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WARHAWKS IN THE SUN

Text: Paulo Mata
Featured on Air Fores Monthly  magazine April 2019





The US Air Force’s 480th Fighter Squadron sent 18 aircraft and 320 airmen from Spangdahlem Air Base in Germany to sunny Portugal for three weeks this winter. Paulo Mata joined the ‘Warhawks’ at Monte Real.




During the European winter, Monte Real air base offers welcome respite from the harsh weather conditions that can be encountered elsewhere on the continent. The latest 480th Fighter Squadron (FS) detachment patch depicted a weasel – symbolising the squadron’s suppression of enemy air defences (SEAD) role – surfing a wave, a reference to the high breaking waves found at the nearby Nazaré beach. But behind the playful image lay hard work around the clock for the 480th FS during its tenure from February 2 to 22.


Monte Real, officially Base Aérea No 5 (BA5), is located in central Portugal. Since its inception in the late 1950s, this base has been the ‘Portuguese fighter town’ and today it’s home to the two Força Aérea Portuguesa (FAP, Portuguese Air Force) F-16 squadrons. It offers several maintenance facilities, not usually available at air base level, some of them a legacy of the Mid-Life Update (MLU) programme that was partly carried out at the base. In addition, BA5 provides suitable accommodation for external personnel and aircraft, and access to an excellent bombing range.

The Portuguese Vipers are standardized with OFP M6.5.2

Deployments here also benefit the FAP, which has the chance to integrate with other units, creating realistic environments and scenarios for a range of exercises. All these factors, allied with plentiful available airspace and exceptional weather conditions for most of the year, make Monte Real and Portugal desirable for winter deployments, ensuring frontline fighters retain their readiness levels even when flying operations are restricted ‘back home’. The base hosted a US Navy detachment from the aircraft carrier USS Harry S Truman last November, the Royal Danish Air Force’s Winter Hide exercise in January this year and, most recently, the USAF’s 480th FS training detachment.

Readiness and interoperability



The recent operational history of the 480th FS is visible on several of its aircraft, which bear wartime ‘mission marks’ on the port side of the cockpit. This is a busy unit and operational standards must be permanently maintained. Lt Col Michael ‘Bait’ Richard, the commanding officer of the ‘Warhawks’, summarised the objectives of the detachment in two words: readiness and interoperability.


The former is achieved by deploying a large-force package to a foreign country and then being able to operate expeditiously. Interoperability is represented by being able to integrate with an ally and then carry out joint and combined operations. According to Lt Col Richard, both objectives were successfully accomplished, and he stressed the “seamless integration with our Portuguese friends”. He added: “We arrived here on a Saturday and were able to start flying with the Portuguese on Monday morning!” The lieutenant colonel also praised the compatibility between the USAF and FAP F-16 fleets: the Portuguese Esquadra 201 and 301 employ the MLU-updated F-16AM/BM with Operational Flight Program (OFP) M6.5.2 software, while the 480th FS flies F-16CJs with OFP M7.1.

Cobham's Electronic Warfare Falcon 20 landing in Monte Real runway 19
The E-3A Sentry that provided AWACS support to the exercise

Despite the 480th FS’ primary mission of offensive counter-air suppression of enemy air defences (OCASEAD), the deployment to Portugal was used to train for a wider variety of missions over and above the famous ‘Wild Weasel’ tasking: defensive counterair (DCA) and offensive counter-air (OCA) usually included US and Portuguese aircraft switching roles during the sorties.
A NATO E-3A Sentry AWACS provided added help, while a Cobham Falcon 20 offered electronic warfare ‘interference’.

On the range

The huge 2,000lb (907kg) BDU-56 inert bombs (blue) before a sortie to Alcochete range
Arming the bombs at Monte Real runway 19 EOR
Spangdahlem F-16CJ with BDU-50 inert training 500lb bombs under the wings on its way to Alcochete

The Alcochete firing range was heavily utilised for basic surface attack (BSA) during the air-to-surface missions, including strafing and bombing. The latter began with light BDU-33 smoke bombs before moving up to the larger 500lb (227kg) BDU-50 and 2,000lb (907kg) BDU-56 bombs.
Low-level flying was a daily feature, and the ‘Warhawks’ made full use of training opportunities that are limited in Germany’s crowded airspace, where poor weather is often limiting factor.
Missions were also supported on the ground by US and Portuguese Joint Terminal Attack Controllers (JTACs).

BDU-33 bomblets in the triple launchers pylons under the wings

Commander of the FAP’s Esquadra 201, Major Joel Pais, highlighted the opportunity to integrate with a squadron dedicated to OCA-SEAD, a capability offered by few other European-based air forces. For his part, Esquadra 301 boss Major Duarte Freitas emphasised the importance of social networking, which can prove vital for future real-world operations.

"Familiy photo" of the several units involved in the detachment, both US and Portuguese

US Ambassador in Portugal George Glass (centre), 52FW CO Col. Jason Bailey (left) and BA5 CO Col. João Gonçalves (right)

Monte Real air base CO, Colonel João Gonçalves highlighted the positive impact of foreign air force detachments, which provide a welcome economic injection for the region as a whole. US Ambassador to Portugal George E Glass visited the Spangdahlem detachment at Monte Real and even had the opportunity to fly in a twin seat F-16D piloted by Robert Kowe of the 480th FS. Back on the ground, the ambassador praised the long history of defence co-operation between the two countries. This includes Lajes Field/BA4 in the Azores, which remains a critical shared asset. Col Jason Bailey, 52nd Fighter Wing (FW) commander, concluded that the Monte Real facilities were “outstanding” and praised Portugal as a “tremendous hosting country”.











