras de F-16 em Portugal - o primeiro graduado português no curso, em 2004. Isto significa que os ganhos em termos de conhecimento adquirido no FWIT, começaram já a propagar-se dentro da estrutura da Força Aérea, tanto horizontal, como verticalmente. Como exemplo, na RNLAF, o actual Chefe de Estado-Maior é graduado no FWIT, tendo reconhecido publicamente a importância do curso no desempenho das suas funções, em posições superiores na estrutura hierárquica. Isto acontece porque o FWIT é muito mais do que um simples acumular de conhecimento de tácticas aéreas, modificando mesmo o próprio modo de pensar, agir e responder aos problemas, em todas as áreas da vida dos graduados. Tem mesmo sido descrito por alguns pilotos, como o que em inglês se define um evento “<i>life changing</i>”. Muito mais que as Tácticas de Combate, o FWIT torna-se parte do pensamento crítico, da decisão, da acção e da liderança que acompanhará os alunos FWIT, muitos anos após deixarem de voar aviões. Não desprezável, é ainda a partilha de tácticas e procedimentos próprios de cada Força Aérea – algumas com experiência de combate real recente – com as suas congéneres, o que permite manter a actualização relativamente ao evoluir dos cenários de combate no mundo. Os pilotos graduados são ainda, dentro de operações reais, os elementos ideais para assessorar os Centros de Operações Aéreas Combinadas, mediante as capacidades de interoperabilidade com outras plataformas, adquiridas no curso.<br />
Dentro da FAP e por consequência para o país, os proveitos obtidos com a participação no FWIT, têm-se difundido já, além da cadeia hierárquica tal como referido, na interacção com outras frotas além do F-16. Tal ficou patente por exemplo, na organização de grandes exercícios internacionais em Portugal, direccionados para as frotas de transporte (EATT) e de asas rotativas (Hot Blade), com um sucesso notável e a elevação destes exercícios da Agência Europeia de Defesa a um nível superior, bem como do gigantesco exercício combinado Trident Juncture da NATO, co-realizado em Portugal em 2015.<br />
Seja em exercícios, ou operações internacionais, como sejam o patrulhamento aéreo de países aliados da NATO, a FAP tem granjeado o respeito entre as suas congéneres, estando actualmente altamente conceituada internacionalmente.<br />
Todo este sucesso está, contudo, assente numa simples filosofia de humildade perante o erro (aprender com o erro em vez de o esconder) e partilha de informação (partilhar, não guardar), entre outros princípios decorrentes dos “dez mandamentos” basilares do FWIT [Nota: ver caixa de texto abaixo]<br />
À semelhança dos antigos Mestres d’Armas, que asseguravam a transmissão do conhecimento na arte da esgrima, os Instrutores de Tácticas de Combate em Caças, são os seus legítimos sucessores nos dias de hoje.<br />
E muito mais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGRek04hZD4OsTpvMGoCG0ql_eMvf1Rgtmv7Mutytk2GKYw4Hppj_w8dyvzy6h2-e-NIIlIEuVz2wSawqXvPs5ybfffehlP7NMdnEXf4BFK5opeZ8moW_liBazkQWUaYU6zbZcn_AnfHo/s1600/20170912_Leeuwarden-722.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGRek04hZD4OsTpvMGoCG0ql_eMvf1Rgtmv7Mutytk2GKYw4Hppj_w8dyvzy6h2-e-NIIlIEuVz2wSawqXvPs5ybfffehlP7NMdnEXf4BFK5opeZ8moW_liBazkQWUaYU6zbZcn_AnfHo/s640/20170912_Leeuwarden-722.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>10 MANDAMENTOS DO FWIT</b></div>
1- És voluntário<br />
2- Respeita os que chegaram antes de ti<br />
3- Sê impecável nas tuas palavras<br />
4- Não faças suposições<br />
5- Não leves as coisas para o nível pessoal<br />
6- Aprende com os teus erros<br />
7- Não culpes os outros<br />
8- Há fazer e não fazer. Não existe tentar<br />
9- Voa com o coração, mas combate com a cabeça<br />
10- Bebe muito Jeremiah Weed<br />
<br />
<br />
Agradecimentos: Maj. Nick, Crunch, Hitman, Splinter, Gunner, Pints, Ten. Jayme Tol, Alf. Marta Teixeira, 1ºSar Fernando Ferreira, RNLAF Public Affairs, RP FAP<br />
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-34110251555547818212019-07-10T22:09:00.001+01:002019-07-11T00:23:31.167+01:00A-7P: E DEPOIS DO ADEUS<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado no jornal <b>Take-Off </b>de Agosto de 2014<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQi95BtzmeswK4BFHcr4AdBaZ5Xf3FpnmZvL5TqnqTCJpB7MrpSz5A5qHkMuVn2ESM1kToWyfP1pY57Pplt4Pk7OlDVnyXPNw007WpfkINRG_VZzHLhBS0o0t0czHD5YSnh5s6lz0ax8A/s1600/%2528c%2529PauloMata-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQi95BtzmeswK4BFHcr4AdBaZ5Xf3FpnmZvL5TqnqTCJpB7MrpSz5A5qHkMuVn2ESM1kToWyfP1pY57Pplt4Pk7OlDVnyXPNw007WpfkINRG_VZzHLhBS0o0t0czHD5YSnh5s6lz0ax8A/s640/%2528c%2529PauloMata-11.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A linha da frente a Esquadra 304 - Magníficos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b>Venerado por muitos, detestado por outros. Se há algo consensual, é que o A-7P nunca deixou ninguém indiferente. A comprovar esta afirmação, o facto de 15 anos após a sua retirada de serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP), ter ainda uma extensa legião de admiradores (e censores também). E se estes últimos teimam em não esquecer os problemas que afectaram a frota a espaços, com alguns picos especialmente críticos, estranhamente (ou talvez não) foi quem com o avião mais privou, que mais o defende e admira. Pilotos e mecânicos do Corsair II, quase todos passaram por outras frotas – antes e depois. Quando se lhes pergunta com qual aeronave mais gostaram de trabalhar, respondem invariavelmente: “o A-7P”!</b><br />
<b>Para compreender as razões desta divergência de opiniões, contamos agora com o espaço temporal, que ajuda a colocar tudo em perspectiva, minorando questões sentimentais, que por norma distorcem a percepção da realidade.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMD4k5Uug9PgwBlbGGbTuRfM7027dtb9tafjnZXR7YQfhWdHi4j2MM81kz9Po1TJVKxZ2heFIechIVyZ3X41nd5OZedKPXuS7zql1GgCdjky_p6Uy03gKyGmtoHtu-pI-hrGrZ3Q9KE4/s1600/img274.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMD4k5Uug9PgwBlbGGbTuRfM7027dtb9tafjnZXR7YQfhWdHi4j2MM81kz9Po1TJVKxZ2heFIechIVyZ3X41nd5OZedKPXuS7zql1GgCdjky_p6Uy03gKyGmtoHtu-pI-hrGrZ3Q9KE4/s640/img274.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Na verdade, a polémica que sempre acompanhou esta aeronave em Portugal, começou antes mesmo de tocar pela primeira vez com as rodas em chão nacional. No final da década de 1970, a Força Aérea necessitava urgentemente de substituir os obsoletos caças F-86F Sabre e Fiat G.91. Uma necessidade nascida de anos de embargos internacionais (especialmente americano), devido às guerras coloniais em que o país esteve envolvido até meados dessa mesma década, que impediam o acesso aos sistemas de armas desejados. Depois, seguiram-se as dificuldades financeiras do período pós-revolucionário, também altamente limitativas. Além de existirem ainda da parte americana muitas reservas em fornecer equipamento de primeira linha, por entre a instabilidade do período que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, em que Portugal esteve à beira de mergulhar num regime comunista, obviamente contrário à ideologia e interesses dos EUA, num cenário de plena Guerra Fria, que então se vivia. Dentre Mirage F1 e III cogitados antes do fim da guerra do Ultramar, aos F-5E Tiger II e F-4 Phantom II pedidos aos americanos na segunda metade da década, a escolha definitiva viria a recair sobre o A-7 já em 1979, por várias razões próximas. Por um lado, a referida falta de verbas para adquirir a primeira escolha, que era então o F-5E (o F-4 cedo deixou de ser ponderado), mas cuja compra obrigaria a contrair um empréstimo de financiamento, para além das contrapartidas pelo uso americano da base das Lajes (então orçado em 72M USD). Por outro, dentro do contexto da Guerra Fria e da lógica de defesa da NATO, sendo Portugal um país de retaguarda relativamente ao Pacto de Varsóvia, a prioridade num hipotético cenário de conflito, seria para o nosso país, a salvaguarda das linhas de abastecimento do Atlântico e portanto o ataque a alvos de superfície marítimos. Relegando, por isso, a defesa aérea para um papel secundário.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9gJ5u04U1nu7yp3IJPfP2yttF6gVeIIILZZFRdmeOmJvlTp_XfnJB9HvVwijkiTiv_2DP4p0Gx2SBPDknhbcrZwZdTubYVNcTSikMNfS-yGzns8KaR-uRV1Yl-BlpMJAxGOVzDAMV2Pw/s1600/%2528c%2529PauloMata-23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9gJ5u04U1nu7yp3IJPfP2yttF6gVeIIILZZFRdmeOmJvlTp_XfnJB9HvVwijkiTiv_2DP4p0Gx2SBPDknhbcrZwZdTubYVNcTSikMNfS-yGzns8KaR-uRV1Yl-BlpMJAxGOVzDAMV2Pw/s640/%2528c%2529PauloMata-23.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">5545 um TA-7P, a versão bilugar do Corsair II</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Mediante estas premissas, foram sugeridos a Portugal o A-4 ou o A-7, aviões de ataque operados pela marinha americana. Dentro das limitações orçamentais referidas, seria finalmente eleito o A-7, numa responsabilidade que se pode afirmar pessoal do então Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Gen. Lemos Ferreira. Relativamente à versão A, inicialmente proposta pelos americanos, o caça a adquirir teria assinaláveis melhorias ao nível do motor e potência disponível, dos sensores e equipamento electrónico, armamento, sistemas de autoprotecção e especial relevância nos sistemas de navegação e tiro computorizado. Receberia a designação P, que algumas fontes relacionam com “Portugal”, outras com “Plus”.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HkHuYxuVtTfwLv-mPQwVJK4Qib1iXzb8Y3bybYFkaIjmTd7fK3ZrnwGDn7t7Gap6Psh-vwEFvw9e601t_-QjaRVOMWVjhq_cAFE2Ub_EHHJIKewDLvi_XG-DbWAov5fowUO6uwN7z78/s1600/%2528c%2529PauloMata-15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HkHuYxuVtTfwLv-mPQwVJK4Qib1iXzb8Y3bybYFkaIjmTd7fK3ZrnwGDn7t7Gap6Psh-vwEFvw9e601t_-QjaRVOMWVjhq_cAFE2Ub_EHHJIKewDLvi_XG-DbWAov5fowUO6uwN7z78/s640/%2528c%2529PauloMata-15.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O A-7P manteve os canhões da versão A-7A mas ganhou a electrónica da versão E</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A primeira razão de incompreensão do A-7P residirá porventura aqui. Após a retirada do F-86 – um caça de defesa aérea - em 1980, o seu substituto era nitidamente limitado para essas funções. Em contrapartida, o país ganhava capacidade de ataque a alvos de superfície (terra e mar) como nunca antes tinha possuído: um sistema de inércia (INS), permitia o ataque a alvos com precisão, facto especialmente importante no ambiente marítimo, onde não existem pontos de referência para navegação ou largada de armamento. Possuía além disso, radar de acompanhamento do terreno, que permitia voar a baixas altitudes, executando com eficácia a penetração em território hostil. Pela primeira vez também, um caça nacional tinha Equipamento de Protecção Electrónica (EPM), quer activo quer passivo, tão almejado pelos pilotos portugueses desde os tempos de combate na Guiné e Moçambique, em que os mísseis terra-ar causaram baixas e limitações nas operações dos Fiat G.91.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTK36gkYK_Qg96-TiI-rMxsC3fS86S1i241j_Loa4OL42tgILMqFsNn1S7KGyA0bxPOGfUiZmoi5z5W6hKmrvQlCAGUadEYdnGUKy4GQQdrKuTt6iTeJxI7bsyMt5wJPWrgM4w5K2KJ7c/s1600/img272.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTK36gkYK_Qg96-TiI-rMxsC3fS86S1i241j_Loa4OL42tgILMqFsNn1S7KGyA0bxPOGfUiZmoi5z5W6hKmrvQlCAGUadEYdnGUKy4GQQdrKuTt6iTeJxI7bsyMt5wJPWrgM4w5K2KJ7c/s640/img272.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A chegada a Monte Real das primeiras unidades do A-7P em 24 de Dezembro de 1981</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Após um período de cerca de três anos sem sobressaltos de maior nos céus nacionais (entre 24 de Dezembro de 1981 quando chegaram as primeiras unidades e 7 de Fevereiro de 1985 quando se deu o primeiro acidente em Portugal), iniciou-se uma década crítica na operação da frota, durante a qual ocorreram 13 acidentes (mais um nos EUA antes da entrega à FAP ainda em 1984), dos quais resultaram a perda de 16 aeronaves. Foi este registo de acidentes anormal, relativamente ao número de horas voadas, outra das razões para a “má fama” que granjearia o Corsair na opinião pública portuguesa.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhcD23jPvfKQPeh-7Pidg0yq0Jv7LutLkdc-91h-BmNL5cDepUfvXIB6FPjkaqcqQAeuem0vm_v2Mt6EEaeb5hBC6C6w7WWW4jgGjKzbjPQrL4Fa2HvpVjaIENWBGXaUiLtYlNvMZoeys/s1600/img281.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhcD23jPvfKQPeh-7Pidg0yq0Jv7LutLkdc-91h-BmNL5cDepUfvXIB6FPjkaqcqQAeuem0vm_v2Mt6EEaeb5hBC6C6w7WWW4jgGjKzbjPQrL4Fa2HvpVjaIENWBGXaUiLtYlNvMZoeys/s640/img281.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Se analisarmos as causas próximas destes acidentes, pode concluir-se com algumas reservas, que estas estão divididas entre falha humana (6), falha mecânica (4) e colisão com aves (3). Sucedeu ainda outro acidente de causa nunca apurada.<br />
As células de A-7A, modernizadas para o padrão A-7P, tinham em média mais de 3000 horas de voo à chegada a Portugal. Algumas mais de 4000. Ainda assim, por “culpa” do avião em si, sucederam apenas quatro acidentes em 64.000 horas de voo, o que se situa já dentro de parâmetros mais aceitáveis. As restantes causas, podem explicar-se por várias razões e eventualmente nenhuma em particular. As missões de ataque a baixa altitude por exemplo, facilmente potenciavam os bird strike. Este tipo de missão caiu hoje-em-dia em desuso, devido principalmente à evolução do armamento de precisão, que por sua vez alterou as tácticas de emprego. A exposição dos caças nas zonas problemáticas com aves, está por isso agora praticamente limitada à aterragem e descolagem. Há actualmente ainda o cuidado redobrado na planificação das missões, tendo em conta a época do ano e as rotas migratórias das aves, para evitar ao máximo o risco de bird strike.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxPXsA_m0_GZjhjN0oMbzGGHAC1lZM9q-1E_fEjUeGaWp-nYrkXvi4WJjq8z8n5H0BAZ_hcMOLCNPltnDHAQuEYs991uojVRin112Lo029LLDOP8LExAj0ihiQQakWFv-H3tM9SlQDDYA/s1600/%2528c%2529PauloMata-09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxPXsA_m0_GZjhjN0oMbzGGHAC1lZM9q-1E_fEjUeGaWp-nYrkXvi4WJjq8z8n5H0BAZ_hcMOLCNPltnDHAQuEYs991uojVRin112Lo029LLDOP8LExAj0ihiQQakWFv-H3tM9SlQDDYA/s640/%2528c%2529PauloMata-09.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O 15133 foi a última aeronave acidentada, tendo o piloto felizmente conseguido ejectar-se com sucesso em Julho de 1995</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Relativamente aos acidentes de causa humana, as opiniões divergem, havendo quem acredite que estão intrinsecamente ligados à exigência que a aeronave requeria dos pilotos, devido às questões tecnológicas associadas e às missões que estavam atribuídas (que requeriam muito tempo em voo a baixa altitude com condições meteorológicas adversas). Ao contrário do F-16 e dos caças da nova geração, em que a informação é quase toda ela integrada de forma automática pelo computador de voo, no A-7P era o piloto que tinha de fazer a integração de toda a informação táctica e de navegação, disponibilizada pelos diversos sistemas da aeronave (INS, Radar e Radar Altímetro, PMDS, Computador de tiro e de Navegação, RWR, ALQ131, Rádios e IFF, selecção de armamento, etc.). Esta situação fazia com que muita da atenção do piloto estivesse voltada para resolver situações no interior do seu <i>cockpit</i>, resultando em muitos casos, em que ao voar baixo e a grande velocidade, não fosse possível evitar acidentes. O risco subia ainda em situações de maior complexidade das missões e de meteorologia marginal, efectivamente onde a maioria dos acidentes aconteceram.<br />
Estas limitações seriam ultrapassadas, através da adequada selecção de pilotos e de um treino de elevada qualidade e rigor, que exigia muita supervisão e muito acompanhamento pelos pilotos mais experientes, ao longo da sua permanência nas Esquadras.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh60uKS8fsHMDISPPCFoIKT-k8LuB0iaVjlqTGuQrDo4jcDlc4CvwO6RaLvJLTpfkv_I_u0JSvEogtUU87Wv4V7Y3a-r_nWonHcaCVbPrF5LK-YrX1whJJdy-nMCy62MLd8yRsRbHsT6No/s1600/img278.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh60uKS8fsHMDISPPCFoIKT-k8LuB0iaVjlqTGuQrDo4jcDlc4CvwO6RaLvJLTpfkv_I_u0JSvEogtUU87Wv4V7Y3a-r_nWonHcaCVbPrF5LK-YrX1whJJdy-nMCy62MLd8yRsRbHsT6No/s640/img278.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Esta tese não é contudo consensual, havendo quem a rejeite liminarmente, bem como à falta dum simulador (apenas no início da década de 90 ficou disponível) que permitisse treinar emergências, alegando que nada alteraria relativamente aos acidentes ocorridos. De notar ainda que, dos seis acidentes de indigitada causa humana, dois foram colisões em voo, ao que consta potenciadas pela dificuldade em manter contacto visual em formação cerrada dentro de nuvens.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRmvoUhiy7X4SGXzB2zd6Xb-ik9TH_haNLKYa51pJAq8ws2QblsmK1245qz4HMUWQuapFyYt-8gH4yjigGD0Tf-1p3XUEQmOk7CKHy3BFYNlYkGJneQd3piZgx_tgIhW3I85UoVZY_Ub4/s1600/%2528c%2529PauloMata-18s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRmvoUhiy7X4SGXzB2zd6Xb-ik9TH_haNLKYa51pJAq8ws2QblsmK1245qz4HMUWQuapFyYt-8gH4yjigGD0Tf-1p3XUEQmOk7CKHy3BFYNlYkGJneQd3piZgx_tgIhW3I85UoVZY_Ub4/s640/%2528c%2529PauloMata-18s.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Formação de 12 Corsair II no Festival Aéreo de 1994 no Montijo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A terminar a lista de queixas dos Corsair que envergaram a Cruz de Cristo, estão os baixos níveis de operacionalidade que muitas vezes se apontaram à frota. E mais uma vez, uma análise mais aprofundada permite verificar que a aeronave em si, pouco teve a ver com tal fama. Existiu uma dificuldade mais ou menos constante na aquisição de sobresselentes para a manutenção, o que em muito complicava os trabalhos, obrigando por vezes a “canibalização” de algumas aeronaves para permitir a operacionalidade de outras. Contudo, apesar de ser obviamente um problema de carácter administrativo e não técnico, conseguiu-se de um modo geral manter níveis de prontidão de aeronaves, de acordo com as necessidades dos pilotos existentes à época. Factual, há apenas a apontar ao aparelho, os cerca de dois meses em 1988, em que a frota esteve parada por precaução, devido ao um problema detectado no motor (os injectores danificavam as câmaras de combustão), que seria resolvido de modo positivo pela manutenção da Base Aérea nº5, nesse espaço de tempo.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVHo0nFmqx-010i3hfCSFyiIE6_FmnajTwqNMbXDvIG79ZeokhbNMrubD6_CkFJue3dMe1xl4nYaDHa7D4RBMO-OR1pCWzZJSa90BBgmI24bSUbFI4qHBpF-byt-OcOubsQeAM_f4D3os/s1600/Untitled-55.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVHo0nFmqx-010i3hfCSFyiIE6_FmnajTwqNMbXDvIG79ZeokhbNMrubD6_CkFJue3dMe1xl4nYaDHa7D4RBMO-OR1pCWzZJSa90BBgmI24bSUbFI4qHBpF-byt-OcOubsQeAM_f4D3os/s640/Untitled-55.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">15521 em testes de motor</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Escalpelizados os argumentos dos cépticos do A-7P, importa saber o que advogam os seus defensores. E são muitos.<br />
Com o A-7P, a FAP entrou na idade moderna da aviação de combate. Evoluíram técnicos e pilotos, com as novas tecnologias que aportou. Evoluiu a Força Aérea também com novos conceitos e novas capacidades.<br />
Era uma caça-bombardeiro com capacidades notáveis a baixas e médias altitudes, onde estava no seu ambiente natural. A sua aparência externa austera contrastava sobretudo com a sua performance em voo: uma grande manobrabilidade e estabilidade que, com facilidade, interpretava fielmente os comandos do piloto.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDWdv_jaEe81SfTFyPIXR9f8Z1eu-qcBs74PUBjoJnHQNVwcFdCwU0Q31b39nhcRdMmrRlEjzuGhlr-hxFvrS-25QvNj7hQcUnq-9vzBHHP3tdBawU2iPQgkygBcE7ghKfKdH72G_Vbg/s1600/%2528c%2529PauloMata-13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDWdv_jaEe81SfTFyPIXR9f8Z1eu-qcBs74PUBjoJnHQNVwcFdCwU0Q31b39nhcRdMmrRlEjzuGhlr-hxFvrS-25QvNj7hQcUnq-9vzBHHP3tdBawU2iPQgkygBcE7ghKfKdH72G_Vbg/s640/%2528c%2529PauloMata-13.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tZdgCJY_z3wjfsptLCyZhbRK7NGpmX5JlaGT43yD8KZN2N_bETVn-pYeDVj7kAPI_9hJOLmpE_vdXNmio1jE879rTg-Fd5bSONdfLKaKqQnOL9fghfi4z8HvYHhTue8BnUurrxY1j-s/s1600/%2528c%2529PauloMata-14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_tZdgCJY_z3wjfsptLCyZhbRK7NGpmX5JlaGT43yD8KZN2N_bETVn-pYeDVj7kAPI_9hJOLmpE_vdXNmio1jE879rTg-Fd5bSONdfLKaKqQnOL9fghfi4z8HvYHhTue8BnUurrxY1j-s/s640/%2528c%2529PauloMata-14.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">O A-7P Corsair II foi a primeiar aeronave da FAP com capacidade "all weather"</span></div>
<br />
Em exigentes exercícios internacionais, como o TLP (Tactical Leadership Programme) com a presença de aeronaves com as mesmas funções (Jaguar, Tornado, F-15, F-16, F-18, Mirage, etc.) foi em ocasiões a única aeronave a conseguir atingir o alvo e os objectivos de missão propostos. Nas funções específicas de ataque ao solo para as quais foi projectado e adquirido o A-7, apenas com o F-16 MLU voltou a Força Aérea a ter iguais capacidades.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRhK5APWtYABrVfqg6CCVixp1M32Q9PRtfLVght-l6jweEkBeDuua4jW-2y26NrouRQGpJntpSM0WA_BZM-ob1NeuIyalfcuP9LsfFTnAMwcmFb_csVmOzCF676vBdZGu5i6Cl1X7YRHo/s1600/%2528c%2529PauloMata-07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRhK5APWtYABrVfqg6CCVixp1M32Q9PRtfLVght-l6jweEkBeDuua4jW-2y26NrouRQGpJntpSM0WA_BZM-ob1NeuIyalfcuP9LsfFTnAMwcmFb_csVmOzCF676vBdZGu5i6Cl1X7YRHo/s640/%2528c%2529PauloMata-07.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">15509 com míssil AGM-65G guiado por infravermelhos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Era, além disso, uma aeronave com bastante espaço para executar as tarefas de manutenção e trabalhar nos equipamentos, ao contrário das mais recentes, em que tudo se tornou muito mais apertado e de difícil acesso.<br />
Os pilotos gostavam de o pilotar, os mecânicos gostavam de nele trabalhar. Está por isso desvendado o segredo da devoção, que lhe guardam os profissionais que com/nele trabalharam.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiEjw9yqAzT-wyywKwKAps-tMckuumpcwh7XZswS6sjiAKIZqhh0lwTvy9MPneyZMAB-lkMBllgul1mDy8oyuu_x-rjIzlA86lF7ooN2vtPve7WN9z7jg0MgZSnHqzIwKc9n0Ncg2YLtc/s1600/%2528c%2529PauloMata-20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiEjw9yqAzT-wyywKwKAps-tMckuumpcwh7XZswS6sjiAKIZqhh0lwTvy9MPneyZMAB-lkMBllgul1mDy8oyuu_x-rjIzlA86lF7ooN2vtPve7WN9z7jg0MgZSnHqzIwKc9n0Ncg2YLtc/s640/%2528c%2529PauloMata-20.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">É impossível ficar indiferente ao aspecto imponente do Corsair</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Mas até entre os simples aficionados da aviação, também o A-7 não é consensual, havendo quem o ache feio (e subscreva a alcunha SLUF - Short Little Ugly Fellow), tal como há quem o considere dos mais bonitos aviões de guerra que alguma vez voaram.<br />
Quer se goste quer não, facto é que o A-7P Corsair II marcou uma época. E como qualquer individualidade de carácter controverso, despertou paixões. Para o bem e para o mal. Indiferença? Nunca!<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZVxQj774DJPm_7H0OWXdkwQ6yL1SHm8xFazM9JsjLDzFOGhOrny9vCj-tXO9rT1xddXZz-w-WrhLNUVDDSCUjq4_L99XD-Dq2fBIqj0v87vAIhjd0GWn2WcwTmPZx4EapVOf8f7M-auo/s1600/%2528c%2529PauloMata-29s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="840" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZVxQj774DJPm_7H0OWXdkwQ6yL1SHm8xFazM9JsjLDzFOGhOrny9vCj-tXO9rT1xddXZz-w-WrhLNUVDDSCUjq4_L99XD-Dq2fBIqj0v87vAIhjd0GWn2WcwTmPZx4EapVOf8f7M-auo/s640/%2528c%2529PauloMata-29s.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O último voo de um A-7P Corsair II aconteceu a 10 de Julho de 1999 com o 15121 pilotado pelo Maj. Rui Elvas<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3H_-D6d1eQT8Ff4DoMArbzLwbM6zFJfumMAmKfVOBjZ2JXDB9ggNAZogN1O6Pl4hA8abEMtKkThzKscIVjrzJtNVUzTQa9EsB0xjPgnREL6bxslCOH5fDLShAIwv9DYFgMudZExTduo0/s1600/%2528c%2529PauloMata-30s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3H_-D6d1eQT8Ff4DoMArbzLwbM6zFJfumMAmKfVOBjZ2JXDB9ggNAZogN1O6Pl4hA8abEMtKkThzKscIVjrzJtNVUzTQa9EsB0xjPgnREL6bxslCOH5fDLShAIwv9DYFgMudZExTduo0/s640/%2528c%2529PauloMata-30s.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A última rolagem no taxiway da BA5 com Maj. Elvas no 15521 escoltado pelo Ten. Araújo no 15531</td></tr>
</tbody></table>
<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlAgeja-ryzW2SaEg1jy0ug7vJL5XDFxAVArlGOZ-oteguSOHRanXrLuCtCf0ZauXKnbOqL4igtfYo_jOrzIOFK8KviXZyYpzhbkXS3mzgg_wSOfCRtfx8pFUCEc1OlViRpbX8r8Dw0uU/s1600/img199.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlAgeja-ryzW2SaEg1jy0ug7vJL5XDFxAVArlGOZ-oteguSOHRanXrLuCtCf0ZauXKnbOqL4igtfYo_jOrzIOFK8KviXZyYpzhbkXS3mzgg_wSOfCRtfx8pFUCEc1OlViRpbX8r8Dw0uU/s640/img199.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">O 15521 e 15531 em frente à torre de controlo da BA5 após o último movimento da frota A-7P</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMYMnjOkLSzpMMfSogqtNUat9BB0Fut2xVPBE-EiJi0HWo2K_ZFlc6MT0slFU7f35fpVfOuW_96ssi9WrXNsYGmS_9QtQ2xC_v1HMUCjA0F6jKQSW00gVVmT3M19hmUzTdtFyFacHrOUA/s1600/img207s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMYMnjOkLSzpMMfSogqtNUat9BB0Fut2xVPBE-EiJi0HWo2K_ZFlc6MT0slFU7f35fpVfOuW_96ssi9WrXNsYGmS_9QtQ2xC_v1HMUCjA0F6jKQSW00gVVmT3M19hmUzTdtFyFacHrOUA/s640/img207s.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O 15531 num dos antigos abrigos da placa Alfa 1 da BA5, anos após a retirada de serviço</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JaaSzTaMkyVgMHoRNovcjIHeb0F_wLJQ1-2zZPOmvBNP457PR_xspmkXRhb83TGRov6xOxpHVAf6gI-EyC_S0l-y4YjmHGqJbvY_t0ECiIp2d4xDKZVkzLKJiec121sEsousrzUmgB0/s1600/20130707_LPMR-106s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7JaaSzTaMkyVgMHoRNovcjIHeb0F_wLJQ1-2zZPOmvBNP457PR_xspmkXRhb83TGRov6xOxpHVAf6gI-EyC_S0l-y4YjmHGqJbvY_t0ECiIp2d4xDKZVkzLKJiec121sEsousrzUmgB0/s640/20130707_LPMR-106s.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O 15521 ainda preservado em Monte Real, exposto ao público num dia de Base Aberta</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b>Nota:</b> Em Outubro de 2014 e ao fim de quase meio século depois do primeiro voo, a Grécia, último utilizador operacional do A-7 realizou o último voo da frota, encerrando mais um capítulo na história da aviação de combate mundial. Em Portugal, cumpriram-se 15 anos no dia 10 de Julho de 2014, desde que se calaram definitivamente os motores TF-30 dos A-7P.<br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-11766980577164870612019-06-30T18:24:00.002+01:002019-06-30T18:24:52.591+01:00PASSAGEM PARA A ÍNDIA - Sukhois e Typhoons nos céus do Reino Unido<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado na revista <b>Sirius</b> de Setembro de 2015<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRoiFD97VSY9HfZhv3qeqEo95kgR7AHYESjrpPZ2c7WHF2ozm3ecbuQ0faO2l8XSrrvmK5r3DFSLz3K8w-r5zzRPYX62T8umzwm8HLRXK_UPYd8Ny-djFDc0jGzYo0CxH9pHBpkrGJHDc/s1600/%2528c%2529CrownCopyright-PaulOldfield-410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="850" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRoiFD97VSY9HfZhv3qeqEo95kgR7AHYESjrpPZ2c7WHF2ozm3ecbuQ0faO2l8XSrrvmK5r3DFSLz3K8w-r5zzRPYX62T8umzwm8HLRXK_UPYd8Ny-djFDc0jGzYo0CxH9pHBpkrGJHDc/s640/%2528c%2529CrownCopyright-PaulOldfield-410.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Typhoon da RAF e Su-30 da IAF sobre o Mar do Norte Foto: CrownCopyright/Paul Oldfield</td></tr>
</tbody></table>
<br />
De tempos a tempos, acontecimentos há que abanam as fundações daquilo que é tido como certo. O exercício Hindradhanush, que opôs Typhoons da Royal Air Force (RAF) e Sukhoi Su-30 da Força Aérea Indiana em Julho passado, nos céus da Grã Bretanha, poderá ser um desses momentos.<br />
