BALTICS AIR POLICING 2007



No Outono de 2007, a Força Aérea Portuguesa assumiu as funções de vigiar o espaço aéreo dos países bálticos da antiga União Soviética, no âmbito da protecção a eles conferida pela NATO, dada a incapacidade destas nações em o fazerem por meios próprios. Assim, antecedendo a Noruega e sucedendo a Roménia (conforme comentado no artigo no Pássaro de Ferro sobre a queda do Muro de Berlim, deu-se a anteriormente improvável, para não dizer absurda coincidência de um país ocidental patrulhar o espaço aéreo de um pedaço da União Soviética, substituindo Mig-21 de um país do Pacto de Varsóvia por F-16, nas mesmas funções).

As imagens gentilmente cedidas pelas relações públicas do Estado Maior General das Forças Armadas, registam momentos na base de Siauliai, pouco comuns para os Vipers nacionais, mais habituados ao clima ameno das latitudes meridionais do Sul da Europa.

A missão decorreu sem incidentes de maior, contribuindo para testar e colocar em acção as capacidades da Força Aérea Portuguesa, em operar fora da base-mãe, bem como de todas as necessárias operações logísticas de apoio inerentes.

A operação contribuiu ainda para solidificar o estatuto de Portugal como nação activa no cenário mundial, depois de actuações meritórias também em Timor, Kosovo e Afeganistão, entre outras menos mediáticas, honrando através dos seus militares, os compromissos assumidos pelo país.


Fotos: Gabinete de Relações Públicas do EMGFA

Os Mig-21 romenos de partida

Os primeiros tempos, antes da neve

Preparativos para a missão depois do nevão da noite anterior

Cheking...

...checking...

A saída do abrigo para um taxiway onde passou recentemente o limpa-neves

Taxing...

Notar as listas amarelas e castanhas nos sidewinders denunciando munição real

Latitude: 55.9333N Longitude: 23.3167E

Orgulho nacional (e o ruído do  P&W F100-220)

Para que lado é o runway?

Os céus do Báltico (Foto: Esq 301)


O regresso da missão

Procedimentos de inspecção e desarmamento

De volta ao ninho

O comandante da Esquadra 201 à data

Patch alusivo (notar o falcão e o jaguar, símbolos das esquadras 201 e 301 respectivamente)

A fase "crítica" de devolver os "pássaros" ao abrigo



Mais um nevão

A logística

A distância a casa

Agradecimentos: Gabinete de Relações Públicas do Estado Maior General das Forças Armadas, Capitão-de-Fragata Pedro Carmona, Esquadras 301 "Jaguares" e 201 "Falcões".


1 comentário:

  1. Este artigo está simples, claro e conciso. A escolha das imagens e a sua legenda estão muito bem.

    Elvis

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