REAL THAW 2013

Texto: Paulo Mata
Artigo publicado no jornal Take-Off de fevereiro de 2013



Real Thaw: Verdadeira fusão. Seja do gelo que cobre grande parte da Europa nesta época do ano, seja do metal no calor do combate. Em qualquer dos casos, um nome forte, para o maior e mais completo exercício aero-terrestre levado a cabo em território nacional.
Nascido no seio da Esquadra 301, quando era ainda a única a operar o F-16 MLU na Força Aérea Portuguesa (FAP), rapidamente, mas de um modo estruturado, evoluiu para o exercício de Apoio Aéreo Aproximado, multinacional e multi-forças que é hoje.
Este ano, as forças colocadas no cenário criado de um conflito regional com características contemporâneas, incluíram F-16 das Esquadras 201 e 301, P-3C da Esquadra 601, C-130 da Esquadra 501, C295 da Esquadra 502, EH101 da Esquadra 751 e os veteranos Alouette III da Esquadra 552, entre os meios aéreos nacionais. Numa despedida dos céus europeus marcaram este ano presença os A-10C dos EUA (USAF). Como vem sendo habitual, um E-3 Sentry da NATO foi o centro de AWACS (Airborne Warning and Control System), e um Falcon DA20 da empresa britânica COBHAM efectuou missões de guerra electrónica.


No terreno, forças do Exército (CTOE – Centro de Tropas de Operações Especiais, CTC – Centro de Tropas Comando, ETP – Escola de Tropas Para-quedistas, BRIGMEC – Brigada Mecanizada), da Marinha (DAE – Destacamento de Ações Especiais), simultaneamente tornaram o cenário idealizado mais realista, treinando também por sua vez missões aero-terrestres através dos meios do exercício.
Dos EUA e Países Baixos vieram ainda Controladores Aéreos Avançados (FAC), elementos fundamentais nos conflitos dos dias de hoje, que juntamente com os seus congéneres nacionais puderam treinar procedimentos nas comunicações com os meios aéreos envolvidos.
Durante as duas semanas de duração, o exercício foi ainda suportado pelo Centro de Relato e Controlo (CRC), Pessoal de Apoio - informações de com¬bate, relações públicas, audiovisuais, apoio médico, manutenção, logística, comunica¬ções e operações da FAP, a entidade organizadora do evento. A protecção no solo, das aeronaves envolvidas em acções no terreno, foi assegurada por elementos da Unidade de Protecção de Força, um corpo da Polícia Aérea.


Segundo o Tenente Coronel Carlos Lourenço, Chefe do exercício, o Real Thaw é já, à sua quinta edição, um exercício consolidado, estruturado à imagem do que de melhor se faz no mundo dentro do género. Pode dizer-se que atingiu a "velocidade de cruzeiro" em termos de organização, sendo as alterações introduzidas de ano para ano, essencialmente relacionadas com a adaptação aos meios participantes. Ainda assim, na presente edição, uma novidade mais foi adicionada, com o intuito de aproximar as condicionantes do exercício às de um teatro de guerra real: a interferência dos meios de comunicação e informação no desenrolar das operações e decisões da estrutura de comando do exercício, através da geração dinâmica de notícias relacionadas com o cenário fictício criado.
Também a participação dos P-3 da Esquadra 601, um meio normalmente associado a operações marítimas, tem vindo a conhecer alguma evolução na sua utilização em operações terrestres, com a introdução da nova versão CUP+, que permite o seu uso como plataforma de ISR (Intelligence, Surveillance and Reconaissance), através dos seus modernos sensores e meios de transmissão de dados, que possibilitam a transmissão, em tempo real, aos FAC no campo de batalha, dados sobre a distribuição de forças no terreno, vitais para facilitar a tomada de decisões no teatro de operações.


Novidade este ano foi também, e tal como anteriormente referenciado, a participação dos A-10 americanos, uma aeronave com características distintas de todas as que até à edição de 2013 haviam participado, e que por serem utilizadas maioritariamente nas funções de apoio a Busca e Salvamento de Combate (CSAR), significaram um valor acrescentado para as forças portuguesas, que com a Esquadra 82 da USAF puderam trocar experiências e procedimentos específicos, dentro deste tipo de missão. Já o comandante das forças americanas, o Cor. Clint Eichelberger, enalteceu as características do exercício e as condições proporcionadas aos participantes, dizendo que este foi "o mais próximo possível que se pode chegar de um cenário real", com uma grande variedade de situações e interacção, quer com forças de superfície, quer com outros meios aéreos diversificados. A simples operação conjunta com meios de outras nações (à semelhança do que sucede na maior parte dos conflitos actuais), os briefings massivos com as múltiplas forças envolvidas, num cenário e país desconhecidos, proporcionam o treino perfeito para que quando for a sério, as dificuldades não sejam uma novidade.




Assim, e dentro dos objectivos traçados, desenrolaram-se entre 11 e 22 de Fevereiro no interior centro-norte do país, missões de defesa do espaço aéreo, protecção a helicópteros e viaturas terrestres de transporte e ajuda humanitária, apoio aéreo a forças terrestres e operações especiais, extracção de elementos militares e não militares em território hostil, com e sem ameaças aéreas, lançamento de carga aérea para ajuda humanitária, lançamento de pára-quedistas, busca e salvamento em zonas de combate e evacuações médicas.
No total, estiveram envolvidos nas operações cerca de 4000 militares e 40 aeronaves, tendo-se realizado um total de 456 horas de voo e 215 saídas, de dia e de noite.

Foto: Lee Ann Sun/USAF

À parte dos objectivos militares atingidos com o exercício, centrados na proficiência e prontidão das forças envolvidas, estima-se que o impacto da realização de um exercício desta magnitude represente um valor entre um a um milhão e meio de euros na economia das populações locais, gerado em grande parte pelas forças estrangeiras destacadas no nosso país.







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