Apesar de não ser a primeira vez que tal acontece, uma vez que o referido exercício vai já na quarta edição (com a primeira em 2007), terá sido a primeira vez que os Su30MKI da FA Indiana se apresentaram com capacidade total de combate. Terminado o exercício e após o regresso à Índia, não foram de modo algum discretos nem modestos em anunciar que em condições de combate dentro de alcance visual (portanto a curta distância, também conhecidos como “dogfight”), os pilotos indianos chegaram a obter vitórias de 12-0 contra os Typhoon da RAF.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0lolf4ZhUsn12-WwxYAP7PfYdNkocNQxVwOH_4eYD7j6Tv53k28hSir-HFyAkFF_JJNt4kb6V4HnJgPa0VKjVnQyU6zNY9-sQ48xPpGZg4YbkULAcFTEs74JlliWHDP9S-H93YtMldw/s1600/%2528c%2529PauloMata-940.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0lolf4ZhUsn12-WwxYAP7PfYdNkocNQxVwOH_4eYD7j6Tv53k28hSir-HFyAkFF_JJNt4kb6V4HnJgPa0VKjVnQyU6zNY9-sQ48xPpGZg4YbkULAcFTEs74JlliWHDP9S-H93YtMldw/s640/%2528c%2529PauloMata-940.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sukhoi Su-30 da IAF taxia em Coningsby</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A inesperada revelação (tanto pela deselegância do acto em si, como pelo desnível dos números) foi recebida com alguma frieza da parte britânica, que não desmentindo as declarações dos congéneres asiáticos, sublinhou que as condições dos combates a curta distância estiveram algo distantes das situações prováveis em campo de batalha real. Ambas as partes confirmariam também, que a distâncias maiores e em condições mais realistas, os Typhoon eventualmente equilibraram os pratos da balança, ou mesmo inclinado para o seu lado.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJR3grpx-q96UT-Neo9bucD6BEJZsm-uWkM4BW5aAC5Pm6ebAHuhvP6QOgp3FXMk2E_9GDwQSoV6J2vUvgZDRhfxFAmVPiMqA4poryqnmQUQggR2ku9sYRAEP3tyjJUnv4KXLjeHWRLQg/s1600/%2528c%2529PauloMata-737.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJR3grpx-q96UT-Neo9bucD6BEJZsm-uWkM4BW5aAC5Pm6ebAHuhvP6QOgp3FXMk2E_9GDwQSoV6J2vUvgZDRhfxFAmVPiMqA4poryqnmQUQggR2ku9sYRAEP3tyjJUnv4KXLjeHWRLQg/s640/%2528c%2529PauloMata-737.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Typhoon FGR4 com a pintura comemorativa dos 70 anos da Batalha de Inglaterra</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Poderá alegar-se que as declarações indianas, proferidas pelo comandante do destacamento à televisão de Nova Deli, se destinavam a consumo interno, e serão por isso algo exageradas. Certo é que, ainda durante o decorrer do exercício, o mesmo interlocutor, embora mais comedido e politicamente correcto, deixava já transparecer a confiança de quem se sente por cima.<br />
Polémicas à parte, o exercício permitiu medir forças entre dois caças de topo da actualidade, numa oportunidade ímpar até ao momento na Europa. Numa altura em que as intercepções a caças de fabrico russo se dão a ritmos por vezes alarmantes, poder avaliar as suas reais performances em condições próximas às de combate, era só por si, condimento suficiente para suscitar um interesse redobrado no exercício. De igual modo, do lado contrário, e após vários anos a lutar contra problemas de operacionalidade nos Su-30, havia a necessidade de avaliar todo o potencial da mais avançada máquina de combate da FA Indiana, contra um oponente igualmente de 4ª Geração.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimaeYsoYhnU5X7758URvVGmk39EEXRilsyFPK719CfBpiZmILvxNfUeVZzyZtHdHxC2RiOS6Nt43dnVZcEr99qILavjAzdQ0cTXUs8cTUwBuIHspFs2ZRZgtao5jOlZbGCB7QADFQ2Q-w/s1600/%2528c%2529PauloMata-1143.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimaeYsoYhnU5X7758URvVGmk39EEXRilsyFPK719CfBpiZmILvxNfUeVZzyZtHdHxC2RiOS6Nt43dnVZcEr99qILavjAzdQ0cTXUs8cTUwBuIHspFs2ZRZgtao5jOlZbGCB7QADFQ2Q-w/s640/%2528c%2529PauloMata-1143.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Sukhois e Typhoons em Coningsby</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Apesar da separação geográfica de milhares de quilómetros, a cooperação entre a RAF e a FA Indiana não é de modo algum recente, remontando mesmo à I Guerra Mundial. Ainda nos dias de hoje, pilotos da FA Indiana recebem inclusivamente formação em Valley no País de Gales. A maior diferença está portanto nos aviões que voam e nos pontos fortes de cada um: o Eurofighter Typhoon FGR4 possui maior velocidade e tecto de serviço, menor carga alar, melhor razão de subida e velocidade angular. Já os Sukhoi Su-30MKI possuem motores vectorizados, radar de varrimento electrónico e um sistema óptico de detecção de calor com 90km de alcance.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFTsap5xK0olOnFWj2Hf7Xg3dxVEnEiHZL9MyVX2Tor8q73xm4Bggsjr_cjkA0CevAJMqjiW1pKIY09OPgTOeuYUa_Rx1-YbGETSpqn0sFvKEz7MmG9z0kzYz-3YchUpDIpVVh6Bxhb-c/s1600/%2528c%2529PauloMata-707.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFTsap5xK0olOnFWj2Hf7Xg3dxVEnEiHZL9MyVX2Tor8q73xm4Bggsjr_cjkA0CevAJMqjiW1pKIY09OPgTOeuYUa_Rx1-YbGETSpqn0sFvKEz7MmG9z0kzYz-3YchUpDIpVVh6Bxhb-c/s640/%2528c%2529PauloMata-707.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A linha da frente de Typhoons em Coningsby</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Os combates que se desenrolaram maioritariamente sobre o Mar do Norte, começaram pelo básico 1 contra 1 a curta distância, para depois evoluir em complexidade através de 2 contra 1, 2 contra 2, passando depois para os combates fora do alcance visual de 4x4 e 8x8, culminando na missão final de 10x 10 (no caso 6 Typhoons e 4 Sukhois aliados, contra uma força constituída por 10 Hawks e Typhoons da RAF e outros modelos contratados, na função de agressores). As comunicações entre aeronaves de fabrico ocidental e russo, quando actuando como aliadas, foram realizada apenas através de rádio, já que o sistema de informação táctica das aeronaves indianas, não é compatível com o Link 16 da NATO. De igual modo, e apesar da capacidade dos radares dos caças não ter sido limitada em alcance, foram utilizados em “modo de treino”, para não revelar as frequências de combate. Ambos os lados apresentaram ainda um lote de pilotos operacionais com diferentes graus de experiência, de modo a expô-los a uma plataforma “inimiga” de topo, da mesma categoria.<br />
Importa ainda acrescentar, que no exercício participaram também C-130 britânicos e indianos no transporte de tropas pára-quedistas a serem escoltados pelos caças, bem como Voyager e Il-76 Midas na função de reabastecedores aéreos, para cada nacionalidade. Também os C-17, em uso por ambos os países, realizaram missões em conjunto, permitindo partilhar igualmente experiências na área do transporte táctico.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPQ9X-mw3ExLvYFNLdVugHjKc_F0UoScp5869c3i_LK6__3TgWXXbp7XNKxEE2HKMbDZkPEnfuJJ1VfMviJB3YrsBvg29WV6o2xEFmamL_6HJHG93D8RSP9ao2qANa0HLC9YTUd1Q3hc/s1600/%2528c%2529PauloMata-1858.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPQ9X-mw3ExLvYFNLdVugHjKc_F0UoScp5869c3i_LK6__3TgWXXbp7XNKxEE2HKMbDZkPEnfuJJ1VfMviJB3YrsBvg29WV6o2xEFmamL_6HJHG93D8RSP9ao2qANa0HLC9YTUd1Q3hc/s640/%2528c%2529PauloMata-1858.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Su-30MKI na final para a aterragem em Coningsby</td></tr>
</tbody></table>
<br />
No final do exercício, e independentemente de quem ganhou ou perdeu mais duelos, o Hindradhanush (arco-íris em hindu) foi sem dúvida uma oportunidade de treino como poucas existem, para ambas as partes. Tanto a nível táctico, como tecnológico, permitiu avaliar o ponto da situação no combate aéreo dos dias de hoje.<br />
Permitiu também com certeza avaliar a real valia dos motores russos vectorizados em 3D, em situações de combate, após muitos anos de desvalorização dessa capacidade por parte dos fabricantes e forças ocidentais.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL3zDRfUKgNxpML2-GfhLFcNMCJsBnJA_IAbueutEe-vLOJpMhVPqZzRLQ-m26oV88IypAYO1EI4DcvOm6aZq1uAUbjY_BbxQ7LuPVGHdwzIFr2J0R7yvBpxVCtYbYBZijj8v69dqVMWI/s1600/20150722_Coningsby-536.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL3zDRfUKgNxpML2-GfhLFcNMCJsBnJA_IAbueutEe-vLOJpMhVPqZzRLQ-m26oV88IypAYO1EI4DcvOm6aZq1uAUbjY_BbxQ7LuPVGHdwzIFr2J0R7yvBpxVCtYbYBZijj8v69dqVMWI/s640/20150722_Coningsby-536.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os motores vectorizados dos Su-30MKI</td></tr>
</tbody></table>
<br />
E se é lícito alegar, que numa era em que a evolução dos sistemas de armas, permite tornar secundária a necessidade de alinhar um avião com o inimigo para o poder alvejar (mediante o recurso a miras montadas no capacete do piloto e mísseis de elevado ângulo de acção) a história tem-se encarregado de provar que sempre que se desprezaram nalguns caças as capacidades de combate aéreo a curta distância, os teatros de guerra acabaram por proporcionar situações que colocaram a nu essas deficiências.<br />
E do que transpareceu dos embates entre Typhoon e Su-30 (a curta distância um único Su-30 conseguiu abater dois Typhoon por exemplo), é que equilibrando a tecnologia das duas plataformas, o Su-30 no final será sempre um melhor caça.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYayKIx3Xk-pq4Di29I8HOj0xId0E9861KG9h98ikBIkHjIzDZSSUAq8b_klHGRFeWnDQoNUpEqtZYThTDH_x_A_ptu2guEIhOK6-ELn5aRmWxk8-OnL9s6gEB1WamiFmPuRly_s6qXk/s1600/%2528c%2529PauloMata-2406.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYayKIx3Xk-pq4Di29I8HOj0xId0E9861KG9h98ikBIkHjIzDZSSUAq8b_klHGRFeWnDQoNUpEqtZYThTDH_x_A_ptu2guEIhOK6-ELn5aRmWxk8-OnL9s6gEB1WamiFmPuRly_s6qXk/s640/%2528c%2529PauloMata-2406.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<div>
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-1046500436375845582018-04-20T22:15:00.000+01:002018-04-20T22:15:29.594+01:00NA FRENTE LESTE DA EUROPA - F-16 portugueses na defesa aérea do Báltico<b>Texto</b>: Paulo Mata<br />
Artigo publicado na revista <b>Sirius</b> de Janeiro de 2015 e jornal <b>Take-Off</b> de Dezembro de 2014<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7H99Z3B6-ZRPEQDodyAQX3Rt7a7CefzWFFgmFtSqEcWbtzkPCs2W0jdk8Z11Wm9AQIgu9hyBdzuTaPHNq6XemG13kDLTuFbbg3PfN8IDbna64TzcDKRqjUdUw1PteWOmLpsglq5owI9U/s1600/20141120_Siauliai-1421.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="850" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7H99Z3B6-ZRPEQDodyAQX3Rt7a7CefzWFFgmFtSqEcWbtzkPCs2W0jdk8Z11Wm9AQIgu9hyBdzuTaPHNq6XemG13kDLTuFbbg3PfN8IDbna64TzcDKRqjUdUw1PteWOmLpsglq5owI9U/s640/20141120_Siauliai-1421.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Tal como é do conhecimento público, a Força Aérea Portuguesa teve destacada no Báltico até 31 de Dezembro de 2014, uma força de F-16. Apesar de não ser uma situação nova, a pergunta que muitas vezes se ouve repetida é “o que fazem aviões nossos tão longe”. A resposta é simples e assenta no princípio de solidariedade de protecção entre membros da NATO. </b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFY_MUFNrlJ_gpMXHCHNCfNNGwl52z7kaLzjdv2iziDToPf-o_DzRSna9pl6SVkxXTPQvUbRBxBCNezYEm1PKABSCqiL9FkaKleBYLJgONUosa1goj_MIVrmX7T15pg0KN-OTwuQjWXOo/s1600/20141120_Siauliai-1929.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFY_MUFNrlJ_gpMXHCHNCfNNGwl52z7kaLzjdv2iziDToPf-o_DzRSna9pl6SVkxXTPQvUbRBxBCNezYEm1PKABSCqiL9FkaKleBYLJgONUosa1goj_MIVrmX7T15pg0KN-OTwuQjWXOo/s640/20141120_Siauliai-1929.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<h4>
Enquadramento geopolítico e histórico</h4>
Estónia, Letónia e Lituânia tiveram ao longo dos séculos uma relação atribulada com os países vizinhos de maior dimensão, nomeadamente a Rússia/União Soviética. A anexação destas republicas bálticas, por parte da União Soviética durante a II Guerra Mundial, fez mesmo parte de um pacto secreto entre Hitler e Estaline (Molotov–Ribbentrop), que ditaria quase cinco décadas de integração na União Soviética após a ocupação militar, branqueada através de referendos e eleições duvidosas. Algo a fazer lembrar acontecimentos recentes na Ucrânia.<br />
Estes países detentores de língua e cultura próprias, estiveram sempre na linha da frente da contestação e intenção de recuperar a independência. Com o enfraquecimento interno da União Soviética no final da década de 80, tal ambição foi finalmente recompensada em 1990/91, com a presença militar russa a extinguir-se também gradualmente durante essa mesma década. Já em 2004, Estónia, Letónia e Lituânia, viriam a tornar-se membros de pleno direito da NATO.<br />
Não possuindo contudo meios próprios para realizar cabalmente a sua defesa, o espaço aéreo dos três países tem sido vigiado de forma rotativa pelos novos aliados desde então e durante os últimos dez anos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPImxuHAXPfTzwJqLv0yEQRLig3C20fBHf_mKWm7qpLSP4iBD8rtu0UQ5_wES5RfH5n4A-g7jpwNrVoshA9ZoQqCsZ7QYWz52VCNO6JNhK6RsuxVhtWRmAq7xARucX5kyU72yTiaecbI/s1600/20141120_Siauliai-453.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPImxuHAXPfTzwJqLv0yEQRLig3C20fBHf_mKWm7qpLSP4iBD8rtu0UQ5_wES5RfH5n4A-g7jpwNrVoshA9ZoQqCsZ7QYWz52VCNO6JNhK6RsuxVhtWRmAq7xARucX5kyU72yTiaecbI/s640/20141120_Siauliai-453.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Com o escalar do conflito interno na Ucrânia já em 2014 e a intervenção russa no mesmo (alegando defesa das suas populações, mas que proporcionaram por exemplo a ocupação da desejada base naval de Sebastopol e a base aérea de Belbek na Crimeia), dispararam os alarmes por todos os países da antiga esfera Soviética, receando-se o regresso a um passado não muito longínquo. Mais uma vez uma ocupação militar e mais uma vez a utilização de referendos de validade duvidosa para branquear os acontecimentos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS_qD8d7VYmqsowT-EURb-9nEs9NYovu2-Cli15mrZY68yb7ll8LK9duWrAzykH5dlQBQKNu_itXM6lVxqp_L0dckyGWl2KEGxdOi5XB4nWWLWUhaJBMO4s1c5CJ1OzuCTO0wBAKvKIUs/s1600/20141119_Siauliai-129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS_qD8d7VYmqsowT-EURb-9nEs9NYovu2-Cli15mrZY68yb7ll8LK9duWrAzykH5dlQBQKNu_itXM6lVxqp_L0dckyGWl2KEGxdOi5XB4nWWLWUhaJBMO4s1c5CJ1OzuCTO0wBAKvKIUs/s640/20141119_Siauliai-129.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Dada a sua posição de acesso privilegiado ao Mar Báltico, as três repúblicas têm por isso demasiados pontos em comum com a Ucrânia, para ser possível dormir descansado na zona. Com a agravante de por exemplo a Lituânia se situar no caminho entre o enclave russo de Kaliningrado e a dócil Bielorrússia, onde a Rússia possui bases e tropas.<br />
A partir de 1 de maio de 2014, e na sequência dos acontecimentos na Ucrânia, os meios aéreos do dispositivo de defesa da NATO no Báltico foram quadriplicados.<br />
<br />
<h4>
O destacamento nacional</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWgE8k9EZizDNUdG11MEiAX82rva2VPafM7QgpfPsA3ywSC9SQdldd_2nCivt64kO2Na9VWgyj4rbXJdn4869-bdMaoEXgX-PtAU-1ch4scrmUhy4kxI43yU5QvCisnpW8fM5Z-OD-sIk/s1600/20141119_Siauliai-32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWgE8k9EZizDNUdG11MEiAX82rva2VPafM7QgpfPsA3ywSC9SQdldd_2nCivt64kO2Na9VWgyj4rbXJdn4869-bdMaoEXgX-PtAU-1ch4scrmUhy4kxI43yU5QvCisnpW8fM5Z-OD-sIk/s640/20141119_Siauliai-32.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Portugal desempenhou entre 1 de Setembro e 31 de Dezembro o papel de nação líder na defesa aérea do Báltico, uma vez que estava já previamente escalonada para desempenhar a missão, antes da situação de crise. Como aumento de força, F-16 dos Países Baixos estacionados em Malbork na Polónia, Typhoon alemães em Amari na Estónia, e CF-188 Canadianos também em Siauliai. No total 16 caças (mais um ou outro spare) para a defesa aérea no Báltico.<br />
Em alerta permanente, uma parelha pronta a reagir em poucos minutos, em cada uma das bases. A partir do Centro de Operações Aéreas Combinadas (CAOC) da NATO em Uedem, Alemanha, e após ser detectada alguma aeronave não identificada, é accionada a parelha de alerta melhor localizada para realizar a intercepção e identificação. O tempo de reacção é o mesmo praticado no QRA assegurado pelas Esquadras 201 e 301, tanto em Portugal como no Báltico, bem como os procedimentos de intercepção, que entre outros, devem passar sempre pela identificação visual da(s) aeronave(s) a interceptar.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIt0PsPpVMbJ-54KfZPNqyrfd2hTNuRcnaP1k23B2-hZnx2f_lRUGqDwfhl8Vhir94o3IWAVoDN4bCHlJwkHabUs-UJwssygsv_S6OGb7S9xlideE2daGGuXKqLcnGzv-5fzD8rW2G5RM/s1600/20141119_Siauliai-47.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIt0PsPpVMbJ-54KfZPNqyrfd2hTNuRcnaP1k23B2-hZnx2f_lRUGqDwfhl8Vhir94o3IWAVoDN4bCHlJwkHabUs-UJwssygsv_S6OGb7S9xlideE2daGGuXKqLcnGzv-5fzD8rW2G5RM/s640/20141119_Siauliai-47.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy4tIGYBbcwNj9TBJiFtzgEDaLq_lv2u3je4wO0M1XyIwnS_lSh_8bUvJ-XrOCgtj9lBOzkccDh564UVdhagejF2-GhC8E7xIn0s__CZjBFVmeWDMxTCg5sYsWQTu8_v81zS35yDRrjXo/s1600/20141119_Siauliai-86.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy4tIGYBbcwNj9TBJiFtzgEDaLq_lv2u3je4wO0M1XyIwnS_lSh_8bUvJ-XrOCgtj9lBOzkccDh564UVdhagejF2-GhC8E7xIn0s__CZjBFVmeWDMxTCg5sYsWQTu8_v81zS35yDRrjXo/s640/20141119_Siauliai-86.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzu7s7ysJRNzG0ZbnlYQMKrWNKD-cT88iAbfVJEyFfJ6zlE8vQHEQcRKbV44lmYrizYstEtaq-pmVnKUpeFsh-oBGuFvEYTUFf9ammUueU5N4j9rAJp1TDS1rqA-JemK72qJWsC93tVAE/s1600/20141119_Siauliai-142.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzu7s7ysJRNzG0ZbnlYQMKrWNKD-cT88iAbfVJEyFfJ6zlE8vQHEQcRKbV44lmYrizYstEtaq-pmVnKUpeFsh-oBGuFvEYTUFf9ammUueU5N4j9rAJp1TDS1rqA-JemK72qJWsC93tVAE/s640/20141119_Siauliai-142.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghjwx6lA5aY0k-ivIXoAjS6kdYy8347F3QkWnAfNZYuZ6ZXeAGSRMg1l4DXiGwDb-gUPOG6jpfrwq4g7hUP0YGC5OPVgpEgUZPwa8ut5NYnZkuHBz_CgNQqqotOGbA6lp9xA-hwTXFKjU/s1600/20141120_Siauliai-1773.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghjwx6lA5aY0k-ivIXoAjS6kdYy8347F3QkWnAfNZYuZ6ZXeAGSRMg1l4DXiGwDb-gUPOG6jpfrwq4g7hUP0YGC5OPVgpEgUZPwa8ut5NYnZkuHBz_CgNQqqotOGbA6lp9xA-hwTXFKjU/s640/20141120_Siauliai-1773.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Contudo, apesar dos procedimentos serem basicamente os mesmos, o estado de tensão vivido na região pode reconhecer-se nos pequenos pormenores. Na prontidão da reacção das tripulações e mecânicos ao alarme para “scramble”. No cuidado redobrado com a segurança interna na base. Na cautela colocada nas comunicações oficiais, de modo a não causar nenhuma situação ou mal-entendido, que possam fazer perigar o ponto de equilíbrio encontrado.<br />
De igual modo, em qualquer comparação com a última vez que Portugal assumiu as funções de defesa aérea no Báltico em 2007, é assumido oficialmente como não havendo grandes diferenças, pelo menos na forma. Já na quantidade, as estatísticas oficiais da NATO, revelam que as intercepções durante 2014 ultrapassaram largamente a centena, com uma frequência mais de três vezes superior às de anos anteriores. Só nos quatro meses da presença portuguesa em Siauliai, foram conduzidas 70 intercepções a aeronaves não identificadas, metade das quais pelos F-16 da Cruz de Cristo.<br />
Além de situações completamente anormais, como os QRA portugueses interceptarem no mesmo dia aeronaves russas em locais tão distantes como o Báltico e ao largo da costa portuguesa. Resposta russa à presença de caças portugueses perto da sua fronteira? Tentativa de explorar as conhecidas fragilidades da Diplomacia lusa em tomar posições internacionalmente? Se era esta segunda hipótese a pretendida, o efeito parece ter sido precisamente o contrário, ao trazer às luzes da ribalta e da opinião pública portuguesa, a prontidão e eficiência demonstradas pela sua Força Aérea.<br />
Outro detalhe em que se podem também notar diferenças, é na utilização de mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM reais (notar as listas amarelas nos mísseis), guiados por radar, além dos AIM-9 Sidewinder de curto alcance guiados por infravermelhos, normalmente utilizados nas missões em Portugal. Apesar das intercepções continuarem a ser forçosamente visuais (razão pela qual em Portugal apenas se utilizam os Sidewinder), a possibilidade de situações mais complicadas ocorrerem nesta região e nestes tempos, parece aconselhar ter disponíveis armas mais poderosas, como os AMRAAM, que sendo de médio alcance podem ser usados para além do alcance visual. <i>Just in case… </i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiOuqz2Uby4vwsW0IgkoRtxqA7UYZtzLCUOdbBGGhuUqKDQfiF7LH1TR_-T3eUcXrhSTERJhIbsGaJseoGo9t4-CdToq4IRJoaFYb2HfowsNgGSLYdEoi1MUAGb9-NOIYTCs5K7CFKXpQ/s1600/20141120_Siauliai-226.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiOuqz2Uby4vwsW0IgkoRtxqA7UYZtzLCUOdbBGGhuUqKDQfiF7LH1TR_-T3eUcXrhSTERJhIbsGaJseoGo9t4-CdToq4IRJoaFYb2HfowsNgGSLYdEoi1MUAGb9-NOIYTCs5K7CFKXpQ/s640/20141120_Siauliai-226.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8bJP-QANg5o-l98CNIr3nTTDy4AoAtU1PoivVdzp-5tqBohXMhogzgRZYsWsDjwiAg03bZSC5gn1633upuWcHgyPmu-f3cJF7fVpinWmCP8maCtOyBliyFxCBrK6qwTcblV6EcJ58i8M/s1600/20141120_Siauliai-132.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8bJP-QANg5o-l98CNIr3nTTDy4AoAtU1PoivVdzp-5tqBohXMhogzgRZYsWsDjwiAg03bZSC5gn1633upuWcHgyPmu-f3cJF7fVpinWmCP8maCtOyBliyFxCBrK6qwTcblV6EcJ58i8M/s640/20141120_Siauliai-132.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Ainda assim, as intercepções efectuadas foram geralmente pacíficas, sem sinais de agressividade por parte dos russos, se exceptuarmos um incidente ocorrido em Novembro (embora fora do Báltico), em que quase se deu uma colisão em voo entre um F-16 norueguês e um MiG-31. Até ao momento, as acções russas parecem mais destinadas a determinar os tempos de reacção e a prontidão das defesas da NATO, do que realmente intenção de entrar em espaço aéreo alheio, o que só ocorreu por uma vez e por breves instantes na Estónia. Mas servindo ao mesmo tempo para lembrar que a Rússia tem uma Força Aérea e que está disposta a usá-la. Diplomacia a fazer lembrar os tempos da Guerra Fria. Tal como o regresso dos canadianos à Europa, que depois de um interregno nos muitos anos estacionados na antiga República Federal Alemã, adensa ainda mais as memórias dessa época de tensão Leste-Oeste.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRaslXQcpFMXBYcwFJHJtLk75omXrbgrWeAAxM1U-09nbEkSsj6CHFAqBXlwmU6PHFGIDe1BVsQhbp94kRSLhjqrpI_lna6b6irDDIyL3aq5AQ_vGr1AWfAy7bPwJwgKlcqaNLWnZyIbM/s1600/20141120_Siauliai-1330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRaslXQcpFMXBYcwFJHJtLk75omXrbgrWeAAxM1U-09nbEkSsj6CHFAqBXlwmU6PHFGIDe1BVsQhbp94kRSLhjqrpI_lna6b6irDDIyL3aq5AQ_vGr1AWfAy7bPwJwgKlcqaNLWnZyIbM/s640/20141120_Siauliai-1330.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrvOKPX-2uyNdzkxgOlU-PgZjVx-t87gEeMtzO-sdY6ovw0KX-uV74Cqs8GnaYN16TtxqHgEwqT9-6VzRoeaRS81XKUghf0Ai92NpnNXLlHjjramWn2BClCtwUUmTupK10YXgkNMn1Ex0/s1600/20141120_Siauliai-1514.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrvOKPX-2uyNdzkxgOlU-PgZjVx-t87gEeMtzO-sdY6ovw0KX-uV74Cqs8GnaYN16TtxqHgEwqT9-6VzRoeaRS81XKUghf0Ai92NpnNXLlHjjramWn2BClCtwUUmTupK10YXgkNMn1Ex0/s640/20141120_Siauliai-1514.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
No final de Abril de 2014, o Canadá destacou uma das suas esquadras expedicionárias na Roménia, como parte das acções de tranquilização da NATO, aos seus aliados mais próximos da Ucrânia.<br />
A Esquadra canadiana seria depois relocalizada na Lituânia, no início do Bloco 36 de Defesa Aérea do Báltico, sendo a primeira vez a desempenhar tais funções. Apesar disso, o contacto e a proximidade com os russos não é novidade para os actuais militares canadianos, dado no seu próprio país serem também mais ou menos usuais os “encontros” no ar com as aeronaves da estrela vermelha, embora quase sempre bombardeiros ou aeronaves de reconhecimento de longo alcance (Tu-95, Il-20) e não caças armados (Su-27, Su-34, MiG-31) como facilmente sucede no Báltico. O contingente canadiano para operar os quatro CF-188 foi de cerca de 130 elementos, quase o dobro dos pouco mais de 70, para igual número de F-16 portugueses. Aliás, para a mesma quantidade de aeronaves, o contingente português foi mesmo o mais pequeno para idêntico trabalho, já que a Luftwaffe fez deslocar cerca de 160 elementos para os seus Eurofighter Typhoon e os Países Baixos cerca de uma centena, para operar também quatro F-16.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBeXrpCbq-sZG4yXyb4q841Whty_KOv4kI8qCewiBokw2tdxKbRTzBEj3AhJx2-SWqsn6XwBqHzB4EYErQpdlWuj_Kq8vWcAicF0MkbRgUHGt8IVQECuow-1j_M4fxKI7SzUM7utnG12I/s1600/20141119_Siauliai-684.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBeXrpCbq-sZG4yXyb4q841Whty_KOv4kI8qCewiBokw2tdxKbRTzBEj3AhJx2-SWqsn6XwBqHzB4EYErQpdlWuj_Kq8vWcAicF0MkbRgUHGt8IVQECuow-1j_M4fxKI7SzUM7utnG12I/s640/20141119_Siauliai-684.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_h3GgQsfh4vLlebWEdMkOx0A_DsO412WREdzSx3qnKZuEAefdaemrSWkvJ3cQBlJV127kLMFi6l0uIZz8zkPYZrnDQQO0LavHZow-iT8mMoD1ZqB_mrytB7p0kUoE0PnF2rTrSgXcsuM/s1600/20141119_Siauliai-1157.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_h3GgQsfh4vLlebWEdMkOx0A_DsO412WREdzSx3qnKZuEAefdaemrSWkvJ3cQBlJV127kLMFi6l0uIZz8zkPYZrnDQQO0LavHZow-iT8mMoD1ZqB_mrytB7p0kUoE0PnF2rTrSgXcsuM/s640/20141119_Siauliai-1157.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSk-Avk6CgSLOwE483P65CSgmXseLEcimCJ7Nwhbx15LhgA6Wd3Azjbb2EfjNT-rsVL-nC_1RQcPIlxJy_CuMrdS2S5aroE8K51nEigJ5A01YCg2qi7tkPdxxkE0U3rntTu-MIVNKf7fQ/s1600/20141119_Siauliai-1032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSk-Avk6CgSLOwE483P65CSgmXseLEcimCJ7Nwhbx15LhgA6Wd3Azjbb2EfjNT-rsVL-nC_1RQcPIlxJy_CuMrdS2S5aroE8K51nEigJ5A01YCg2qi7tkPdxxkE0U3rntTu-MIVNKf7fQ/s640/20141119_Siauliai-1032.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A Força Aérea Portuguesa destacou ainda durante o mês de Novembro, um P-3C CUP+ e 27 elementos da Esquadra 601, para funções de Patrulhamento Marítimo, que com o moderno equipamento com que estão equipados, são actualmente uma das melhores plataformas de Informação, Vigilância e Reconhecimento (ISR) na Europa. Em 13 missões realizadas e um total de 90 horas de voo, foram identificados e classificados diversos meios marítimos e aéreos russos, contribuindo assim para um conhecimento situacional permanentemente actualizado.<br />
Com o final do ano de 2014, todas as tropas nacionais regressaram a casa, depois de um exigente, mas brilhantemente executado trabalho. Com o orgulho e a satisfação do dever cumprido e preciosa experiência acumulada, de estar uma vez mais na linha da frente da NATO.<br />
Ao mesmo tempo, o país pode angariar dividendos diplomáticos, a partir dos bons serviços prestados internacionalmente, pelas suas Forças Armadas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKnH3BgunBcBpU-cdHu6kU4RDqe1A1H5u5-wTilgNVs_6CzHLZR9PEYI1OxL1E2qhXEtw3eTfnPiF7YyHFrnaLNODNnTPgCUXMpItZPgfeqbS2DTCBEsFAFaU53J60aHlqkDw5SZto_ZY/s1600/Untitled-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="467" data-original-width="850" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKnH3BgunBcBpU-cdHu6kU4RDqe1A1H5u5-wTilgNVs_6CzHLZR9PEYI1OxL1E2qhXEtw3eTfnPiF7YyHFrnaLNODNnTPgCUXMpItZPgfeqbS2DTCBEsFAFaU53J60aHlqkDw5SZto_ZY/s640/Untitled-1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta imagem de um Su-27 russo, retirada de um vídeo amplamente divulgado na comunicação social, foi captada a partir da câmera do P-3C da FAP </td></tr>
</tbody></table>
<h4>
<br />O futuro</h4>
A partir de 1 de Janeiro de 2015, e mantendo um total de 16 caças na zona, a Itália com Eurofighter Typhoon substituiu Portugal como nação líder no Báltico, com Typhoon espanhóis, F-16 belgas e MiG-29 polacos, como aumento de força.<br />
Até quando irá durar o braço de ferro com a Rússia, só o futuro dirá. Como se desenhará o mapa geopolítico no Leste da Europa é uma incógnita, jogada entre as ambições de Putin e a capacidade Ocidental para lhe fazer frente.<br />
E quem argumenta que a Rússia apenas exerce os seus direitos contra o “imperialismo capitalista”, na sua “zona de influência”, nunca viu certamente o reconhecimento que demonstram os cidadãos destes países ameaçados, para com quem os está a proteger de um regresso ao passado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSN6KSd6-n-7VfmIzi2R1rpAr1l4PKJKM5VkDNYV_nXf2J25oWnG0TY3BJst0cpCRHDXNgucQ-ByxbqPhTSiaV_SxyW3igP6LWz3OlgyyAEcfMnIzcV8FNNpy8rS4KermuHHnXJGU2q3Q/s1600/20141120_Siauliai-1846.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSN6KSd6-n-7VfmIzi2R1rpAr1l4PKJKM5VkDNYV_nXf2J25oWnG0TY3BJst0cpCRHDXNgucQ-ByxbqPhTSiaV_SxyW3igP6LWz3OlgyyAEcfMnIzcV8FNNpy8rS4KermuHHnXJGU2q3Q/s640/20141120_Siauliai-1846.jpg" width="640" /></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div>
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-33503650477536719152018-01-12T13:43:00.000+00:002019-07-17T22:08:28.412+01:00ALPHA JET UNTIL THE END<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado nas revistas Avion Revue (Espanha - Abril 2018), <b>Air International</b> (Reino Unido - Julho 2017), <b>JP4</b> (Itália- Agosto 2016) e <b>Sirius</b> (Portugal - Julho 2016)<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjParnQS43ZGzJkhxrG-Eb-6AjlFz9sGMkp1jlfxep5KXFSJ2pbpWLRpBf_iCz_W1hyphenhyphenVIgQ9EycrryKWfKKESqpuhCzje8QvGVAq-lR_k6lnTEhRZvEyWkrIU2s7C4dUwcBdugfOzeaxxY/s1600/20160504_LPBJ-168.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjParnQS43ZGzJkhxrG-Eb-6AjlFz9sGMkp1jlfxep5KXFSJ2pbpWLRpBf_iCz_W1hyphenhyphenVIgQ9EycrryKWfKKESqpuhCzje8QvGVAq-lR_k6lnTEhRZvEyWkrIU2s7C4dUwcBdugfOzeaxxY/s640/20160504_LPBJ-168.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The main two paint schemes fo the PrtAF fleet</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaFCBQWBQNojGf8T0WMK5u9DG80aoV8_z39_8IhAXCkA65BZ49pMFHQPwv7lLhHNuvOsw61rq8taShCXlo7MnlBUIlMf4DZB28q_LE2meTvK9P8iY2i6T-hA3OHXFIevTPbi9keb_ICoE/s1600/%2528c%2529PauloMata-371-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaFCBQWBQNojGf8T0WMK5u9DG80aoV8_z39_8IhAXCkA65BZ49pMFHQPwv7lLhHNuvOsw61rq8taShCXlo7MnlBUIlMf4DZB28q_LE2meTvK9P8iY2i6T-hA3OHXFIevTPbi9keb_ICoE/s640/%2528c%2529PauloMata-371-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b>The Portuguese Alpha Jet fleet reached several important marks in the last few years. On September 19, 2012 aircraft t/n 15236 crossed the 50,000 flight hours mark for the model, bearing the Cross of Christ. Roughly a year later, it would reach 20 years serving the Portuguese Air Arms. The corollary of these figures is that the airframes are getting old, and its technology everyday farther away from new generation high-end fighters and trainers. Hence, the Alpha Jet active duty days in Portugal are getting shorter.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<h4>
