Esta fotografia (resultante de um scanning)
foi, provavelmente aquela que mais mostrou o A-7P ao mundo. Não só por
se tratar do 5501 - o primeiro avião da série de 50 - como por ser uma
imagem que revelava bem como era o Sluf lusitano.
Foi amplamente divulgada, tendo em conta que naquela época (início da década de 80) a internet era um sonho distante - pelo menos no seu modo generalizado como hoje existe - e portanto, os órgãos de comunicação usavam repetidamente o que tinham à mão, para ilustrar as suas publicações relacionadas.
Foi amplamente divulgada, tendo em conta que naquela época (início da década de 80) a internet era um sonho distante - pelo menos no seu modo generalizado como hoje existe - e portanto, os órgãos de comunicação usavam repetidamente o que tinham à mão, para ilustrar as suas publicações relacionadas.
Devido
aos contornos polémicos da sua aquisição (que aquisição de material
militar não é polémica em Portugal?), o A-7P cedo reuniu à sua volta uma
curiosidade muito particular e esta fotografia foi durante muito tempo a
resposta a esse desejo.
Depois, a introdução do A-7P viria a marcar um importante salto tecnológico no que respeitou à operação de uma aeronave de combate de uma geração e respetivo miolo, já bastante à frente do F-86 e do Fiat G-91. Com ela, novos conceitos que vieram alterar o satos quo relativo aos aviões de combate utilizados durante muitos anos, inclusivamente nas operações ultramarinas.
Depois, a introdução do A-7P viria a marcar um importante salto tecnológico no que respeitou à operação de uma aeronave de combate de uma geração e respetivo miolo, já bastante à frente do F-86 e do Fiat G-91. Com ela, novos conceitos que vieram alterar o satos quo relativo aos aviões de combate utilizados durante muitos anos, inclusivamente nas operações ultramarinas.
Este
avião em particular, voou de 1981 até 1985, ano em que se envolveu num acidente
(colisão em voo) com o 5505, na Bélgica, a 1 de julho, quando voava numa
missão composta por quatro aviões e rumava à Base Aérea de Liége, para
um Squadron Exchange (1). As duas aeronaves (5501 e 5505) ficaram totalmente destruídas.
O 5501 chegou a Portugal com 4543.25 horas de voo, tinha como BuAer original 154352 (célula A-7B) e voou 523.40 horas ao serviço da Força Aérea Portuguesa.
(1) A-7P Corsair II - Rui Brito Elvas, 1999
FACTOS E IMAGENS DO 5501
A célula original americana - 154352 A-7B foi armazenada no AMARC em novembro de 1977, depois de o avião ter voado mais de 4500 horas na USNavy e tendo sido empregue na guerra do Vietname.
Foi depois enviada para transformação em A-7P em abril de 1980.
Cá está o A-7B 154352 que viria a ser o 5501 português.
A fotografia seguinte (crédito: Arquivo-CAVFA/col. AL) foi obtida no dia da chegada dos primeiros 9 aviões a Monte Real, em 24 de dezembro de 1981, depois do famoso voo ferry Dallas-Lajes-Monte Real. O 5501 vinha nesse lote, juntamente com os A-7P s/n 5502 a 5506, o 5509 e o 5511.
Mais duas fotos do 01, no dia da chegada a Monte Real. Na foto a cores, o 01 isolado e em baixo, os primeiros 9 aviões na Bravo de Monte Real, com o 01 em primeiro plano.
(Sem autor definido, mas provavelmente o célebre "Barbeiro e fotógrafo da BA5").
A foto seguinte (autor: John Donnell) apresenta o 01 já com os dígitos "01" nas portas do trem principal. A imagem não está localizada, mas pelo cenário envolvente, será algures numa base aérea europeia, na altura em que o A-7P começou a ocupar o papel de principal "embaixador" da Força Aérea Portuguesa e de Portugal nos exercícios e eventos aeronáuticos europeus.
Notar que os depósitos não não estão montados nas estações 3 e 6, como eram mais "normal", mas na 1 e na 8.
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