The legacy</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ouY2zU3fd6GzCnOsXvqpASceCr8CLj5_7Wb7tNNyFIEhvFlRlN3Q_LTIej0Fp5cH33qj9mjzDGNzTDQibWgZtiJR576FPdK7cHw1xf1zziKowv_bFff4roQT9XJqSlUQGpWLQlNUSj4/s1600/%2528c%2529PauloMata-01ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ouY2zU3fd6GzCnOsXvqpASceCr8CLj5_7Wb7tNNyFIEhvFlRlN3Q_LTIej0Fp5cH33qj9mjzDGNzTDQibWgZtiJR576FPdK7cHw1xf1zziKowv_bFff4roQT9XJqSlUQGpWLQlNUSj4/s640/%2528c%2529PauloMata-01ks.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">PrtAF Alpha Jets in the oriiginal camo scheme inherited from the Luftwaffe</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Portugal received a total of 50 Alpha Jet A from Germany back in 1993, as part of the payment for the usage of Beja air base by the Luftwaffe, that would end that same year. From the initial fleet, only 40 aircraft were meant to fly, being the remaining ten for spares.<br />
The Alpha Jet was then expected to replace within 103 Sqd, the T-33 Shooting Star that almost for four decades was used as advanced pilot trainer, until it was withdrawn in 1991, and the T-38 Talon that was acquired in the late 70s with the perspective of making the transition to the F-5 fighters that would never come, and thus somehow misfits to the PrtAF needs.<br />
In the ground attack role, the African war veteran Fiat G.91 Gina from 301 Sqd (Jaguares) was also closing its circle in the PrtAF, being the Alpha Jet its natural successor, as it had been in Germany before.<br />
<br />
<h4>
103 Squadron</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi57ZpvQ0xL-Zn3QvOo1kA6M88bjsO6-xPty8XDgjoIqibji7IVaXE2S7yL03MD2STrZlSCCXRKO0Wwpdlw4NiZA-CRP8WfqWd7RT8z3sc1E6VrNi06RG74UdJneowd1Xv7nvkPsdGkskU/s1600/%2528c%2529PauloMata-15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi57ZpvQ0xL-Zn3QvOo1kA6M88bjsO6-xPty8XDgjoIqibji7IVaXE2S7yL03MD2STrZlSCCXRKO0Wwpdlw4NiZA-CRP8WfqWd7RT8z3sc1E6VrNi06RG74UdJneowd1Xv7nvkPsdGkskU/s640/%2528c%2529PauloMata-15.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alpha Jet t/n 15211 bearing the commeorative painti scheme for the 50th anniversary of the "Caracois"-EICPAC</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Operating then an aircraft with armament carrying capabilities as the Alpha Jet, the 103 Sqd -EICPAC - changed the pilots' course syllabus accordingly, which included from then on, pilots' operational conversion. Five new programs were included, such as air-to-ground shooting, air defence missions and air-to-ground attack with guidance. The Squadron also had to change its internal organogram, in order to accommodate an Operations Officer, Intel section, Electronic Warfare and Armament Section.<br />
First six instructor pilots received formation in Furstenfeldbruck in Germany during 1993. The squadron would become ready to fulfil its mission that same year and the first course in Alpha Jet would start in November. Since then, and for the last 24 years, the Alpha Jet graduated several generations of pilots for the PrtAF front line.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWEvrKuTGXAFs0r33znSveXeX0X4SZj_K-IZ6c3-Eivwz0pIYkPddXYogMd8vPSQbrPMbddl1DyFKubvs9wHbnYdp06J3gOzZP0oDbZUiwGw1t6XEmxGpWN-hbOskeQIHi8DVo8NGqU_I/s1600/%2528c%2529PauloMata-38.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWEvrKuTGXAFs0r33znSveXeX0X4SZj_K-IZ6c3-Eivwz0pIYkPddXYogMd8vPSQbrPMbddl1DyFKubvs9wHbnYdp06J3gOzZP0oDbZUiwGw1t6XEmxGpWN-hbOskeQIHi8DVo8NGqU_I/s640/%2528c%2529PauloMata-38.jpg" width="640" /></a></div>
<h4>
301 Squadron</h4>
As spoken before, the Alpha Jet inherited the missions previously attributed to the G.91 Gina, which included Close Air Support, Battlefield Interdiction and Tactical Recon. Through the electronic warfare equipment carried in the backseat of the Alpha Jet, they would fulfil these missions from then on, with the aid of that important item in modern warfare, a thing that the Gina was never able to do.<br />
Regarding the integration of the 301 Sqd within the NATO Augmentation Force for the Mediterranean area, the Jaguares participated in several international exercises, namely: Dinamic Mix 97 (Italy), Strong Resolve 98 (Portugal), Dinamic Mix 98 (Turkey), Central Enterprise, and Plygonne (Germany), in 1999, Linked Seas (Portugal), Dynamic Mix (Greece) e EOLO (Spain), in 2000, Clean Hunter 2001 (Germany), always with high accomplishment rates.<br />
In 2005 and before changing to the F-16 MLU, the Squadron would still reach the 20,000 hours mark in the Alpha Jet, being the last operational flight with the model, made by November 20. The Squadron would then move from Beja to Monte Real air base, leaving the 103 Squadron as the sole operator of the Alpha Jet in the PrtAF.<br />
With the end of the Alpha Jet usage by the Jaguares, shooting and bombing activities were quite reduced and electronic warfare equipment deactivated in the fleet.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3uGG1lzx1CPqBZFektw-5jWIozD9h954dwURlqbhjrSTDx_ZUp6wduUS-8sr5hFGlWa3zwYIRViVncgVToM-yBIEOoN41Jxdcsd__YbscQoirDNGSS-nBK2aYCXawbg_FZmyAT7ASgU/s1600/%2528c%2529PauloMata-16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK3uGG1lzx1CPqBZFektw-5jWIozD9h954dwURlqbhjrSTDx_ZUp6wduUS-8sr5hFGlWa3zwYIRViVncgVToM-yBIEOoN41Jxdcsd__YbscQoirDNGSS-nBK2aYCXawbg_FZmyAT7ASgU/s640/%2528c%2529PauloMata-16.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The tactical camo adopted after the aircraft were submited to deep maintenance in OGMA. the tail bears the commemorative logo of the fleet's 50,000 hours</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h4>
Maintenance</h4>
Just like the first pilots, ground crew also received formation in Germany, in order to get to know the new aircraft they would work with. The Alpha Jet A was a German built aircraft, for the German forces, thus thought to be supported by the German industry. This brought from the early start some difficulties regarding supply logistic chains for aircraft parts.<br />
With the passing time, these difficulties had to be overridden because of the constant delays in parts supply and exorbitant price of some components, due to the monopoly of some suppliers, that had no certified competitors.<br />
Regarding these issues, the PrtAF would join the French and Belgian air forces that used the French constructed Alpha Jet, creating a working group intended to exchange technical data, experiences and solutions for common problems to the fleets.<br />
Therefore, the original canopy emergency fracturing system was changed by the Portuguese, and the new system adopted latter on by the other operators. The ejection seats also began to be revised in Beja air base, so that the aircraft could be safely operated, on one side, and at reasonable costs on the other hand.<br />
An engine test bank was also installed in Beja, later modernized, providing services not also to the PrtAF, but also to the QinetiQ British company, which also uses some Alpha Jet A and the German model engines.<br />
Several other components, such as the cannon, had their periodical revisions done within the PrtAF, saving funds and at the same time enlarging its own capabilities and know how.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kloenwqQf2_gTtY_UvbqfBdBwcR1NBQ2m0zYu7ctZNBz1erpkOuTYIJD8_vrgG3HL7T5oM8yuqw0CKhLVcmeuA3B4fk46bI2ZID8oJ-y-zVROcEiztDzCCyGMAbUCU-cIyJv1d-UL2I/s1600/%2528c%2529PauloMata-41-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kloenwqQf2_gTtY_UvbqfBdBwcR1NBQ2m0zYu7ctZNBz1erpkOuTYIJD8_vrgG3HL7T5oM8yuqw0CKhLVcmeuA3B4fk46bI2ZID8oJ-y-zVROcEiztDzCCyGMAbUCU-cIyJv1d-UL2I/s640/%2528c%2529PauloMata-41-2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alpha Jet t/n 15236 dropping flares</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
New equipments were fitted to the fleet, such as the Radar Warning Receiver SPS 1000, chaff/flare dispenser ALE 40, the recon system, GPS platform AHRS/INS KN-4071 and the smoke system for the Asas de Portugal aerobatics team.<br />
Since the airplanes were acquired with a reasonable amount of flight hours, quite a few needed to undergo the first Depot Inspection (DI) from 1995 on. These inspections were done since then by OGMA near Lisbon, and 15 aircraft were then withdrawn from service, considered used up, leaving 25 fit to fly by the turn of the century. This number would remain stable until 2006, when the second DI began, and the number of operational aircraft gradually reduced to the remaining six of today, at the pace some critical components of the aircraft reach the end of their life cycle.<br />
Only one accident occurred during 52,318 flight hours, involving two aircraft in a mid air collision, by causes not imputable to maintenance or the aircraft. One airplane returned to base and landed, the other one crashed with the pilot ejecting safely.<br />
<br />
<h4>
The aerobatic teams</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn08SQdMg9uyHgu_y7VM_2sgWAsWWiATFj4-6E5mMgABKqaFGYIPeJVsfmcsdQYYk8gY4foizXSooqGZR7YJG29ztAyu5L6etHmPmD2jxrfuY69dFMR8O1wiNHHFtVy9zzSFl1RBcxSzA/s1600/%2528c%2529PauloMata-04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn08SQdMg9uyHgu_y7VM_2sgWAsWWiATFj4-6E5mMgABKqaFGYIPeJVsfmcsdQYYk8gY4foizXSooqGZR7YJG29ztAyu5L6etHmPmD2jxrfuY69dFMR8O1wiNHHFtVy9zzSFl1RBcxSzA/s640/%2528c%2529PauloMata-04.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">The Asas de Portugal trademark: precision formation flight just a few inches appart</td></tr>
</tbody></table>
<br />
After the deactivation of Asas de Portugal team and the 102 Sqd, that used the Cessna T-37 in 1991 (due to structural problems in the airframes, that would seal their fate) the team would come back in 1997 by the 103 Sqd, in six Alpha Jet. The demos would be restricted however, to a couple of exhibitions within national boundaries, in aircraft wearing the normal camo paint scheme of the Portuguese fleet.<br />
By 2001 and with the forthcoming 50th anniversary of the PrtAF the next year, a new exhibition team would come to light named Parelha da Cruz de Cristo (Cross of Christ Pair) by a couple of Alpha Jets, which impressed from the early beginning, both public and professionals, thus cementing the will to recover the aerobatics tradition within the PrtAF, for more constant exhibitions. Officially reactivated July 1, 2004, this pair of Alpha Jets would return to public demos in 2005, again as Asas de Portugal, with a new colour scheme. The team performed on a regular basis national and internationally until 2009, with the last season in 2010 only as a solo performance.<br />
Since then, and due to the country's economic problems, no more aerobatic demos were performed by the PrtAF AJets.<br />
<br />
<h4>
The Tiger Meet</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHN7pxoIktFggFblj7iOs8IFAI3XNECwtKtw-CZzeLSiuSPrP6O-ImyfVtvrrLNQgJxygmOsLItITR8kN97Gh_dKMXAfebyOVL3747aWP72peRS392k0BoajCqMykYX0q4iPx4UO6RzME/s1600/%2528c%2529PauloMata-02ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHN7pxoIktFggFblj7iOs8IFAI3XNECwtKtw-CZzeLSiuSPrP6O-ImyfVtvrrLNQgJxygmOsLItITR8kN97Gh_dKMXAfebyOVL3747aWP72peRS392k0BoajCqMykYX0q4iPx4UO6RzME/s640/%2528c%2529PauloMata-02ks.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">NATO Tiger Meet 96 special paint aircraft t/n152</td></tr>
</tbody></table>
<br />
During the period the Alpha Jet was used by the 301 Sqd, twice the Jaguares hosted the internationally renowned exercise Tiger Meet, which congregates as it is known, the squadrons that have a feline as a symbol, like the Jaguares do.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKmrnYCOm2WjruJKja1EIgpimDF7b0lN8aPz0wJ_U09UodjpduDF3uIYeN9DfzWDWlOFXieA4-TIjF5Ak56RQ0Xv06HJN5mBzLAq0jOD0qvRwo09OVKZ_8voNrFWQcLW6tiEcyHuTXXoM/s1600/%2528c%2529PauloMata-03ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKmrnYCOm2WjruJKja1EIgpimDF7b0lN8aPz0wJ_U09UodjpduDF3uIYeN9DfzWDWlOFXieA4-TIjF5Ak56RQ0Xv06HJN5mBzLAq0jOD0qvRwo09OVKZ_8voNrFWQcLW6tiEcyHuTXXoM/s640/%2528c%2529PauloMata-03ks.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">NATO Tiger Meet 2002 special paint scheme on t/n15250</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Hence, in 1996 and 2002 Beja welcomed countless aircraft properly painted with feline motives, coping with the tiger spirit under evaluation within the tiger community.<br />
The organization of the Tiger Meet, implies an additional effort and organization skills for the host squadron, that must accumulate the military missions with the logistics and social aspects of the event.<br />
<br />
<h4>
The remaining times</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Z_qKwHhmsCXwDncnn9l70thiZA1gaQ4xDnPFwHIFHOsFLmf71ImCaNpVoaZftjqOFIGgts9vZXW-x8aqzUXGAKgdgoU_o7OrIZxYbkMrGY8PVEJyxmZGeW5vtKNNitap54jMae20Lxk/s1600/%2528c%2529PauloMata-10-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Z_qKwHhmsCXwDncnn9l70thiZA1gaQ4xDnPFwHIFHOsFLmf71ImCaNpVoaZftjqOFIGgts9vZXW-x8aqzUXGAKgdgoU_o7OrIZxYbkMrGY8PVEJyxmZGeW5vtKNNitap54jMae20Lxk/s640/%2528c%2529PauloMata-10-1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
The Alpha Jet fleet and 103 Sqd have nowadays six operational aircraft, for the tasked training missions, with its life expectancy ending in 2018.<br />
The Portuguese Government, aided by the Air Force staff, is studying possibilities for the future of the country’s fighter pilots’ instruction.<br />
Up to date, no decision has been taken, and several possibilities are over the table, from moving to cheaper propelled but modern systems aircraft, to last generation training jets. Or simply doing the entire fighter pilot courses abroad.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9A6IpnAcSsy3PZnu_MluYkEXhENonVAwAWUYil9xT6qqjbXKJRFv1SIBoPy3TqDS1lP0ZZRyZwgeO8NraRRAyemXW8o6Hk2C0SMAYGRbTYTbVBLs6TEwo-ntRBGUz_iLC3z7tTCoC18Y/s1600/%2528c%2529PauloMata-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9A6IpnAcSsy3PZnu_MluYkEXhENonVAwAWUYil9xT6qqjbXKJRFv1SIBoPy3TqDS1lP0ZZRyZwgeO8NraRRAyemXW8o6Hk2C0SMAYGRbTYTbVBLs6TEwo-ntRBGUz_iLC3z7tTCoC18Y/s640/%2528c%2529PauloMata-12.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
The possibility of a South Korea installing in Beja a pilot training centre, equipped with T-50 Golden Eagle (that would also be used by Portuguese instructors and trainees) has long been cast aside. Similarly, negotiations with a well-known Canadian private defence company for a similar project, but by upgrading the PrtAF AJet fleet, seems to have grown cold as well.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2SQ_XqtpLUS4trHjcOXjQTGjmLKLs2UYq11biqnwIAOkohzWymSnCjbCE4y9q3n4PcdT0W8w-mZXz2JZCc_KuXy0iP07CbGajMQUCKkq9ewOBFtwVZqpdQd60tL575dM7dRNg1xg_h_I/s1600/%2528c%2529PauloMata-95-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2SQ_XqtpLUS4trHjcOXjQTGjmLKLs2UYq11biqnwIAOkohzWymSnCjbCE4y9q3n4PcdT0W8w-mZXz2JZCc_KuXy0iP07CbGajMQUCKkq9ewOBFtwVZqpdQd60tL575dM7dRNg1xg_h_I/s640/%2528c%2529PauloMata-95-1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
During the 52,926 hours flown by the Alpha Jet under the Portuguese colours up to February 14, 2017, the aircraft revealed itself as reliable and safe, and perfectly capable of fulfilling the roles it was assigned for. The mark is also a mirror for the dedication of all those who worked and flied in it.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Zu6E3gsuTv43pNTCnfOHKjIljEkECD9uOrBg_JaBq2YqTrmKvsU1tp3uDk4rD9dvoTsMI7pTiLTy6srZQ5N3RNHFl9xiS7K16oQP_rudHsf84kDliETDHTSpt7Y05q9EM9Jvt6dLApc/s1600/%2528c%2529PauloMata-14-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Zu6E3gsuTv43pNTCnfOHKjIljEkECD9uOrBg_JaBq2YqTrmKvsU1tp3uDk4rD9dvoTsMI7pTiLTy6srZQ5N3RNHFl9xiS7K16oQP_rudHsf84kDliETDHTSpt7Y05q9EM9Jvt6dLApc/s640/%2528c%2529PauloMata-14-1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Time doesn’t forgive however, and even though there’s a considerable number of mothballed airframes that can be reactivated and put to flight condition, for an effort rate of up to 150% (upon the necessary inspections, repairs and upgrades), chances that it will happen, are growing dimmer every day. It feels like, these are really the Portuguese Alpha Jet last days.<br />
It will be dearly missed.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSVoXSfTxqlbpE1LgYEM_8UfTaxcZB3cP8FrkfVybt-Tan789Ih6jINEVib5DvMtssiB5GTY2i4eW10DfUF1UNXbHffOmSwkHskEXZokJIW9690VWN1Uadl-lhHTP544KTYxw8N_v7yE/s1600/%2528c%2529PauloMata-36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSVoXSfTxqlbpE1LgYEM_8UfTaxcZB3cP8FrkfVybt-Tan789Ih6jINEVib5DvMtssiB5GTY2i4eW10DfUF1UNXbHffOmSwkHskEXZokJIW9690VWN1Uadl-lhHTP544KTYxw8N_v7yE/s640/%2528c%2529PauloMata-36.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9_NjgkpvgOZ1U_WmQFqa9RX_NIpz3dtFsSo7rzIlvRCbtuyTTcBv6kjv0frmNNr1V1ttr2ckLw14i0gqEY61KQekZXO9iQKhueCo74ozbW6Jc2YLmXh1sK8ThpGui-dZlQIbv8EVAKQ/s1600/%2528c%2529PauloMata-34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN9_NjgkpvgOZ1U_WmQFqa9RX_NIpz3dtFsSo7rzIlvRCbtuyTTcBv6kjv0frmNNr1V1ttr2ckLw14i0gqEY61KQekZXO9iQKhueCo74ozbW6Jc2YLmXh1sK8ThpGui-dZlQIbv8EVAKQ/s640/%2528c%2529PauloMata-34.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-46450933532518372522017-10-11T02:27:00.000+01:002019-10-07T15:59:06.320+01:00O MAIOR ESPECTÁCULO DO MUNDO - Axalp 2015<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado na revista <b>Sirius</b> de Outubro de 2015<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXFA49ISVofqraeZCWOuv0S1AaZupBADOANykUoTHkZTDj8nGNGz8CieQNTtG98wMHILeyKNJBXH-ABYLt7Q5bJgFlQ1y5F38SM4EzbHKsBtpWDu5OtZAIPhmPqPJc8Kz8amcuZS3tKYA/s1600/20151006_Axalp-2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXFA49ISVofqraeZCWOuv0S1AaZupBADOANykUoTHkZTDj8nGNGz8CieQNTtG98wMHILeyKNJBXH-ABYLt7Q5bJgFlQ1y5F38SM4EzbHKsBtpWDu5OtZAIPhmPqPJc8Kz8amcuZS3tKYA/s640/20151006_Axalp-2009.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNggAZLDK2uEEi4ikHM_mUhnDjqJalOlGCG3Y44HxkvVeB8-_2u0gR1pOC0l5j4dFtUTpM0ZNpDEFNNogfmMtlqh6SMgcPgRQEWcVg5LOcOfNSfzFaxkkmug1pq_5V6k9idFybyqrBC3s/s1600/20151006_Axalp-2091.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNggAZLDK2uEEi4ikHM_mUhnDjqJalOlGCG3Y44HxkvVeB8-_2u0gR1pOC0l5j4dFtUTpM0ZNpDEFNNogfmMtlqh6SMgcPgRQEWcVg5LOcOfNSfzFaxkkmug1pq_5V6k9idFybyqrBC3s/s640/20151006_Axalp-2091.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEILkfsFrlwvfBO8h6zH8LqX9C9nWbqOprHRpjKaxfL415SQe6iD7l2dlq9C2Iet3rdY3oqIFaHmVQ1vD8tdmvQv6T11frE2vEkSSbYEmA0Ua_AFqhE7NkDKSze0jt06tNfGSMPD2pOA8/s1600/20151006_Axalp-1448.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEILkfsFrlwvfBO8h6zH8LqX9C9nWbqOprHRpjKaxfL415SQe6iD7l2dlq9C2Iet3rdY3oqIFaHmVQ1vD8tdmvQv6T11frE2vEkSSbYEmA0Ua_AFqhE7NkDKSze0jt06tNfGSMPD2pOA8/s640/20151006_Axalp-1448.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
À primeira vista poderá parecer gratuita, ou quiçá leviana a afirmação de que Axalp é o melhor espectáculo de aviação do mundo. Começando até pela questão dos acessos: uma escalada até aos 2250m de altitude, onde de se situa o anfiteatro natural do campo de tiro de Ebenfluh, palco do evento. Depois, as condições meteorológicas, bastante instáveis nesta época do ano nos Alpes suíços, o que leva a que muitas vezes parte ou a totalidade do programa seja cancelado. Os preços da deslocação, alojamento e alimentação. As participações de aeronaves raramente são variadas. E por aí adiante. Poder-se-ia até elaborar uma tese, sobre as razões que contrariam a afirmação de que Axalp é o melhor espectáculo de aviação do mundo. E apenas um argumento para a rebater: valem a pena todos os transtornos e inconvenientes para lá ir? Valem!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOovRyOu6W1Z8oCKlYQuCothPiCwmWlzfyNx0yD1iNtz9u8MteBHp3J8YYsOUgiqLTO8UFc_k1Y2QdO6R6BDXr2pwilLQj0z16wCiBiRcOlofOArPm5svhpAgjB3CDkUySx9Uss3nIRoU/s1600/20151005_Axalp-1416.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOovRyOu6W1Z8oCKlYQuCothPiCwmWlzfyNx0yD1iNtz9u8MteBHp3J8YYsOUgiqLTO8UFc_k1Y2QdO6R6BDXr2pwilLQj0z16wCiBiRcOlofOArPm5svhpAgjB3CDkUySx9Uss3nIRoU/s640/20151005_Axalp-1416.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Após a primeira vez, torna-se um vício. E as razões só se compreendem eventualmente presenciando o espectáculo in loco, “ao vivo e a cores”. Com montanhas de cerca de 3000m como pano de fundo, pelo “palco” vão desfilando (leia-se disparando) os caças F-18 e F-5 da Força Aérea Suíça, abrindo fogo sobre três alvos distintos colocados nas encostas de outras tantas montanhas, aumentando a espectacularidade do evento, ao surgirem de varias direcções e altitudes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRr2pLDebaJFEKFCrG2OKOxHQj2otBLFzlCkdRo7bXOM7-3aydW2fEbfHO5U0og4vE-AIRlwXu0J20DZMq5c8K1r0insENy3Ij_fpFpjn9MfEe2O7IQkQNn_xIfDx9clo3ZrYm-lS-klg/s1600/20151005_Axalp-1709.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRr2pLDebaJFEKFCrG2OKOxHQj2otBLFzlCkdRo7bXOM7-3aydW2fEbfHO5U0og4vE-AIRlwXu0J20DZMq5c8K1r0insENy3Ij_fpFpjn9MfEe2O7IQkQNn_xIfDx9clo3ZrYm-lS-klg/s640/20151005_Axalp-1709.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Entre as diversas vagas de ataque, e porque se trata nesta altura de um air show, além do treino e tiro, fazem exibições de performance a solo, em patrulha ou simples passagens, as diversas outras aeronaves que servem na Arma Aérea Helvética, ou Protecção Civil, nomeadamente os aviões de treino Pilatus PC-721, helicópteros Super Puma/Cougar, EC635 e AW109, com um dos momentos mais altos a ser protagonizado pela Patrouille Suisse em F-5E Tiger II semelhantes aos que realizam tiro, à parte as coloridas vestimentas (leia-se pinturas) que envergam, obviamente nas cores da bandeira suíça.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFn3z3UQjOasIBjaopyBW5o8uqOLf7HmLC_Q72C80Uccjxx3ZJb2DcJfY06KG4-IibCsZA1SmjDyV8lPnEKi3kPl8x9WXDjUIrTcDWeB1uy0htMXNpCJBp136Pob7FrckYgRMevJTZ-Y/s1600/20151005_Axalp-2562-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLFn3z3UQjOasIBjaopyBW5o8uqOLf7HmLC_Q72C80Uccjxx3ZJb2DcJfY06KG4-IibCsZA1SmjDyV8lPnEKi3kPl8x9WXDjUIrTcDWeB1uy0htMXNpCJBp136Pob7FrckYgRMevJTZ-Y/s640/20151005_Axalp-2562-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAHdqQghfibxhT4H8wE11kj45cJXGx0EXvDP8jN8f2EkIbBohZyDc-irCEWYRwT8WfM0q3b1CRLS5TZ70uB_lGi9a4pl2UzuvqyrI3plgLNcj4wOtrCuPdTHBhyphenhyphenSoFOSZg3Yd1wJbf8Fc/s1600/20151006_Axalp-413.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAHdqQghfibxhT4H8wE11kj45cJXGx0EXvDP8jN8f2EkIbBohZyDc-irCEWYRwT8WfM0q3b1CRLS5TZ70uB_lGi9a4pl2UzuvqyrI3plgLNcj4wOtrCuPdTHBhyphenhyphenSoFOSZg3Yd1wJbf8Fc/s640/20151006_Axalp-413.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
As largadas de flares pelos F-18 e Cougar são outro dos momentos mais aguardados em cada sessão, fazendo as delicias especialmente dos fotógrafos, mas também do simples espectador, a desfrutar apenas do espectáculo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijkMC5d5yjWClHvvz0gSyO9O93zG8KlyjF76b5wdxFK7g9l9D5YGsTfSIzNsXXRMn3_aVvMAAWMdpnxZ8nFePlUAiD9dMVOoJIVb7wBSx-dvmGYrycoW9XCwbibHc4vjlPLrj3vWKbimE/s1600/20151006_Axalp-1553.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijkMC5d5yjWClHvvz0gSyO9O93zG8KlyjF76b5wdxFK7g9l9D5YGsTfSIzNsXXRMn3_aVvMAAWMdpnxZ8nFePlUAiD9dMVOoJIVb7wBSx-dvmGYrycoW9XCwbibHc4vjlPLrj3vWKbimE/s640/20151006_Axalp-1553.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPTKFn7GnwB6toZL48dQVv0mdhgDKcWSNP8Dhp7n1MDjyr2WhcXJ3nYbujeN3LM_L2u7sLs5C6cVEw3XDtz9MdKtAZeXkyuPYfI1-RMzbwFKoN1Nm7tlLihM4OgKQpxhw0xMqg7A3B8XY/s1600/20151006_Axalp-507.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPTKFn7GnwB6toZL48dQVv0mdhgDKcWSNP8Dhp7n1MDjyr2WhcXJ3nYbujeN3LM_L2u7sLs5C6cVEw3XDtz9MdKtAZeXkyuPYfI1-RMzbwFKoN1Nm7tlLihM4OgKQpxhw0xMqg7A3B8XY/s640/20151006_Axalp-507.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Mesmo para os dias em que a meteorologia não permite a utilização do campo de tiro, a base aérea de Meiringen, a partir de onde operam os F-18 e os helicópteros, a escassos 10 km de Axalp, proporciona motivos de interesse quanto baste para um dia bem passado, ou não tivesse sido considerada já a base aérea mais bonita da Europa. Situada no interior de uma povoação rural, com os taxiways a atravessarem as ruas e os campos de cultivo, as localizações e as oportunidades para ver os movimentos de aeronaves, são muitos e incluem até um terraço próprio para o efeito, na zona da torre de controlo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpRLHm97rWO5HSRfSAPTi66lVhsF484r4lH5fgmsVQkEVoGWk3PB5QDnY9e19hKSsT0kqgqs6OsGLCZQ5KyvVB3s4HaHZJlHAffz-B_B1y2xdX2-80H54Fe215TmuSyeZIQIBKWfCGdk/s1600/20151007_Meiringen-1020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpRLHm97rWO5HSRfSAPTi66lVhsF484r4lH5fgmsVQkEVoGWk3PB5QDnY9e19hKSsT0kqgqs6OsGLCZQ5KyvVB3s4HaHZJlHAffz-B_B1y2xdX2-80H54Fe215TmuSyeZIQIBKWfCGdk/s640/20151007_Meiringen-1020.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqcysU9lSTaKiqXHDvcl2WOvachd1Ql0ThclrHye8OYs4Nhhnj2ef-08EqjSK_O4M36qiwA4hbMHbr-nkLW0sROAk9ODHfAkO2FL19ntTu3PScmWsY9LPW7rPmAXzm2kCA7aFFmr8_f90/s1600/20151007_Meiringen-1316.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqcysU9lSTaKiqXHDvcl2WOvachd1Ql0ThclrHye8OYs4Nhhnj2ef-08EqjSK_O4M36qiwA4hbMHbr-nkLW0sROAk9ODHfAkO2FL19ntTu3PScmWsY9LPW7rPmAXzm2kCA7aFFmr8_f90/s640/20151007_Meiringen-1316.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Ainda como contrariedade a assinalar assim e pese embora o Live Fire Event the Axalp seja sempre um deleite para o olhar, a quantidade de passagens dos caças parece ter vindo a diminuir. Já o publico todos os anos tem vindo a aumentar, fruto da divulgação viral que muitas das fotos dos presentes fazem na internet, havendo espectadores de quase todos os cantos do planeta. Talvez por isso mesmo, e pelo interesse exponencial que o espectáculo tem suscitado dentro e além fronteiras, as medidas restritivas no acesso livre a Axalp têm vindo a intensificar-se, passando a custar 45 Francos por dia (cerca de 42 euros), quando antes se pagava apenas o parque de estacionamento e o teleférico (para quem não quisesse realizar a totalidade do caminho a pé). Na Suíça faz-se dinheiro com o turismo em tudo. Até porque mesmo sendo caro, as pessoas continuam a aparecer.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioa11t5-Az5ZN9gGyKs1YgnwQEnpz-zZHtVZeIB5VIdqOo-ZEjUDQVY8YXMsnqr5kuT9RAfJrKAOS7AqhONh_IT6sSSaf7VUo5WKAJ0FdRXayeKqETiPOr79o58lcKymPa1TJuIqhorFQ/s1600/20151006_Axalp-1941.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioa11t5-Az5ZN9gGyKs1YgnwQEnpz-zZHtVZeIB5VIdqOo-ZEjUDQVY8YXMsnqr5kuT9RAfJrKAOS7AqhONh_IT6sSSaf7VUo5WKAJ0FdRXayeKqETiPOr79o58lcKymPa1TJuIqhorFQ/s640/20151006_Axalp-1941.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Depois do interregno de 2014, devido às comemorações dos 100 da FA Suíça em Payerne, 2015 marcou o regresso a Axalp, tal como vem sendo tradição nas ultimas décadas, pelos primeiros dias de Outubro de cada ano.<br />
Para o ano, haverá certamente mais. E nós não nos importamos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGk4DCmiHErch45Tk7oxuLD_3BCGYk4OV-fQrfFnvyxaZopzwx8IHnwjrxdY-pVrACVpLVTXEeP4elJ99CFhIRLyZrdi0ARorCvfzdS7LxyUQ5HwpngDxy-lqOt3FS5J99oMktOHE0roE/s1600/20151006_Axalp-1195.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGk4DCmiHErch45Tk7oxuLD_3BCGYk4OV-fQrfFnvyxaZopzwx8IHnwjrxdY-pVrACVpLVTXEeP4elJ99CFhIRLyZrdi0ARorCvfzdS7LxyUQ5HwpngDxy-lqOt3FS5J99oMktOHE0roE/s640/20151006_Axalp-1195.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifkAYW7zJokXYWlNd8rNDXbRQ1BxozedUHnzTokOK_Q1idJvI_-6IeZfKNZgE0Us6-IkJyf9ymLFSAJLpxcD38HlBxi-ikMKjZcUL5MpzSIrWOLoLeNifISGjEEtRITdv-ida7Cis4JNU/s1600/20151005_Axalp-384-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifkAYW7zJokXYWlNd8rNDXbRQ1BxozedUHnzTokOK_Q1idJvI_-6IeZfKNZgE0Us6-IkJyf9ymLFSAJLpxcD38HlBxi-ikMKjZcUL5MpzSIrWOLoLeNifISGjEEtRITdv-ida7Cis4JNU/s640/20151005_Axalp-384-2.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="30" data-original-width="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS9ltLpWfCs8z_9qUzEok2XCJPITAaO0ijI30KVDFH0WahFUl1WtNRFdFWPDlasKhqcpGQxEQRWMePkVXCyn0JgZRu1ZCf2jjxRdu1sO1yK-inyJW7hKYVgQAfXmbAV8QS3OpUIb36BqE/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-67504620965139005992017-04-12T20:58:00.000+01:002017-04-13T13:21:59.640+01:00F-35: O FUTURO JÁ CHEGOU <b style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">Texto: </b><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;">Paulo Mata </span><br />
<span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;">Artigo publicado na revista Take-Off</span><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;"> Sirius de Fevereiro de 2017</span><br />
<span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;"><br /></span>
<br />
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixFcGUtH9UfDNqzG0CtAAjq7eDqb37CZoYIs_7ZK9SoAoY58ihyJxRbYDMoSUdNpYauMgB6XehnFMoV2tXAWBycTXPVuxtBjRczdQRFCdnMuAaNd2mzxMYQHLvQKpuAOzqLnz99sDVcf4/s1600/20160709_Fairford-1937-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixFcGUtH9UfDNqzG0CtAAjq7eDqb37CZoYIs_7ZK9SoAoY58ihyJxRbYDMoSUdNpYauMgB6XehnFMoV2tXAWBycTXPVuxtBjRczdQRFCdnMuAaNd2mzxMYQHLvQKpuAOzqLnz99sDVcf4/s640/20160709_Fairford-1937-1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">F-35B ou "o monstro precisa de amigos"</td></tr>
</tbody></table>
</div>
…e não é bonito. Apesar da apreciação estética ser o que menos importa do ponto de vista das características de um caça, parece ser a única consensualidade relativamente ao F-35. Em tudo o resto, a especulação é generalizada, dentro e fora dos circuitos profissionais, relacionados com o projecto inicialmente conhecido por Joint Strike Fighter (JSF).<br />
<br />
Debaixo do ar quase tosco que ostenta, está ainda assim a tecnologia que faz do F-35 o caça mais avançado, produzido até aos dias de hoje. Contudo, a colecção de atrasos e problemas técnicos no desenvolvimento do programa, derrapagens orçamentais e embaraços públicos (o mais notório com o cancelamento da apresentação na Europa em 2014 devido a problemas no motor), tornaram o F-35 num alvo apetecível. Apesar de ser um avião invisível aos radares, para a opinião pública e política (os mais mediáticos provavelmente John McCain e Donald Trump) tornou-se um enorme alvo fácil, onde todos parecem querer bater.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLapFPrfsk1CBJMXYH6T2K59QuC9Dxx3xZvF-MPDII2dBGN6KBjYqHmzXpn4H92_a-nB8uA-GR2ew6BGGpmyrFJfxvjn2l_LwxC1JQdXLNuazPTX3LO59zfT2sBvqNhPxqhiJOTKXLKBg/s1600/20160709_Fairford-755.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLapFPrfsk1CBJMXYH6T2K59QuC9Dxx3xZvF-MPDII2dBGN6KBjYqHmzXpn4H92_a-nB8uA-GR2ew6BGGpmyrFJfxvjn2l_LwxC1JQdXLNuazPTX3LO59zfT2sBvqNhPxqhiJOTKXLKBg/s640/20160709_Fairford-755.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Mesmo dentro da Força Aérea dos EUA (USAF) e Marinha (US Navy), contou sempre com enorme oposição e cepticismo, agravados pelas notícias de que em combate ar-ar a curta distância, um F-16 mesmo com depósitos externos, facilmente conseguia “abater” um F-35.<br />
Ainda assim, contra (quase) tudo e (quase) todos, dois marcos importantes seriam atingidos em 2015 e 2016, com a declaração da Capacidade Operacional Inicial dos modelos F-35B e F-35A, respectivamente. O primeiro destacamento operacional internacional do F-35B está actualmente a decorrer no Japão, aguardando-se para breve, o mesmo venha a suceder na Europa com o A. O modelo C da Marinha, continua a ser o mais tardio, pesem embora os testes realizados no mar, descritos como excelentes.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBgFTY3k8M_wqEgZdjE6z6DT5CUhoZqMoQLsWOGMwgyH8vsDVm6WMwFeLwD2m_LRgfozW8vhW_zFdQBiGk_L2a9ehtwAq96vJjY794Fmy1weGQPSGhChTU1JZjVUXRRkb03mn26hRZhC4/s1600/20160708_Fairford-3275.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBgFTY3k8M_wqEgZdjE6z6DT5CUhoZqMoQLsWOGMwgyH8vsDVm6WMwFeLwD2m_LRgfozW8vhW_zFdQBiGk_L2a9ehtwAq96vJjY794Fmy1weGQPSGhChTU1JZjVUXRRkb03mn26hRZhC4/s640/20160708_Fairford-3275.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Modelo F-35B (esquerda) e F-35A (direita)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Modelos A e B, tiveram inclusivamente já a prova de fogo mais parecida com condições de combate real, no famoso exercício Red Flag realizado no deserto do Nevada, EUA. Como um grito de revolta contra os críticos, as reacções não se fizeram esperar: segundo relatos das primeira missões “no ambiente mais difícil de sempre” de ameaças aéreas e terrestres, criado para testar as capacidades do F-35 em combate, estes neutralizaram todas as ameaças para chegar ao alvo, colocaram o armamento com precisão e liquidaram todas as ameaças no regresso. Um cenário definido como “ de sobrevivência impossível para caças de 4ª Geração”.<br />
As estatísticas reveladas foram demolidoras. Razão de vitórias de 15 para 1 (a favor do F-35) em combates aéreos. Taxas de execução de missão “nunca ouvidas” e percentagem de disponibilidade para missões superior a 92%.<br />
<br />
Os pilotos do F-35, com que a SiriusTake-Off teve oportunidade de conversar no RIAT em 2016, falam com genuíno entusiasmo acerca do seu novo avião. Quase todos com uma carreira recheada de largas horas de voo em caças de topo de 4ª Geração, como F-15, F-16 ou Typhoon, são invariáveis em defender a supremacia do F-35. A tecnologia <i>stealth</i> (invisibilidade ao radar) será porventura a que mais excitação causa, muito embora esteja longe de ser uma novidade. Mas as vantagens comprovadas no combate (simulado) contra aeronaves de 4ª Geração estavam bem patentes no sorriso com que descreviam as façanhas que conseguem agora executar. Quanto a isso é ponto assente: caças de 4ª Geração são invariavelmente “pulverizados”, sem sequer saberem como nem porquê, desde que não entrem no campo visual. É uma luta desigual. As vantagens do <i>stealth</i> tinham já sido comprovadas por F-117 na missão de ataque ao solo e pelo F-22 na superioridade aérea. E o F-35 junta os dois numa mesma plataforma.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBt-roFC2bKSPcQNXuFnMnfw6Dg58TP8Xn161UXDWhP5w9Nlr1Pdr_ny_coHrjf7sld8tFyjLZh-Ri8SuwrArW22X32YV0zKHFrsSAIUIZ1iiRx8YgGKqpJGuuTl3qLBrMw46QU9RRd10/s1600/20160708_Fairford-346.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBt-roFC2bKSPcQNXuFnMnfw6Dg58TP8Xn161UXDWhP5w9Nlr1Pdr_ny_coHrjf7sld8tFyjLZh-Ri8SuwrArW22X32YV0zKHFrsSAIUIZ1iiRx8YgGKqpJGuuTl3qLBrMw46QU9RRd10/s640/20160708_Fairford-346.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O F-35 Lighting II e o "irmão mais velho" F-22 Raptor</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O F-35 não é contudo apenas um caça invisível aos radares e oferece inúmeros avanços, mesmo em relação ao F-22, como sejam a visão total (mesmo através do avião), proporcionada por uma série de câmaras colocadas em toda a volta do avião, que apresentam uma imagem de 360º nos dois eixos, no visor do capacete do piloto.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQuc3dVAkgyiU3g5sgLB-ga9oiQpUJPOxEP3lK5CXN2QSlKDpgYIV30FI9HYZ30J6judgwjN6MZOKYANN0fsO3nICbzH50AauGBkwOlzh04x6Q7MLBO14kNFn8qm4aJ4Ek8_gNTWrLmQ/s1600/20160709_Fairford-1770.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQuc3dVAkgyiU3g5sgLB-ga9oiQpUJPOxEP3lK5CXN2QSlKDpgYIV30FI9HYZ30J6judgwjN6MZOKYANN0fsO3nICbzH50AauGBkwOlzh04x6Q7MLBO14kNFn8qm4aJ4Ek8_gNTWrLmQ/s640/20160709_Fairford-1770.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Debaixo do nariz do F-35 está o sistema de designação de alvos interno (EOTS)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Possui um designador de alvos electro-óptico interno (uma das limitações apontadas ao F-22) e é por outro lado, o primeiro caça moderno a não possuir <i>Head Up Display- HUD</i> (a vulgar mira à frente do piloto), agora totalmente integrada no capacete.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigLWH5vRX2cbIoBYdWkTLv-n2KabPjy-gecinLa1Ks3OOM1mdQl2ApJdh_A2k80N6Y3bp8Kjj22-nV-Cqau-W-WQaNNoz7MTY0BwPbAKNc9DIO-OgWz0jFEExCIHrLUmQ_F6szpe4Yhyc/s1600/20160707_Fairford-130.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigLWH5vRX2cbIoBYdWkTLv-n2KabPjy-gecinLa1Ks3OOM1mdQl2ApJdh_A2k80N6Y3bp8Kjj22-nV-Cqau-W-WQaNNoz7MTY0BwPbAKNc9DIO-OgWz0jFEExCIHrLUmQ_F6szpe4Yhyc/s640/20160707_Fairford-130.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No cockpit do F-35, além da simplicidade dos instrumentos, destaca-se a ausência do HUD</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Mas o maior avanço introduzido pelo F-35, será porventura a grande capacidade de troca de informação e dados, com outros meios aéreos e de superfície, implementando o conceito de ”guerra em rede”, que permite aos pilotos ter uma consciência situacional do campo de batalha descrita como “sem precedentes”. Operações como utilizar os equipamentos de outras plataformas para extrair informação do teatro de operações, ou efectuar largada de armamento a partir de outra aeronave ou meio de superfície, são alguns dos exemplos revelados. Novas tácticas, apoiadas nestas capacidades, só agora estão em desenvolvimento, naquele que é um universo com novas dimensões.<br />
<br />
<h4>
O(s) calcanhar(es) de Aquiles</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSXf6Nwh8wrrU0SnrSx4wi-XOy1j2vAvm5CzqTGzQAMrZvzsG08R1evYx8M57xBFRV-jGLqroS_SnTS0HTrTVzvao95t1KxzQotVz1ilGSo7ZZzPbUS1dfHZZziwl5D6U4ugUXBAHa4GQ/s1600/20160709_Fairford-636.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSXf6Nwh8wrrU0SnrSx4wi-XOy1j2vAvm5CzqTGzQAMrZvzsG08R1evYx8M57xBFRV-jGLqroS_SnTS0HTrTVzvao95t1KxzQotVz1ilGSo7ZZzPbUS1dfHZZziwl5D6U4ugUXBAHa4GQ/s640/20160709_Fairford-636.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O poderoso motor P&W F135 constitui uma enorme assinatura térmica do F-35</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Apesar de ser descrito como o caça de “supremacia aérea para os próximos 50 anos”, é preciso notar que grande parte dessa “supremacia” está intimamente ligada à sua invisibilidade-radar. China, Rússia e mesmo fabricantes europeus, alegam ter já sistemas de detecção de aeronaves furtivas. Certo é que, entre detectar e conseguir guiar um míssil com precisão até abater um avião <i>stealth</i>, ainda vai alguma distância, mas o conceito de “guerra em rede” também é válido para sistemas defensivos . Os radares passivos por exemplo, conseguem rastrear e localizar aeronaves, através de inúmeros sinais recolhidos por meras antenas de rádio ou TV. Será eventualmente uma questão de tempo até o <i>stealth</i> ficar obsoleto.<br />
Outra ameaça ainda, advém de outros caças de 5ª Geração. Rússia e China têm-nos em desenvolvimento. O F-35 não está ao alcance de caças de 4ª Geração. Mas e quando tiver de enfrentar outro ao seu nível? Daquilo que nos é possível extrapolar, coloca o resultado de um combate aéreo nestas condições, de novo na esfera das capacidades aerodinâmicas dos aparelhos. E nisso já sabemos que o F-35 não impressiona. Temos ainda os rastreadores de infravermelhos como ajuda no combate aéreo, mas nesse aspecto russos e europeus estão bem à frente de americanos (que têm desprezado esta tecnologia). E o F-35 tem por outro lado uma enorme assinatura térmica, gerada pelo poderoso motor P&W F135, neste caso um calcanhar de Aquiles.<br />
Por outro lado, situações há em que é impossível evitar curtas distâncias de outras aeronaves, como nas intercepções visuais, ficando nesse caso também ao alcance de caças de 4ª Geração.<br />
<br />
<h4>
A dúvida</h4>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhowOfgdghJKSsATKtOT2Js2einTP1csLd5HybOLRq6npQYmq_dAiiRODtfpwxJjadrRwIiwY37pP0wv8WZMnHste8zsk3Vly4zzcwPuaVBfB-x-99ut2-ZZofU3frtzLog4c6YK3HdlP0/s1600/20160707_Fairford-221.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhowOfgdghJKSsATKtOT2Js2einTP1csLd5HybOLRq6npQYmq_dAiiRODtfpwxJjadrRwIiwY37pP0wv8WZMnHste8zsk3Vly4zzcwPuaVBfB-x-99ut2-ZZofU3frtzLog4c6YK3HdlP0/s640/20160707_Fairford-221.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">General Herber Carlisle antigo piloto de F-15 e actual Comandante do Air Combat Command da USAF tem sido um dos maiores defensores do F-35</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Problemas técnicos próprios de novos conceitos e novas tecnologias, são normais e, ainda que levantem polémica na época que ocorrem, eventualmente compensarão a longo prazo. São as chamadas “dores de crescimento”, que é necessário ultrapassar.<br />
O F-35 contudo, sacrificou muitas das capacidades aerodinâmicas, carga de armamento e combustível, em favor da tecnologia <i>stealth</i>. É lícito perguntar: se essa tecnologia se tornar obsoleta, será o F-35 ainda um bom caça? Ou será mais um F-111 ou F-4, que à semelhança do F-35 pretendiam ser bons em tudo e acabaram sem ser os melhores em nada?<br />
Poderá alegar-se que o F-35, à semelhança de qualquer outra arma, também tem um prazo de validade, até se tornar obsoleto.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklfAhDXxOGi9w3t3GInVkJzR2__IG8RXmfF1kS_uxyNd0Vn8zEJaLQa8xaVdC_cVvQizLIQi7vp-lwgnK2wtaeYPluLi-5UDtC7VHfvB1hyvrlHtRR-QlVz3tXN8gT1VozPF3OVA_IdI/s1600/20160708_Fairford-3057-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklfAhDXxOGi9w3t3GInVkJzR2__IG8RXmfF1kS_uxyNd0Vn8zEJaLQa8xaVdC_cVvQizLIQi7vp-lwgnK2wtaeYPluLi-5UDtC7VHfvB1hyvrlHtRR-QlVz3tXN8gT1VozPF3OVA_IdI/s640/20160708_Fairford-3057-2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O reabastecimento em voo é uma necessidade premente na operação do F-35 dado o "apetite" devorador do seu motor</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
A dúvida que fica neste caso, é se valeu a pena o maior investimento de sempre num programa de armamento, em relação às vantagens que proporcionou. <br />
O tempo e a História o dirão.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAxbO9GbirT55IEaQJ1VGggHvFoQb8knTHKED7a9OiIxzdk56zevRAohB8YLYmtVUA9kh20BOjEro7HjrwaD7iUuuUeQlN_todYaWOYAGaABvaBQ6_EAnyoOsS44o1I74KE7iHKI6U4YU/s1600/20160708_Fairford-472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAxbO9GbirT55IEaQJ1VGggHvFoQb8knTHKED7a9OiIxzdk56zevRAohB8YLYmtVUA9kh20BOjEro7HjrwaD7iUuuUeQlN_todYaWOYAGaABvaBQ6_EAnyoOsS44o1I74KE7iHKI6U4YU/s640/20160708_Fairford-472.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-4888472090814120132017-03-16T22:37:00.002+00:002017-03-16T22:56:21.470+00:0050 ANOS DO ALOUETTE III - Uma pintura especial e um encerramento não-oficial<b style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">Texto: </b><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;">Paulo Mata </span><br />
<span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;">Artigo publicado no jornal Take-Off</span><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;"> de Dezembro de 2013</span><br />
<span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: "georgia" , "times" , "times new roman" , serif; font-size: 15px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEG_u0knj9iejEcsC99vJzonx46jF8g02piiUQQ7SXUUiERvGtIOzYU-EfVOSCU1A5ca4c2v896r2R9SSiUdPR6ryzk9dSoCTRyTXcnLTCwGqjQfg9jV3fXfkaG1yr_UhbQKj4BKtMrFc/s1600/%2528c%2529PauloMata-658.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEG_u0knj9iejEcsC99vJzonx46jF8g02piiUQQ7SXUUiERvGtIOzYU-EfVOSCU1A5ca4c2v896r2R9SSiUdPR6ryzk9dSoCTRyTXcnLTCwGqjQfg9jV3fXfkaG1yr_UhbQKj4BKtMrFc/s640/%2528c%2529PauloMata-658.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Neste último ano de 2013, durante o qual diversas iniciativas comemoraram o cinquentenário da frota de Alouette III (AL III) da Força Aérea Portuguesa (FAP), já muito (e bem) se escreveu sobre estre mítico helicóptero. Não vamos por isso repetir neste artigo a “matéria dada”, mas antes contar nalgumas pinceladas, a sua história mais relevante. Tentar perceber o porquê do carinho e a reverência com que ainda hoje é tratado, transversal a todos os que de um modo ou doutro com ele contactaram, e que é talvez um dos segredos da sua longevidade.<br />
A força dos números não mente (50 anos, 142 unidades, 325.000 horas voadas, 8 esquadras, 555 pilotos formados) e o AL III apesar do aspecto franzino, acabou por tornar-se num caso único entre as frotas operadas desde sempre pela FAP. Números que significam sangue suor e lágrimas de muitos que o operaram, mas também a alegria, o conforto e a vida que muitos lhe devem.<br />
A sua história merece por isso ser divulgada e para o efeito surgiu a ideia de a contar através duma aeronave especialmente pintada.<br />
<br />
<h3>
50 anos de história numa pintura</h3>
<br />
A proposição não era fácil. Podia até dizer-se à partida, que era história a mais para tão pouca “tela”, dado que a aeronave a decorar, não é grande em tamanho físico e muita da sua área está ocupada pela enorme “bolha” vítrea que constitui a cabina.<br />
Mas já esta constatação em si, não deixa de encerrar um simbolismo, para a enormidade dos feitos que desempenhou uma aeronave tão pequena.<br />
Havia ainda assim, que concretizar uma pintura em que, todos os que, por uma razão ou outra com o AL III contactaram, nela se pudessem rever, mantendo simultaneamente uma coerência estética e artística, a conferir pelo trabalho do artista gráfico Miguel Amaral. A concepção, essa foi do então Zangão-Mor, TCor Carlos Paulino.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZjopxS42OoXIJ71H6A-YW_uGYH1Jg6ybiW01B_cH3fT-PY2MFm56dOWO-3nj3bRhbeXadmGzUAFG5TTsMmhRvt42B5EY2QKvEhUNs_eSckfpJbvbibAQsLMbDAkDcMzTN2mLk0kcmI_w/s1600/%2528c%2529PauloMata-1586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZjopxS42OoXIJ71H6A-YW_uGYH1Jg6ybiW01B_cH3fT-PY2MFm56dOWO-3nj3bRhbeXadmGzUAFG5TTsMmhRvt42B5EY2QKvEhUNs_eSckfpJbvbibAQsLMbDAkDcMzTN2mLk0kcmI_w/s640/%2528c%2529PauloMata-1586.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pormenor da pintura - bombordo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O lado de bombordo foi por isso reservado para as esquadras e o período das guerras de África, onde começou aliás a história dos AL III da Cruz de Cristo.<br />
A cor “olive drab” dominante, foi escolhida para simbolizar o carácter bélico deste período, durante o qual os AL III actuaram em múltiplas frentes de combate e receberam aliás, o seu baptismo de fogo a nível mundial.<br />
Apesar de não ser o tempo cronologicamente mais longo da sua vida operacional, foi porventura a época mais marcante da sua história e que mais gente marcou, dada a quantidade e tipologia das operações realizadas. No meio de nenhures em Angola, Guiné ou Moçambique (e até Timor-Leste se tivermos em conta um curto destacamento com duas aeronaves em 1975), o AL III significava para as tropas no terreno, apoio vindo dos céus, na forma dos reforços, mantimentos ou do fogo de cobertura que podia aportar com o helicanhão. Significava ainda um alívio e uma segurança moralizadores para as tropas, ao permitir uma rápida evacuação de tropas ou feridos, impossível de outra forma, dos remotos locais onde muitas vezes se encontravam.<br />
Na porta esquerda do helicóptero de matrícula 19376, constam assim os emblemas das cinco esquadras de voo que operaram o AL III nas antigas províncias ultramarinas: Esquadra 94 também designada “Moscas”, baseada na BA9 em Luanda, a primeira a receber e operar o modelo na Força Aérea Portuguesa. Também de Angola está representado o emblema da Esquadra 402 Saltimbancos, então baseada no AB4 em Henrique de Carvalho. Da Guiné Bissau a simbologia da Esquadra 122 – Canibais, baseada na BA12 em Bissalanca, e de Moçambique a Esquadra 503 – Índios (com base no AB5 em Nacala) e 703 – Vampiros (baseada no AB7 em Tete), completam as unidades desta época representadas.<br />
Por cima dos emblemas, em algarismos o ano de 1963, em que foram recebidas as primeiras unidades e se realizou o primeiro voo, pelo Cap. Abel Queiroz (primeiro comandante da Esquadra 94) em Luanda, a 18 de Junho.<br />
A fechar o painel esquerdo, a transição da pintura para a cauda é feita através da silhueta de um zangão, que deu o nome à única esquadra de Alouette III a operar na metrópole, (a Esquadra 33 então baseada na BA3 em Tancos) onde era ministrada formação aos pilotos de helicópteros, com destino ao Ultramar. Foi também a única esquadra a efectuar a transição entre o período da guerra e pós-guerra, sendo posteriormente renomeada 552, mas mantendo o zangão como símbolo.<br />
Apropriadamente, a Cruz de Cristo deste lado, bem como os algarismos da matrícula, adquiriram os formatos usados nas décadas de 60 e 70.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu6Pm1MhRzhEGpoow88hVV8sb7SWfoOW41G6H2L5nSVUvc9LuqcyjYs3wZj2TCdmc8oLfavFYN8fExGGu5QaravVlNxx8ljINUaF2sapifQKnXuFrwHqvgmXXkiU0GuOPS3bOvbeA-N-w/s1600/%2528c%2529PauloMata-187.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu6Pm1MhRzhEGpoow88hVV8sb7SWfoOW41G6H2L5nSVUvc9LuqcyjYs3wZj2TCdmc8oLfavFYN8fExGGu5QaravVlNxx8ljINUaF2sapifQKnXuFrwHqvgmXXkiU0GuOPS3bOvbeA-N-w/s640/%2528c%2529PauloMata-187.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pormenor da pintura - estibordo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O lado de estibordo representa o período do pós-guerra, podendo distinguir-se os dois esquemas de pintura ainda em uso actualmente na FAP: o camuflado e o dos Rotores de Portugal. Nestas duas pinturas englobam-se as actividades e missões desempenhadas neste espaço temporal e físico. O redireccionamento para novas ideologias e tácticas, em que se passaram a incluir o ataque anti-carro e o transporte de controladores aéreos avançados por exemplo. A formação de pilotos para outros ramos das Forças Armadas (Marinha e Exército) e outras frotas de helicópteros (Puma, Merlin e Lynx).<br />
Uma vez mais, os emblemas de todas as unidades que operaram o AL III neste período, estão representados: Esquadra 551 (BA6 – Montijo), Esquadra 111 e Esquadra 33 (mais tarde Esquadra 552 conforme aludido anteriormente) da BA3 –Tancos. Após a extinção das Esquadras 111 e 551, a Esquadra 552 – Zangões, tornar-se-ia a única a operar o modelo em Portugal, sendo por isso a fiel depositária de toda a tradição e memórias das suas antecessoras. Em 1993 relocalizou-se na BA11 em Beja, onde está baseada até hoje.<br />
<br />
Em destaque ainda do lado direito da fuselagem, os emblemas usados pela patrulha acrobática Rotores de Portugal, que entre 1976 e 2010 (ainda que com alguns interregnos) proporcionaram momentos mágicos nos céus, tirando partido das extraordinárias características da aeronave e de toda a proficiência dos homens que os pilotaram durante esses anos. As exibições dos Rotores de Portugal foram sempre um ponto alto dos eventos em que participaram, honrando e elevando as cores do país que servem.<br />
<br />
Na deriva do aparelho, pintada a branco de ambos os lados, relembra-se uma das mais importantes missões realizadas após o regresso de África. Entre Fevereiro de 2000 e Julho de 2002, quatro AL III pintados com as cores das Nações Unidas foram destacados para Timor Leste, em apoio durante o crítico período de transição para a independência daquela antiga colónia portuguesa, conforme se sabe ocupada pela Indonésia durante aproximadamente duas década se meia. Foi a primeira vez que aeronaves portuguesas envergaram a cor branca das Nações Unidas e foi por outro lado, o regresso do AL III ao ambiente de guerra. O emblema deste destacamento está representado a estibordo, bem como a primeira das matrículas das Nações Unidas, usadas pelos aparelhos durante esse período.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjrJxuAy9-BZCuKReQX1uE4Zx7NCp6JKP62AgK0dsSZZIWyZ7hoUS90mEoT7ob3sbnwhSkp_nNoW5jB6uR0z0mwGTZx8dBQKbeXH_mOArScJkRIqLeLyJdpy5CtRWWEPto2npTq09Liw/s1600/%2528c%2529PauloMata-578.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjrJxuAy9-BZCuKReQX1uE4Zx7NCp6JKP62AgK0dsSZZIWyZ7hoUS90mEoT7ob3sbnwhSkp_nNoW5jB6uR0z0mwGTZx8dBQKbeXH_mOArScJkRIqLeLyJdpy5CtRWWEPto2npTq09Liw/s640/%2528c%2529PauloMata-578.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A missão de Busca e Salvamento</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O dorso da deriva, em vermelho “day glow”, evoca uma das missões de interesse público assumidas em Portugal continental depois do 25 de Abril: a busca e salvamento costeira, assegurada a partir de várias localizações no país ao longo dos anos pelo AL III. Esta missão é actualmente ainda assegurada com duas aeronaves em alerta permanente, uma na BA11 em Beja e outra no destacamento no AM1 em Ovar. O apoio aos incêndios florestais e situações de catástrofe é também uma missão desempenhada, sempre que chamados a intervir pelas autoridades civis competentes.<br />
<br />
Do lado esquerdo da deriva e sobre a cor branca referida, a letras de ouro o logótipo das comemorações dos 50 anos da frota SE3160 Alouette III da Força Aérea Portuguesa.<br />
<br />
<br />
<h3>
Um encerramento não-oficial das comemorações</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRQ2qE0M9N445YV3T8UdMOI0Dm8Ce4EVWrq82k4RzGFKGMamoi0urD1KqMUEGm-MzXvZKkTlIYQtVU-srO-dJLnT2_D7WG8wu4Sc3p94YY6-pehsdJnCFTj2Fx1TSncTNwZ7ccQh5Y1KY/s1600/%2528c%2529PauloMata-82.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRQ2qE0M9N445YV3T8UdMOI0Dm8Ce4EVWrq82k4RzGFKGMamoi0urD1KqMUEGm-MzXvZKkTlIYQtVU-srO-dJLnT2_D7WG8wu4Sc3p94YY6-pehsdJnCFTj2Fx1TSncTNwZ7ccQh5Y1KY/s640/%2528c%2529PauloMata-82.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Ao fim deste meio século, em que quase centena e meia de AL III envergaram a Cruz de Cristo, restam apenas meia dúzia operacionais para carregar o testemunho (19302, 19312, 19349, 19368, 19376, 19401). O feito, não é contudo despiciendo e muito deve à abnegação e empenhamento dos mecânicos que durante estas cinco décadas os mantiveram em condições de voo. Uma prova disso mesmo, foi dada no encerramento das actividades de 2013, com a simbólica exibição da bandeira branca por parte da Manutenção, sinal de que todas as aeronaves da frota estavam disponíveis para voar; e o subsequente voo em formação das mesmas (exceptuando a aeronave de alerta destacada no AM1 por razões óbvias).<br />
Pode dizer-se que foi um encerramento não-oficial das comemorações do cinquentenário do AL III, com uma prova inequívoca da vida que ainda lhe corre nas veias.<br />
<br />
Quando se fala do Aloutte III e dos Zangões, é difícil saber se o espírito cultivado dentro da Esquadra foi herdado da máquina que operam, ou se pelo contrário as qualidades que se reconhecem ao “Zingarelho”, de servir muito além do dever e um generoso espírito de sacrifício, foram adquiridos dos homens que o fazem voar.<br />
Seja qual for a verdade, a “malta dos helicópteros”* será sempre uma classe à parte no universo da aviação militar. E o Alouette III o seu símbolo maior.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFprNOOT8rn3CCoKMnHxWqz1W7ZWtyEbgk2d4tEJOLdg8dMWXh_4iWgM1dlyT_y7_AkCAkrOE2UtEs56jVk2vJi3RalCn6EzBRDorlSKjAhXmNO65d-G7qo6hJ_0S7LRTTf7ehL7z3VHg/s1600/%2528c%2529PauloMata-220.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFprNOOT8rn3CCoKMnHxWqz1W7ZWtyEbgk2d4tEJOLdg8dMWXh_4iWgM1dlyT_y7_AkCAkrOE2UtEs56jVk2vJi3RalCn6EzBRDorlSKjAhXmNO65d-G7qo6hJ_0S7LRTTf7ehL7z3VHg/s640/%2528c%2529PauloMata-220.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ozt-Hm2c77Rb_oL-uaxIqylAkJXICAuLsEafSmCF0jD11NlfgEvtQXMb7vxLEQkR0xaX-FeKii4xnof2KJEcCZwMYvvObyaw3oogZmWQ8hv7VlxuvmRswXuB5xhw24Jdpq0P-uhr3TE/s1600/%2528c%2529PauloMata-1062-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ozt-Hm2c77Rb_oL-uaxIqylAkJXICAuLsEafSmCF0jD11NlfgEvtQXMb7vxLEQkR0xaX-FeKii4xnof2KJEcCZwMYvvObyaw3oogZmWQ8hv7VlxuvmRswXuB5xhw24Jdpq0P-uhr3TE/s640/%2528c%2529PauloMata-1062-1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiuJpqj6nHwOpacrYDgfjcs-j-HL9qkTuv0i_rQ8s5edjm6r1JNHEy7GoZdGKxaUI5MuXf96PehpwVWyGOvMsv43ZtP9BsAcH8UTvuH8aWOHP5Eyp5Sb9erDp2W2-8d3Q3GqKuW6ar77U/s1600/%2528c%2529PauloMata-386.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiuJpqj6nHwOpacrYDgfjcs-j-HL9qkTuv0i_rQ8s5edjm6r1JNHEy7GoZdGKxaUI5MuXf96PehpwVWyGOvMsv43ZtP9BsAcH8UTvuH8aWOHP5Eyp5Sb9erDp2W2-8d3Q3GqKuW6ar77U/s640/%2528c%2529PauloMata-386.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmTMQzc1lDRPAf_rrCT7uB6o3hf_LotAL2-rthaMFjVKmx-_58j2ewRyIBTOhmn4_QJ4nVUSzAydad-OrTMP_bwLU7PePgk-Z1KD-DG6kmRYUCdXx9WAnmazo6cjF9VYFzc73jvM5fDFw/s1600/%2528c%2529PauloMata-1148.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmTMQzc1lDRPAf_rrCT7uB6o3hf_LotAL2-rthaMFjVKmx-_58j2ewRyIBTOhmn4_QJ4nVUSzAydad-OrTMP_bwLU7PePgk-Z1KD-DG6kmRYUCdXx9WAnmazo6cjF9VYFzc73jvM5fDFw/s640/%2528c%2529PauloMata-1148.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
* Expressão do hino dos Zangões<br />
<br />
Agradecimentos: Todos os elementos da Esquadra 552 sem excepção. Gab. De Relações Públicas da Força Aérea. Miguel AmaralPaulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-51427165763211033212017-01-27T23:31:00.000+00:002017-01-27T23:31:35.673+00:00DE PORTUGAL PARA A ROMÉNIA - com orgulho<b>Texto: </b>Paulo Mata e António Luís<br />
Artigo publicado na revista <b>Sirius</b> de Setembro de 2016<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4Vn9pKfylr6d7kBLpofaAGF912uRMyxiSd1ClUm-zLa-zPVqWLKhL3r3rgN4oFiuWaegaTxKT5UY1JMZ5NgshjnMSHpxfYym3S7moS_6M_1QsDKzkWn-1RGjiw_-n8DvbtLNw7yjmqo/s1600/20160918_LPMR-1307.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4Vn9pKfylr6d7kBLpofaAGF912uRMyxiSd1ClUm-zLa-zPVqWLKhL3r3rgN4oFiuWaegaTxKT5UY1JMZ5NgshjnMSHpxfYym3S7moS_6M_1QsDKzkWn-1RGjiw_-n8DvbtLNw7yjmqo/s640/20160918_LPMR-1307.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
“Falar de F-16 em Portugal, é falar de uma história de sucesso”, foi uma das frases que se puderam ouvir no dia 28 de Setembro, na Base Aérea nº5 (BA5) em Monte Real, na cerimónia de entrega à Roménia, dos primeiros seis de um total de doze caças deste tipo.<br />
Podendo à primeira vista ser confundida com uma mera expressão de ocasião, proferida na exaltação do momento, encerra neste caso uma verdade insofismável e facilmente comprovável. Qualquer que seja o ângulo pelo qual se observe o programa F-16 em Portugal, desde as frias e inequívocas estatísticas, aos mais subjectivos ganhos que aportou à própria FAP em termos de evolução e organização, e ao país em termos de tecnologia e prestígio, a conclusão é sempre a mesma.<br />
O corolário e a coroa desse sucesso, podem ser observados no seu último capítulo: a alienação de uma dúzia dessas aeronaves para a Força Aérea Romena.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFt3hbHnviKD5ABvXprMbCPaMqDiAQZOWSs9jUoOionW101ZrE-2gBYtXUNz_KAxAVV_-MbBjgQrejelakfEec2-H-6bpMcxLk_DkwL3q3iGnjG7gaXy-Fyj9Wtgt4lL4ALa9_NQd0Rc/s1600/20160918_LPMR-1038.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXFt3hbHnviKD5ABvXprMbCPaMqDiAQZOWSs9jUoOionW101ZrE-2gBYtXUNz_KAxAVV_-MbBjgQrejelakfEec2-H-6bpMcxLk_DkwL3q3iGnjG7gaXy-Fyj9Wtgt4lL4ALa9_NQd0Rc/s640/20160918_LPMR-1038.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Um dos pilotos romenos que recebeu instrução em Monte Real</td></tr>
</tbody></table>
<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgHXEWELaezIa1sJuD43OR3qkDZ-ZKgzjGmvy0zzLYI0HJhVCg8JlO1zL-Wa6pI7g7wiSoJ4IQfLGFpurK8Qg0KYxMnz2SPVEXEoJlm47j6WVK5CxIcjqQ38Gu6vELfk9mI4_89jlyzA/s1600/20160928_LPMR-97.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgHXEWELaezIa1sJuD43OR3qkDZ-ZKgzjGmvy0zzLYI0HJhVCg8JlO1zL-Wa6pI7g7wiSoJ4IQfLGFpurK8Qg0KYxMnz2SPVEXEoJlm47j6WVK5CxIcjqQ38Gu6vELfk9mI4_89jlyzA/s640/20160928_LPMR-97.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os F-16 nas cores romenas com a torre de controlo da BA5 em fundo</td></tr>
</tbody></table>
Corolário, porque a história de sucesso do F-16 na FAP, a tornou numa escolha lógica para um novo operador como a Roménia. Que assinou em 2013 um contrato, que além da cedência das aeronaves, incluía ainda a sua modernização ao padrão OFP 5.2, revisão e upgrade de motores. A formação de pilotos, técnicos, engenheiros e planeadores de missão. Tudo isto só foi possível, devido ao capital de confiança de que o programa F-16 nacional dispõe internacionalmente.<br />
<br />
Coroa, porque o desfecho de mais este episódio na história que começou em 1994 em Portugal, é a prova inequívoca da capacidade e maturidade nacionais, na operação, manutenção e modernização de uma aeronave de tecnologia de topo, a nível mundial, como é o F-16.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomGTeMcgipwzW8gd578mEHy-wDfnKUvZzxXcGH39usNHCw3bcpQFAVoQJhTMR4Rit8HXAd09-LWpF4k0EOpg4aoC40uxgUSuLCVselxm07JQ7O8e2A8QVq984bV82vQxHFjYfQYu7VzI/s1600/20160918_LPMR-547.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomGTeMcgipwzW8gd578mEHy-wDfnKUvZzxXcGH39usNHCw3bcpQFAVoQJhTMR4Rit8HXAd09-LWpF4k0EOpg4aoC40uxgUSuLCVselxm07JQ7O8e2A8QVq984bV82vQxHFjYfQYu7VzI/s640/20160918_LPMR-547.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mecânico romeno e português na chegada de uma missão de treino de um F-16 romeno</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Por a história ser de sucesso, não se pense contudo que tudo foi fácil. Para honrar os compromissos assumidos com a República da Roménia, os militares da BA5 envolvidos no programa, tiveram de acumular as tarefas previstas no contrato de venda, com as normais actividades operacionais relacionadas com a frota portuguesa. Numa época em que as restrições financeiras do país impuseram cortes de cerca de 20% nos efectivos da FAP.<br />
Sendo a Roménia um país do antigo Bloco de Leste europeu, houve ainda que ultrapassar barreiras linguísticas, culturais e metodológicas, recorrendo à secular capacidade nacional de descobrir novos caminhos e criar laços com o desconhecido.<br />
E muitas outras pequenas histórias mais, que couberam nas 50.000 horas de mão de obra dedicadas ao programa de alienação, e que o número sugere, mas por si só não revela.<br />
7900 horas académicas, 16.000 horas de on job training e 1250 horas de voo, são ainda assim outros números, que ajudam a perceber melhor do que foi composta a tarefa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvijg2DAKtI2_ZjYdJUhGdEsiFRXaWsQNHN7-XnXa37jvOtF7UjJOkUQFDbf_vsiTLZwZg3SOVCHbxdCk1Gd5iO3EXIgrSADNCRU2qHa7pjBtLhImlkJd-G6wJhCgmxaAgvbsgpUdS74/s1600/20160918_LPMR-748.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvijg2DAKtI2_ZjYdJUhGdEsiFRXaWsQNHN7-XnXa37jvOtF7UjJOkUQFDbf_vsiTLZwZg3SOVCHbxdCk1Gd5iO3EXIgrSADNCRU2qHa7pjBtLhImlkJd-G6wJhCgmxaAgvbsgpUdS74/s640/20160918_LPMR-748.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
No horizonte, acordo idêntico actualmente em negociações com a Bulgária, bem como<br />
a possibilidade de ampliação do número de aeronaves a adquirir pela Roménia. Em qualquer dos casos no entanto, e a concretizar-se, passará pela modernização em Portugal de aeronaves vindas dos EUA, e não pela redução da frota da FAP (que fica com um total de 30 células), como sucedeu desta vez.<br />
A indústria de aeronáutica e defesa nacionais, e em última análise o país, terão obviamente muito a ganhar com o continuar de programas deste tipo.<br />
Entretanto e enquanto não há mais definições para o futuro, até Setembro de 2017 serão entregues os restantes seis F-16 desta tranche, e estará destacada uma equipa da BA5 a prestar assistência técnica na Roménia, até um ano mais tarde.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhGq1kUu331M_lG7cWuW4Cw0Imx6cD9XH4BVBz_nWPx8hjSSgtBn1wtRN925OepKLHAadEdXP51gM4-n82ocHWNoO5u0xea3VvcG9IwhXpCeTDcUe9eCUYpW0Y5xF6QnkIwYuHKdM0ddA/s1600/20160928_LPMR-36.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhGq1kUu331M_lG7cWuW4Cw0Imx6cD9XH4BVBz_nWPx8hjSSgtBn1wtRN925OepKLHAadEdXP51gM4-n82ocHWNoO5u0xea3VvcG9IwhXpCeTDcUe9eCUYpW0Y5xF6QnkIwYuHKdM0ddA/s640/20160928_LPMR-36.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">TCor João Rosa, o ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes, Primeiro Ministro António Costa e o ministro da Defesa romeno </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Por tudo isto e muito mais, a FAP e a BA5 estão de parabéns e podem apresentar-se como exemplos de excelência para o país. O mesmo país que tantas vezes maltrata e calunia gratuitamente a instituição militar. Pode e deve colocar os olhos nesta história, para perceber como se constrói o sucesso.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjftpbKaakitBoF87fnNFdLBMoEhJXUNfNupeTtKpXgGqtObEaWOdIByXmzHonx4tqBp5ONo-8UgRAxDJ6I5GLzincsP8UKcG7qHI80sOH_XmWibuWN5HzQBwwX4rUmDCU0dRynxQ13yk0/s1600/20160928_LPMR-146.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjftpbKaakitBoF87fnNFdLBMoEhJXUNfNupeTtKpXgGqtObEaWOdIByXmzHonx4tqBp5ONo-8UgRAxDJ6I5GLzincsP8UKcG7qHI80sOH_XmWibuWN5HzQBwwX4rUmDCU0dRynxQ13yk0/s640/20160928_LPMR-146.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Três dos primeiros seis F-16 entregues à FAR</td></tr>
</tbody></table>
<b><br /></b>
<b>NOTA: </b><b>Como curiosidade, as aeronaves alienadas à Roménia usaram na FAP os números de cauda 15121 e 15123 a 15130 (monolugares) , 15137 a 15139 (bilugares). Algumas voam ainda com as cores portuguesas a partir de Monte Real, até serem pintadas com a camuflagem romena.</b><br />
<b>Envergarão as matrículas 1601 a 1609 (monolugares) e 1610 a 1612 (bilugares) quando forem finalmente entregues à Roménia. </b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsobjbLGDANJB59p2d1NWcyu2F_upt8b3Q1cBt6a21tirhXNPSdHyktaroUHhUdO76h7YPmzAWM_GqvCriNXcveWSkqKNPbc63iHLw2FNoxAXnAqVMfRp6zRyJONCAzAO8wtCdmD5r3w/s1600/20160928_LPMR-104.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsobjbLGDANJB59p2d1NWcyu2F_upt8b3Q1cBt6a21tirhXNPSdHyktaroUHhUdO76h7YPmzAWM_GqvCriNXcveWSkqKNPbc63iHLw2FNoxAXnAqVMfRp6zRyJONCAzAO8wtCdmD5r3w/s640/20160928_LPMR-104.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1610 o primeiro F-16 bilugar entregue à Roménia, ex-FAP 15137</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-44551109657491642912016-11-21T21:17:00.000+00:002016-11-21T21:17:35.679+00:00JOINT WARRIOR 15-1 - A Marinha Portuguesa nos mares do Norte<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">Texto:</b><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;"> Paulo Mata</span><br style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">Artigo publicado no jornal </span><b style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">Take-Off </b><span style="background-color: whitesmoke; color: #494949; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 15px;">de Março de 2015</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxB9_KY_Kag-R6BcMYqCS12IE9zsZVS36ZcIJrRPxeSXtdlaNwWtJHdMqaHGSwBsy5EqnewLuCMmCX1o1Zdpb4pU-zP48A9iBYhMhl6RPW6_kQKyITWIAn_iKu9pdvGmiAOgFTT1TQJQM/s1600/20150416_Lossiemouth-620-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxB9_KY_Kag-R6BcMYqCS12IE9zsZVS36ZcIJrRPxeSXtdlaNwWtJHdMqaHGSwBsy5EqnewLuCMmCX1o1Zdpb4pU-zP48A9iBYhMhl6RPW6_kQKyITWIAn_iKu9pdvGmiAOgFTT1TQJQM/s640/20150416_Lossiemouth-620-1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Typhoons FGR4 alinhados junto à torre de controlo de Lossiemouth, Escócia</td></tr>
</tbody></table>
Escócia: terra de clima
agreste, talhada por duros guerreiros ao longo dos séculos. O mais conhecido de
todos, porventura William Wallace, (imortalizado no galardoado filme de 1995 “Braveheart”)
que conseguiu unir vários exércitos numa única força conjunta. Não é de
estranhar por isso que o maior exercício militar realizado na região, tenha por
nome Joint Warrior. Sendo “Joint” referente à natureza conjunta do exercício, englobando as forças aéreas, navais e terrestres.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg58cgox3J1UCK5RUAKJKoPPKIbXVMV7rUPRXfVC-jDJ7my3-9SZ88U-EDPrqN_w3XSElE9MKSjEty8vjEX_OgMmYZIzRkM9gt4xtHNGOf9SYyhVihZfPKyV7sm9yWCsO5cBtlpFqSl2rE/s1600/20150416_Lossiemouth-768.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg58cgox3J1UCK5RUAKJKoPPKIbXVMV7rUPRXfVC-jDJ7my3-9SZ88U-EDPrqN_w3XSElE9MKSjEty8vjEX_OgMmYZIzRkM9gt4xtHNGOf9SYyhVihZfPKyV7sm9yWCsO5cBtlpFqSl2rE/s640/20150416_Lossiemouth-768.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eurofighter Typhoon FGR4</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
De periodicidade
semestral, o Joint Warrior, tornou-se no maior exercício táctico europeu. Prova
disso foram os 55 navios de superfície e submarinos que reuniu na sua primeira
edição de 2015 (15-1), entre 13 e 24 de Abril. Entre eles, pela primeira vez desde
2008, uma participação portuguesa, com a fragata NRP Álvares Cabral e o Lynx
Mk.95 do destacamento “Hooters” da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha
(EHM).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">A guerra no ar</span><o:p></o:p></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4NNf_9APqbRM2IlfBD9yMH38w5Tp9pZS_ZUqtHTrq2gfYu9a0pXguz8OlWANXy-HQD-qEoVD8bqQWa6NuxVJlgJDGoQXtgEj4Sdx15dNvbnfTV13G5Tp3GwGK5pqxHVoQc2LrCIPP7ME/s1600/20150416_Lossiemouth-114.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4NNf_9APqbRM2IlfBD9yMH38w5Tp9pZS_ZUqtHTrq2gfYu9a0pXguz8OlWANXy-HQD-qEoVD8bqQWa6NuxVJlgJDGoQXtgEj4Sdx15dNvbnfTV13G5Tp3GwGK5pqxHVoQc2LrCIPP7ME/s640/20150416_Lossiemouth-114.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parelha de Tornado GR4 da Esquadra XV (R) regressa a Lossiemouth</td></tr>
</tbody></table>
Apesar de ser um exercício
de organização da Marinha do Reino Unido (Royal Navy), o Joint Warrior é um exercício
destinado a treinar os três vectores de força militar: terra, mar e ar.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Edições anteriores contam
com uma extensa lista de esquadras aéreas e aeronaves participantes, tanto internas, como externas, com
especial assiduidade para as francesas, americanas e canadianas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVBH92Vhh7edrgBFtzFvcOnN01lT_SEqUQhM2vkjvucU6c2mEQ7JEHIirsYwWJ6iN0-RBK7P3bzAPNT_MGHiuakGfNOJNpno9M4Fa6RCfrn7oNuiBiV4gyacvNZHSlUYIqwfKxl_7mUKw/s1600/20150416_Lossiemouth-1325.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVBH92Vhh7edrgBFtzFvcOnN01lT_SEqUQhM2vkjvucU6c2mEQ7JEHIirsYwWJ6iN0-RBK7P3bzAPNT_MGHiuakGfNOJNpno9M4Fa6RCfrn7oNuiBiV4gyacvNZHSlUYIqwfKxl_7mUKw/s640/20150416_Lossiemouth-1325.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Typhoon FGR4 à partida para um missão nocturna</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Na versão 15-1
contudo, o esforço de Guerra no Médio Oriente, limitou a presença de caças,
praticamente aos Typhoon e Tornado da RAF (lançados a partir de Lossiemouth) e
aos Hawk da Royal Navy (a partir de Prestwick) e F-16 turcos ( desde Leeming)
na função de agressores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7jsQzhvr6yrWZIJhJeSacYL2pPQw6CYyjZsS77-HtoaMVO0orILR0a9NC3KrqfWz9NC7v7Fswr3Fh_nXgHRgC-NZ6KaIbUkcWbwbu8zh8vLlucw1c1GbE74qVGpGZv080by2g9NEFos/s1600/20150416_Lossiemouth-619.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7jsQzhvr6yrWZIJhJeSacYL2pPQw6CYyjZsS77-HtoaMVO0orILR0a9NC3KrqfWz9NC7v7Fswr3Fh_nXgHRgC-NZ6KaIbUkcWbwbu8zh8vLlucw1c1GbE74qVGpGZv080by2g9NEFos/s640/20150416_Lossiemouth-619.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">CP-140 Aurora canadiano, um P-3C da US Navy e Marinha alemã</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo as aeronaves de
patrulhamento marítimo (MPA) normalmente bastante numerosas, ficaram este ano
reduzidas a cinco unidades, embora bastante diversificadas, incluindo um P-8A
Poseidon (EUA) dois P-3C (EUA e Alemanha), um CP-140 Aurora (Canadá) e um
Atlantique II. A sua actividade foi ainda assim bastante intensa e com as missões
a durarem entre as cinco e as nove horas cada, revezando-se nos céus.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Aeronaves de transporte
actuaram a partir de Marham e os reabastecedores desde Brize Norton.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">A guerra no mar</span><o:p></o:p></b></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTRcB1C-WfaxKbtIbgCAF1PHslVgLSvYj9TjoonBROAzd40s-Z8N03JMauRGePoMoYnnqGIkj_8of6iAx4ngS-_Z_HDU1DPGMID1QNDVn9bujpBRsdYFK9Qta4SVRtWTZW-3vGWyqwpRU/s1600/20150416_Lossiemouth-890.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTRcB1C-WfaxKbtIbgCAF1PHslVgLSvYj9TjoonBROAzd40s-Z8N03JMauRGePoMoYnnqGIkj_8of6iAx4ngS-_Z_HDU1DPGMID1QNDVn9bujpBRsdYFK9Qta4SVRtWTZW-3vGWyqwpRU/s640/20150416_Lossiemouth-890.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Posto de observação do Atlantique francês</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
Os 55 vasos de guerra que
integraram o exercício 15-1, tornam-no o maior de sempre até à data. Simulando
duas forças navais em conflito, sendo a agressora representada pelo Standing
NATO Maritime Group 2 (SNMG2), actuando contra uma força liderada pela Royal
Navy, sob a égide da NATO.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDQ-JMTwH18Tbp1thRgkU_2SCPezj1an2R8nTmkovAHLnDG1rp2bew5W9QVsj3JvWsSeV2GRJqE4tiaBidaYG1OXMK4-bhkZaYmhRuyoPSX1vL9JrZatlqGAwI1tJAW44eL0yp20iPUfs/s1600/20150416_Lossiemouth-1227.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDQ-JMTwH18Tbp1thRgkU_2SCPezj1an2R8nTmkovAHLnDG1rp2bew5W9QVsj3JvWsSeV2GRJqE4tiaBidaYG1OXMK4-bhkZaYmhRuyoPSX1vL9JrZatlqGAwI1tJAW44eL0yp20iPUfs/s640/20150416_Lossiemouth-1227.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um CP-140 Aurora canadiano, presença habitual nos exercícios Joint Warrior</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Se houve lições retiradas
da II Guerra Mundial, a de que os meios aéreos são essenciais para vencer no
mar, é inevitavelmente uma delas. Por essa razão, quer os MPAs de asa fixa com
base em terra, actualmente com capacidade de comunicação em rede com os meios
navais, quer as aeronaves de asa rotativa transportadas pelos próprios navios (Sea
King, S-70B, Lynx, MH-60, SH-60, Merlin, entre outros vários outros modelos),
foram os olhos e os vectores de projecção de força rápida, como se exige a uma
moderna força naval.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibiCnoxIJllBRAUllN8Snlppo9dsNwTwjk6y12ai2Z1jUQ61Vjz2XgnOr4tVcwFH7WfI_XLg2IViiRX0cTRBl919dnDrFk0NTro35UGvBvumgGSxv2006dUAwHOVr_GnzL8J0QO9-uXqA/s1600/20150416_Lossiemouth-863-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibiCnoxIJllBRAUllN8Snlppo9dsNwTwjk6y12ai2Z1jUQ61Vjz2XgnOr4tVcwFH7WfI_XLg2IViiRX0cTRBl919dnDrFk0NTro35UGvBvumgGSxv2006dUAwHOVr_GnzL8J0QO9-uXqA/s640/20150416_Lossiemouth-863-1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Atlantique da Marinha Francesa regressa a Lossimouth após 6 horas de patrulhamento</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">A Guerra em terra</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b></b><br /><b></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipI2EK5HRuJaPG4IU8sG5Uq21A6a_QAJbsEhV6zn_FwAfAeNtJ2Y_QT4bBguV4OBCgfuw_htDj63J1AodrWhyphenhyphenCotEPiHzdxfHQG2kqHk-Bv9NTWCwtBpe3CBBnMg4MRtfYcXe-MiJho1k/s1600/20150416_Lossiemouth-1154.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipI2EK5HRuJaPG4IU8sG5Uq21A6a_QAJbsEhV6zn_FwAfAeNtJ2Y_QT4bBguV4OBCgfuw_htDj63J1AodrWhyphenhyphenCotEPiHzdxfHQG2kqHk-Bv9NTWCwtBpe3CBBnMg4MRtfYcXe-MiJho1k/s640/20150416_Lossiemouth-1154.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sikorsky HH-60G Pave Hawk da USAF</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Tal como a guerra aérea,
as operações terrestres foram este ano secundarizadas pela magnitude das marítimas.
Ainda assim, diariamente foram conduzidas operações de resgate em zona de
combate pelos HH-60G Pave Hawk da USAF (deslocados de Lakenheath para
Lossiemouth). Apache, Chinook, Merlin, Lynx e Puma, com base em terra ou em
navios de desembarque, realizaram missões diurnas e nocturnas em terra,
incluindo fogo real em vários dos campos de tiro da Escócia. C-130 Hercules estiveram
também presentes nas missões de transporte de tropas e/ou carga, sempre que
necessário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">Aparecer sem ser convidado</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b></b><br /><b></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPI9osmxqf1uBPHslwUz4iUboIdeDjOm5r64KTn2VUzhLXDBME9tpWsa0YLd4D_joSCpXMcaA44AjY90YHxGtEpWd4QLYAVfGUv1ZpGHzRgNPj7BM1hMktDnpcHzkCVpplpOAq5ESZbGE/s1600/20150416_Lossiemouth-410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPI9osmxqf1uBPHslwUz4iUboIdeDjOm5r64KTn2VUzhLXDBME9tpWsa0YLd4D_joSCpXMcaA44AjY90YHxGtEpWd4QLYAVfGUv1ZpGHzRgNPj7BM1hMktDnpcHzkCVpplpOAq5ESZbGE/s640/20150416_Lossiemouth-410.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parelha de Typhoon FGR4 equipados com mísseis AIM-132 ASRAAM</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Além das forças e meios
convidados, na primeira edição do Joint Warrior de 2015 compareceram também
alguns não convidados, protagonizando mais um episódio de tensão, nas relações
recentes Leste-Oeste. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tirando partido das condições
definidas pelo Tratado de Armas Convencionais de Viena, uma delegação russa
solicitou comparência na base aérea de Lossiemoouth, precisamente durante a realização
do exercício. Como estranha “coincidência”, puderam ainda presenciar in loco, a
reacção a um alerta aéreo através de uma parelha de Typhoon, em resposta à aproximação
de dois bombardeiros estratégicos Tu-95… russos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">A participação nacional</span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b></b><br /><b></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYYShIy2ArGgmKniwHYqiY4M9yPmZj_fbhGdDS8nx0qzwLniS64q1EMPfW9O5BszKoK9OzzmrwuBsADCgxJGC3aHbCDWLASdJCXBETdK2UovGAchFd-t1nx2vbzFAnZ5opKtDDlATWs/s1600/EHM_6868.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYYShIy2ArGgmKniwHYqiY4M9yPmZj_fbhGdDS8nx0qzwLniS64q1EMPfW9O5BszKoK9OzzmrwuBsADCgxJGC3aHbCDWLASdJCXBETdK2UovGAchFd-t1nx2vbzFAnZ5opKtDDlATWs/s640/EHM_6868.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Colocação de torpedo Mk.46 no Lynx da EHM</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A Marinha de Guerra
Portuguesa marcou presença este ano, tal como referido, no Joint Warrior. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Foi por isso possível ver
o Lynx n/c 19202 da EHM nas funções de guerra anti-submarina (ASW) e
anti-superfície(ASUW), para as quais foi inicialmente concebido e está,
naturalmente, à vontade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Adicionais acções incluíram
ainda missões logísticas, acumulando um total de 08h35 (5h10 min em guerra ASW
e ASUW e 3h25 em transporte logístico).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tanto nas missões
bastante executadas recentemente em cenário real, no domínio das ameaças assimétricas
(pirataria, combate a actividades de tráfico, etc), como na chamada “guerra clássica”,
algo secundarizada durante os anos que sucederam ao fim da Guerra Fria, foi possível
realizar um treino de elevada qualidade e exigência, tirando o melhor partido
da oportunidade de integrar o mais complexo exercício naval da Europa.<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBoSUC7S2pipFmkofMJMVYhNgnzrRVtq7f_v8KJ4QioBWTS590umkcdOwhTz0h7xfSt9D4t0ZUBcJqF7NiJWpO2C44n2yN3q-2IS6igoECuvf8ZpPqbtUL7LdCME606RKYCJlj7i4j8MI/s1600/IMG_6736.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBoSUC7S2pipFmkofMJMVYhNgnzrRVtq7f_v8KJ4QioBWTS590umkcdOwhTz0h7xfSt9D4t0ZUBcJqF7NiJWpO2C44n2yN3q-2IS6igoECuvf8ZpPqbtUL7LdCME606RKYCJlj7i4j8MI/s640/IMG_6736.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fragata da Marinha Portuguesa NRP Álvares Cabral</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O estreitamento de laços
com a Marinha britânica, tem aliás vindo a ser intensificado, com a Armada lusa
a comparecer já depois do Joint Warrior no Operational Sea Training em
Inglaterra, desta feita com a fragata NRP Vasco da Gama, permitindo tirar
partido das reconhecidas capacidades e <i>know how</i> da Royal Navy, para incorporar e
partilhar conhecimentos. Novo regresso está também já agendado para a Escócia,
para a segunda edição de 2015 do Joint Warrior.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Agradecimentos: Marinha
de Guerra Portuguesa<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbDK1uhdMKl7djTbtzq5lS74RabPbBCzbbigg_TWCsaZHGtqYWV2tncIWqi79roLJFpRDeRQz3qOreYkCixVYLQzNBfu51v41SrwArUZH7HVPs5dHCrSgTNLreKQuNRvC6ARsL-xFYMYA/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-91697633666683379842015-02-10T23:03:00.000+00:002015-02-10T23:03:07.014+00:00DOSSIER A-7P CORSAIR II - 5502<div style="text-align: justify;">
Ora aqui está um dos A-7P cuja história
se reveste de algumas particularidades.<br />
Este avião foi "encostado"
algo prematuramente, a 12 de julho
de 1990, ou seja, pouco mais de oito anos depois de ter chegado (no lote dos primeiros nove, em 24
dezembro 1981).<br />
Na altura em que se declarou o seu fi de potencial, falava-se muito no "sacrifício" de
algumas aeronaves ou, empregando um termo que sendo mais "específico" não
deixa de ter o seu quê de macabro, isto é, um avião <u>canibalizado</u> para fornecer peças a outro(s).<br />
Não
há, em bo rigor, como apurar a veracidade desta sentença mas, tendo em conta os
problemas que a frota enfrentou relativamente ao abastecimento de
sobressalentes, a "conclusão" pode afirmar-se como legítima, digamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda assim, este intrépido Sluf voou <b>1039.05</b>
horas com as cores portuguesas, que juntou às 3380.05 que já tinha
voado como A-7A (BuAer 153200) na USNavy, onde iniciou a sua vida em
1968.<br />
Esta foto que se segue (autor não referenciado), de muito
deficiente resolução, é dada como mostrando o A-7A 153200, algures no
início da década de 70, justamente aquele que viria a ser o nosso 5502. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGwbkTkwnhsOfEmTatJV6_yK5-CMYpouoRHJlxeqonq4yJhA20y6jZCXAz3A5y7xR6uF-qlfnafit2ttA2XXJBZ2YTrKm7Y0Y2-28md2qTFW4yiEWM_yPKRFeN1Q99XwbqFjMe-JIjqs0/s1600/153200-5502.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGwbkTkwnhsOfEmTatJV6_yK5-CMYpouoRHJlxeqonq4yJhA20y6jZCXAz3A5y7xR6uF-qlfnafit2ttA2XXJBZ2YTrKm7Y0Y2-28md2qTFW4yiEWM_yPKRFeN1Q99XwbqFjMe-JIjqs0/s640/153200-5502.jpg" height="267" width="640" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Nesta
outra imagem (autor não identificado), rara e a cores, vemos o A-7A
BuAer 153200 a ser reabastecido por um A-3 Skywarrior. Notar que o A-7
tem apenas montada uma das três estações da asa visível.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwMBL3rBrgP2q_GelvoIfoImZOzyd1Z79QMKNTw7bJFMlK8Ac58F9xLEqYgKLfMa-PDJ7Vfo1VyQ3xosguMtk2Jj5-dfVGO9oo0snYGBvaFUnz_xz6GrFuQipOSA0DiWoVihnb3W8NOog/s1600/153200-5502_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwMBL3rBrgP2q_GelvoIfoImZOzyd1Z79QMKNTw7bJFMlK8Ac58F9xLEqYgKLfMa-PDJ7Vfo1VyQ3xosguMtk2Jj5-dfVGO9oo0snYGBvaFUnz_xz6GrFuQipOSA0DiWoVihnb3W8NOog/s640/153200-5502_o.jpg" height="434" width="640" /></a></div>
<br />
O
avião foi retirado para o AMARC em novembro de 1977 e em maio de 1980
foi para modificação na Vought, para depois integrar o primeiro lote que
operaria em Portugal.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<u><b>FACTOS E IMAGENS DO 5502</b></u></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Esta
foto (Slide CAVFA/Col. ALuís) mostra uma formação cerrada, em parelha,
em que o 5502 surge em primeiro plano, como asa. O registo terá sido
obtido ainda nos "primórdios" da operação do A-7P, uma vez que olhando
os aviões, tudo parece ainda cheirar a tinta fresca!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA22oyWrkViGGPVTirEbpvNcIVkYz5gOth8YCD48prVGipKviLCmnwnYG6nNCPJDiVfNiX8CitLUXwQ4IdwguaSQSD9cobjkiVSQZjNrLDHix65vlrfdqaIM503IWbKTdmOWktjBQaPcY/s1600/1398074_626899180700403_929201762_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA22oyWrkViGGPVTirEbpvNcIVkYz5gOth8YCD48prVGipKviLCmnwnYG6nNCPJDiVfNiX8CitLUXwQ4IdwguaSQSD9cobjkiVSQZjNrLDHix65vlrfdqaIM503IWbKTdmOWktjBQaPcY/s640/1398074_626899180700403_929201762_o.jpg" height="420" width="640" /></a></div>
<br />
Na imagem que se segue (<b>autor:</b> Marc Van Zon/Airliners.net), algures
em 1987, vemos o 02 na linha da
frente da Esquadra 304 - Magníficos, na zona onde hoje está a Porta
d'Armas da BA5, com o avião já em <i>wrap around </i>integral e com as marcas junto ao <i>canopy</i>
com o aspeto que seria uniformizado a toda a frota, provavelmente
depois de ter sido submetido a uma grande inspeção nas OGMA. O avião
apresenta, também, simbologia da Esquadra 304 - Magníficos, na deriva,
um pouco acima da bandeira e da matrícula.<br />
Notar que o avião não tem sob as asas as estações 2 e 7.
Durante alguns anos, uma boa parte dos A-7P não tiveram montadas essas 2
plataformas de armamento.<br />
Ao que se conseguiu apurar, não houve nenhuma
razão especial para tal, muito embra se especulasse na altura que seria para
diminuir o peso dos aviões ou porque, na sua maioria, as missões
operacionais prescindiam desses dois elementos. Este facto
não "colou", uma vez que aos poucos, foram reintroduzidas essas estações, retomando-se então a configuração normal e de raíz no A-7.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGml1RZLmGsEtAMer5mDqbSpXL9c3L5UWAxjHFnE7uNex2CWHkk8cLmcWFSd4NDRnVmFsloLf8fuc1fk2uCLLBk2PF3IC09kudnushyCsRgR0jVuS_ojPcHN8e9Us8yqR-ZANpZHHDorg/s1600/5502-1987.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGml1RZLmGsEtAMer5mDqbSpXL9c3L5UWAxjHFnE7uNex2CWHkk8cLmcWFSd4NDRnVmFsloLf8fuc1fk2uCLLBk2PF3IC09kudnushyCsRgR0jVuS_ojPcHN8e9Us8yqR-ZANpZHHDorg/s640/5502-1987.jpg" height="432" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A foto seguinte (<b>autor: </b>Klemens
Hoevel/Airfighters.net) reporta-nos para um "Squadron Exchange"
realizado na Alemanha, em 1988 e nela vemos em primeiro plano o 5502,
acompanhado de mais 3 aviões (5515, 5548 e 5519).<br />
Nesta foto vemos
o avião equipado com dois depósitos suplementares de combustiível,
curiosamente as únicas "partes" do A-7P que ostentaram o esquema de
pintura B, que consistia no ondulado a separar as superfícies
castanho/verdes e o cinza claro das inferiores. Este esquema nunca
chegou a ser adotado nos nossos Corsair II. Mais uma vez, observe-se a
ausência da estação 2 e 7...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw1j1HU3Sv2fP3T0KSgJ702fnKLCQ89QNlKfW0YSJIASm0TzcGaD4UO7W-jJFXgpoVGhJbuN2PNMODXbHM8tDl-kUv-3tSDaglJCqHF0JZSmyz8zivy2vQMk54CfFa11nS8fU0Vhncy1g/s1600/photo_76764Ago88Ger.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw1j1HU3Sv2fP3T0KSgJ702fnKLCQ89QNlKfW0YSJIASm0TzcGaD4UO7W-jJFXgpoVGhJbuN2PNMODXbHM8tDl-kUv-3tSDaglJCqHF0JZSmyz8zivy2vQMk54CfFa11nS8fU0Vhncy1g/s640/photo_76764Ago88Ger.jpg" height="434" width="640" /></a></div>
</div>
<br />
Mais
uma imagem do 5502, em pleno voo e com a mesma configuração da foto
anterior. Foto obtida algures em 1988 e sem autor identificável.
(Digitalização de revista)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkpeWR7wHWMP3yQladFgzN-og6wttPu6hQVkP0idPRDf6SWcqSW97_xSjaEHwwCc-DjD6oACeJvo4zWex-w8XA9EgcgBdSwbVJ0L9-b8UCKB68K48UueHxQgXp-lZXGh56kcWLaZ5x2kk/s1600/680301_626897454033909_2021232236_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkpeWR7wHWMP3yQladFgzN-og6wttPu6hQVkP0idPRDf6SWcqSW97_xSjaEHwwCc-DjD6oACeJvo4zWex-w8XA9EgcgBdSwbVJ0L9-b8UCKB68K48UueHxQgXp-lZXGh56kcWLaZ5x2kk/s640/680301_626897454033909_2021232236_o.jpg" height="294" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Aqui
por baixo, a liderar uma formação com os aviões 5536 à esquerda, 5538 á
direita e o 5514 em primeiro plano. (Digitalização de revista - sem
autor definido e cedida por Paulo Moreno).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCUAEkcdmQ7ob5yqhKuPoVik2zxa5TsSnHCdaHBe8dedN3quhKspoCBTfe5k7qK-sWXuqQ3VJZLfPj83587DijlLGcQoEL7YJwoRGL74sPx8ZpCpn5JvtseP4iXa-_BmcbQzuI5mVsurY/s1600/5502form.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCUAEkcdmQ7ob5yqhKuPoVik2zxa5TsSnHCdaHBe8dedN3quhKspoCBTfe5k7qK-sWXuqQ3VJZLfPj83587DijlLGcQoEL7YJwoRGL74sPx8ZpCpn5JvtseP4iXa-_BmcbQzuI5mVsurY/s1600/5502form.jpg" height="440" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O
5502 pode ainda ser visto, no presente, bem longe de Portugal, mais concretamente na
Polónia, na cidade de Cracóvia, preservado no Museu Lotnictwa, conforme
atesta a foto seguinte (<b>autor:</b> Luís Vaz/Planespotters.net) O
avião está visivelmente em não muito bom estado, faltam-lhe as estações 1
e 8 e notam-se alguns maus-tratos provocados pela degradação da célula
em si e pela ação dos elementos. Ainda assim, é sempre bom "manter"
estas máquinas para a memória futura!</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFsPwnxGY28SgLqrqkoWKm6-b_BHp71l5bWKVD96_yn54oLDRO4WIYMd0qjxSJfV0hbi_L7A4JJ3DoujpY6K_7s4y3Fw7TjB3KH4Hn8XhhFTl3v0bSgJ19Hd7WRncZNWp65rrPo8GtGUE/s1600/5502.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFsPwnxGY28SgLqrqkoWKm6-b_BHp71l5bWKVD96_yn54oLDRO4WIYMd0qjxSJfV0hbi_L7A4JJ3DoujpY6K_7s4y3Fw7TjB3KH4Hn8XhhFTl3v0bSgJ19Hd7WRncZNWp65rrPo8GtGUE/s640/5502.jpg" height="435" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_zWJn7nfjhqbzJ1LLw8GLvhyHKvT7Kj29rM_zFcy-EtaxZC-Yx07uIc0OhQ03SK1Hy7gaA5mVPsZT7oiGp0F40jg2_VSOGQTPz4aqQbUhb4UwVPRSA3eAc0tqejbyM33vaNYk60OP-8V0/s1600/pfop.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_zWJn7nfjhqbzJ1LLw8GLvhyHKvT7Kj29rM_zFcy-EtaxZC-Yx07uIc0OhQ03SK1Hy7gaA5mVPsZT7oiGp0F40jg2_VSOGQTPz4aqQbUhb4UwVPRSA3eAc0tqejbyM33vaNYk60OP-8V0/s1600/pfop.jpg" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-3518165153370494002014-11-16T20:33:00.000+00:002016-09-21T15:59:18.658+01:00DOSSIER A-7P CORSAIR II - 5501<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidSDTg_9kVTLRzuXpRKbpTDHCU1SO2E8YMVZM6xhIxBFFOJ37DYcrisFU0PBYrVVSgxyVTbJd4m9NwVVbnFH-Don3W1QX_ElLyQzQ93iGwgwy1uZibbkXYDsuZ8yb2UPSZOCDhs2rn1uo/s1600/5501.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="483" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidSDTg_9kVTLRzuXpRKbpTDHCU1SO2E8YMVZM6xhIxBFFOJ37DYcrisFU0PBYrVVSgxyVTbJd4m9NwVVbnFH-Don3W1QX_ElLyQzQ93iGwgwy1uZibbkXYDsuZ8yb2UPSZOCDhs2rn1uo/s640/5501.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Esta fotografia (resultante de um <i>scanning</i>)
foi, provavelmente aquela que mais mostrou o A-7P ao mundo. Não só por
se tratar do 5501 - o primeiro avião da série de 50 - como por ser uma
imagem que revelava bem como era o Sluf lusitano.<br />
Foi amplamente
divulgada, tendo em conta que naquela época (início da década de 80) a internet era um sonho
distante - pelo menos no seu modo generalizado como hoje existe - e
portanto, os órgãos de comunicação usavam repetidamente o que tinham à
mão, para ilustrar as suas publicações relacionadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Devido
aos contornos polémicos da sua aquisição (que aquisição de material
militar não é polémica em Portugal?), o A-7P cedo reuniu à sua volta uma
curiosidade muito particular e esta fotografia foi durante muito tempo a
resposta a esse desejo.<br />
Depois, a introdução do A-7P viria a marcar um importante salto tecnológico no que respeitou à operação de uma aeronave de combate de uma geração e respetivo miolo, já bastante à frente do F-86 e do Fiat G-91. Com ela, novos conceitos que vieram alterar o <i>satos qu</i>o relativo aos aviões de combate utilizados durante muitos anos, inclusivamente nas operações ultramarinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Este
avião em particular, voou de 1981 até 1985, ano em que se envolveu num acidente
(colisão em voo) com o 5505, na Bélgica, a 1 de julho, quando voava numa
missão composta por quatro aviões e rumava à Base Aérea de Liége, para
um Squadron Exchange <b><span style="font-size: x-small;">(1)</span></b>. As duas aeronaves (<u>5501</u> e 5505) ficaram totalmente destruídas.</div>
<div style="text-align: justify;">
O 5501 chegou a Portugal com 4543.25 horas de voo, tinha como <b>BuAer original 154352</b> (célula A-7B) e voou 523.40 horas ao serviço da Força Aérea Portuguesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><b>(1)</b> A-7P Corsair II - Rui Brito Elvas, 1999 </span></div>
<div style="text-align: right;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><u><b><span style="font-size: large;">FACTOS E IMAGENS DO 5501</span></b></u></span></div>
<br />
A
célula original americana - 154352 A-7B foi armazenada no AMARC em novembro
de 1977, depois de o avião ter voado mais de 4500 horas na USNavy e tendo sido empregue na
guerra do Vietname.<br />
Foi depois enviada para transformação em A-7P em abril de 1980.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirImYYghGJTd4iqVlkfzoljP_nMkGtbBsy_IWbkc3yg3NprMxozMFZXxSofPZ2Le-fLQMXY25A8rW3xVxwDkW95WKSZaXcIqscPFXr4QLEAxgS6Y-xo0CVLKtD0vuKPH0-9f13_VNiK607/s1600/5501.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirImYYghGJTd4iqVlkfzoljP_nMkGtbBsy_IWbkc3yg3NprMxozMFZXxSofPZ2Le-fLQMXY25A8rW3xVxwDkW95WKSZaXcIqscPFXr4QLEAxgS6Y-xo0CVLKtD0vuKPH0-9f13_VNiK607/s1600/5501.jpg" width="640" /></a> <br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Cá está o A-7B 154352 que viria a ser o 5501 português.</span></div>
<br />
<br />
A fotografia seguinte (<b>crédito</b>:
Arquivo-CAVFA/col. AL) foi obtida no dia da chegada dos primeiros 9
aviões a Monte Real, em 24 de dezembro de 1981, depois do famoso voo <i>ferry</i> Dallas-Lajes-Monte Real. O 5501 vinha nesse lote, juntamente com os A-7P s/n 5502 a 5506, o 5509 e o 5511. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnEDa536i7zl8no0BtkQlbecOg3SMnpCw4QPLSQYksTJAQ-ODAzOZYj1oIZuwsK_EWy1godPAdZhtHc2SSh7-WxFCtFRiBcD70YY9wVTgUBaGH2Sf-aqAKBjm3RvzTBBRVtu8g7-ekNvk/s1600/A7P-01-PB.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnEDa536i7zl8no0BtkQlbecOg3SMnpCw4QPLSQYksTJAQ-ODAzOZYj1oIZuwsK_EWy1godPAdZhtHc2SSh7-WxFCtFRiBcD70YY9wVTgUBaGH2Sf-aqAKBjm3RvzTBBRVtu8g7-ekNvk/s640/A7P-01-PB.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Mais duas fotos do 01,
no dia da chegada a Monte Real. Na foto a cores, o 01 isolado e em
baixo, os primeiros 9 aviões na Bravo de Monte Real, com o 01 em primeiro plano.<br />
(Sem autor definido, mas provavelmente o célebre "Barbeiro e fotógrafo da BA5").<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ6u4FpEsX__09DHSIlcOLRW01emYNnjW8UfWpc6SJTnhXt30UGw7zwsgNQaKaHX12pm3XHeKhFKXsXQ_z5nGYAF5qGh73ZcvBRtUDtWB9AnzwIIjyahmLbMSJHs4qw1dyUC2qILwZHDk/s1600/5501-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ6u4FpEsX__09DHSIlcOLRW01emYNnjW8UfWpc6SJTnhXt30UGw7zwsgNQaKaHX12pm3XHeKhFKXsXQ_z5nGYAF5qGh73ZcvBRtUDtWB9AnzwIIjyahmLbMSJHs4qw1dyUC2qILwZHDk/s640/5501-2.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOeUN6-F0FLjMkrz76L_f5ZF8pTzp3EniFCSZkwehQzPyjZXKMsHwsLjiVb3we2B1K_r_7d1lHm7TIFzuvjq1IWh9mXRa2cxbs3xpB9WQD3iR32HWE7m79zZgNUHJBtyXUbPuZgh0A98/s1600/94908256zp1-5501.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOeUN6-F0FLjMkrz76L_f5ZF8pTzp3EniFCSZkwehQzPyjZXKMsHwsLjiVb3we2B1K_r_7d1lHm7TIFzuvjq1IWh9mXRa2cxbs3xpB9WQD3iR32HWE7m79zZgNUHJBtyXUbPuZgh0A98/s640/94908256zp1-5501.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A foto seguinte (autor: <b>John Donnell</b>)
apresenta o 01 já com os dígitos "01" nas portas do trem principal. A
imagem não está localizada, mas pelo cenário envolvente, será algures
numa base aérea europeia, na altura em que o A-7P começou a ocupar o
papel de principal "embaixador" da Força Aérea Portuguesa e de Portugal
nos exercícios e eventos aeronáuticos europeus.<br />
Notar que os depósitos não não estão montados nas estações 3 e 6, como eram mais "normal", mas na 1 e na 8. <br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXVgdTgOJEIt-CA1wJdBAMocYlgDDnjluz8FEzMXxbJQU8c3ndGMDrlQafwM0eRhOoX8AV95UpdgwvyPj2NGM_eXXQvyndUJkzLb_CqB4oenTh_B85BeEHQC8TPQGH0QXac3VOvHeipcc/s1600/01-John-Donnell.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXVgdTgOJEIt-CA1wJdBAMocYlgDDnjluz8FEzMXxbJQU8c3ndGMDrlQafwM0eRhOoX8AV95UpdgwvyPj2NGM_eXXQvyndUJkzLb_CqB4oenTh_B85BeEHQC8TPQGH0QXac3VOvHeipcc/s640/01-John-Donnell.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Edição: </b>Pássaro de Ferro</span></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghgb0dX4yBfzTWudEj2mbtI8wVDSakzzI8Rgg3DeB-jbuWVdW0SL8-xIEdAPrtWhiFXStQfOZbSj0rpDw_lutMMGXfdiVLI7HEtWFtEIIrhsfBtDK9OyGXZT765y5T0LprngK3Ga7SjXjt/s1600/pfop.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghgb0dX4yBfzTWudEj2mbtI8wVDSakzzI8Rgg3DeB-jbuWVdW0SL8-xIEdAPrtWhiFXStQfOZbSj0rpDw_lutMMGXfdiVLI7HEtWFtEIIrhsfBtDK9OyGXZT765y5T0LprngK3Ga7SjXjt/s1600/pfop.jpg" /></a></div>
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-75636769017254480892014-03-23T22:07:00.001+00:002021-12-25T11:42:35.691+00:00A RENOVAÇÃO DA AVIAÇÃO DE COMBATE PORTUGUESA - Depois da Guerra do Ultramar (1974-1984)<div style="text-align: justify;">
<b>Texto: </b>José Matos<b><br /></b>Artigo publicado na revista <b>Mais Alto</b> de Mai/Jun 2013 e na revista <b>Aeronautica & Difesa</b> (Itália) de Dez. 2013 <b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdpwt41bbfdVtWqQ7hDzxKY3nt0HYUwLQNmGIndHUtDXw2f9WWP4EfIxCAhLwPwqPGkogy2Pb34OcHrpbonBz8kJ1y7ziMiPgJkn07QzJt3dduyfzcxQwjrdtXyorDfScPbqMt2DUHG6o/s1600/Untitled-20.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdpwt41bbfdVtWqQ7hDzxKY3nt0HYUwLQNmGIndHUtDXw2f9WWP4EfIxCAhLwPwqPGkogy2Pb34OcHrpbonBz8kJ1y7ziMiPgJkn07QzJt3dduyfzcxQwjrdtXyorDfScPbqMt2DUHG6o/s1600/Untitled-20.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fiat G.91 R/3 da FAP</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><b>Depois do fim da Guerra do Ultramar, Portugal precisava de renovar toda a aviação de combate, ultrapassada para o teatro de operações europeu. Aliado dos EUA, Portugal contava, essencialmente, com o apoio norte-americano para modernizar a sua força de combate aéreo. O caça preferido da Força Aérea era o Northrop F-5 Tiger II, mas por razões financeiras, a escolha recairia sobre o Vought A-7 Corsair II. O presente artigo revela os meandros desta escolha e o esforço que Portugal fez para actualizar a vertente militar da sua aviação. </b></div>
<br />
<b></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b>
</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQTZc7Js86fp8LmxIS8vobydiQ4mP6HkIYVH4MxaMVibe6NTZB9-DMhfdvju5prJMbZEGJ0RwiGYJdGeN-XkbE61FadWaJw9fdq7bJIZJ8pEgGR75D_9RaszcUM3b1H_TpMFMFIe0KsQ/s1600/F86-935.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQTZc7Js86fp8LmxIS8vobydiQ4mP6HkIYVH4MxaMVibe6NTZB9-DMhfdvju5prJMbZEGJ0RwiGYJdGeN-XkbE61FadWaJw9fdq7bJIZJ8pEgGR75D_9RaszcUM3b1H_TpMFMFIe0KsQ/s1600/F86-935.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">F-86F em Monte Real na década de 70 Foto: Arquivo BA5</td></tr>
</tbody></table>
<br /><div style="text-align: left;">Com o fim da guerra em África, tornou-se evidente que a Força Aérea Portuguesa (FAP) precisava urgentemente de ser renovada, pois as aeronaves de que dispunha estavam desgastadas não só pelo esforço da guerra como eram obsoletas no contexto europeu. Começando pela aviação de caça há muito tempo que a FAP precisava de um caça moderno capaz de assegurar as necessidades de defesa aérea do país, entregues na altura ao velho F-86F Sabre, da Esquadra 201 dos Falcões, em Monte Real. A falha já era evidente no tempo da guerra colonial, mas o esforço de guerra em África não tinha gerado qualquer solução de substituição. Poucos F-86 estavam operacionais (em 1975 eram referenciados 12 aparelhos em condições de voo)<span style="font-size: x-small;">(1) </span> e os planos da Força Aérea apresentados a nível da NATO apontavam para a sua substituição até finais de 1976 por “16 aviões do tipo caça-bombardeiro de modelo não especificado”. <span style="font-size: x-small;">(2)</span></div></div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Além do Sabre, a aviação de combate portuguesa contava também com o Fiat G.91 R/4 comprado na Alemanha para ser usado em África em operações COIN (contra-insurreição) e que estava de volta a Portugal com o fim da guerra. Embora tivesse sido muito útil em operações de contra-guerrilha, o Fiat era também um avião completamente ultrapassado para o teatro de operações europeu, que precisava de ser substituído rapidamente. Pouco antes da revolução de Abril de 1974, que levou à mudança do regime, o governo anterior tinha tentado adquirir novos aviões de combate em França tendo realizado vários contactos para a compra de aviões Mirage. O famoso avião de combate francês <a href="http://passarodeferro-operations.blogspot.pt/2014/01/a-historia-secreta-dos-mirage.html">tinha sido equacionado seriamente pela Força Aérea</a> e a venda do avião chegou mesmo a ser autorizada pelo primeiro-ministro francês Pierre Messmer <span style="font-size: x-small;">(3)</span>, mas a proposta francesa não agradava ao Governo português, por causa das restrições que a França impunha quanto ao estacionamento dos aviões na Guiné e em Cabo Verde. Além da hipótese francesa, tinha surgido também uma oferta de uma empresa alemã para a compra de aviões F-5E, mas devido ao embargo de armas que pendia contra a Portugal, a proposta seria retirada e, em sua substituição, apresentada a solução de comprar aviões F-104 provavelmente alemães. Estava também em estudo a hipótese de comprar aviões Fiat G.91 Y em Itália para reforçar o dispositivo aéreo em África. O interesse nesta versão do Fiat era expressivo em 1974, depois da Força Aérea constatar que era impossível adquirir a versão R/3 de origem alemã. Os planos da Força Aérea apontavam para a compra de 18 aviões G.91Y com sobressalentes, motores de reserva e equipamento auxiliar por 58,14 milhões de dólares ou 1,541 milhões de contos ao câmbio da época. Os aviões seriam todos entregues até finais de 1975 com o primeiro avião a ser entregue em Fevereiro.<span style="font-size: x-small;">(4)</span> Em Maio de 1974 tem lugar em Lisboa a primeira reunião com delegados da Aeritalia para pedir elementos técnicos sobre o avião. <span style="font-size: x-small;">(5)</span> Um mês depois decorre uma segunda reunião para se esboçar o programa de aquisição, mas com a guerra de África prestes a terminar a compra é cancelada pelo Governo português. O novo regime político surgido da revolução de Abril de 74 não tinha como prioridade a modernização das forças armadas, nem recursos económicos para tal e estava especialmente interessado em sair de África o mais rápido possível. Sendo assim, a FAP contava essencialmente com o apoio norte-americano para modernizar a sua força de combate, pois só a partir das contrapartidas da utilização da base aérea das Lajes, nos Açores, seria possível obter verbas para tais planos.</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0gAGfJEwY88UKQokMTXWxfLzrsOlbZ8BNa-ZaXqmBVyogmsV9BoKV9MdpzONaR6D63v_iuO4NgTxN-jUj4yKXyRPUHaHzkGsM3IRwpQEXrNGozPGNaO1zaYbg7mXFE2vBWJF39WdfUh0/s1600/F-5E-FAP-Paulo-Alegria.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0gAGfJEwY88UKQokMTXWxfLzrsOlbZ8BNa-ZaXqmBVyogmsV9BoKV9MdpzONaR6D63v_iuO4NgTxN-jUj4yKXyRPUHaHzkGsM3IRwpQEXrNGozPGNaO1zaYbg7mXFE2vBWJF39WdfUh0/s1600/F-5E-FAP-Paulo-Alegria.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O esquema de pintura planeado para os F-5 que Portugal não chegaria a adquirir Ilustração: Paulo Alegria</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h4 style="text-align: left;">
Os planos da Força Aérea</h4>
<div style="text-align: left;">
Os primeiros contactos a este nível são realizados logo em Junho de 1974, entre o então Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Diogo Neto e o coronel Wilkerson, chefe da secção do Military Assistance Advisory Group (MAAG) sedeado na embaixada americana, em Lisboa. Na manhã do dia 5 de Junho, Diogo Neto recebe no seu gabinete Wilkerson e dá-lhe conta dos planos que tinha para a FAP. A nível da aviação de combate, o objectivo da Força Aérea era ter duas esquadras, uma equipada com o F-5E Tiger II e outra com o F-4E Phantom. Além disso, desejava também o Northrop T-38A Talon para substituir o T-33 na função de treinamento e o T-41 Mescalero para substituir o velho Chipmunk. Surpreendido com a magnitude do pedido, Wilkerson promete fazer chegar os planos portugueses à Administração americana, lembrando, no entanto, que o embargo de armas continuava nessa altura em vigor contra Portugal e que seria muito difícil tais intenções de reequipamento serem satisfeitas pelos americanos. Na resposta, Diogo Neto salienta que os aviões a adquirir são apenas para uso no continente europeu e que a Força Aérea pretende retirar do Ultramar de forma faseada. É também abordada a questão de como iria Portugal pagar tais aviões, um problema que na visão do general Diogo Neto devia ser resolvido no âmbito das negociações do acordo da base das Lajes, algo que ultrapassava obviamente o âmbito do MAAG, o que é dito claramente pelo coronel Wilkerson. <span style="font-size: x-small;">(6)</span> No comentário que faz depois ao Departamento de Estado acerca desta reunião, a embaixada americana em Lisboa considera genuínas as preocupações portuguesas em modernizar a Força Aérea, estranha, no entanto, a ausência de referência a aviões de luta anti-submarina como o P-3 Orion, que já tinham sido pedidos pelas autoridades portuguesas a Washington, ainda antes do 25 de Abril. <span style="font-size: x-small;">(7) </span>Apesar do comentário de Wilkerson, a verdade é que o P-3 também fazia parte dos planos de modernização da FAP, pois o próprio Diogo Neto o tinha incluído numa lista de material a incluir num futuro acordo de assistência com os EUA. <span style="font-size: x-small;">(8)</span> O documento datado de 3 de Junho previa a aquisição durante um período de 4 anos de 165 aeronaves para a Força Aérea dos mais variados tipos, como se pode ver pelo quadro, que consta do referido memorando. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-PkTrN2XQF4ZdJvylu4jPAiJxgi9J2ctCJs-4Hk4fkXxLdZCS2AfNneuph5QGUSAlSpSXySHJGnx1YI9chtmwFY_uxFZmX6C6nNjVsTHvOXx5DbTeM9YvKa2JWfVVMC_jzov0Trh-5-w/s1600/Untitled-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-PkTrN2XQF4ZdJvylu4jPAiJxgi9J2ctCJs-4Hk4fkXxLdZCS2AfNneuph5QGUSAlSpSXySHJGnx1YI9chtmwFY_uxFZmX6C6nNjVsTHvOXx5DbTeM9YvKa2JWfVVMC_jzov0Trh-5-w/s1600/Untitled-2.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Pouco tempo depois, a 30 de Julho, decorre uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre as necessidades militares a incluir num acordo sobre a base dos Açores, e, no dia seguinte, o brigadeiro João Pinheiro, adjunto do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), faz chegar a este ministério uma lista do material a pedir no âmbito de um futuro acordo.<span style="font-size: x-small;">(9)</span> No caso da Força Aérea são pedidos 16 F-5E, com sobressalentes e material de apoio, além de 16 aviões T-38A, 20 T-41A e 12 helicópteros de combate AH-1Q, igualmente com sobressalentes e material de apoio. Tudo isto por um valor estimado de 4,3 milhões de contos (165 milhões de dólares). Diogo Neto apresentava assim um plano mais realista para a modernização da Força Aérea, pois era óbvio que o número de aviões previsto no documento de Junho excedia claramente qualquer apoio que os EUA estivessem dispostos a prestar a Portugal.</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRuGKF_CSDetQcqx8LtNGMKVOfVWgX1kf66UIwFht4eUfRvqW6qMSVxh37v_86-Is0-PUzwc8sUBB2rMTfdY7_PNH9x9RHbTO9dqSJR3ZiBqN2PmlzrCedAJxZzFuUeYKgy8gBAl9l82Q/s1600/1034.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRuGKF_CSDetQcqx8LtNGMKVOfVWgX1kf66UIwFht4eUfRvqW6qMSVxh37v_86-Is0-PUzwc8sUBB2rMTfdY7_PNH9x9RHbTO9dqSJR3ZiBqN2PmlzrCedAJxZzFuUeYKgy8gBAl9l82Q/s1600/1034.jpg" style="cursor: move;" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os primeiros T-38 recebidos usaram os números de cauda americanos por algum tempo Foto: Arquivo BA5</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h4 style="text-align: left;">
A chegada de novos Fiats</h4>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Além das contrapartidas da base das Lajes, Portugal contava também com a ajuda da República Federal da Alemanha (RFA), no âmbito dos acordos da base de Beja, usada pela Luftwaffe. Em Novembro de 1975 é negociado em Bona, um protocolo para o fornecimento a Portugal de 6 aviões Fiat G.91 T/3 (bilugar de treino) com sobressalentes, equipamento de terra e de ensaio e respectiva documentação<span style="font-size: x-small;">(10)</span> e também 12 jactos monolugares da versão R/3, provenientes da LeKG 42, em Pferdsfeld, que a Luftwaffe estava a deixar de usar. É também autorizada a formação de pessoal na Alemanha. A 12 de Dezembro, o jornal alemão Die Welt, publica uma notícia sobre o assunto referindo que os Fiat bilugares foram oferecidos pelo Governo alemão depois de “um pedido de auxílio urgente do Governo português.” O jornal cita o próprio ministro alemão da Defesa, Georg Leber, que considera que a Força Aérea tem sido um factor de estabilidade em Portugal mantendo-se distante das tendências de esquerda extremistas, que grassavam no país. Ainda segundo este jornal, Portugal pretendia os aviões emprestados, mas Bona optou pela oferta.<span style="font-size: x-small;"> (11)</span> Entretanto, o número de aviões monolugares é depois aumentado para 14.</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBVd3q3OhonLKz-YycPzRfXaWK-Ri2FWiY_Pec8Dy9tlCNddjM_x-FeSThpyjiaphqc83S-mKdpfGx8ezupDrI7kViqeflpjhEgiD5GrjtCh_Drw2va1kPVy_paXQtuSh0KNLhPA_fheA/s1600/Fiat-G.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBVd3q3OhonLKz-YycPzRfXaWK-Ri2FWiY_Pec8Dy9tlCNddjM_x-FeSThpyjiaphqc83S-mKdpfGx8ezupDrI7kViqeflpjhEgiD5GrjtCh_Drw2va1kPVy_paXQtuSh0KNLhPA_fheA/s1600/Fiat-G.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Fiat G.91 R/3 com a pintura alemã com que chegaram a Portugal</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: left;">
Os bilugares chegam a Portugal em Março de 1976, enquanto que os monolugares chegam a 12 de Julho desse ano. Mas depois desta última entrega, a Força Aérea constata que o estado de manutenção dos R/3 está longe de satisfazer as promessas acordadas com os alemães. Dos 14 aviões fornecidos, 9 deles não estavam em condições de operação por falta da revisão IRAN, quanto aos restantes 5 podiam voar sem problemas, mas só até Janeiro de 1977. A situação dos aviões deixa, obviamente, insatisfeita a Força Aérea, o que leva o Subchefe do Estado-Maior da Força Aérea (Logística e Administração), o brigadeiro Lemos Ferreira, a queixar-se junto da Delegação Militar Alemã em Portugal (DMAP) referindo que a FAP não tinha qualquer interesse em receber “aeronaves não utilizáveis” e que se não for encontrada uma solução adequada para o problema, “dentro de pouco tempo a questão será do conhecimento público, o que certamente acarretará reacções negativas contrárias à NATO e ao Ocidente em geral, para além de todas as especulações de ordem política que certamente lhe estarão associadas”.<span style="font-size: x-small;">(12)</span> O problema será depois ultrapassado com a concordância da Alemanha para que a revisão IRAN se faça na Dornier <span style="font-size: x-small;">(13)</span>. Os aviões serão depois modernizados nas OGMA, especialmente nos sistemas de comunicação, identificação, navegação e armamento recebendo um série de esquipamento que não constava nas versões alemãs. Mas a chegada dos novos Fiat, não resolve a carência de aviões modernos, o que afecta seriamente a Força Aérea, no âmbito operacional.</div>
<h4 style="text-align: justify;">
</h4>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-bKuS8ZKhcGz9IdKO5nN4f5MRXo43ktYgb2QqG8KeblFkeQvnF-GS4npsw6rXe1PwVI3CEgUrvTrGKDvgWbYZsZ1jX_pvJyJoZLNlnBa3Qmc_Q1st-5gUxMTtBXFqXdLwVCqlgbJSQBw/s1600/Paulo-Alegria-Fiat-G-91-R3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-bKuS8ZKhcGz9IdKO5nN4f5MRXo43ktYgb2QqG8KeblFkeQvnF-GS4npsw6rXe1PwVI3CEgUrvTrGKDvgWbYZsZ1jX_pvJyJoZLNlnBa3Qmc_Q1st-5gUxMTtBXFqXdLwVCqlgbJSQBw/s1600/Paulo-Alegria-Fiat-G-91-R3.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O último esquema de pintura usado pelos G.91 portugueses</td></tr>
</tbody></table>
<h4 style="text-align: left;">
Preocupações na NATO</h4>
<div style="text-align: left;">
A situação portuguesa é seguida com preocupação na NATO. Podemos ver isso num telegrama secreto de 21 de Novembro de 1975 em que a delegação americana na NATO manifesta várias incertezas quanto à capacidade portuguesa de cumprir os seus compromissos junto daquela organização.<span style="font-size: x-small;">(14) </span> O documento refere que Portugal tem a intenção de substituir o velho Sabre por um avião como F-4E Phantom ou em alternativa o F-5E Tiger II, mas as autoridades americanas consideram que o A-7D Corsair ou a A-4N Skyhawk seriam mais aconselháveis para funções de ataque marítimo do que os primeiros. No contexto europeu da época, Portugal era um país de retaguarda e, em caso de conflito com os países de Leste, teria de receber reforços americanos, tanto por via marítima, como por via aérea. Nesse papel teria como missão principal garantir abertas as linhas de suprimentos pelo Atlântico actuando contra navios de superfície, sendo a Força Aérea um vector importante nessa função. Neste sentido, Portugal precisaria mais de um avião com capacidade de ataque marítimo, sendo o Corsair ou Skyhawk as escolhas mais acertadas, na opinião americana. </div>
<div style="text-align: left;">
Mesmo sem saber quanto vai receber de ajuda externa, a Força Aérea vai elaborando planos para substituir o F-86 e a opção com maior viabilidade de concretização parece ser o pequeno “tigre” da Northrop que podia ser fornecido pelo Pentágono ao abrigo do Military Assistance Program (MAP) e do Foreign Military Sales (FMS). Conhecido como o “caça dos pobres”, o F-5E era um avião de relativamente fácil manutenção e operação, tendo capacidade para levar uma gama interessante de armamento. O caça da Northrop era um aparelho vocacionado para operações ar-ar, mas também tinha alguma capacidade de ataque ao solo, embora fosse um avião pouco adequado para operações em ambiente marítimo, pois não tinha de origem qualquer sistema de navegação inercial (INS) capaz de actuar num ambiente sem pontos de referência, como é o caso do oceano. A versão anterior (F-5A) era usada por vários países europeus e tinha sido construída sob licença na Holanda e na Espanha. Já a versão E, na Europa, tinha sido apenas encomendada pela Suíça, que também produziu o avião sob licença. Mas é evidente na época, o interesse da FAP pelo avião e a chegada de 6 supersónicos de treinamento Northrop T-38A Talon em 1977, emprestados pela USAF para treinamento dos pilotos portugueses, sugeria que Portugal iria mesmo receber o caça da Northrop. O país beneficia, claramente, nesta altura, de um relativo apoio militar americano visando a motivação e consolidação as forças armadas, no âmbito do retorno ao profissionalismo militar e afastamento da política. <span style="font-size: x-small;">(15) </span></div>
<div style="text-align: left;">
Os T-38 são integrados na Esquadra 201, em Monte Real, que ainda usava o Sabre. Este primeiro lote de aparelhos é reforçado por um segundo lote igual em Janeiro de 1980, destinado à mesma função. Nesta altura, os EUA oferecem os aviões a Portugal. Entretanto, a 30 de Junho de 1980, o F-86F faz o seu último voo e a Esquadra 201 é extinta passando os T-38 para a Esquadra 103, em conjunto com os Lockheed T-33, continuando em Monte Real. Com a desactivação do Sabre, Portugal fica sem qualquer interceptor, passando a função de alerta diurno a ser feita pelos T-38, embora sem qualquer tipo de armamento. </div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"> Em Março desse ano, o Diário da República (I Série – Nº 60 – 12-3-1980) chega a publicar o esquema de pintura do F-5, mas já nessa altura a FAP tinha apostado numa outra opção bem diferente do pequeno caça da Northrop e ainda mais barata: o Vought A-7 Corsair II. A ideia do A-7 é sugerida pelos próprios americanos em alternativa ao F-5.</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieokj2fdzokqokv0uCYv4mz-ss11pJhlEeCZEbUIIDSPyU2JlsUQMjHlQQDPJSePA3hzKxnYmuej8YKF54A_QpNkuj6HCtP05XektW0OyJHKRXOaEeb4S0vhvyAy0nqd4j0LujRuN-Tjs/s1600/PauloMata-166.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieokj2fdzokqokv0uCYv4mz-ss11pJhlEeCZEbUIIDSPyU2JlsUQMjHlQQDPJSePA3hzKxnYmuej8YKF54A_QpNkuj6HCtP05XektW0OyJHKRXOaEeb4S0vhvyAy0nqd4j0LujRuN-Tjs/s1600/PauloMata-166.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vought A-7P Corsair II</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h4 style="text-align: left;">
A opção pelo A-7</h4>
<div style="text-align: left;">
A reunião decisiva para a escolha do programa A-7P ocorreu no dia 15 de Novembro de 1979, no EMFA, entre representantes do Pentágono e da embaixada americana em Lisboa, e o então general CEMFA Lemos Ferreira e vários oficiais superiores da FAP <span style="font-size: x-small;">(16)</span>. Em cima da mesa estavam três alternativas possíveis. A primeira seria a compra de 20 caças Tiger II pelo preço total de 120 milhões de dólares a serem entregues entre Maio e Outubro de 1981. Para esta opção, Portugal teria de pedir através do FMS, um empréstimo de 48 milhões de dólares para cobrir o valor previsto com juros a cerca de 10%. É que as contrapartidas provenientes do acordo das Lajes ascendiam a 72 milhões de dólares, o que só chegava para 60% do negócio. Mesmo assim, os 120 milhões de dólares não seriam suficientes para comprar grande número de sobressalentes, nem dariam para comprar um sexto C-130 para a esquadra dos Bisontes, algo que a Força Aérea desejava. A segunda opção seria comprar 12 caças F-5 por 79 milhões de dólares, a serem entregues entre Maio e Agosto de 1981. Para isso seria necessário um crédito FMS de 7 milhões de dólares, mas de novo sem nenhuma hipótese de compra de um sexto C-130. Finalmente a terceira a opção seria a compra de 30 aviões A-7A Corsair por 49 milhões de dólares, portanto, dentro do valor do acordo das Lajes e com a possibilidade de compra de um sexto C-130. </div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Para a Força Aérea, a primeira opção tinha o inconveniente do empréstimo elevado e dos juros inerentes, bem como o prazo de entrega dilatado. A segunda opção tornava inviável a formação de uma esquadra completa. Ora, dentro deste cenário, a terceira opção era a única viável dentro do envelope financeiro disponível e com um número razoável de aviões. O A-7 era um avião de ataque ao solo subsónico vocacionado para operações aéreas ofensivas em ambiente terrestre e marítimo, no entanto, a versão proposta era a versão A, a mais antiga do Corsair e durante a reunião são analisadas as possibilidades de modernização desta célula, tais como a substituição dos motores e dos aviónicos. Conclui-se que o modelo A pode ser reconfigurado com novos aviónicos e motores Pratt and Withney TF30-P-408. O A-7A usava um motor mais velho, o TF30-P-6, que não tinha interesse para a FAP. A instalação do TF30-P-408, não implicava grandes modificações no avião e tinha a vantagem de ser um motor melhor. Quanto aos aviónicos podiam ser os da versão D mais moderna. Desenhava-se assim a opção portuguesa pelo programa A-7P tendo a Força Aérea alocado 64 milhões de dólares para este programa, depois de reservados 10 milhões de dólares para a compra do C-130. Nos meses seguintes, é negociado o contrato V-519, assinado em 5 de Maio de 1980, no âmbito do Military Assistance Program, visando a compra de 20 aviões numa primeira fase. Na versão final, o A-7P ficou com o nível de aviónicos equiparado ao do A-7E, além do motor TF30-P-408. A própria Vought, depois da experiência portuguesa, começou a oferecer no mercado uma versão semelhante do A-7 (Corsair modernizado) usando aparelhos armazenados no Military Aircraft Storage and Disposal Center (MASDC), em Tucson. <span style="font-size: x-small;">(17) </span></div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxkYfVG8ueJrUeDpn8ZKEo-mAV8Jhx7HYjB4_8mZCVISjreYfMFJkQi5J4Ablm04GviiA9_2tnF2BYYi5mGW4fCIVJCy7tgeXCuwqIgE5MZeweWdeWr7VEq_3-cGdcB9ayOYg2l170go/s1600/colec%C3%A7ao_A-7-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxkYfVG8ueJrUeDpn8ZKEo-mAV8Jhx7HYjB4_8mZCVISjreYfMFJkQi5J4Ablm04GviiA9_2tnF2BYYi5mGW4fCIVJCy7tgeXCuwqIgE5MZeweWdeWr7VEq_3-cGdcB9ayOYg2l170go/s1600/colec%C3%A7ao_A-7-2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O A-7A n/s 154352 que viria a ser o A-7P n/c 5501</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h4 style="text-align: left;">
Missão a Dallas</h4>
<div style="text-align: left;">
Os trabalhos de preparação e montagem do primeiro lote de aparelhos são realizados pela Vought Corporation, em Dallas, e o primeiro A-7P (5501) voa em 20 de Julho de 1981. Entretanto, a 17 de Agosto, um grupo de pilotos e de técnicos portugueses é enviado para a Vought a fim de fazer a adaptação ao avião. O chefe da missão é o tenente-coronel PILAV Vítor Manuel Silva que juntamente com outros 7 pilotos fará parte do grupo inicial de pilotos formados na Vought. A 12 de Setembro, será enviado para Dallas um segundo grupo de técnicos para também tomar conhecimento do avião. Depois da instrução feita é decidido, no final do ano, transferir os primeiros 9 aviões para Portugal numa longa viagem de Dallas a Monte Real. São analisadas várias hipóteses de percurso sendo escolhido o trajecto Dallas-Bermudas-Açores-Monte Real por ser o mais fácil e mais directo. Para a travessia é mobilizado um C-130 da Esquadra 501 para servir de apoio aos A-7. A 21 de Dezembro, os 9 aviões partem de Dallas pilotados por 6 pilotos portugueses e 3 pilotos da Vought. Fazem escala nas Bermudas, a 21, e nas Lages a 22, chegando finalmente a Monte Real a 24 de Dezembro, depois de alguma espera nas Lajes devido ao mau tempo.<span style="font-size: x-small;">(18)</span> A recepção oficial ao novo avião ocorre no dia 8 de Janeiro de 1982, no Aeródromo de Trânsito nº1, em Lisboa, com a presença do General CEMGFA Melo Egídio, do General CEMFA Lemos Ferreira, além do Ministro da Defesa e do Secretário de Estado e do embaixador americano, em Lisboa, Richard Bloomfield. A escolha pela opção A-7 é bem explicada nas palavras do general Lemos Ferreira <span style="font-size: x-small;">(19)</span>. </div>
<div style="text-align: left;">
“Na verdade, recuando quase dois anos no tempo por carência de meios financeiros tomou-se então a decisão, que foi tecnicamente compreendida pelas autoridades americanas, de temporariamente relegar para uma menor prioridade o reequipamento respeitante ao avião de combate ar/ar e enveredar pelo programa do A-7P. (…) Portanto, poder-se-á afirmar que o programa A-7P em curso exemplifica um vasto e bem demarcado conjunto de acções relevadoras da determinação política do Governo Português e do Governo Americano em actuarem em prol duma capacidade defensiva acrescida da Aliança Atlântica (…).”</div>
<div style="text-align: left;">
Uma decisão compreendida pelos americanos, como se depreende do discurso do embaixador americano, Richard Bloomfield: “Mas a escolha foi de Portugal. No futuro, tal como no passado, faremos todo o possível para colaborar com o Governo Português na modernização das suas forças militares, de acordo com as prioridades estabelecidas por Portugal. A época que enfrentamos é difícil. Nos últimos anos, todos nós, membros da NATO, aprendemos que as restrições económicas tornam ainda mais difícil para cada um dos nossos países adquirir aquilo que necessita para a defesa.”</div>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Em suma, os recursos atribuídos para o reequipamento da Força Aérea eram escassos e não eram compatíveis com a possibilidade de Portugal ter um avião de ataque ao solo e outro de defesa aérea. O país vinha atravessando um longo período de instabilidade política agravada por dificuldades económicas e sociais, pelo que só as contrapartidas do acordo das Lajes podiam viabilizar a obtenção de aviões de combate para a FAP. Mas mesmo dentro desse envelope as opções não eram muitas. Depois a solução “A-7” enquadrava-se melhor com o tipo de missões que estariam em jogo em caso de conflito com o Pacto de Varsóvia, ou seja, missões de apoio aéreo táctico em ambiente marítimo, de forma a manter as linhas de abastecimento do Atlântico abertas. O A-7P acrescentava assim uma nova capacidade de ataque em ambiente marítimo que a FAP não tinha.</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy5Ue1oeQnuHl0hU-XTyuAtvy-5qD9YSK7lD6u3wi3vQnr9H060pOs20xFnCeIjafiUZ_GVsBeuv7SJzyC-ZC9Fgg3CLKtYMgQ_7BBUcaBCqOXdM_PMi_ozFTjSi8lp62RYSFvWgKAoV4/s1600/1386.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy5Ue1oeQnuHl0hU-XTyuAtvy-5qD9YSK7lD6u3wi3vQnr9H060pOs20xFnCeIjafiUZ_GVsBeuv7SJzyC-ZC9Fgg3CLKtYMgQ_7BBUcaBCqOXdM_PMi_ozFTjSi8lp62RYSFvWgKAoV4/s1600/1386.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O A-7P em ambiente marítimo Foto: Arquivo BA5</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: left;">
Desse modo, a cobertura aérea do país e da Península Ibérica ficariam a cargo dos caças espanhóis e também dos F-16 da 401ª Ala de Caças Tácticos da USAF sediada em Torrejón de Ardoz, nos arredores de Madrid. Sendo assim, a escolha pelo A-7 era mais lógica do que o F-5. Uma comparação entre os dois aparelhos mostra isso claramente. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfdnxNTcTgv7u93jNQAmAlfltZyNGCbBdOTBo_i8Rn5Hg4mdoNJ7rV-fXgy9zHxuzImFUF_Zc0U0b_luFBDuCGQigjV0VJQQ3DrC9NEh-IphzhPABmpHrC1ELA0D9snWg904SE07_WLtA/s1600/Untitled-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfdnxNTcTgv7u93jNQAmAlfltZyNGCbBdOTBo_i8Rn5Hg4mdoNJ7rV-fXgy9zHxuzImFUF_Zc0U0b_luFBDuCGQigjV0VJQQ3DrC9NEh-IphzhPABmpHrC1ELA0D9snWg904SE07_WLtA/s1600/Untitled-1.jpg" width="562" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Embora não fosse uma aeronave supersónica como o Tiger II, o Corsair tinha maior alcance e uma maior carga de armas, além de uma aviónica superior ao caça da Northrop, que lhe permitia desempenhar um maior número de missões. Não obstante o Tiger II pudesse desempenhar missões de interdição e apoio próximo, não tinha de origem qualquer equipamento de navegação/ataque que lhe permitisse atingir alvos localizados com grande precisão ou actuar em operações tácticas em ambiente marítimo, ao contrário do Corsair que estava bem equipado para esse tipo de missões.<span style="font-size: x-small;">(20)</span> Apenas os Tiger II entregues à Arábia Saudita a partir de 1975 receberam como opcional um sistema de navegação por inércia Litton LN-33, que permitia usar alguns tipos de armas de precisão e operar no deserto <span style="font-size: x-small;">(21)</span>, mas, mesmo assim, o Corsair era superior em precisão e carga de armamento. Além disso, embora com algumas limitações, o A-7 podia também ser usado em missões de defesa aérea, usando os canhões internos e mísseis Sidewinder, o que acabou por acontecer ao serviço dos Falcões da Esquadra 302, formada por 20 aviões. </div>
<div style="text-align: left;">
O Corsair estava assim destinado a ser o principal avião de combate da Força Aérea e, para um país com parcos recursos, dependente de apoios externos, dificilmente se podia arranjar melhor solução. Esta posição seria reafirmada em 1984, numa resposta do gabinete do CEMFA, a um requerimento do deputado Magalhães Mota a propósito do A-7P.<span style="font-size: x-small;">(22)</span> Na informação enviada ao Ministério da Defesa é dito claramente que a Força Aérea precisava "de um sistema de armas apto ao desempenho de operações de combate ar/ar e ar/superfície, adequado às características aeromarítimas do nosso teatro de operações (…) e acessível em termos de recursos financeiros." Nesta altura, estava já programada a entrega de mais 30 aviões para a futura Esquadra 304, sendo referido no documento um custo total de 235 milhões de dólares pelos 50 aviões, incluindo apoio logístico em equipamento e sobressalentes para dois anos de operações, o que dá uma média de 4,7 milhões de dólares por cada avião. Uma opção barata tendo em linha de conta que um F-16A custava naquela época 16.5 milhões de dólares.<span style="font-size: x-small;">(23) </span></div>
<h4 style="text-align: left;">
Uma oferta norueguesa</h4>
<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi967Z06d8P5Fx9alsmkrANWqDo5abO_sC0t19L93MMey263eGa8BvngM9utctdLQxP2-awIf-cdautKbuaZxu8QGW7FfiBiE-x7FlYe-BUHtZXUomi3LYeLz1NPUpxV2YG63NrSHBuLe8/s1600/03-F-5A-132.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi967Z06d8P5Fx9alsmkrANWqDo5abO_sC0t19L93MMey263eGa8BvngM9utctdLQxP2-awIf-cdautKbuaZxu8QGW7FfiBiE-x7FlYe-BUHtZXUomi3LYeLz1NPUpxV2YG63NrSHBuLe8/s1600/03-F-5A-132.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os F-5 noruegueses Ilustração: Paulo Alegria</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Apesar da compra do A-7, a possibilidade de receber aviões F-5 continua em cima da mesa, designadamente provenientes da Noruega. Desde 1979, que este país nórdico vinha mostrando disponibilidade em ajudar militarmente Portugal e a Turquia com a cedência de aviões F-5A/B.</div></div>
<div style="text-align: left;">
O jacto da Northrop estava ao serviço da RNorAF desde 1965 e, no final dos anos 70, a Noruega tinha três esquadrões de F-5 com 69 aviões nas versões A, B e R. <span style="font-size: x-small;">(24) </span></div>
<div style="text-align: left;">
Tendo conhecimento da oferta, o general CEMFA Lemos Ferreira determina em Julho de 79, o envio à Noruega de dois oficiais da base de Monte Real (tenente-coronel PILAV Vítor Silva e tenente PILAV José Pinheiro) para avaliar os aviões. Com base no relatório da visita e em documentação técnica, a 3ª Divisão do EMFA elabora um parecer em que considera que “a recepção de uma esquadra de F-5A/B seria uma solução de transição aceitável, sob todos os aspectos incluindo o logístico,” mas com o processo de aquisição do A-7 em curso, o dossiê F-5 não conhece grande evolução até 1982. Em finais de Outubro desse ano, a RNorAF comunica às autoridades portuguesas que dispõe, em reserva, de 11 aviões F-5A para oferta, mas com fendas nas entradas de ar que exigiam reparação. Embora os aviões pudessem voar, o custo da reparação das referidas fendas ascendia a 50 mil dólares por avião. Os jactos seriam vendidos por um preço simbólico, mas os custos de transporte e reparação seriam imputados a Portugal. Na resposta, a Força Aérea diz que continua interessada na cedência de aviões F-5, mas de preferência aviões bilugares. </div>
<div style="text-align: left;">
Alguns meses depois, em Julho de 1983, o general Inspector-Geral da RNorAF informa o EMFA, que a Noruega pretende reter todos os F-5 bilugares, além de 30 F-5A. Face a esta informação, a FAP admite que nesse caso “teria que encarar soluções alternativas”, como aceitar alguns F-5A. Mas, em Novembro de 1984, Washington oferece 4 aviões F-5A e 2 motores de reserva a Portugal. A oferta leva a Força Aérea a indagar as autoridades americanas sobre o estado dos aviões e, em resposta ao pedido de informação, é comunicado que são aviões com mais de 3 mil horas de voo, ou seja, muito perto do tempo de serviço calculado para os F-5A (4 mil horas de voo). Além disso, suspeita-se que tenham os mesmos problemas de fendas na estrutura e nas entradas de ar dos F-5 noruegueses. Sensivelmente na mesma altura, a RNorAF faz uma nova oferta a Portugal. Desta vez, 15-20 aviões F-5A/B, um número suficiente para formar uma esquadrilha. <span style="font-size: x-small;">(25)</span> Mas ambas as ofertas acabam por ser declinadas pela Força Aérea, devido ao facto de serem aviões com demasiadas horas de voo e de serem uma versão antiga do F-5.<span style="font-size: x-small;">(26) </span> Mas a opção norueguesa, não seria a única a ser equacionada pela Força Aérea. </div>
<div style="text-align: left;">
Em França, Portugal realiza contactos para <a href="http://passarodeferro-operations.blogspot.pt/2014/01/a-historia-secreta-dos-mirage.html">tentar adquirir aviões Mirage III já usados</a>, mas por falta de verbas nunca é concretizada qualquer compra. Sem um caça de defesa aérea, seria o A-7 a desempenhar esse papel e a defender o espaço aéreo português. </div>
<br />
<br />
<br />
<u>Agradecimentos: </u>O autor gostaria de agradecer ao Arquivo Histórico da Força Aérea (SDFA/AHFA) e ao Arquivo da Defesa Nacional (ADN), a ajuda prestada para a elaboração do presente artigo e também a Matt Hurley da USAF, o envio da documentação referente ao Departamento de Estado norte-americano. Por fim, um agradecimento ao José Correia pelo memorando sobre a Noruega e ao general Lemos Ferreira e ao coronel Vítor Silva pela leitura e comentários.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(1) FM USMISSION NATO, 21 de Novembro de 1975, Subject: “Portuguese Forces for NATO”. Secret. US Department of State. Documento nº 1975NATO06386. <br />(2) Referência presente no documento citado anteriormente. Os 16 aviões que estavam a ser considerados seriam fornecidos pela NATO e deviam ter capacidade para ataque a meios navais na área do Atlântico. Neste âmbito, a preferência da Força Aérea ia para o F-4E ou então para o A-7D Corsair II, como alternativa. <br />(3) Nota da Direcção dos Negócios Económicos e Financeiros do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, 31 de Maio de 1974, Archives du Ministère des Affaires Étrangères, Europe/Portugal (1971-1976), série 7, dossier 1.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(4) Memorando sobre o Fiat G-91Y, 31 de Maio de 1974, Serviço de Documentação da Força Aérea/Arquivo Histórico (SDFA/AH) – 3ª Divisão/EMFA 71/74, Processo 400.121. <br />(5) Acta da reunião com delegados da Aeritalia, 25 de Maio de 1974, SDFA/AH – 3ª Divisão/EMFA 71/74, Processo 400.121.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(6) FM AMEMBASSY LISBON, 11 de Junho de 1974, Subject: “Meeting with Chief of Staff Portuguese Air Force”. Secret. US Department of State. Documento nº 1974LISBON02360. <br />(7) João Hall Themido “Dez anos em Washington 1971-1981”, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1995, p. 159. <br />(8) Memorando do Estado-Maior da Força Aérea, Assunto: Lista de material a incluir num eventual acordo de assistência com os EUA, 3 de Junho de 1974, ADN F3/14/29/4.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(9) Carta do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas para o Director-Geral dos Negócios Políticos, Assunto: Acordo Portugal – EUA. Sobre a base dos Açores, 31 de Julho de 1974, ADN F3/14/29/4. <br />(10) Carta da Delegação Militar Alemã em Portugal para o Presidente da Delegação Portuguesa à C.M.L.A. Assunto: Entrega de aviões G91/T3, 17 de Dezembro de 1975, ADN F4/25/61/68. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(11) Heinz Vielain, Portugal pretendia caças a jacto emprestados – Bona ofereceu-os, Jornal Die Welt de 12 de Dezembro de 1975, ADN F4/6/10/15. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(12) Carta do Subchefe do Estado-Maior da Força Aérea para o Presidente da Delegação militar Alemã em Portugal, 2 de Agosto de 1976, ADN F4/25/61/72.<br />(13)Acta da reunião de 30 de Setembro de 1976, no EMFA, entre elementos da EMFA e do IMAP, ADN F4/25/61/72.<br />(14) Memorando de 21 de Novembro de 1975 já citado anteriormente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(15) João Hall Themido, op cit., pp. 245-251. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(16) Memorando 12/79 de 27 de Novembro de 1979, Estado-maior da Força Aérea, 3ª Divisão, Assunto: Reequipamento da FA – Conversações com a Equipa Governamental Americana em 15 Nov. 79. 27 de Novembro de 1979, (SDFA/AHFA). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(17) Robert F. Dorr, VOUGHT A-7 CORSAIR II (Osprey air combat), Osprey, 1986, p. 189. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(18) José Cabeleira, Trajecto de uma Vida entre o Mar e o Ar. Edição de autor, 2004, pp. 328-341. <br />(19) Lemos Ferreira e Richard Bloomfield, "Cerimónia de recepção dos aviões A-7P", Revista Mais Alto nº 215 Jan/Fev. 1982.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(20) Virgílio Roque, "A-7 Corsair II", Revista Mais Alto nº 234 Mar/Abril 1985. <br />(21) Jerry Scuts, Northrop F-5/F-20, Ian Allan Ltd, 1986, p. 87. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(22) Gabinete do CEMFA para o Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, informação nº 1173 – Pº 08.02/GAB, Assunto: Requerimento do Sr. Deputado Magalhães Mota. 18 de Julho de 1984 (SDFA/AHFA). <br />(23) Valor deduzido no documento citado anteriormente. <br />(24) Jerry Scuts, op cit., p. 32. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(25) Memorando sobre o F-5, Março de 1985 (SDFA/AHFA). <br />(26) Informação prestada ao autor pelo general Lemos Ferreira </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMhAELcr_NS0nC51TWNDu-UBkHsctv9i_KNkipOagh87gtGzXoHTgmr5pXYTVb_bOv_KFKeqVdSzmT_ay5-0UO31dTvpvgPwES4jQxPspyweDdaU-xFfsq15a4lzN5kcMxBNI0ImgGxPc/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMhAELcr_NS0nC51TWNDu-UBkHsctv9i_KNkipOagh87gtGzXoHTgmr5pXYTVb_bOv_KFKeqVdSzmT_ay5-0UO31dTvpvgPwES4jQxPspyweDdaU-xFfsq15a4lzN5kcMxBNI0ImgGxPc/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-18896342363752829732014-03-16T22:19:00.000+00:002014-03-16T22:19:07.623+00:00JOINT PRECISION AIRDROP SYSTEM NO EXÉRCITO PORTUGUÊS - Carga em pára-quedas guiado por GPS<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado no jornal <b>Take-Off </b>de Maio de 2013<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdqM7C62Dd3uDlffHF6GOlNLgz9nTxGVgfCAwlr_oDcK1jUM49N6gJy79MVdiGRSIGncsI4OIbMR8hBTwT8Q_PidiDVjYmaT-uEXXIDJmjianhEwplBW52gkmyZekNHdy4fho07u8FCQ/s1600/20121112_LPTN-152ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgdqM7C62Dd3uDlffHF6GOlNLgz9nTxGVgfCAwlr_oDcK1jUM49N6gJy79MVdiGRSIGncsI4OIbMR8hBTwT8Q_PidiDVjYmaT-uEXXIDJmjianhEwplBW52gkmyZekNHdy4fho07u8FCQ/s1600/20121112_LPTN-152ks.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALhyphenhyphenxm_ip9FdBZRS0J-DYF4BzVsoUdyZhzm_1NTfbjhyMmHxsKz3Oyt72mAmGY1b8wOa-zlvUeJbLhaCZMQkJZka_7QGDfZDNrJTPhyphenhyphen7V42vNAWQjcMKkKP_8IplBmCmG0LXQvttTb7Y/s1600/20121112_LPTN-180ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALhyphenhyphenxm_ip9FdBZRS0J-DYF4BzVsoUdyZhzm_1NTfbjhyMmHxsKz3Oyt72mAmGY1b8wOa-zlvUeJbLhaCZMQkJZka_7QGDfZDNrJTPhyphenhyphen7V42vNAWQjcMKkKP_8IplBmCmG0LXQvttTb7Y/s1600/20121112_LPTN-180ks.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O Exército Português adquiriu recentemente equipamento “Joint Precision Airdrop System" (JPADS) que permite o lançamento em pára-quedas de cargas, com elevada precisão. É na Brigada de Reacção Rápida, nomeadamente na Escola de Tropas Pára-quedistas, em Tancos, que se encontra este novo equipamento de tecnologia avançada e que vem sendo utilizado desde o primeiro semestre de 2012 na área do abastecimento aéreo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmv5eUXnKs8TYx93C73Ci3LFcMCK7gJDLw1cc25LP2SrWWkojgggQ3Yly3k2F5MuhuOLBjgTZQOH8NNP43MKKS6a4QpWb9lqBOXcoJjqS-HjGc0wJtZ0nSZj6Xqgzm7ivAmucBCeDV7gE/s1600/20130314_LPTN-475ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmv5eUXnKs8TYx93C73Ci3LFcMCK7gJDLw1cc25LP2SrWWkojgggQ3Yly3k2F5MuhuOLBjgTZQOH8NNP43MKKS6a4QpWb9lqBOXcoJjqS-HjGc0wJtZ0nSZj6Xqgzm7ivAmucBCeDV7gE/s1600/20130314_LPTN-475ks.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embarque dos SOGAs que acompanharão a carga</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />O sistema de guiamento por GPS é em muito similar ao utilizado pelas bombas chamadas "inteligentes", com a diferença óbvia de ser utilizado no sistema de controlo do pára-quedas da carga, largada a partir de uma plataforma aérea, no caso um C-130 ou C295 da Força Aérea.<br />Na missão que o Take-Off teve a oportunidade de acompanhar, simulou-se o abastecimento aéreo em zona de conflito, onde, devido à presença de forças hostis no terreno, a carga será largada a partir de uma altitude de 24.500 pés (cerca de 7350m), considerada segura relativamente a armamento anti-aéreo identificado na zona pela Intel. A acompanhar a carga seguem por isso Saltadores Operacionais de Grande Altitude (SOGAs), devidamente apetrechados com equipamento de oxigénio, essencial para a operação a altitudes não fisiológicas, como é o caso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA4ctFtqYlhUG50PXa9h2xnWW1FQsicRFefOBA7a543ML4YpzB8-JlPtYxu0PEUPU3pB28M86BzqQRyZ15jZ8vkRejHZINfTRs-lb1bua0i6ZYIzORCoP0p7N5jDnZND903I3XH2lzMyw/s1600/20130314_LPTN-177ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA4ctFtqYlhUG50PXa9h2xnWW1FQsicRFefOBA7a543ML4YpzB8-JlPtYxu0PEUPU3pB28M86BzqQRyZ15jZ8vkRejHZINfTRs-lb1bua0i6ZYIzORCoP0p7N5jDnZND903I3XH2lzMyw/s1600/20130314_LPTN-177ks.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">SOGAs com equipamento para saltos de grande altitude</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />Previamente, todos os dados meteorológicos e do terreno onde será lançada a carga e pára-quedistas (zona de aterragem), são recolhidos e analisados, de modo a efectuar os cálculos para identificação do rumo que a aeronave deve tomar durante a largada, bem como o ponto de lançamento.<br />Antes da missão, têm lugar rigorosos briefings, nos quais todos os aspectos da missão são dissecados, com especial incidência no aspecto da segurança, redobrada pelos riscos acrescidos que representam a grande altitude e a presença de pára-quedistas e carga em voo ao mesmo tempo.<br />Dada a grande altitude a que se processa a missão de lançamento, que obriga em si a operar com a aeronave despressurizada (cabine aberta), toda a tripulação (pilotos, loadmasters, etc) tem que utilizar também equipamento de oxigénio. A bordo segue também um fisiologista de voo, que monitoriza permanentemente as condições físicas dos saltadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-aOOMV_eOfY_WxrZavxTqYrqCgvcv5tj2bZx-nEaFAR6krzCGxBvMRUNporCpWZpIudhx-o9V_cvTrX8qWQnmFiU7WsHPh526yb7LIMe2O1bqqeSzJWLFeMkzh-5jZNHkBvwAysqwlNY/s1600/20130314_LPTN-556-1ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-aOOMV_eOfY_WxrZavxTqYrqCgvcv5tj2bZx-nEaFAR6krzCGxBvMRUNporCpWZpIudhx-o9V_cvTrX8qWQnmFiU7WsHPh526yb7LIMe2O1bqqeSzJWLFeMkzh-5jZNHkBvwAysqwlNY/s1600/20130314_LPTN-556-1ks.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXVNNv7v6h2QqKnbm9D-FW7QATPR09gVRCN5vgqFAD191OSPaCpehPmTmRMNKgxDszIp-WrZdFQg2tWKDIduqLe7MVWYnxAXgMZk7CukL3Vq_2-nKC7kD3T0AJhKp8ZQLRmc7vXITUfS4/s1600/20130314_LPTN-540ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXVNNv7v6h2QqKnbm9D-FW7QATPR09gVRCN5vgqFAD191OSPaCpehPmTmRMNKgxDszIp-WrZdFQg2tWKDIduqLe7MVWYnxAXgMZk7CukL3Vq_2-nKC7kD3T0AJhKp8ZQLRmc7vXITUfS4/s1600/20130314_LPTN-540ks.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxuD3o0YO7-s9oDnefcS9qnU1blbN5oc_BubTsvTRFrTmSVDr9Vd58pnKSvGOllr00JDDN4DMy2a33fFT5B9a-4zgPshZ0SfEQ0oAQ_RHpEjfZjsLCXv_YA6fxPns-HyZn1E2xjtxf1o/s1600/20130314_LPTN-189ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxuD3o0YO7-s9oDnefcS9qnU1blbN5oc_BubTsvTRFrTmSVDr9Vd58pnKSvGOllr00JDDN4DMy2a33fFT5B9a-4zgPshZ0SfEQ0oAQ_RHpEjfZjsLCXv_YA6fxPns-HyZn1E2xjtxf1o/s1600/20130314_LPTN-189ks.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a aeronave na final para o lançamento, acende-se a luz verde no interior do C295 e dá-se início à saída da carga e saltadores com a cadência adequada, que permite reduzir a possibilidade de colisões no ar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UVejhJosRXJHAMzuoV5MGHCR9bWsI28_nLail5D7uW-qij00HtXfWFsL0BcvGKLk_vmHBfAkD9P8qHJ_TrPbPa2ZP4WAsgD7FifPpQTAKEMnM7fJNTFCP5hM7Yf-hNSME3_-EJLIoio/s1600/20121112_LPTN-68ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2UVejhJosRXJHAMzuoV5MGHCR9bWsI28_nLail5D7uW-qij00HtXfWFsL0BcvGKLk_vmHBfAkD9P8qHJ_TrPbPa2ZP4WAsgD7FifPpQTAKEMnM7fJNTFCP5hM7Yf-hNSME3_-EJLIoio/s1600/20121112_LPTN-68ks.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A carga na descida em calote</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />Quando em calote (pára-quedas aberto), a carga comporta-se como um saltador pára-quedista experiente, em termos de atitude em voo, uma vez que o sistema de guiamento está constantemente a recolher dados de direcção, intensidade do vento e altitude, para redireccionar e efectuar o circuito de espera mais adequado a colocar a carga no local previamente definido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj01-1PtdybhWf_38KvchTgY50RRZVrLrwSNEaJwGQlZxgngtY71njnq4hcy4ByUGs4RPYM_fduD9HYTMPbvbCqBqX6nAmwah3wIqnb3p7dTdRvE1YxdHbLeEwdK-8qiCeH1E9qCrjcpQk/s1600/20121112_LPTN-183ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj01-1PtdybhWf_38KvchTgY50RRZVrLrwSNEaJwGQlZxgngtY71njnq4hcy4ByUGs4RPYM_fduD9HYTMPbvbCqBqX6nAmwah3wIqnb3p7dTdRvE1YxdHbLeEwdK-8qiCeH1E9qCrjcpQk/s1600/20121112_LPTN-183ks.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sistema de comando para movimentar a carga a partir de terra se necessário</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />O sistema permite ainda a alteração das coordenadas de aterragem da carga, mesmo com esta já em voo, podendo ainda, e em alternativa para fazer face a qualquer imponderável de última hora, ser redireccionada para novo ponto, através de controlo remoto por um operador em terra.<br />Na chegada ao solo, nenhuma surpresa e a carga aterrou com uma precisão de escassos metros do ponto marcado no GPS. Passados poucos segundos, começam a aterrar os pára-quedistas devidamente armados e equipados, que numa situação real garantiriam a segurança da carga e do perímetro circundante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHKHfGEkGsyuvsWZYpORs6qAQumrEYgDYBzJXVwxCeQHSd3RX-osqsELYrV0rUm4HNNEasZLhajIYDeJWnRQaFKBSH_lU_NcHsoNzgFltZNmdyxDAEsyBc1FmOEMtvbDLzMsIuOzF_ms0/s1600/20121112_LPTN-204ks.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHKHfGEkGsyuvsWZYpORs6qAQumrEYgDYBzJXVwxCeQHSd3RX-osqsELYrV0rUm4HNNEasZLhajIYDeJWnRQaFKBSH_lU_NcHsoNzgFltZNmdyxDAEsyBc1FmOEMtvbDLzMsIuOzF_ms0/s1600/20121112_LPTN-204ks.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A aterragem a escassos metros do ponto marcado por GPS</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este novo sistema, além de extremamente preciso (conforme aludido a carga guiada por GPS comporta-se como um saltador experiente) tem inúmeras aplicações, tanto militares como civis, podendo por exemplo servir para abastecer populações isoladas por catástrofes naturais, em situações em que a aterragem da aeronave não seja possível, devido por exemplo a inexistência de pista adequada, ou condições meteorológicas que não o permitam. <br />O sistema agora em operação pelo Exército, é por isso uma mais-valia assinalável, tanto para as Forças Armadas, como para o país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNwIQnAOB4O8QdXoXy0uupQ9BEb2xbYIQGHn_-ezOyCGaM15hnULa0AnfjfcL3ACXqeCx04K95UJ0VF81tDbbsNKwA5eCakwYtyxtE3MtOZxE_H5Y5WU3U3nRf_SfPc96tbCSONlSH9Ss/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNwIQnAOB4O8QdXoXy0uupQ9BEb2xbYIQGHn_-ezOyCGaM15hnULa0AnfjfcL3ACXqeCx04K95UJ0VF81tDbbsNKwA5eCakwYtyxtE3MtOZxE_H5Y5WU3U3nRf_SfPc96tbCSONlSH9Ss/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br /><br />Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/11466156187053572484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-67441067671230127072014-03-02T22:45:00.002+00:002020-02-28T22:17:33.981+00:00EICPAC: 60 ANOS A FORMAR PILOTOS DE CAÇAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>Texto: </b>Paulo Mata <br />
Artigo publicado no jornal <b>Take-Off </b>de abril de 2013<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi25Zmn1mmFom0MaVC2cfdXc37JRtl8BFCzut4PZoUXtz9vRorOZeK22znFN31k6KDAY_qIKPN_UkJbcckA1kCV4YM8MFkzqfRP9ifi79voviKf5PaMg5Slz0cVWAeG9XSr8Y2oXDOkW8E/s1600/(c)AHFA_04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi25Zmn1mmFom0MaVC2cfdXc37JRtl8BFCzut4PZoUXtz9vRorOZeK22znFN31k6KDAY_qIKPN_UkJbcckA1kCV4YM8MFkzqfRP9ifi79voviKf5PaMg5Slz0cVWAeG9XSr8Y2oXDOkW8E/s1600/(c)AHFA_04.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">T-33A Shooting Star da Esquadra 20 na BA2 - Ota</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Sendo a mais antiga sub-unidade da Força Aérea em actividade, a história da hoje designada EICPAC, quase se confunde com a do próprio ramo aéreo das Forças Armadas portuguesas, estando também intersticialmente ligada ao advento da era da aviação a jacto, na ocidental Pátria Lusitana. <br />
A sua história contudo começa ao contrário do que geralmente acontece: foi a recepção das aeronaves que levou à formação da unidade de voo e não o contrário. As aeronaves foram os Lockheed T-33A Shooting Star, e a unidade, a Esquadrilha de Voo Sem Visibilidade (Esquadrilha VSV). Integrada na Esquadra 20 que operava também os F-84G Thunderjet, tal como os T-33 recebidos dos EUA ao abrigo do Defence Mutual Assistance Programme em 1953. Portanto apenas um ano após a criação oficial da Força Aérea enquanto ramo independente. </div>
<div style="text-align: justify;">
A missão: ministrar instrução de voo por instrumentos sob capota e transição para os caças F-84, que não dispunham de versão bi-lugar. À medida que foram recebidos mais aviões (T-33 e F-84) a Esquadrilha acabaria por “independentizar-se” já em 1955, como Esquadra 22, continuando a operar na BA2 – Ota, onde estavam então centralizados os jactos da FAP. A missão é também readaptada às necessidades, como era então a transição de pilotos com experiência de caças convencionais (a hélice) para os caças a jacto. Do <i>syllabus</i> (plano curricular) constavam cerca de 40 horas de voo, compreendendo voo básico, acrobacia, formação, instrumentos, navegação e voo nocturno, após o que os pilotos transitariam para os F-84. Nas fileiras da Esquadra 22, encontravam-se então como instrutores, os melhores e mais qualificados pilotos militares nacionais. <br />
Com o fim dos cursos de transição no ano seguinte, a missão da Esquadra foi novamente readaptada, uma vez que deixava de se tratar de uma unidade de conversão e regressava à instrução de voo, passando por isso a designar-se Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem (EICP). Já em 1957, a Esq. 22 e os T-33 seriam relocalizados para a BA3 em Tancos e em 1958 renomeada Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem de Aviões de Caça, que se mantém até aos dias de hoje. O curso então compreendia já 80 horas de voo, com aumento das matérias teóricas e reajustamento do <i>syllabus</i>.</div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlSrDwWmMugtk5wTsbIZnz_0635Gbch_rXmQLqYRJSV60rOCUJtp-DQ3W7-88mrJj8qA_iX8s-8gbv6NdFUf-1fDqvf_WsP_r4lQcEZ2atIKywEK7krIQccdU26Pvg-qCIYfMUa65_3s/s1600/(c)AHFA_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlSrDwWmMugtk5wTsbIZnz_0635Gbch_rXmQLqYRJSV60rOCUJtp-DQ3W7-88mrJj8qA_iX8s-8gbv6NdFUf-1fDqvf_WsP_r4lQcEZ2atIKywEK7krIQccdU26Pvg-qCIYfMUa65_3s/s1600/(c)AHFA_02.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O RT-33 n/c 1916 que mais longa vida teve na FAP</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Em 1960, de regresso à BA2, e com a aquisição dos F-86F que assumiram as funções dos F-84 enquanto principal caça da Força Aérea, a Esquadra 22 incorpora os cerca de 40 F-84 então operacionais, provenientes das extintas Esquadras de caça 20 e 21. Passando a funcionar de novo como uma Esquadrilha dentro da Esq. 22, os T-33 manteriam as funções de instrução, enquanto os F-84 efectuariam a conversão operacional dos pilotos destinados aos F-86. O advento das guerras ultramarinas no entanto, impediriam que tal viesse a acontecer, e os único pilotos a realizar o curso de conversão sem F-84, acabariam por seguir com os mesmos aviões para Angola, não chegando a transitar para os F-86. A Esquadra 22 voltava a operar apenas os T-33, então em três versões diferentes, de acordo com as diversas tranches recebidas desde 1953: T-33A, T-33AN e RT-33.<br />
Até Novembro de 1974 quando a Esquadra foi relocalizada para a BA5 em Monte Real, poucas alterações houve relativamente ao funcionamento do curso, então com 90 horas de voo. </div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAsu2xEeDOdYK2Jpr6C7j0f9202xszCkaCTGkFkn6sjjEz2insTE2FtffX3cfk2KkxkkOLU0l_BZA6CJMM1gQ-7xTZD87cc8vvqC_-DY4FyAEFfTTiVUG4hkRxeqyWkKT9zF-6oK4uzw/s1600/(c)ArqBA5_06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAsu2xEeDOdYK2Jpr6C7j0f9202xszCkaCTGkFkn6sjjEz2insTE2FtffX3cfk2KkxkkOLU0l_BZA6CJMM1gQ-7xTZD87cc8vvqC_-DY4FyAEFfTTiVUG4hkRxeqyWkKT9zF-6oK4uzw/s1600/(c)ArqBA5_06.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos cinco T-33AN Silver Star</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Relativamente às aeronaves contudo, os cinco T-33AN abandonariam ainda em 1961 a EICPAC, para servir na Esquadra 51 em Monte Real: problemas por isso de ordem logística e operacionais, devido a diferenças profundas nos sistemas mecânicos, de comunicações e instrumentos entre as duas versões, ditariam o seu afastamento, não obstante se tratar de aeronaves com performances bastante superiores aos T-33A, que eram contudo em muito maior número. Os T-33AN seriam definitivamente retirados de serviço em 1970, enquanto a Esq. 22 recebia por sua vez um lote de 10 T-33A em 1968, provenientes de esquadras americanas na Europa (RFA e Reino Unido).</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3dxFRjH0XclswPuPGVjtyGKKwKnPwqkTBGUcE48psdQqVoBNrwXKePeVAWE9_RvJDUwwhWYolK1ppfdVwoIkvALennyjKyGfGaMeaUh5Yoy70mUj1BdQS6RUp8RMBO-ORSdzRpC9fr0/s1600/(c)ArqBA5_08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3dxFRjH0XclswPuPGVjtyGKKwKnPwqkTBGUcE48psdQqVoBNrwXKePeVAWE9_RvJDUwwhWYolK1ppfdVwoIkvALennyjKyGfGaMeaUh5Yoy70mUj1BdQS6RUp8RMBO-ORSdzRpC9fr0/s1600/(c)ArqBA5_08.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Linha da frente de T-33 em Monte Real</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1977, com a reestruturação das unidades da FAP e respectiva nomenclatura, a EICPAC ganha finalmente a designação Esquadra 103, que se mantém até aos dias de hoje. Em 1980, passa a operar novamente duas Esquadrilhas, com a incorporação de 12 T-38, provenientes da Esquadra 201, quando esta foi extinta com o fim das actividades dos F-86. Dá-se também a curiosidade dos “Caracóis”, como é também conhecida a Esq 103, operar a partir de então, o mais rápido e único avião supersónico da Força Aérea. </div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdfl_fuwPeFs0FyiAZ5ahxzZj-n6TXmyvoNzMThjES3UVUbw0bCC3qryDySxjLHE_g_u0xsIA-Kp1vWktNVB9gd_ZQMgTxL4eRbfHb4fwkMMhXHKiVgFeVVOTuGRsfV4tTdydzbUzA9o/s1600/(c)AHFA_05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdfl_fuwPeFs0FyiAZ5ahxzZj-n6TXmyvoNzMThjES3UVUbw0bCC3qryDySxjLHE_g_u0xsIA-Kp1vWktNVB9gd_ZQMgTxL4eRbfHb4fwkMMhXHKiVgFeVVOTuGRsfV4tTdydzbUzA9o/s1600/(c)AHFA_05.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">T-33 e T-38 conviveram mais de uma década na Esq. 103</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até 1987 não haveria mudanças de vulto, sendo nesse ano novamente transferida de base, passando então a operar a partir da BA11 em Beja. O syllabus do curso seria uma vez mais alterado, tornando-se o mais completo de sempre em T-33A, ao atribuir maior ênfase à fase táctica. A partir de 1988 e com a desactivação progressiva que começou a afectar a frota T-33, foram os cursos transitando para o T-38. A Esq 103 operaria o T-38 por pouco tempo mais, depois da retirada do T-33 em 1991, já que também os T-38 seriam desactivados em Junho de 1993. Novo capítulo se iniciaria na história da Esquadra, com a chegada dos Alpha Jet no horizonte.<br />
Desta última fase, não desenvolveremos muito, uma vez que a mesma foi coberta no recente número 162 do <a href="http://www.passarodeferro-operations.blogspot.pt/2013/02/alpha-jet-50000-horas-sob-cruz-de-cristo.html">Take-Off, de Dezembro de 2012</a>, por ocasião da comemoração das 50.000 horas da frota Alpha Jet.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPHPI-uPR-FhP8S5EcrKFq1hgPX-Sps1XZiCCkfUazZUtKYE3i8SHpVLnmxfzi2U45xMO2XDG8h_I7DP92vv9X7nj_N3fp-IIF75Cp8oy-VZNB0-2k-NZjyq2xLn5QAaXKXw7F1DJEv4Y/s1600/(c)Luftwaffe_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPHPI-uPR-FhP8S5EcrKFq1hgPX-Sps1XZiCCkfUazZUtKYE3i8SHpVLnmxfzi2U45xMO2XDG8h_I7DP92vv9X7nj_N3fp-IIF75Cp8oy-VZNB0-2k-NZjyq2xLn5QAaXKXw7F1DJEv4Y/s1600/(c)Luftwaffe_10.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Formação mista de T-38 e Alpha Jet (ainda) alemães baseados na em Beja</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Podemos todavia sintetizar, que tal com dantes, a Esquadra 103 mais uma vez se reinventou, para se adaptar à nova aeronave, passando a ministrar a partir de Novembro de 1993 um curso muito mais extenso, em virtude da aeronave alemã permitir a utilização de armamento. De assinalar também ainda neste período, a patrulha acrobática Asas de Portugal que cumpriu várias temporadas sustentada nos pilotos e aeronaves da Esq 103.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Tow5FygZb-8qjcwY43xc31npRRwmqBmJWOZ3Ykxw8Ld4cpchZ2vFPnLPODsJLT_XOBKyqJv63oQP-Lk5WjHRldRNOdqWINnFEJyeZ0DCOstRulZnjTxyaaq5BEDJJc0emmXcReoWN28/s1600/AJET-Pictures-362s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Tow5FygZb-8qjcwY43xc31npRRwmqBmJWOZ3Ykxw8Ld4cpchZ2vFPnLPODsJLT_XOBKyqJv63oQP-Lk5WjHRldRNOdqWINnFEJyeZ0DCOstRulZnjTxyaaq5BEDJJc0emmXcReoWN28/s640/AJET-Pictures-362s.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgOR4WaWjZPNlKuJWFw7cMcFyXZoISVevIVHwzwKJbxuT_weLIexPvd25CS7MfRi6u8cA7ih8yU8v0ThT7O_em67L8b_Y7bwRUnftxDfzZK9an2SzM3OyG3V5fYHNsyiRA20VjSHbE4yY/s1600/(c)Esq103_16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgOR4WaWjZPNlKuJWFw7cMcFyXZoISVevIVHwzwKJbxuT_weLIexPvd25CS7MfRi6u8cA7ih8yU8v0ThT7O_em67L8b_Y7bwRUnftxDfzZK9an2SzM3OyG3V5fYHNsyiRA20VjSHbE4yY/s1600/(c)Esq103_16.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">As duas pinturas de usadas pelos Alpha Jet da Esquadra 103</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2013, quando se cumprem 60 anos da criação da Esquadrilha de Voo sem Visibilidade, a Esquadra comemorou a efeméride em cerimónia militar realizada no dia 28 de Fevereiro na BA11. Nela estiveram presentes altas individualidades da Força Aérea, técnicos e inúmeros pilotos que passaram pela EICPAC, ao longo destas seis décadas. <br />
Quando se pergunta a quem a ela pertenceu, acerca da aeronave preferida dentre as que passaram pela EICAPAC, as opiniões dividem-se e são visivelmente mais baseadas no coração do que na razão. Consensual é no entanto, que qualquer delas prestou muitos e bons serviços à aviação militar nacional.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsoZkqjfN6CXYuEgXFqNdQkym1lik1gtYxeUMZJumreIWSNoXnLziQHbReoewwjEIfWlRunaAD39l88lZr22SKlvZIxHgu7cEEhO7DF4Lro8EiKlg3gO6nrwPQw6pe_2QjCubn6690sfY/s1600/(c)PauloMata_19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsoZkqjfN6CXYuEgXFqNdQkym1lik1gtYxeUMZJumreIWSNoXnLziQHbReoewwjEIfWlRunaAD39l88lZr22SKlvZIxHgu7cEEhO7DF4Lro8EiKlg3gO6nrwPQw6pe_2QjCubn6690sfY/s1600/(c)PauloMata_19.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O SCh Almeida ainda na Esq 103 trabalhou nas três aeronaves voadas pelos Caracóis</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quanto ao futuro da Esquadra, é para já incerto, devido ao reduzido número de aeronaves operacionais (apenas seis) e à indefinição dos meios a operar a médio prazo. O presente, esse continua garantido pelo empenho dos seus elementos, herdeiros à altura do passado notável da mais antiga Esquadra da Força Aérea.</div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhne6-opEgclfTO4LOIN8eN_Mn3ZjZ0cv9m0eisugYbvrF8fgc1ZVX4nAxXptHznVX28aGbQeq9EObsbCz_qOxfEOHxeZ3z8WbDJAW-4MsdPlOsKNCweQ0AaAzUNDkTpLu7ORfhFHJSbdQ/s1600/(c)PauloMata_20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhne6-opEgclfTO4LOIN8eN_Mn3ZjZ0cv9m0eisugYbvrF8fgc1ZVX4nAxXptHznVX28aGbQeq9EObsbCz_qOxfEOHxeZ3z8WbDJAW-4MsdPlOsKNCweQ0AaAzUNDkTpLu7ORfhFHJSbdQ/s1600/(c)PauloMata_20.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Grupo de antigos e atuais Caracóis no 60º aniversário da EICPAC 28/02/2013</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjpfLoaarfTX_Y-tv30bQMT67W8jA2JynwfAyfI4fwDa08qjlwxQ9lcYnk4MhucT62fvkJjLDVqogRbi2W86iIRoL-KyiNuAKgeweFXQ2HSS3afgrHDUCWum7n3duuZ1LfKj6AWsJUmw/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjpfLoaarfTX_Y-tv30bQMT67W8jA2JynwfAyfI4fwDa08qjlwxQ9lcYnk4MhucT62fvkJjLDVqogRbi2W86iIRoL-KyiNuAKgeweFXQ2HSS3afgrHDUCWum7n3duuZ1LfKj6AWsJUmw/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/12301347793501886253noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-77309209699934187582014-02-23T22:38:00.004+00:002014-03-02T21:17:37.901+00:00EXERCÍCIO LUSITANO 2013<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<b>Texto:</b> Paulo Mata e António Luís</div>
<div style="text-align: justify;">
Artigo publicado no jornal <b>Take-Off</b> de novembro de 2013</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeKrTBpFnkiSCNZNpoaxvexq8Iiftqwu5rjLW9n_sJPw2LNbVLwwOVjhyphenhyphenG8qJslIOfg5jZ_8s-4vzgxIZ2MpHpGwoR1aXeIjHCyU-4JN2as5wwUQG994ZElrHWviDBzF6EZ4KAH5o1vPg/s1600/20131122_Madeira-290.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeKrTBpFnkiSCNZNpoaxvexq8Iiftqwu5rjLW9n_sJPw2LNbVLwwOVjhyphenhyphenG8qJslIOfg5jZ_8s-4vzgxIZ2MpHpGwoR1aXeIjHCyU-4JN2as5wwUQG994ZElrHWviDBzF6EZ4KAH5o1vPg/s1600/20131122_Madeira-290.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um F-16 sobrevoa o NRP Bérrio</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cenário é de catástrofe natural no arquipélago da Madeira, causado por uma tempestade de proporções trágicas. Como se não bastasse, à mesma associa-se uma ameaça militar, consubstanciada num pedido de atracagem em Porto Santo, de um navio conotado com a organização criminosa “Dark Ocean” e a aterragem não autorizada de um avião transportando elementos dessa mesma organização, no aeroporto da ilha. <br />
Tendo a organização Dark Ocean tomado pela força as instalações aeroportuárias e feito reféns civis e militares, o Governo português determina o empenhamento das Forças Armadas, em defesa da soberania nacional e dos seus cidadãos. Foi este o cenário fictício criado, para servir de base ao Exercício Lusitano 2013.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcGUacDx9wcvwbmn4tX6suw92hZZWuuKRHjvcNNYsqFMVOSKStrJ0VQGBdF3Lc61wgx6B7Fe712AM2zPyceNhEnEny5mnGi11pvXvAwGiho1hbdQzOxvZCuSXo3ndhoNmy6El44lp7sQ/s1600/20131122_Madeira-384.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcGUacDx9wcvwbmn4tX6suw92hZZWuuKRHjvcNNYsqFMVOSKStrJ0VQGBdF3Lc61wgx6B7Fe712AM2zPyceNhEnEny5mnGi11pvXvAwGiho1hbdQzOxvZCuSXo3ndhoNmy6El44lp7sQ/s1600/20131122_Madeira-384.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fuzileiros em inserção vertical através de um Lynx e a partir do mar (mergulhadores) na libertação de reféns</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Força de Reacção Imediata (FRI), constituída no caso pela Força Tarefa 477, integrando meios dos três ramos das Forças Armadas, é por isso destacada para a região, com um tempo de prontidão até 36 horas.<br />
Neste quadro, a actuação da Força Aérea, reveste-se de especial importância, pela rapidez com que consegue projectar forças e estabelecer uma cadeia logística de apoio, especialmente num território descontínuo como é o caso de Portugal, com área continental e regiões insulares. Para as operações militares de apoio ao resgate de reféns, restituição da soberania nacional e da ordem no Porto Santo, foram destacados C-130, C295 e EH101 para transporte de pessoal e carga; P-3C para reconhecimento, vigilância e informação; F-16 no apoio às acções no terreno e um posto de comunicações móvel. A Marinha disponibilizou por sua vez, além de um navio de reabastecimento e de um submarino, a fragata Vasco da Gama, com um helicóptero Lynx a bordo, capaz de efectuar missões de inserção vertical de fuzileiros em plataformas navais. O Exército, além de empenhar meios humanos de infantaria, comandou as operações militares, através do Coronel Tirocinado José Correia, Comandante da FRI.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkERwFY3ybb-U746cxi2Qig0pnepqMdvVaGQUT-4LyZYF1sqF4sTTw5KgBtmhYbGo1QAQmysHaO8UPhJuRD7REXjmoWDkHqFwaXEkZWQ4iQ4vGmqlM2bujTJD9veP27IgxEeEWklycRw/s1600/20131122_Madeira-45.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkERwFY3ybb-U746cxi2Qig0pnepqMdvVaGQUT-4LyZYF1sqF4sTTw5KgBtmhYbGo1QAQmysHaO8UPhJuRD7REXjmoWDkHqFwaXEkZWQ4iQ4vGmqlM2bujTJD9veP27IgxEeEWklycRw/s1600/20131122_Madeira-45.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">C295 na aproximação à pista do AM3 - Porto Santo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As acções desenrolaram-se entre os dias 18 e 27 de Novembro, período durante o qual foi possível treinar missões de Projecção de forças, Operações aerotransportadas, Desembarque anfíbio, Operações especiais, Tomada de objectivos, Resgate de reféns, Patrulhamentos, Controlo do mar, Apoio logístico e sustentação e Controlo aéreo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhub3-MY21LLBHaqlmN8y1bBxWmH5r5G3p743p1VZf51q6UGMO2Udg5uugBO4cpDs22hE8xo80W_5de8AYkX1jxC9SP0LpbfCQs_9nx8-b35phHExR62pffY9Fb4YXV506yw_qVqbQubUM/s1600/20131122_Madeira-254.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhub3-MY21LLBHaqlmN8y1bBxWmH5r5G3p743p1VZf51q6UGMO2Udg5uugBO4cpDs22hE8xo80W_5de8AYkX1jxC9SP0LpbfCQs_9nx8-b35phHExR62pffY9Fb4YXV506yw_qVqbQubUM/s1600/20131122_Madeira-254.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Desembarque de fuzileiros a partir da fragata Vasco da Gama com o submarino Arpão em 2ºplano</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Simultaneamente, o cenário previa a necessidade de apoio às populações civis afectadas pela tempestade, nomeadamente a cooperação com as autoridades regionais de protecção civil em situações de cheias, deslizamento de terrenos, isolamento das populações e naufrágios, tendo as forças militares prestado auxílio humanitário (meios humanos, companhia geral de cooperação civil e militar e hospital de campanha do Exército), efectuado busca e salvamento (navio patrulha da marinha e EH101 da Força Aérea) e cimentado a cooperação civil-militar, que tão bons resultados demonstrou nas cheias de Fevereiro de 2010, essas então reais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsppomy7mydL5QspOJMZNLYfe_L69Q5ZBuDmbIZiDqUYvZNL2K8m9X13zQcqBO3N2gVsvSMRhFjcztFK3Fhc5d-eCk2kTBIc4zzFVEHHyGsXrSOti4Fi-JskjqAHULVfOE0e3lUL04i4U/s1600/20131122_Madeira-669.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsppomy7mydL5QspOJMZNLYfe_L69Q5ZBuDmbIZiDqUYvZNL2K8m9X13zQcqBO3N2gVsvSMRhFjcztFK3Fhc5d-eCk2kTBIc4zzFVEHHyGsXrSOti4Fi-JskjqAHULVfOE0e3lUL04i4U/s1600/20131122_Madeira-669.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Resgate de um tripulante do NRP Cuanza por um EH101 Merlin</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Refira-se ainda, que um dos objectivos principais do exercício consistia, além do treino operacional das tropas e meios no terreno, também e principalmente, no treino da estrutura de crise do Comando Operacional Conjunto do Estado-Maior-General das Forças Armadas, no Planeamento, Comando e Controlo de Operações (Operações de Resposta a Crises e de Apoio à Protecção Civil) e ainda o Comando Operacional da Madeira, no âmbito da mesma operação, no apoio ao Serviço Regional de Protecção Civil (SRPC) e a Companhia Geral CIMIC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAkLQUDFdYMxDEweqHs4yydb8NHppv-AZpWs6Q0WbBVlGnm-QYWYfiZCgoK-kBzGJ-yUWCGfhYNGnD6XCFQB57XzLl-i-OrnQ29vtYPBLGhrsa-_BR_mNgsW9k_v890WXkym3eutp0rng/s1600/20131122_Madeira-226.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAkLQUDFdYMxDEweqHs4yydb8NHppv-AZpWs6Q0WbBVlGnm-QYWYfiZCgoK-kBzGJ-yUWCGfhYNGnD6XCFQB57XzLl-i-OrnQ29vtYPBLGhrsa-_BR_mNgsW9k_v890WXkym3eutp0rng/s1600/20131122_Madeira-226.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Primeiros socorros a um "náufrago" com o EH101 em busca </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De notar também que estiveram presentes como observadores, oficiais de quase todos os países da Iniciativa 5+5 Defesa, que Portugal preside actualmente e que envolve 5 países do sul da Europa (além de Portugal, Espanha – cancelou presença à última hora, França Itália e Malta - Ausente) e 5 do norte de África (Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia), com o intuito de observar procedimentos e estreitar laços de cooperação, no âmbito da vigilância marítima, segurança aérea e participação das Forças Armadas no domínio da Protecção Civil. <br />
Visitaram igualmente as operações no decorrer do exercício, o Ministro da Defesa Nacional Dr. José Aguiar-Branco e o Presidente do Governo Regional da Madeira Dr Alberto João Jardim entre as autoridades civis, bem como o CEMGFA Gen. Luís Araújo e os Chefes de Estado-Maior dos três Ramos das Forças Armadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvfnQE00SuKxwhoLb9cKttf81goWLlHt-qHk3MPgYhYei5OvfEknOQzGnIhu1LCzZ7VJbltdRSyOM2fvKptzbXWPfXQIp3MFjM9X8n3fnp1GECOw5VqCYnpwZIoBcjn2eooH6CMS0Y5LE/s1600/20131122_Madeira-422.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvfnQE00SuKxwhoLb9cKttf81goWLlHt-qHk3MPgYhYei5OvfEknOQzGnIhu1LCzZ7VJbltdRSyOM2fvKptzbXWPfXQIp3MFjM9X8n3fnp1GECOw5VqCYnpwZIoBcjn2eooH6CMS0Y5LE/s1600/20131122_Madeira-422.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Largada de carga em pára-quedas por um C-130</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de qualquer semelhança com o cenário em que se desenrolaram as acções, ser ”mera coincidência”, a verdade é que facilmente se encontram pontos de contacto com realidades recentes que afectaram o país (crise na Guiné Bissau em Abril de 2012 e cheias na Madeira em Fevereiro de 2010), pelo que o “olear da máquina” de Defesa no exercício Lusitano, é bem mais do que um simples exercício de retórica.<br />
Qualquer que seja a ameaça, civil ou militar, pode dizer-se hoje com total segurança, que o País e as suas Forças Armadas estão agora mais preparadas para a enfrentar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgClC1zmmcbBWxLDOr7sIuvOS1lyWAVdHr_tzqWujm21fBZAvfz9iYbqXrHgjA1oOHR-BIWdzyvI4VqjVk_VImw3AgFjJ2lIUEvsSbT7lk51_iNUqSRMWJjrrw5Tc4HX9kI5m7AmOUxTRU/s1600/20131122_Madeira-339.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgClC1zmmcbBWxLDOr7sIuvOS1lyWAVdHr_tzqWujm21fBZAvfz9iYbqXrHgjA1oOHR-BIWdzyvI4VqjVk_VImw3AgFjJ2lIUEvsSbT7lk51_iNUqSRMWJjrrw5Tc4HX9kI5m7AmOUxTRU/s1600/20131122_Madeira-339.jpg" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pára-quedista largado sobre Porto Santo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjpfLoaarfTX_Y-tv30bQMT67W8jA2JynwfAyfI4fwDa08qjlwxQ9lcYnk4MhucT62fvkJjLDVqogRbi2W86iIRoL-KyiNuAKgeweFXQ2HSS3afgrHDUCWum7n3duuZ1LfKj6AWsJUmw/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjpfLoaarfTX_Y-tv30bQMT67W8jA2JynwfAyfI4fwDa08qjlwxQ9lcYnk4MhucT62fvkJjLDVqogRbi2W86iIRoL-KyiNuAKgeweFXQ2HSS3afgrHDUCWum7n3duuZ1LfKj6AWsJUmw/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a><br />
<br /></div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/12301347793501886253noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1922279861233766956.post-74521650954187437312014-02-16T21:57:00.001+00:002014-02-16T21:57:08.927+00:00AXALP: NO TOPO DO MUNDO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>Texto:</b> Paulo Mata<br />
Artigo publicado no jornal <b>Take-Off </b>de outubro de 2013<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRisEn7aQjtG29q3IGyXIHpu3HRlZO-QfXw1u5TpWFX8uPhwFLq138HsBG7fb5FrW9VBjztfmKT3OHNK9713nAoGTjx7uZJ7Pg3IZCQfYWv6VlwsWP9CQRzrUgL8fGqNyiVyZbANjfCNc/s1600/20131009_Axalp-650.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRisEn7aQjtG29q3IGyXIHpu3HRlZO-QfXw1u5TpWFX8uPhwFLq138HsBG7fb5FrW9VBjztfmKT3OHNK9713nAoGTjx7uZJ7Pg3IZCQfYWv6VlwsWP9CQRzrUgL8fGqNyiVyZbANjfCNc/s1600/20131009_Axalp-650.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Axalp é o nome da povoação próxima pelo qual é popularmente conhecido o campo de tiro de Ebenfluh da Força Aérea Suiça, nos Alpes. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os suíços são um povo neutral por tradição, mas não se pense que tal significa que são desmilitarizados. Muito pelo contrário. A defesa da neutralidade suíça é uma espécie de preocupação colectiva, que está visível um pouco por todo o lado - desde os bunkers existentes na maior parte dos edifícios privados, aos bunkers colectivos que se podem vislumbrar nos sopés das montanhas. É fácil tropeçar em bases aéreas semi-abandonadas, depois do fim da Guerra Fria, transformadas agora em espaços lúdicos, mas facilmente recuperáveis para uso operacional. Mesmo a base aérea de Meiringen, a partir de onde operam os F/A-18 e F-5 que vemos no campo de tiro, está construída dentro de uma aldeia. As estradas atravessam a pista e taxiways, existindo passagens de nível com cancelas para permitir a convivência de veículos terrestres e aeronaves num mesmo espaço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC81ftXjgfajMgKgVTlbXPStsggB-bOELLXvLQLz01GGU5GYH8erQv6qRwFCHsvt6hNXTX1-d1t9r-iny0Cy4b23088sliUp-EiWLP7Z34asxxhc-3PkVrtIKrPd_PzgKEhGLi9TZKabg/s1600/20131011_Meiringen-118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC81ftXjgfajMgKgVTlbXPStsggB-bOELLXvLQLz01GGU5GYH8erQv6qRwFCHsvt6hNXTX1-d1t9r-iny0Cy4b23088sliUp-EiWLP7Z34asxxhc-3PkVrtIKrPd_PzgKEhGLi9TZKabg/s1600/20131011_Meiringen-118.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda não há muito tempo, e já depois da Guerra Fria, realizavam-se regularmente exercícios de operação de aeronaves a partir de troços de auto-estrada, tendo sido mesmo esta possibilidade um dos critérios para a aquisição do F/A-18. Em Meiringen os F/A-18 saem de hangares escavados na montanha, ladeados por quedas de água, nas escarpas que completam o cenário. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-kcmA6DwlKtXN0jsM_4YgmBO9SduW8E_gakvZuQdoUF4lK1q1Qmyxo_4b8bVbDssBvgUAv78xL6oQTZLO_WfmpDM8hWfY5DTdKphBHslsUAfLsE_1mtTgi9JJAvXnymurcRWoWod7G-A/s1600/20131010_Meiringen-86.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-kcmA6DwlKtXN0jsM_4YgmBO9SduW8E_gakvZuQdoUF4lK1q1Qmyxo_4b8bVbDssBvgUAv78xL6oQTZLO_WfmpDM8hWfY5DTdKphBHslsUAfLsE_1mtTgi9JJAvXnymurcRWoWod7G-A/s1600/20131010_Meiringen-86.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda hoje, e contra a tendência por toda a Europa, os cidadãos suíços do sexo masculino não só têm que realizar serviço militar obrigatório a partir dos 18 anos, como têm que efectuar treinos regulares até atingirem os 35 anos de idade. Entretanto, são responsáveis pelo equipamento pessoal, que levam para casa, incluindo o armamento. Mesmo com o fim da Guerra Fria a população já se pronunciou negativamente em dois referendos relativamente ao fim do serviço militar obrigatório, tendo diminuído apenas o número de efectivos permanentes nas Forças Armadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtcLJBDY38NiUizxaP2uiXvqEaED0iNzT7u3OyJKKudHzjiCAUWJFjK5A-DRADidoTzKK9tiFe9wkoZJaUY_sN2WnjBYvlSi_Avam2oqfJ7d9V9ksDqusQKoddFKKG5ml9XZG2lR6fVbE/s1600/20131009_Axalp-1491-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtcLJBDY38NiUizxaP2uiXvqEaED0iNzT7u3OyJKKudHzjiCAUWJFjK5A-DRADidoTzKK9tiFe9wkoZJaUY_sN2WnjBYvlSi_Avam2oqfJ7d9V9ksDqusQKoddFKKG5ml9XZG2lR6fVbE/s1600/20131009_Axalp-1491-1.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os suíços não tomam por isso a segurança do país de ânimo leve, e o evento anual aberto ao público, em Ebenfluh, com o treino de tiro dos caças, é um motivo de orgulho no país e é quase uma espécie de celebração das suas particularidades, tudo reunido numa paisagem que mais parece um postal ilustrado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Desde o final do século passado que o evento tem vindo a ser promovido pelas forças armadas locais. A proliferação de imagens captadas desde então, principalmente através da internet, acabaria por criar um movimento de entusiastas por todo o globo, que, quais romeiros, se deslocam todos os anos a Axalp, carregados não de velas ou artefactos religiosos, mas de poderosas teleobjectivas e câmeras do último modelo.</div>
<div style="text-align: justify;">
É vê-los subir a montanha a partir das seis da manhã, a cumprir os 700 metros de desnível entre Axalp e Ebenfluh, para conseguir capturar as primeiras passagens do dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGHy8U5A9izGbl-o7wsCFab9cWVOCX1aSwmWPT899Qx-04n2S57ZpFprqFrFZsgrn3lvRkmSskggfVc8Yh25O9SRsao0CblVryOfyBEF_rNwI6f9pbmXCCLYdSvqzMzPEEZj5t6Wgsqrc/s1600/20131009_Axalp-1094.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGHy8U5A9izGbl-o7wsCFab9cWVOCX1aSwmWPT899Qx-04n2S57ZpFprqFrFZsgrn3lvRkmSskggfVc8Yh25O9SRsao0CblVryOfyBEF_rNwI6f9pbmXCCLYdSvqzMzPEEZj5t6Wgsqrc/s1600/20131009_Axalp-1094.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar do esperado prémio (levar uns bons Gigabytes de fotos únicas para casa), uma jornada a Ebenfluh não está isenta de riscos e possíveis contratempos. Não se aconselha, por exemplo, realizar a "campanha" sozinho, já que o perigo de queda (quase sempre com material pesado às costas) é elevado, assim como perder-se no caminho com a “ajuda” do sempre ameaçador nevoeiro é também uma possibilidade real. A chuva e o mau tempo tanto podem tornar a caminhada extremamente penosa e difícil, como fazer cancelar o evento, o que não deixa de ser ingrato para quem já realizou a subida, e pior ainda para quem comprou passagens desde longe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlq5qSltCMjJ_zlK2tneAjQunLfJQGNWnQTpKjnL5snRgOymOT3ypvWJ4A4i_JUQgV5mVKha2qSFWjBYbox5aYC-ur_D1xfxELP8y2knuvF0EJxI6b_HpIxzjGIB_mGxAqhT8oFQmc7rA/s1600/20131009_Axalp-1455.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlq5qSltCMjJ_zlK2tneAjQunLfJQGNWnQTpKjnL5snRgOymOT3ypvWJ4A4i_JUQgV5mVKha2qSFWjBYbox5aYC-ur_D1xfxELP8y2knuvF0EJxI6b_HpIxzjGIB_mGxAqhT8oFQmc7rA/s1600/20131009_Axalp-1455.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Y8CUIb_A7u7_cjwbXUK9HwGBA60eXJKIiuFQnQvL4EL5NCe8zn34aJVro8YT1-MPK_tG_giOuokrI4CH-IAY9FGhhRlGZLArspISh_iGxHaqyWMtQ9YJwFhAEANEt9nD_MeC5MUnZqw/s1600/20131009_Axalp-1423.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Y8CUIb_A7u7_cjwbXUK9HwGBA60eXJKIiuFQnQvL4EL5NCe8zn34aJVro8YT1-MPK_tG_giOuokrI4CH-IAY9FGhhRlGZLArspISh_iGxHaqyWMtQ9YJwFhAEANEt9nD_MeC5MUnZqw/s1600/20131009_Axalp-1423.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda assim, todos os anos a assistência tem vindo a aumentar, principalmente nos dias em que as condições estão todas reunidas para se poder desfrutar do cenário na plenitude.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nada nos prepara, contudo, para o espectáculo que é ver o treino de tiro em Axalp. Alvos colocados num anfiteatro natural a cerca de 2300 metros de altitude nos Alpes, com caças a passarem, vindos de todos os lados, a metralharem a escassas centenas de metros da distância. Aos já referidos F/A-18 e F-5 a praticar tiro, juntaram-se este ano JAS39 Gripen suecos, oferecendo um vislumbre do que será o futuro próximo, já que a Suíça optou pelos caças suecos para substituir os F-5, o que deverá suceder dentro dos próximos anos. Demonstrações de salvamento por helicóptero em montanha, exibição do Pilatus PC-21 de fabrico local, da Patrouille Suisse e largada de flares q.b. completam o programa habitual, que tantos tem levado a subir o monte de Axalphorn, isto é, lá está, se a meteorologia o permitir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy6e6BQZQhhH3zkjT-J1QtXik4_5hncf89eFLeFujhyzHi2g_q1i3BU2VFKsqJ47DwP0AoicYkIz-g0AXAN0oWTNNNREj-9DW-01TKPp_ygqJzf8W8oBBP-lc_08jpBBq4zVapnh0Z5MA/s1600/20131009_Axalp-586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy6e6BQZQhhH3zkjT-J1QtXik4_5hncf89eFLeFujhyzHi2g_q1i3BU2VFKsqJ47DwP0AoicYkIz-g0AXAN0oWTNNNREj-9DW-01TKPp_ygqJzf8W8oBBP-lc_08jpBBq4zVapnh0Z5MA/s1600/20131009_Axalp-586.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando acaba a aviação há que descer a montanha, o que pode ser tão ou mais difícil do que a subida. Mesmo que não chova, os terrenos estão normalmente húmidos e o corpo já se ressente do esforço, para além da motivação da descida ser amplamente inferior àquela que nos levou ao cume. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtshyDQZWzZt6ofKMkJoC3a0fS-mJwcscY0XP0IaGNyh6vwTurqRar2cn5p0B4DLv9x-EpjL5QFTqry_BKbmxdEPcpOFZ-0SLapGRzCviDUQoMkuzI4K75P-8Qs1fu53cNzHQhbndYvk/s1600/20131009_Axalp-1619.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtshyDQZWzZt6ofKMkJoC3a0fS-mJwcscY0XP0IaGNyh6vwTurqRar2cn5p0B4DLv9x-EpjL5QFTqry_BKbmxdEPcpOFZ-0SLapGRzCviDUQoMkuzI4K75P-8Qs1fu53cNzHQhbndYvk/s1600/20131009_Axalp-1619.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No fim, e já no regresso, tempo ainda para uma sessão de arqueologia aeronáutica, na base aérea desactivada de Interlaken, onde por entre muitos antigos abrigos de caças, agora abandonados ao gado, foi possível descobrir um Hawker Hunter, conservado com armamento e inúmeras curiosidades relacionadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDIaYOjWEbwtUODzRI4vlYl-daDf9qHyGWEKdCFM1uzROw9q7n0WgFexUCCTfr-lW8DvBTqNW2tidbVDsGKeKEOhwuQ3Ba37IiQcoaWKlDxEUZ66384x3zTBKF8oEBW7mkln3-I9d4gvo/s1600/20131009_Axalp-54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDIaYOjWEbwtUODzRI4vlYl-daDf9qHyGWEKdCFM1uzROw9q7n0WgFexUCCTfr-lW8DvBTqNW2tidbVDsGKeKEOhwuQ3Ba37IiQcoaWKlDxEUZ66384x3zTBKF8oEBW7mkln3-I9d4gvo/s1600/20131009_Axalp-54.jpg" height="478" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Axalp é sem dúvida uma experiência para se viver pelo menos uma vez na vida. A estadia e a alimentação são caras (como quase tudo na Suíça), o acesso é difícil, o tempo pode falhar. Mas quando corre bem, vale decididamente a pena.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5s7wqPpB1PCxbPCLgkK6fzbzXq8mVBVYEnaQ7hXOcqVL2RgEJ7_hUYSmE42RRgcd5EUm4T22JbfJVvR7VEd6_FcvyL5bdFZjDWujdrUIUgu0-OIuNdgjGS4nxhcsAZS9xAUgXbE94QrA/s1600/20131009_Meiringen-397.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5s7wqPpB1PCxbPCLgkK6fzbzXq8mVBVYEnaQ7hXOcqVL2RgEJ7_hUYSmE42RRgcd5EUm4T22JbfJVvR7VEd6_FcvyL5bdFZjDWujdrUIUgu0-OIuNdgjGS4nxhcsAZS9xAUgXbE94QrA/s1600/20131009_Meiringen-397.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU7EVbQdeFWZ7-q7QdVe_M2H1lVhP_HnVb6YpGw_7IVuIIUwbHH1mOWoRfrApa24cz8yepCirORiqIXtT7omt_qpNI342kdUD-oqSX6NVTLDWp9eIuehixYGGc6nCYhHMMV8JJ78iS5OY/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU7EVbQdeFWZ7-q7QdVe_M2H1lVhP_HnVb6YpGw_7IVuIIUwbHH1mOWoRfrApa24cz8yepCirORiqIXtT7omt_qpNI342kdUD-oqSX6NVTLDWp9eIuehixYGGc6nCYhHMMV8JJ78iS5OY/s1600/zPATCH01Fimtextos.jpg" /></a></div>
</div>
Paulo Matahttp://www.blogger.com/profile/12301347793501886253noreply@blogger.com0